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11 - Um Passeio a Dois

*Mídia do capítulo:
Downtown - Allie X

Durante todo o jantar, precisei de uma força hercúlea para não derreter sob o toque incandescente de Angel enquanto conversava com seu irmão, cunhada e com Violet.

Não sei se ele fez de propósito ou sem querer, mas minha pele só faltava ferver e internamente eu implorava para que fossemos embora continuar de onde paramos no outro dia.

Desde o momento em que descemos da moto e ele segurou minha mão, eu soube que não seria um simples jantar em família.

E quando tudo acabou e saímos até o estacionamento, meu corpo murchou desanimado.

Voltaríamos para o apartamento e tudo continuaria como sempre.

A tristeza em Angel também foi bastante perceptível, porém sei bem que o motivo é completamente diferente.

Pelo que Ayden comentou antes, eles vieram apenas por um dia, de modo que voltam amanhã para casa.

Mesmo assim, não perderam a oportunidade de passar um tempo com o garoto. Se fosse minha família, eu nem saberia que estão na cidade para começo de conversa. Porque os Blair são assim. Ninguém além deles importa. Nem mesmo pessoas do seu próprio sangue.

Estamos todos parados do lado de fora e Angel segura a sobrinha no colo abraçando-a apertado enquanto sussurra algo no seu ouvido.

Lily por sua vez, se aproxima de mim e circunda seus braços ao redor do meu corpo me pegando de surpresa.

— Foi muito bom te conhecer, Makenna. -Respiro profundamente balançando a cabeça. — Tenha paciência com Angel. Ele não teve uma infância fácil. -Sussurra a última frase, aproveitando que os dois irmãos estão distraídos se despedindo.

Engulo seco tentando entender o significado dessas palavras.

— Também foi bom conhecer vocês, Lily. De verdade. -Respondo sincera e ela abre um enorme sorriso.

Ayden também me dá um abraço rápido e só me resta me despedir de uma pequena garotinha.

Me aproximo de Angel que ainda segura a sobrinha entre os braços musculosos.

Tia Kenny, gostei muito de você. -Ela solta espontânea e sorrio envergonhada.

— Eu também gostei muito de você Violet. Espero te ver mais vezes. -Declaro sorridente e de repente a garotinha pula dos braços do tio e vem para cima de mim que a seguro por puro reflexo.

Seus bracinhos envolvem meu pescoço e aperto seu pequeno corpo contra o meu. Respiro fundo sentindo seu cheiro de criança e meu peito se aperta com uma saudade quase que instantânea da pequena ruivinha de personalidade marcante.

— Okay, Violet. Daqui a pouco vai acabar roubando minha amiga. -Angel insinua arrancando uma risada dos seus pais.

Coloco-a na sua cadeirinha e Ayden arruma os cintos de segurança com agilidade enquanto Lily se despede do cunhado.

Caminho até a moto para dar um pouco de privacidade a eles e aproveito para ver as mensagens no meu celular.

Stefan está praticamente bombardeando meu aparelho desde o dia que nos encontramos. Tenho que lembrar de mudar de número.

Excluo todas as baboseiras que ele manda sem nem ler e bloqueio seu novo contato.

Ele sempre dá um jeito de conseguir um número diferente.

Mamãe me ligou algumas vezes, mas nem fiz questão de atender também.

Como disse, só conversaria com eles quando me levassem a sério, o que ainda não aconteceu. De certa forma me sinto tranquila com relação a isso. Pelo menos não enchem meu saco.

Angel reaparece ao meu lado minutos depois, ainda com o semblante triste. Sua família o ama, assim como ele a eles.

Uma pequena chama de inveja se acende no meu interior e faço questão de apagá-la imediatamente. Isso não é algo legal para se sentir. Não com pessoas tão legais como eles.

— Pronta para ir para casa? -Sua voz embargada me atinge em cheio.

Balanço positivamente a cabeça e lhe entrego as chaves da moto. Não sei se tenho condições de pilotar outra vez. Não depois de ter suas mãos sobre o meu corpo.

— Tem certeza? -Seu olhar candente me observa atento e faço um bico para responder.

— Absoluta. Vamos. -Coloco o capacete e ele faz o mesmo enquanto nega suspirando.

