2- De raspão.
''Mas e quando uma amizade vira algo mais?''
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Mando uma mensagem para Tom.
* Onde vc tá?
* Pq? Xono de vez por mim?
* É sério.
* Na venda pq?
* A Eliana passou aqui e disse que vai dar suspensão pra quem fugiu.
* Quem é Eliana?
* A orientadora sua anta.
* Vou ter q voltar?
* Se Vc quiser se ferrar mais ainda, não precisa voltar.
* Ta bom to indo baby.
* TOM!!!!!!!!!!
- Ele ta vindo.- Falo pras meninas. Depois de uns oito minutos ele aparece.
- Oi gente!- Chega ele.
- Oi!- As três falam juntas, eu não digo nada pois ainda estou irritada com ele.
Eu estou sentada na ultima classe os meninos estão em um canto na frente e as meninas e Tom no outro canto lá na frente, então Tom sai de perto das meninas e vem até mim.
- Ei, eu tava brincando.- Ele senta na classe da frente só que virado para trás e olha nos olhos, eu desvio o olhar.
- Você sabe que eu não gosto quando você brinca assim.- Eu digo e ele troca de classe e senta do meu lado.
- Não sei por que se você sabe que eu nunca te faria nenhum mau novamente aquela vez foi um erro.- Ele diz baixo no meu ouvido.
- Ei vocês vão ficar ai?- Sofia diz e elas vem até nos dois.
- Vamos aproveitar o bom humor de Eliana e vamos embora.- Diz Daphine.
- Ela liberou a gente?- Eu pergunto.
- Sim.- Diz Helena.
- Então vamos logo.- Então eu digo.
Os meninos já haviam saido da sala. Elas vão na frente eu levanto e passo pela classe que está Tom. Eu ia passar mas ele segura meu braço.
- Pensa no que eu te falei!- Ele diz e sai na frente eu saio por ultimo da sala.
Eu já fiz ele fazer muita besteira por causa de mim.
- Gente me espera!- Eu grito então desço as escadas correndo.
- Anda logo!- Grita Helena.
- Vamos na casa da Sofia?- Daphine pergunta.
- Vamos.- Nós três respondemos.
- Então vamos logo.- Diz Sofia.
A gente sai correndo. Quando chegamos na rua ligo na música bealtiful life, lost frequencies. Começamos a correr para ver que chega primeiro eu paro quando as meninas atravessam a esquina, Tom volta para trás, ele abre a mochila e toma água.
- Ei me dá!- Eu digo.
- Claro, mas com uma condição.- Ele diz e me da a garrafa. Depois que eu devolvo, ia perguntar o que ele queria mas ele me da um selinho e sai correndo. Depois de alguns segundos eu volto para terra e saio até a casa de Sofia.
- Que demora em sua gorda.- Diz Helena.
Quando cheguei eles estavam no portão. Eu nem do atenção para o que Helena fala eu só encaro Thomas. Depois de um tempo eles resolvem fazer karaoke. Eu fico sentada quando escuto Thomas cantar raspão de Henrique e Diego, sinto as borboletas tentarem subir vôo de novo.
A dois anos eu prometi que elas nunca mais iriam levantar vôo mas de uns dois meses para cá sinto que elas já querem voar de novo.
- Você tá bem?- Pergunta Daphine.
- Tô, tô ótima.- Digo e dou um sorriso falso.
- Sei!- Ela diz.
Depois de um tempo era onze da manhã.
- Gente, meu pai já vai chegar, vocês tem que ir logo.- Sofia avisa.
- Tá tchau.- Eu falo e saio quando já estou longe do portão os três chegam até mim.
- Você vai ter que ir para casa cedo e sozinha.- Diz Helena.
- Não tem pro...- Nao consigo terminar de falar pois Tom corta minha frase.
- Eu te levo!
- Ele é chato mas é melhor que ir sozinha.- Diz Daphine.
Elas se despedem. Eu fico parada.
- Vamos.- Ele diz e eu viro e saio na frente dele elas foram para um lado da rua e eu vou por outro. Eu nem falo da musica que ele cantou, sei que era a intenção dele que eu falasse.
- Ei me espera Carol!- Ele diz e vem correndo até mim.
- Que que é?
- Eu tenho que pegar o carro na frente da escola.- Ele diz, pois é, Tom dirige e tem quase dezenove anos.
- E eu com isso.- Eu saio andando de novo.
- Eu falei que ia te levar.
- E dai?- Pergunto sem ânimo.
- Dai que você vai aceitar.- Ele diz sorrindo.
- Tá.- Paro de relutar.
A gente vai sem falar mais nada até a frente da escola ele pega o carro dele, um Camaro preto, ele é meio que filhinho de papai mas mora sozinho desde que voltou, ele entra, eu noto que tenho que entrar um tempo depois e entro.
- Eu não quero ir para casa!- Eu digo.
- E quem disse que vou te levar para casa?- Ele diz e liga o carro.
- Você.- Eu afirmo rindo.
- Eu disse para as duas amiguinhas tua por que você não quer que elas descubram a nossa historia.- Ele diz.
- A gente não tem uma historia Thomas!- Eu exclamo mais uma vez pra ele.
- A Carol de dois anos atrás não diria isso.- Ele diz se sentindo vencido.
- Eu não sou mais aquela menininha que confiava em você.- Digo irritada.
- Se não fosse você nem teria voltado a falar comigo quando eu voltei pra cá e muito menos teria entrado no meu carro.- Ele diz concentrado na estrada e eu não digo nada mais.
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Espero que gostem bjs :-*
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