13 - Acidentes Acontecem - P.II
*Mídia do capítulo:
Apartment - Bobi Andonov
— Quer mesmo falar sobre isso? -Me endireito no colchão ficando de frente para o garoto.
Ele confima curioso na espera de que eu comece a falar.
Suas mãos agora sobem e descem pelo meu braço acariciando minha pele, de modo que respiro fundo para me concentrar ao mesmo tempo em que organizo tudo na minha cabeça.
— Tudo bem. Assim como você, vou resumir porque a história também é uma porcaria. -Brinco e ele sorri sem mostrar os dentes. — Meus pais são ricos. Na verdade, eles são milionários, podres de ricos. São coproprietários de uma empresa multimilionária, então eu basicamente cresci com muito luxo e poder ao meu redor. Toda minha vida tive do bom e do melhor, bastava apenas um estalar de dedos para que conseguisse o que quisesse. -Angel escuta atentamente, balançando a cabeça algumas vezes, mas permanece em silêncio então continuo falando. — A vida que qualquer um deseja, mas que a maioria não conseguiria lidar.
Meus pais quase não estiveram presentes durante minha infância e adolescência.
Viajavam o ano inteiro a trabalho e nunca estavam comigo nas épocas mais importantes como natal, ano novo, inclusive no meu aniversário.
Passei muitos anos desperdiçando meu tempo em baladas, bebendo até quase perder a consciência para chamar a atenção dos dois, só que como você pode perceber, foi em vão.
Até que um dia um amigo da família sugeriu que eu virasse modelo, e foi aí que o verdadeiro inferno começou.
De repente me vi sendo controlada pelos dois, obrigada a fazer coisas que não queria apenas para satisfazer seu ego e quando finalmente abri os olhos e percebi que jamais teria isso, me rebelei. E tudo começou a ruir.
As primeiras tatuagens que fiz no meu corpo foram para não servir mais como modelo. Depois acabei ficando meio que viciada.
No começo eu não ligava para isso, tudo o que eu queria era pelo menos uma demonstração de afeto, um sinal de que eles me amavam apesar de todo esse comportamento tóxico.
E-eu... era só disso que eu precisava. -Uma lágrima solitária escorre pela minha bochecha e fecho os olhos quando o dedo de Angel desliza pelo meu rosto secando-a carinhosamente.
— Continuei tatuando meu corpo, me comportando como uma inconsequente, mas meus pais não pararam de me controlar, para eles eu era apenas um fantoche, uma boneca de exposição na vitrine de luxo da família perfeita. Então eu decidi que queria ter controle da minha própria vida e resolvi fazer algo arriscado. Tomei as rédeas da situação e exigi respeito, o que obviamente não deu certo e aqui estamos. -Brinco escutando uma risadinha rouca de Angel. — Eu quero ser alguém na vida, anjinho. Quero poder merecer as coisas que tenho, ser digna de orgulho.
Que as pessoas me vejam apenas como Makenna, e não como uma Blair mimada e incapaz de usar uma simples máquina de lavar roupas.
Não me orgulho do lugar que cresci e nem das facilidades que tive minha vida toda, mas pelo menos quero mudar as coisas daqui pra frente.
Não quero ser associada à riqueza da minha família. Nada daquilo me pertence realmente. Quero construir meu próprio império, viver sob minhas próprias regras. -Murmuro a última parte com o coração golpeando meu peito de tão rápido que está batendo.
Uma sensação de liberação se propaga pelas minhas veias, esquentando cada parte do meu corpo, me pegando de surpresa.
Pela primeira vez estou admitindo o que estava entalado na garganta durante minha vida inteira e me sinto... magnífica.
Nunca pensei que me abrir fosse tão bom. Botar para fora todas as minhas frustrações e medos, sem temor a ser julgada.
— Seus pais são uns idiotas em não perceber a filha maravilhosa que tem. Você definitivamente não precisa da aprovação dos dois para ser feliz, Makenna.
Pode ter certeza que fez o correto ao sair dessa família controladora. -Assevera determinado.
— E é exatamente assim que eu me sinto, sabe? Apesar de saber que algum dia fui uma garota mesquinha e arrogante, agora eu percebo como fui uma boba por agir de uma maneira tão imatura.
