Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

31. Compras

Com o celular no viva-voz, Alberto e Cassius ouviam Lilith esbaforida do outro lado da linha.

— Juro que já estou chegando, meninos! Precisei fotografar um bebê e demorou um pouco mais do que o planejado, mas estou a uma quadra daí. — Ela estava ofegante, com certeza desceu no ponto do ônibus e corria para chegar o mais rápido possível.

Cassius mal desligou a chamada e viu Lilith dobrando a esquina, e como presumira, ela corria como louca. Era fácil distinguir a irmã dos demais já que estava vestida em camiseta com estampa da banda Salário Mínimo e o tinha soltado o cabelo cacheado, que balançava para todos os lados, erguido pelo vento um pouco forte.

Quando chegou onde os irmãos estavam, Lilith não conseguiu parar a tempo e acabou trombando com Cassius, que por sua vez a segurou firme. Cassius a soltou, e a mulher se apoiou nos joelhos enquanto resfolegava. Quando recuperou o fôlego entregou a mochila para Alberto segurar e ajeitou o cabelo em um coque. Ainda respirou fundo algumas vezes até se recompor completamente.

— Juro que vim na velocidade da luz. Aquele bebê não ria por nada, me atrasou muito. — Ela disse com uma mão na cintura e a outra com a palma na testa. Geralmente trabalhava com modelos adultas, fotografar um bebê foi uma surpresa um pouco desagradável já que ela não sabia exatamente como fazer e precisou improvisar. Decidida a virar essa página do dia, Lilith observou a fachada da loja especializada em roupas intimas e de dormir. — Bem, podemos entrar. — Ela sussurrou com olhos brilhando enquanto olhava as peças na vitrine.

Uma vendedora muito simpática e eficiente os atendeu e indicou araras com pijamas adultos. Alberto ponderou que ali era o paraíso dos pijamas, nunca tinha visto tantos juntos. Tinha de toda cor, tamanho, textura e modelo. Foram procurar primeiro um para Lilith. Cassius só de brincadeira ergueu uma camisola de seda e renda vermelha que encontrou em uma sessão que de forma brega fora denominada de "sensuais".

— Ah claro, estou indo para lua de mel e não para uma festa do pijama. — Ela revirou os olhos, mas de repente sorriu discretamente e pegou a peça. — Apesar que... Bom, não é uma má ideia assim. Acho que posso ficar muito bem com isso.

Cassius e Alberto se entreolharam sem graça. Não tinham antecipado aquela resposta.

— Que tal esse? — Alberto ergueu um conjuntinho branco e muito delicado. Muito curto também. O baby doll era uma graça, mas ela particularmente não achava apropriado para a ocasião.

— Rapazes, quando me casar, se um dia eu me casar, prometo que deixo vocês comprarem as roupas para minha lua de mel, mas agora eu quero algo que não mostre metade das minhas nádegas para um estranho. — Ela instruiu paciente e falando as palavras com muita calma.

— Promessa é dívida, Lilith Bravo. E não vai poder reclamar das nossas escolhas. — Alberto se referiu ao enxoval futuro.

— Confio no potencial de vocês. — Ela rebateu impaciente.

— Olha Lili, parece perfeito! — Cassius chamou por ela, que já se virou esperando o pior, imaginou que ele tivesse segurando uma calcinha fio dental daquelas que o rabo mastiga com louvor, mas na verdade ele gesticulava na direção de uma arara com uma plaquinha "pijamas de heróis".

Ela agradeceu aos céus. Finalmente! De onde estava já via alguns que achava perfeito. Se fosse possível teria vomitado um arco íris. Foi saltitando em direção à arara e começou a procurar um pijama legal e acabou se deparando com o inesperado problema de achar todos perfeitos. Foi quando Cassius ergueu um com tema do Batman. Uma camiseta preta de algodão com o logo do morcego amarelo e um shortinho amarelo que ficaria cujo comprimento terminaria no meio das coxas. Ela adorou, foi amor à primeira vista. Arrancou da mão dele e foi correndo experimentar.

Quando saiu do provador viu que os meninos estavam sentados em banquinhos quadrados enquanto esperavam. Levaria aquele mesmo porque além de achar ele perfeito, se sentia confortável e bonita vestida com aquelas peças. No fim das contas não é isso que importa? Mesmo que com code dress é possível se sentir bem, não há necessidade de se torturar.

— Será que devo levar? — Fez a pergunta retórica mesmo já tendo se decidido.

— Claro! — Os irmãos responderam juntos. Estava a cara dela que era o que queria.

— Nós iremos combinando com você, então voltemos à arara dos heróis. — Cassius avisou. Sim, eles esperaram a irmã se decidir para coordenarem com ela.