Subimos na moto e em questão de minutos estamos na avenida principal que nos leva até o apartamento.

Passo meus braços por sua cintura e encosto a cabeça no seu ombro observando as luzes da cidade passando por nós em um borrão. A mistura de cores e padrões forma uma obra de arte viva.

Ao parar em um semáforo, Angel me observa pelo espelho retrovisor e posso jurar que uma labareda queima no seu olhar.

Ele nega mais uma vez e antes mesmo que eu possa entender o que está acontecendo, pegamos um caminho totalmente contrário ao do nosso destino.

É como se assim como eu, ele não quisesse que a noite chegasse ao seu fim.

Andamos por quase vinte minutos, até que estacionamos na entrada de uma lagoa.

Conheço esse lugar, costumava vir aqui com minha babá quando era criança.

Descemos ainda em silêncio e caminhamos até a beirada do enorme lago iluminado por alguns postes e pela luz tênue da lua cheia.

Cruzo os braços sentindo a brisa noturna enquanto contemplo a natureza à nossa frente.

Exalo uma respiração descompassada quando seus braços me puxam para si e Angel apoia seu queixo na minha cabeça.

Durante um tempo não dizemos nada. Apenas observamos tudo, cada um imerso nos seus próprios pensamentos.

Por incrível que pareça, me sinto como se estivesse em casa.

Os braços musculosos do garoto apertam meu corpo suavemente e é como se meu estômago estivesse infestado por mil borboletas.

Um turbilhão de pensamentos rodopia na minha cabeça, dentre eles, a frase de Lily dando voltas uma e outra vez.

— Angel, posso te perguntar uma coisa? -Sussurro sentindo meu peito palpitar.

Minhas costas vibram com sua resposta anasalada.

— Hum... Lily me disse algo antes de ir embora. -Seu peito se move rapidamente e escuto o som de uma risada rouca.

— Sabia que ela diria algo. -Afirma divertido.

— Ela pediu que eu tivesse paciência com você, pois não teve uma infância tranquila. -Engasgo com as palavras sentindo um medo repentino. Não quero pensar que ele possa ter sofrido algum tipo de violência física quando era criança. Seria demais para mim. — ...O que... o que isso significa? -Sopro curiosa e temerosa ao mesmo tempo.

Em uma respiração resignada, Angel me libera do seu abraço e fazendo sentir uma idiota por tocar no tema. Deveria aprender a controlar minha maldita curiosidade.

O frio repentino golpeia meu corpo por alguns segundos, até que ele segura minha mão e me puxa até um banco de madeira se sentando em seguida.

Me coloco ao seu lado, ainda sem coragem de olhar nos seus olhos.

Por que cada vez que estamos sozinhos, fico extremamente tímida?

Seus braços descansam sobre os meus ombros e me atraem para um abraço meio desajeitado.

— Não apanhei nem nada disso, se é o que está pensando. -Esclarece e solto uma respiração aliviada.

— A história é uma merda, então vou resumir para você.

Meu pai abandonou minha mãe assim que ficou sabendo da segunda gravidez. Ele sumiu durante dez anos e depois apareceu como se nada tivesse acontecido, querendo retomar a relação de onde parou.

Eu era uma criança inocente e acreditei que ele tinha mudado, que queria me conhecer, finalmente ser meu pai. -Uma risada amarga escapa pela sua boca e levo uma mão até meu coração, experimentando uma sensação estranha, como se alguém estivesse apertando-o sem dó. — Eu era ingênuo, sabe? Não via como ele era um maldito manipulador.

E essa cegueira emocional durou até minha adolescência, quando comecei a enxergá-lo como ele realmente era. Foi um choque de realidade tão grande, que me rebelei e me meti em várias confusões, até que Whu me encontrou, me ensinou a dominar essa raiva e a canalizar na luta.

Treinei por três anos, me tornei faixa vermelha em Muay Thai e acabei sendo trazido até aqui pelo seu tio, que assim como Whu, viu potencial em mim. -Sorri carinhoso. — Não me orgulho de ter sido um idiota no passado, mas entendi que se não fosse por isso, jamais teria descoberto algo que amo. Lutar é minha paixão. Quando estou no octógono, é como se tudo ao meu redor desaparecesse, restando apenas eu e meu adversário. Sinto tanta adrenalina que poderia correr uma maratona e continuar distribuindo socos e chutes . Lutar é... é o único que sei fazer bem. -Aponta e sorrio levando uma mão até o seu rosto angulado, atraindo-o até mim.