— Todos temos o direito de errar, Kenny, no entanto, temos também a obrigação de consertar esses erros e melhorar como pessoas.
E isso que você está fazendo é motivo suficiente para sentir orgulho de si mesma.
Além do mais, aposto que seu tio também deve senti-lo, assim como Becca e... eu. -Sussurra a última palavra de forma tímida.
Um sorriso genuíno enfeita meu rosto ao ouvir suas palavras e sinto meu peito inflar de felicidade. Era disso que eu precisava.
— Obrigada por escutar minhas baboseiras e por dizer essas coisas tão fofas. -Agradeço verdadeiramente e ele meneia a cabeça sério.
— Não é nenhuma baboseira. -Repreende. — Fico feliz que tenha me contado sobre seu passado, entretanto se tem algo que aprendi e inclusive te disse dias atrás, é que o passado não volta mais, então você deve se preocupar apenas com o seu futuro, em como vai agir a partir de agora. -Beija minha testa e respiro fundo aproveitando a carícia sincera.
— Okay doutor Miyagi, acho que está na hora de mudar de assunto. -Me endireito na cama, encostando na cabeceira. — Por falar em doutor, acabo de me lembrar de algo.
O que foi toda aquela cena no consultório do O'brian? -Indago curiosa e Angel me fita com um olhar estranho.
— Não sei do que está falando. -Desconversa.
— Você só faltou pular em cima do Miguel. Acha que não percebi? -Insisto e ele fecha os olhos impaciente e envergonhado ao mesmo tempo.
Durante os dias que vivemos juntos, aprendi a identificar suas expressões e sei bem que ele está escondendo algo.
— Aquele doutor de meia tigela obviamente queria se aproveitar de você, Kenny. Senão, porque ele pediria para que eu ficasse na sala de espera? -Resmunga com a cara fechada e sorrio da sua carranca.
— Não é nada disso que você está pensando. Apesar de termos saído algumas vezes, ele jamais demonstrou ter algum interesse romântico em mim. Miguel só estava sendo amável com a filha de um dos seus amigos de longa data. -Explico e Angel bufa irritado.
— Então por que ficou tocando-a além do necessário? Será que ele trata assim a todos os pacientes ou só a você? -Se senta de repente ficando de costas para mim em uma posição tensionada e é como se uma luz se acendesse na minha cabeça.
— Espera um momento. Por acaso está com ciúmes do meu médico? -Insinuo divertida e ele se levanta em um pulo caminhando até a porta.
— Acho melhor você dormir, precisa descansar. -Apaga a luz fazendo menção de sair.
— Vai fugir mesmo? Achei que fosse mais corajoso, lutador. -Provoco com um enorme sorriso no rosto.
Não consigo acreditar nisso.
Será que ele realmente está com ciúmes?
Angel se vira e me observa por alguns minutos sem dizer nada.
Levanto uma sobrancelha instigante provocando-o e ele caminha de volta até ficar de frente para mim com o semblante irritado.
— Quer saber? Sim, Makenna, eu estava morrendo de ciúmes desse idiota. Satisfeita? -Levanta os braços em rendição e arregalo os olhos surpreendida. — Aquele cara te tocando como queria e eu vendo tudo sem poder fazer nada. Minha vontade era de jogá-lo pela janela.
Não sei até quando vou aguentar isso. Te desejo tanto que às vezes fica difícil até de disfarçar. -Confessa exasperado sem desviar o olhar do meu.
Minha boca seca instantaneamente e tento engolir um pouco de saliva, não sei como reagir diante dessa informação.
— Anjinho, eu... eu não fazia ideia. -sussurro. — Pelo menos agora sei que você se sente como eu quando te vejo com aquela plastificada da Mia. -Zombo pensativa e ele balança a cabeça negativamente, ainda sério.
— Mia é minha aluna, não tenho nada com ela. Além do mais, pelo que sei, tudo nela é natural. -Debocha se deitando outra vez ao meu lado na cama.
— Engraçadinho. -Estapeio sua barriga e ele solta uma gargalhada divertida.
De repente seus braços enroscam na minha cintura e me atraem para perto de si.
O clima dentro do quarto muda e uma energia completamente diferente se alastra pelo lugar. Uma tensão sexual tão densa que posso senti-la no meu âmago, um sinal de que tanto eu quanto ele estamos adiando o inevitável.