Foram então procurar pijamas para si. Encontraram mais com temas de Thor, Homem de Ferro, Lanterna Verde e Capitão América, mas Cassius queria um do Motoqueiro Fantasma ‒ que na verdade era um anti-herói ‒ e Alberto preferia usar um da Ravena dos Jovens Titãs. Não era fácil achar um pijama masculino com estampa de heroína, mas ele conseguiu.

Eles experimentaram e deixaram Lilith analisar. Cassius saiu primeiro do provador, a calça tinha ficado curta. Perguntaram à vendedora se poderia trocar por uma mais longa. Ela disse que sim e buscou imediatamente outra calça para Cassius. Foi rápida. Enquanto ele se trocava novamente, Alberto saiu do provador. O dele tinha o tamanho certo, então entrou novamente para colocar suas roupas.

Depois procuraram por pantufas coloridas e macias. Lilith gostou de uma roxa, simples. Cassius pegou uma verde de sapinho e Alberto pegou uma azul, com olhinhos cujas pupilas eram bolinhas que mexiam de acordo com o movimento.

Foram ao caixa e pagaram tudo que escolheram, por sim saíram da loja satisfeitos. Felizmente, porque despenderam muito tempo por ali. Sem muito tempo para fazer uma refeição, de comum acordo foram apenas tomar Milk-Shake. A três quadras dali havia um senhor que fazia o favorito de todos, pois já os conhecia desde que eram crianças.

Andaram um pouco para chegar lá e já olhavam as promoções na vitrine. No meio do caminho Lilith parou para comprar uma túnica cor carmim que viu em uma vitrine. Nem sabia onde usaria, mas foi amor à primeira vista.

Quando chegaram à pequena e acolhedora sorveteria, cumprimentaram Zé e entraram na fila ao lado das mesinhas de madeira. Cassius ficou no último lugar. Distraiu-se com o celular enquanto Alberto e Lilith conversavam animados. Sequer percebeu quando uma moça entrou na fila atrás dele. De repente Alberto fez um movimento brusco e Cassius se afastou para trás trombando com a moça.

Virou-se imediatamente para pedir desculpas pelo inconveniente e a viu, então. Ela usava camiseta larga e jaqueta preta. Tinha cabelos curtos e olhos pretos como os do próprio Cassius.

— Me perdoe, moça. — Disse olhando nos olhos dela e tocando com leveza nas laterais de seus braços. — Juro que não foi proposital. Você está bem? Machucada? Quer ir ao médico? Quer que eu compre algum remédio? — Estava genuinamente preocupado, era grande perto dela e podia tê-la de fato machucado de alguma maneira.

— Não, obrigada. Eu realmente estou bem. — Natasha disse com suavidade. Podia ver sinceridade no olhar do ruivo branquelo. Achou que ele até mesmo era um pouco exagerado. — Meu nome é Natasha — se apresentou —, e não se preocupe.

— Me chamo Cassius, Natasha. Me deixa pagar um Milk-Shake para você como forma de pedir desculpa. Por favor. — Ele se ofereceu. — Isso se você gostar disso é claro. Caso não goste escolha outro sorvete... Enfim, só me deixe compensar.

— Está bem, Cassius. — Ela riu porque ele se enrolou. Parecia que estava um pouco nervoso. Aquele foi o segundo homem que não a tratou com estupidez desde que chegara a cidade.

Lilith cutucou Alberto e fez um sinal significativo para o clima entre Cassius e Natasha. Foi nesse justo momento que o irmão se virou apontando com o polegar para a recém conhecida e disse:

— Esta é Natasha.

Depois fez a apresentação inversa apontando para os irmãos.

— Esta é minha irmã Lilith e este é Alberto, também meu irmão. — Falou enquanto estreitava os olhos para eles em um aviso para que se comportassem.

— Prazer em conhecê-la. — Eles responderam em uníssono enquanto lançavam olhares curiosos.

Por fim ela acabou fazendo o mesmo pedido que ele e os irmãos. Ele pagou. Alberto e Lilith se sentaram em uma das mesas enquanto a outra dupla se sentou a uma mesa de distância. Era uma tentativa de privacidade apesar de ser possível ouvir se conversassem alto demais.

Enquanto na mesa de Alberto e Lilith havia especulações e descrições de como estava o clima na outra mesa, Cassius e Natasha se viam absortos na própria conversa. Mal viram o tempo passar enquanto se conheciam um pouco.

No fim das contas Natasha se despediu com um sorriso largo, o que encorajou Cassius a pedir o contato dela. Estava seriamente interessado. Ela não viu problemas, pois tinha gostado de interagir com eles, e também dos irmãos que ficavam especulando da outra mesa enquanto ela fingia não ver. Era uma família aparentemente divertida, amorosa e cheia de sintonia.

Natasha saiu do estabelecimento e Zé veio limpar a mesa de Cassius aproveitando para enfiar o nariz onde não foi chamado.

— Eita filho, essa aí é boa de casar. — Ele comentou. Ninguém riu, nem reagiu.

Ele era mais sábio do que muita gente imaginava.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro