Olá, pessoas!

Quem está no grupo "Wattpad Brasil", do Facebook, certamente já sabe desse concurso. Mas caso não saibam, esse grupo criou um concurso de livros. Essa semana saiu o resultado da segunda fase e, na categoria Mistério/Terror/Paranormal, Sangue nas Areias do Foguete passou e, agora, é um dos finalistas!

Nessa fase, o autor precisava, basicamente, criar uma defesa para a sua história. E então, aproveito e deixo aqui o meu texto para vocês. Espero que gostem!

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Caro leitor,

Em primeiro lugar, saiba que foi um enorme prazer poder representar o livro Sangue nas Areias do Foguete nesta defesa. E eu garanto que não há pessoa melhor para cumprir este papel.

Afinal, esse eletrizante romance policial não seria nada sem mim.

Se já teve a curiosidade de conhecer a premissa deste livro e está pensando em algo como Agatha Christie ou Conan Doyle, você está no caminho certo. Realmente, há uma forte inspiração nesses autores. O enredo, no geral, é semelhante em sua essência: acontece um crime, surge um detetive que investiga os suspeitos e, no final, o assassino é revelado, surpreendendo a todos. Mas existe algumas peculiaridades que deixam essa narrativa única.

Sangue nas Areias do Foguete, além de se propor a entreter o público, também tem a preocupação de contribuir socialmente levantando uma série de discussões sociais importantes. Todos nós, personagens da obra, temos alguma mensagem a passar. Mesmo que de forma sutil.

A corrupção de Rodrigo. O relacionamento abusivo vivido por Emily. O machismo de Christian. A depressão e homofobia que Beatriz sofre, mesmo nunca ter revelado sua sexualidade. O racismo que afeta a detetive Louise. O desejo de vingança que Alice nutre. A quebra de estereótipo causado por Camila, que é a mais entendida de equipamentos de informática. A falsa amizade de Isabela. A perseverança de Micaela. O apoio que Débora dá a Taís, sua amiga vítima de gordofobia. Entre outros.

São muitos temas que precisam ser abordados para levar à reflexão. E este livro vai te fazer pensar em cada uma dessas coisas e mostrar uma realidade que, talvez, você não conhece. Além de lhe entreter com um mistério fascinante do início ao fim.

Continuando... A minha história começa com os antecedentes de um crime que só se concretizará posteriormente.

Já cursou o Ensino Médio, leitor?

Lembra-se de suas amizades? De seus professores? Foi difícil para você ter que se despedir de todos?

Pois para os alunos do COFAC, foi. Pelo menos, para a maioria. Eles decidiram, de última hora, comemorar os últimos dias juntos em uma casa na Praia do Foguete, em Cabo Frio.

Antes tivessem ficado em casa. Pois no terceiro dia de viagem, um dos integrantes morreu. Aconteceu um assassinato.

No entanto, mesmo antes de ser narrada a tragédia, já podemos notar enigmas que nos mantêm presos demais à leitura.

Quem realmente é a misteriosa Alice, a moça que, após catorze anos desaparecida, retornou para seu lar?

Qual o objetivo de Marlon ao acompanhar a viagem dos estudantes do COFAC?

Que segredos escondem Beatriz, a garota mais popular do Colégio?

E, principalmente, qual dos vinte e três personagens irá morrer?

Seria o governador do Rio de Janeiro, o Rodrigo? Seu filho preconceituoso e irresponsável, o Christian? A filha depressiva que vive uma vida de fachada, Beatriz? Ou a ardilosa psicóloga do Colégio, Alice?

Ah, querido leitor... Esse é um livro de mistério. Eu passei pela adrenalina de ter todos esses enigmas passando pelos meus olhos. Se eu te contar mais algum detalhe, você perderia a surpresa. Seria cruel demais da minha parte fazer isso.

Cenas organizadas fora de ordem são muito encontradas aqui, contribuindo ainda mais para uma sensação incrível que não pode ser escrita, e sim, sentida.

Lembro-me como se fosse ontem do momento em que encontraram o corpo. Choros, lamentações, gente inconformada... E mentes aliviadas por tirar um peso de cima das costas.

"Há um assassino entre nós"

Já pensou no desespero que é pensar isso? Estar convivendo com um assassino? Alguém que acabou de matar, covardemente, uma pessoa?

Eu passei por essa situação. E vou te dizer que é demasiadamente prazerosa.

Senhores... Lembrar dessa história me enche de euforia! Você nunca está preparado para o que tem por vir. O drama, o suspense, o mistério... É tudo tão excitante! Tão viciante! São tantas perguntas! Tantas reviravoltas! Permita-se sentir isso também!

Foram dois dias de trabalho duro para a detetive nesse caso. Ninguém acreditava que Louise conseguiria resolver esse caso que parecia impossível.

E você? Acha que aquela maldita seria capaz de me dedurar?

Crimes são como jogos de quebra-cabeça, caro leitor. Você só precisa encontrar as peças certas e organizá-las de forma coesa.

Falando assim, parece fácil. Mas não é. O problema é que Louise faz isso maravilhosamente bem. Mas será que ela é tão boa a ponto de resolver o enigma que eu deixei naquela cena do crime?

A partir do momento que aquela investigação começou, senti-me em uma disputa. Eu não podia perder. Não podiam descobrir que fui eu quem matei.

Você curte um desafio, caro leitor? Pois então aceite o meu.

O primeiro: descubra quem foi minha vítima. Qual deles eu seria capaz de assassinar? Por quê? Como fiz isso?

Mais alguém será morto no decorrer dessa história? Quem? Por quê?

Quais segredos os outros suspeitos escondem?

E, principalmente: Quem sou eu?

Caro leitor, estou te dando a oportunidade de te fazer se sentir como um detetive de verdade. Você seria um bom detetive? Minha identidade seria revelada? Ou, no final, eu apenas iria rir da sua cara colocando um inocente na cadeia?

Leia o livro com atenção em cada palavra. Pode ter certeza que não haverá pegadinhas. Todas as pistas serão disponibilizadas para você em primeira mão. Nas entrelinhas, é claro. Procure pelas certas e tente descobrir a minha identidade antes da Louise.

Você seria audaz a esse ponto?

Ah, eu duvido! Posso até perder para a detetive. Mas perder para você? Essa vergonha eu não passarei!

Considere isso como um convite para um duelo.

E aí? Vai aceitar ou não?

Estarei te esperando.

Atenciosamente, o(a) assassino(a).