Que se foda. Cansei de ter cautela.
*Ativem a mídia a partir daqui e aproveitem.*
Levo o braço até sua nuca e aproximo meu rosto do seu.
Passo o nariz pela sua bochecha sentindo a aspereza da barba por nascer e inspiro profundamente até que seu perfume se impregne em todo o meu ser.
Mordo o lóbulo da sua orelha fazendo seu corpo inteiro tremer de expectativa.
Beijo sem pressa seu pescoço, me deliciando com o fato de que pela primeira vez na vida, estou no controle.
Um gemido impaciente escorrega pela sua garganta e capto o recado.
Encosto levemente meus lábios nos seus, desatando uma explosão no meu estômago me fazendo ansiar por mais.
Como senti falta do seu sabor.
Suas mãos percorrem todo o meu corpo me arrancando gemidos desesperados e ambos chegamos a um acordo silencioso de que por mais que estejamos tão perto, ainda assim não é suficiente.
O beijo se intensifica me levando do céu ao inferno em questão de segundos e tenho que admitir que a queda é a melhor parte.
Tudo em Angel grita prazer e por onde seus dedos passam, deixam um rastro de fogo que percorre minhas veias rapidamente queimando tudo dentro de mim.
Somos fogo e pólvora, prontos para explodir a qualquer momento.
Em questão de segundos estou em cima dele, movendo meu corpo contra o seu, cavalgando instintivamente e mordo seu lábio ao sentir seu pau duro por cima do tecido da calça de moletom.
Espalmo seu peitoral e deslizo os dedos até a barra da sua blusa, levantando-a sem pudor.
Angel ergue os braços para me ajudar e praguejo ao ter que me separar da sua boca deliciosa.
Encosto minha testa na sua e respiro com dificuldade. Suas mãos descansam despretensiosamente na minha cintura e um arrepio percorre meu corpo até uma zona que nesse momento está gotejamento de tesão.
— O que estamos fazendo, Makenna? -Diz com a voz rouca carregada de lascívia.
— Não faço ideia... só sei que não quero parar. -Arranho sua pele sentindo-o vibrar debaixo de mim.
Me inclino até seu peitoral e traço cada linha desenhada com minha língua. Beijo uma por uma das suas tatuagens e mordisco seus mamilos deixando-o ainda mais sedento.
Seu abdômen sobe e desce freneticamente e sei que ele está se controlando, posso sentir.
Desço lentamente até o cós do seu moletom e faço o caminho de volta, recebendo um sorrisinho safado do garoto.
— Não deveria brincar com fogo, garota. -Adverte antes de me beijar.
— É mesmo? Porque não tenho o menor medo de me queimar. -Provoco descarada e recebo um tapa na bunda.
Angel se ajeita na cama, ficando em uma posição mais sentada e passo a língua nos lábios salivando de desejo.
Tiro minha blusa e sutiã sem cerimônia sob seu olhar ardente e quase que imediatamente ele abocanha um mamilo, lambendo e chupando enquanto reviro os olhos de prazer.
— Passei a tarde toda pensando nesse maldito piercing. -Confessa enquanto brinca com a peça de metal me fazendo ver estrelinhas.
Quando ele se cansa de me chupar, nos abraçamos em busca de ar para respirar e a sensação de pele contra pele é tão deliciosa que eu poderia ficar grudado nele para sempre.
—...Por favor me diz que você tem camisinhas no seu quarto. -Sussurro no seu ouvido e nossos corpos vibram com sua risada pervertida.
— Não saia daqui. -Pede me colocando delicadamente no colchão e saindo praticamente correndo até a porta.
Segundos depois ele volta com vários pacotinhos prateados na mão e solto uma gargalhada.
— Mas é convencido mesmo. -Brinco e recebo um olhar tão incandescente que derreteria uma calota polar em segundos e fico séria no mesmo instante.
Ele joga os pacotinhos ao meu lado e engatinha sobre a cama pairando em cima de mim se apoiando com os cotovelos.
— Uma vez que eu comece, não há força nesse mundo que me faça parar, Makenna. -Adverte lambendo e depois assoprando meu mamilo e nesse momento sei que estou rendida aos seus pés.
