17. Em casa
Quando chegou em casa, Kira foi recepcionado por uma avó muito surpresa.
— O que aconteceu, filho? Quem fez isso com você? Era um homem muito grande? — A velha de olhos estreitos dava apalpadelas nele, piorando a dor das feridas abertas.
— Me deixe. — Jonathan foi para o banho. Tinha uma banheira no banheiro do quarto. Entrou nela depois de encher com água e começou relembrar do dia.
Realmente tinha sido fora da curva e completamente ruim com ele. Aquele cadáver fedorento e terrível estragara uma metade do dia e a surra que levou, justo da mulher que amava, estragara a outra. Não teria como explicar aquilo nem mesmo para o mais crente dos seres humanos, pelo menos não sem uma prova. Se falasse a verdade, ninguém acreditaria, se mentisse, tentariam pegar o criminoso.
Lembrou-se de Lilith furiosa e sorriu. Mesmo socando ele como se fosse um bife, ela estava linda. Inacreditável com aquele par de asas. Para Jonathan, até quando soltou as risadas malignas ela ainda estava perfeita. Era sua ótica de apaixonado.
Jonathan se julgou muito burro. Bateu arrependimento profundo por tê-la perdido, mas estava decidido a correr atrás do prejuízo. Lutaria por ela, pelo perdão dela, para que ela fosse sua novamente. Faria tudo do jeito certo. Aproveitaria o embalo do caso novo e que não mais iria se disfarçar como namorado de alguém.
Analisou a carne retalhada do próprio corpo enquanto passava os dedos sobre ela. Já estava inchado como um baiacu. Os testículos sensíveis demais, muito doloridos pelo chute. O corpo todo ardia dentro daquela água. Viu o próprio rosto em um espelho que ficava por ali. Ela fizera um belo trabalho desfigurando ele, demoraria muito tempo para curar. Não importa para ele, era ferida de amor.
Enquanto isso, Makoto Kira, avô de Jonathan, estava no porão. Cortava carne crua usando uma katana. Um isopor com gelo podia ser visto no chão.
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