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67. O testamento

Os irmãos se aproximaram do cofre. Cada  fechadura tinha um formato diferente e o nome da pessoa escrito sobre ela. Acionaram as chaves e sincronizadamente encaixaram-nas em seus devidos lugares. Houve um rangido e as chaves giraram por si, depois foram sugadas pelo vão no qual estavam e a porta do cofre se abriu.

Dentro do cofre havia quatro baús e um rolo feito de pergaminho e selado com lacre de cera. Os baús eram de madeira entalhada e cada um tinha o nome de um dos irmãos. Lilith pegou o dela primeiro. Tinha entalhes de flocos de neve caindo do céu e uma mulher de cabelos longos e cacheados em uma floresta com um bebê no colo, ela sorria, com o sorriso igual ao de Lilith. O baú de Alberto tinha entalhes que mostravam sua mãe sentada sob a sombra de uma árvore, uma macieira, à sua volta muitas flores e árvores frutíferas. Os baús de Cassius e Cástor tinham a mesma mulher, e em ambos ela segurava duas crianças, no entanto, no baú de Cassius ela estava sentada em uma cadeira de balanço frente à uma lareira. Parecia estar cantando. E no baú de Cástor ela estava sentada ao lado de uma cachoeira, com os pés descalços. Nenhum baú possuía fechadura.

Cassius foi quem pegou o testamento. Deslacrou e leu.

"Amados filhos. Sinto muito que não tenha conseguido me manter vivo e cuidar de vocês, no entanto, sou feliz por escolher proteger vocês e não minha propria vida, porque vocês são tudo o que amo e quero que se mantenham com vida.

Sei que não foi fácil crescer em um orfanato pensando não ter família. Me perdoem por isso, mas tentei colocá-los juntos para que convivessem e crescessem como irmãos.

Peço perdão por fazer pacto com a Morte e seus poderes só se deslacrarem depois da primeira vez que morressem. Foi  necessário, e muito difícil para mim. E Cástor, caso tenha conseguido chegar até aqui com vida, me perdoe por não ter conseguido completar seus poderes e por você ser a chave para tirar os poderes de seus irmãos. Asseguro que à partir da leitura deste testamento não será mais possível que alguém tire os poderes de vocês.

Em minha sabedoria e clarividência, sei que a seita é mais perigosa agora do que será na próxima geração. Além disto, nenhum humano com nenhum tipo de arma será páreo para vocês. Usem seus poderes com sabedoria. Sempre para ajudar, nunca para machucar pessoas.

Quero que saibam que apesar de eu ter tido muitas mulheres e a fama de displicente nos relacionamentos, eu realmente amei as mães de vocês, assim como elas me amaram. Elas sabiam da existência de todas e que todas estavam grávidas. E Cástor, sua mãe me apoiou quando contei da ideia de criar você. Assim como sabiam da existência das outras, elas também sabiam que morreriam. Apenas Lilith não pôde ser vista por sua mãe.

Os baús foram entalhados por um artista de minha preferência com imagens que suas mães escolheram. Para abrí-los basta colocar seu elemento sobre o nome e acariciar o entalhe com os dedos.

Vladimir possivelmente é o único de minha confiança que ainda estará com vida, deixo à ele um abraço e minha gratidão por cumprir a promessa que me fizera.

Quanto à minha fortuna, vocês decidem como dividir. Minha única exigência é que cada um fique com exatamente um quarto do que me pertence. O castelo não deve ser vendido, ele será dos quatro.

Isso é tudo que seu pai tem a dizer. Caso se interessem em continuar meu legado na alquimia ou na bruxaria, encontrarão meus escritos com Vladimir. Eu os amo. Um abraço à cada um de vocês.

Com amor

Slazar Olivier"

A essa altura todos estavam chorando, menos Darja. Lilith foi quem abriu seu baú primeiro. Ela congelou seu nome e deslizou o polegar sobre o gelo. Uma tampa, antes invisível, saltou, deixando à mostra o conteúdo do baú. Dentro, havia vários papéis e algumas jóias, belíssimas e extremamente valiosas com gemas gigantescas. Dentro havia um pergaminho um pouco menor que aquele deixado por Slazar. Lilith abriu e leu em voz alta.