Seus dedos percorrem todo meu corpo, desenhando um mapa sensual na minha pele, queimando tudo pelo caminho e deixando cicatrizes que tenho a certeza de que nenhum outro será capaz de curar.
Com sua boca, Angel desvenda cada pedacinho de mim e me toma para si. Seus lábios são como pequenas prisões da qual não pretendo sair nunca mais.
Quero ficar presa nos seus beijos, refém dos seus toques e do prazer que eles me proporcionam.
Lentamente ele desliza minha bermuda pelas minhas pernas juntamente com a calcinha e ofego quando enfia dois dedos dentro de mim.
Tudo se intensifica ainda mais quando ele traça um caminho de beijos da coxa até minha vagina pulsante e lambe meu clitóris enquanto me penetra com os dedos sendo acompanhado pelo som dos nossos gemidos.
Uma melodia excitante composta apenas para esse momento.
Travo uma batalha contra mim mesma para não sucumbir ao abismo e quando estou na beirada, quase caindo, Angel se afasta como se soubesse exatamente o que está por acontecer.
Me sento na cama e ele para na minha frente sem dizer nada. A essa altura, não são necessárias palavras para saber onde o garoto quer chegar.
Seguro o cós da sua calça e desço-a lentamente pelas suas pernas até o chão, exibindo sua ereção dura como pedra em todo o seu esplendor.
Sustento seu pênis na mão, sentindo o peso da sua excitação e molho os lábios, lubrificando e preparando-os para o que virá a seguir.
Me aproximo do seu corpo e passo a língua em toda a sua extensão gemendo ao sentir sua glande.
Toco a pele suave como pêssego e espalho seu pré gozo com toda a destreza de uma especialista.
Abocanho outra vez seu pau e Angel torce meus cabelos no próprio punho e move minha cabeça para frente e para trás, ditando seu próprio ritmo para alcançar o prazer.
Ele é tão grande que minha boca se preenche facilmente.
Continuo chupando, lambendo e mordendo suavemente até que ele me empurra devagar me fazendo deitar outra vez. Passo a mão pela cama atrás de um pacote de camisinha e entrego para o garoto que abre-o com os dentes e desenrola o látex no pênis sem tirar os olhos de mim.
— Toque seu corpo para mim como naquela noite, Makenna. -Ordena e arfo boquiaberta.
Então ele viu mesmo.
Ótimo, isso está ficando cada vez melhor.
Dois podem jogar esse jogo.
Obedeço ao seu comando e enfio dois dedos dentro de mim mesma, espalhando meu próprio líquido pela pele rosada e expectante.
Mordo os lábios com força lutando para não fechar os olhos.
Quero vê-lo.
Angel é uma obra de arte viva que merece ser contemplada, ainda mais quando no seu rosto há apenas tesão.
Mais uma vez estou quase chegando ao orgasmo quando ele afasta minha mão, se ajoelha na cama e levanta minha perna, me penetrando de uma só vez.
Ambos paramos de respirar por alguns segundos.
Tudo isso é demais para mim. Não sei se vou aguentar muito tempo e tenho a leve impressão de que Angel sente o mesmo que eu.
Apesar disso, ele começa a se mover lentamente, me levando ao limite, me provocando sem dó nem piedade.
Uma tortura deliciosa que faria questão de repetir um milhão de vezes.
Nossos gemidos sobem alguns decibéis e para ser sincera, não estou nem aí.
O único que consigo sentir no momento é prazer puro.
Angel me penetra cada vez mais rápido me impulsando ao borde. Estou a apenas alguns passos de cair.
— Não aguento mais, Angel. -Gemo ofegante e como em um ato de misericórdia, ele leva os dedos até meu clitóris massageando-o com maestria. O empurrão que faltava para um orgasmo avassalador.
Gemo, grito e rogo a todas as divindades que por favor, se eu estiver sonhando, não me acordem.
Abro os olhos sorrindo satisfeita e o garoto me observa com uma expressão tão obscena enquanto mete fundo dentro de mim, que imediatamente a chama no meu interior se reacende e começamos tudo outra vez.
— Fica de quatro para mim, Makenna. - Exige e obedeço sem reclamar. Hoje sou sua súdita, uma mera escrava da luxúria.
Ele se afasta por apenas alguns segundos até que me acomode com cuidado para não machucar o tornozelo e quando faço um sinal indicando que estou bem, me penetra outra vez, me empalando com júbilo, grunhindo como um animal selvagem.
Com uma mão ele prende meus braços nas minhas costas e com a outra, segura meu cabelo puxando levemente minha cabeça para trás, usando-me de apoio à medida que meu corpo se movimenta em um vai e vêm, indo de encontro ao seu uma e outra, e outra vez.
Minutos depois ele libera meu cabelo e desfere um tapa estalado na minha bunda me arrancando outro gemido.
Já foram tantos que até perdi a conta.
Me apoio na cama e mordo o lençol para tentar aguentar um pouco mais, mas é praticamente impossível.
Esmago o edredom com meus dedos totalmente entregue a ele.
— Droga, você é tão deliciosa que quero te comer em cada pedaço desse apartamento. -A voz rouca me acerta em cheio e isso basta para que o segundo orgasmo me golpeie com força.
Empurro minha bunda contra o seu corpo ainda sentindo os espasmos, quando finalmente seu membro pulsa dentro de mim e sei que ele também chegou ao seu limite.
Continuamos nos movendo lentamente, diminuindo a velocidade cada vez mais enquanto ordenho-o até a última gota.
Definitivamente deveríamos ter transado antes.
Minutos depois, ele sai de dentro de mim com cuidado e imediatamente me sinto vazia.
— Vou me limpar e já volto, tudo bem? -Beija uma nádega com intimidade.
Apenas balanço a cabeça em concordância. Provavelmente perdi a capacidade de fala depois de hoje.
Juntando toda minha força de vontade, me levanto e vou até o banheiro.
Me limpo com um lenço umedecido e aproveito para escovar os dentes e lavar o rosto antes de voltar para cama sem me preocupar em colocar um pijama.
Angel reaparece minutos depois vestido apenas com uma cueca boxer e se deita ao meu lado novamente.
Me apego ao seu corpo como um ímã e respiro profundamente reconhecendo o cheiro maravilhoso do seu sabonete masculino.
— Tomou banho e nem me convidou? -Reclamo divertida fazendo biquinho.
— Se eu tivesse te chamado, a última coisa que faríamos seria tomar banho, e você realmente precisa descansar. Como está o pé? -Questiona preocupado.
— Para ser sincera, nem estava lembrando do machucado. -Confesso e caímos na risada.
Cubro nossos corpos com o edredom e apesar de estarmos quentinhos, meu corpo se arrepia sob suas carícias.
Fecho os olhos repassando toda a nossa transa como um filme dentro da minha cabeça e acabo lembrando de algo que ele disse.
— Então você me viu na cozinha. -Sussurro contra seu peitoral. — Por que não me disse nada?
O garoto pensa por alguns segundos, talvez tentando encontrar as palavras certas antes de responder.
— Sei que você teria ficado morrendo de vergonha, Kenny, então preferi não tocar no assunto.
— Oh... -Não consigo disfarçar a surpresa. Definitivamente um cavalheiro.
— Mas saiba que passei a noite toda duro. Minha vontade era invadir o seu quarto e terminar o que começou. -Confessa safado e roço meus lábios na sua pele.
— Deveria ter feito isso, porque eu estava com tanto tesão que não teria sequer pensado duas vezes. Por certo, jamais tranco minha porta. -Revelo sensualmente e ele leva uma mão até minha perna, me puxando para mais perto dele, se é que isso é fisicamente possível.
— Vou guardar essa informação com chave de ouro. -Beija minha testa e fecho os olhos suspirando relaxada. O cansaço e o regozijo pelo que fizemos me atingem em cheio e me entrego a um sono profundo e prazeroso.
NOTA DO AUTOR
O HOT SAIUUUUU
E o surto tá liberado 🙌
Kkkkkk eu tava mais ansiosa que vocês pra postar, podem acreditar!
Espero que tenham gostado e realmente, de anjo o garoto só tem o nome.
O homem tesudo 🤣🤣🤣
Não se esqueçam de votar e comentar!
Nos vemos segunda.
Amo vcs 😍
Bjinhossss BF ❤️
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