— Você também cozinha muito bem, anjinho. -Zombo lembrando de como Lily o chamou e o garoto sorri deixando à mostra suas famosas covinhas. — Eu sinto muito pelo que você teve que passar, não é fácil ter pais ausentes. É uma porcaria, na verdade. -Desvio o olhar do seu, me sentindo envergonhada de repente.

— Não precisa sentir nada. Já deixei atrás toda essa bobagem. Muitas vezes fiquei pensando em como minha vida seria se tivesse tido meu pai por perto, mas chegou um momento em que percebi que pensar nisso não faria o tempo voltar atrás e que é melhor me preocupar com o futuro e não com o passado. -Seus dedos acariciam meu pescoço suavemente enquanto ele fala.

Meu corpo acaba relaxando sob o seu toque compassado e fecho os olhos sentindo-os pesados de repente.

— Acho melhor irmos embora, está quase dormindo. Não pensei que minha história fosse tão tediosa. -Brinca e me endireito no assento em um pulo. Sou uma idiota.

— Angel, me desculpa, é que hoje foi um dia agitado. E sua história não é chata, é só que... -Seu olhar atento me observa na espera de uma resposta que faça sentido. — Seu toque é meio que relaxante. -Confesso esfregando o rosto com ambas mãos.

Angel ri tão alto que chega a fazer eco no lugar vazio.

— Caramba Kenny, assim você acaba com a dignidade de qualquer homem. -Diz ainda sorrindo e espelho seu sorriso brincalhão.

— Sabe muito bem que não foi isso o que quis dizer. -Me defendo e ele segura meu queixo, atraindo meu rosto para bem perto do seu.

— Tenho plena consciência de que meu toque pode te incendiar em questão de segundos. -Manifesta convencido com os lábios pairando sobre os meus.

— Arram. -Ofego prestando atenção em cada movimento seu.

Angel se aproxima lentamente e fecho os olhos na expectativa de um beijo como o do outro dia, no entanto, para minha infelicidade, seus lábios tocam minha fronte por alguns segundos antes dele se levantar e me puxar consigo para cima.

— Vamos, está tarde e daqui a pouco vai começar a esfriar ainda mais. -Resolve e só me resta concordar.

Chegamos em casa em questão de minutos. Dizemos boa noite um para o outro e cada um vai para o seu quarto.

Não tenho vontade sequer de colocar um pijama, então tiro minha roupa e vou nua mesmo para debaixo do edredom.

A jaqueta masculina preta descansa no encosto da poltrona, uma feliz lembrança do dia de hoje.

A primeira impressão que tive de Angel, foi que ele era mais um daqueles garotos que se acham apenas porque possuem um corpo esculpido e um rosto de dar inveja, mas conforme fui conhecendo-o mais a fundo, descobri uma personalidade que jamais imaginaria ter acesso.

Ter consciência disso me deixa confusa e expectante ao mesmo tempo.

Quero conhecer mais de Angel. Penetrar essa barreira que ele impõe para todos, talvez para se proteger de outra decepção ou quem sabe para não cair no mesmo erro do passado.

Mesmo assim sinto que devo me arriscar.

Meu coração bate acelerado com a ideia de desvendar todas as camadas que compõem Angel Cross.

NOTA DO AUTOR

Olá lindos, não, não é um erro.
O capítulo saiu mais cedo hoje.
Não sei se perceberam, mas Angel tá numa onda tão fofa que eu não sei mais o que faço com esse menino!
Ele tá resistindo a tentação chamada Makenna Blair, mas ele vai cair gente, é só questão de tempo kkkkk tenham paciência que algumas coisas ainda precisam acontecer pra nosso casal finalmente dar aquela cavalgada que a gente gosta 😏
É isso, não se esqueçam de votar e comentar heim? Tô de olho em vocês 🤩
Nos vemos sexta,

Amo vcs 💟
Bjinhossss BF ❤️

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