"Amada Lilith, espero que goste de seu nome que escolhi com tanto carinho. Você terá cabelos brancos como a neve e sua pele terá a cor das areias do deserto. Quero dizer poucas coisas para que seu coração não se desenquiete depois de tantos anos.

Repito que espero que goste do nome que escolhi para você. Lilith significa "da noite". Também era nome de uma deusa mesopotâmica. Sei que você será sedutora, misteriosa e inteligente, por isso escolhi esse nome para ti.

Sou uma bruxa, vivo da natureza e com a natureza. Não tenho muito, mas deixo para você tudo que tenho. Algumas jóias de família e minha cabana na floresta. No baú tem o mapa de onde encontrá-la. Também tem fotografias minhas e de seu pai.

Te amo.

Sua mãe."

Lilith  se sentou no estofado que ficava no centro do cômodo e chorou. Alif à abraçou e consolou em silêncio. Agora foi a vez de Alberto abrir seu baú. Dentro havia alguns saquinhos de couro e muitos papéis. Alberto leu o bilhete da mãe.

"Alberto, meu nobre menino.

Sei que terás coração bondoso e gentil, assim como eu e seu pai. Em seu baú coloquei sementes de flores, árvores e ervas para que você possa continuar a espalhar beleza e alegria pelo mundo.

Você é muito amado em meu ventre. Canto para você todos os dias e noites, sei que você será bom cantor e que dominará a água. Tenho um pedido à você, meu doce menino, faça chover onde a sequidão não dá trégua e ajude o povo humilde e batalhador que sobrevive nos locais áridos.

Eu era cantora profissional, mas me apaixonei por seu pai e resolvi ter você isolada de tudo, para lhe dedicar todo meu amor. Deixo para ti a casa onde moro agora. No baú tem um mapa para que a encontre.

Te amo

Sua mamãe."

Alberto também estava chorando, sentou-se no estofado e abraçou Lilith. Cástor foi o próximo. Em seu baú havia um livro de poesias, muito antigo, manuscrito e amarelado.

"Querido Cástor, saiba que sempre fui uma garota extremamente sonhadora e amante das estrelas. Saía para olhar o céu todas as noites, foi assim que conheci seu  pai e o amei intensamente.

Seu pai adorava a cor de meus cabelos e de meus olhos, queria que nossos filhos herdassem isso. Eu sonhava em ter gêmeos, mas no final eu estava grávida apenas de um bebê, no caso, meu amado filho Cassius, seu irmão.

Por isso seu pai teve a ideia de fazer um clone e eu o apoiei. Seu nome é uma pista de minha vontade e de sua origem. Cástor e Pollux são as estrelas principais da constelação de Gemini. Sendo Pollux meu sobrenome, resolvi chamá-lo de Cástor. O amado gêmeo.

Como sou freira, no convento não me permitiram conservar meus bens materiais, tenho pouco e do pouco que tenho lhe deixo meu livro favorito, de poesias, espero que goste dele.

Com amor, sua mãe."

Cástor desabou no chão. Sempre se julgou um clone indigno que nunca foi amado, mas sua mãe o desejou e amou, assim como seu pai. Cassius foi o próximo. Em sua caixa havia um medalhão com a foto de sua mãe.

"Querido Cassius, concebi você sob a luz das estrelas.

Eu e seu pai nos amamos imensamente e eu espero ansiosamente por sua chegada, mesmo sabendo que morrerei em seguida.

Eu te amo muito. Sempre quis ter filhos gêmeos, mas não foi o que aconteceu, então seu pai, um alquimista brilhante, fará um irmão para você.

Você, meu filho, será mais velho que seus irmãos. À você caberá o dever de defender e cuidar deles. Você terá domínio sobre o fogo, o segundo elemento mais forte e destrutivo do planeta, o primeiro é a água. Use com muita sabedoria e amor.

Deixo para você meu único medalhão com uma foto minha, espero que goste. No convento não podemos conservar nossos bens materiais. Caso queira saber de nossas origens, em seu baú há dois mapas, um que o trará até o convento e o outro o guiará até a casa de nossos ancestrais.

Com amor, sua mãe.

Cassius abraçou Cástor e chorou também.

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