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Sangue e Neve

Oi meus amores, tudo bem com vocês? 

Estava com saudade de escrever, sei que ando sumida, 

mas venho trabalhando nisso. 

Quero agradecer a Eva por mais essa collab incrível e a paciência comigo, 

você é uma linda

. Esse conto é uma releitura do clássico "Chapeuzinho Vermelho".

 Classificação +18 

Beijos de luz e boa leitura. 

P.S: não esqueçam de votarem e ler os demais

 contos da collab, estão maravilhosos.

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Era uma vez, em uma pequena cidade entre as montanhas geladas do norte, vivia uma garota conhecida por todos pelo seu coração gentil e sua capa sangue vivo, que brilhava intensamente entre as camadas de neve branca. Ela se chamava Alicia, mas todos a conheciam como a garota da capa vermelho sangue que sempre usava nessa época do ano. Alicia era uma jovem aventureira e adorava explorar a floresta que cercava sua cidade, podia dizer com detalhes cada pedra, arvore e até musgo que ali habitava. Morava com seus pais no canto mais calmo da cidade, tendo como quintal o inicia da floresta. Ali, escondido entre as enormes árvores, havia uma trilha que levava até uma pequena cabana na escondida na floresta, onde sua avó, uma mulher gentil e sábia, vivia há anos ainda mantendo viva os rituais de seus ancestrais que antes dela vieram.

Mas com o andar do tempo, um dia, sua avó adoeceu, e Alicia decidiu fazer uma visita para lhe levar remédios, mantimentos e lhe fazer companhia nas noites longas do inverno. Sua mãe, preocupada com os perigos da floresta, deu-lhe instruções claras nos quais ela já sabia de trás para frente, pois as ouvia desde quando era... bom, sempre as ouviu: "Fique na trilha, não se aproxime da estrada antiga, não converse com estranhos e principalmente, vá direto para casa de sua avó!"

Alicia, como sempre, prometeu seguir as instruções de sua mãe, mas, com sua natureza curiosa, ela se aventurou um pouco fora do caminho, explorando os encantos da floresta. Enquanto caminhava sob os raios de sol que penetravam entre os galhos dormentes das árvores e tocava a neve, dando um cenário de um belo dourado, branco, alguns detalhes de verde, das poucas árvores resistiam ao inverno.

No entanto, o que Alicia não sabia era que alguém a estava observando de longe. Ele se escondia na floresta, mantinha-se longe de todos da cidadezinha, foi-se o tempo que ele era um homem livre que colhia os louros de sua fama e beleza, agora o que restava era se esconder e rezar para que a fera que se transformará não matasse novamente. Envergonhado de seu crime, fugiu para um lugar recruzo, escondido e começou a viver nas sombras. Mas logo o povo na cidade percebeu indiretamente sua presença, pois a floresta começou a emitir sons de algo rosnando, uivando e mutias vezes parecia estar chorando. Alguns moradores disseram ver uma criatura alta e peluda, um lobo gigante, com olhos amarelos e dentes caninos enormes, outros apenas um homem moribundo que corria, mas não antes de tacar pedras para manter longe as pessoas. Porém, o que todos temiam no fim das contas era cruzar seu caminho. No entanto, ele estava cansado de sua solidão na floresta e estava ansioso por algo mais do que apenas se isolar e aterrorizar os moradores locais, ele desejava um contato amigável, alguém para lhe fazer companhia.

Enquanto Alicia explorava, ele se aproximava dela sorrateiramente, com a intenção de não a perder de vista, andando com cautela, se escondendo entre as árvores e seus ganhos nus. Ele a observou de longe e se camuflou na neve com o casaco de peles que havia feito para o frio. Mas à medida que se aproximava, algo começou a mudar em seu coração. Ele notou sua beleza, sua alegria ao explorar a floresta e seu ar de inocência.

Quando finalmente chegou perto o suficiente para falar com ela, ele pigarreou para chamar sua atenção. Alicia deu um pequeno salto de surpresa e virou-se para encarar o homem vestido com peles amarradas ao corpo. Ele estava parado ali, com uma expressão hesitante no rosto, há tempos não falava com alguém.

"Quem é você?" ela perguntou, ainda cautelosa, lembrando-se das palavras de sua mãe sobre estranhos.

"Eu sou, bom eu me chamo Henry" ele respondeu, sua voz suave e triste. "Mas não se assuste, não quero fazer mal a você."

Alicia o observava com cuidado, podia ver que ele estava cansado e mal. Ela perguntou: "O que você está fazendo aqui? As pessoas dizem ter uma criatura ou lobo, não sei ao certo, mas dizem que ronda a floresta."

O Henry suspirou e abaixou a cabeça. "Creio que seja por minha causa, eu sou a criatura que ronda a floresta, eu me isolei aqui porque eu fiz coisas ruins no passado. Mas estou tentando mudar, tentando ser alguém melhor. Eu estava prestes a fazer algo terrível, mas quando a vi, algo em mim mudou."

Alicia, intrigada e curiosa, perguntou: "Mudou como?"

Henry apenas diz que pensamentos sombrios dançaram com ele em sua mente, dando um doce sabor a uma ideia fixa de por um fim a um sofrimento sem fim, em sua culpa e dor. Mas ao vê-la, ele sentiu algo que não soube explicar ou expressar: atração, uma estranha sensação de paz e algo que podia sentir queimar sua pele de dentro para fora e percorria seu corpo todo. Ele percebeu querer conhecê-la melhor, se aproximar e assim o fez.

Alicia, surpresa com a honestidade do homem, começou a reconhecê-lo. Sim, Henry, o ator, que havia desaparecido há uns três anos, estava ali bem na sua frente, como um morador de rua, seu cabelo longo e barba por fazer, usando peles como roupas e morando na floresta. Sentiu pena dele e sua situação atual, mas se questionou o que levava um homem como ele a acabar assim. Mas com certeza que ele não era tão perigoso quanto todos diziam, mesmo porque, ninguém sabia que era ele que estava ali todo esse tempo. Porém, ela sentiu o mesmo que ele quando o viu, atração, paz e o fogo percorrer seu corpo, mas ela se questionava, pois não sabia exatamente o que atraía tanto.

Os dois começaram a conversar enquanto caminhavam pela floresta. Henry contou histórias de sua vida antes da vinda para a cidadezinha, de como ama atuar e sua vida agitada, contou como era agora viver agora, solitário na floresta e de como ele se tornara o temido lobo no qual a cidade havia medo. Alicia compartilhou histórias de sua vida na cidade e como ela sempre sonhou em explorar o mundo além da floresta, mas que não podia ir muito longe por ser filha única, ter um renda muito baixa e sua família precisar dela.

Conforme conversavam, descobriram terem muito em comum. Ambos gostavam de música, tinham um amor pela natureza e compartilhavam uma paixão pela culinária. Henry revelou que ele era um excelente cozinheiro e que amava cozinhar para sua família quando se encontravam. Alicia confessava que amava artes, que adoraria fazer alguns esportes radicais e ver o mundo além de uma tela de celular ou PC, ela queria estar lá.

Alicia estava cada vez mais cativada pelo Henry. Ela percebeu que ele não era o monstro que todos pensavam ser. Ele era apenas um homem que se isolou do mundo, de alguma forma, estava tentando mudar, e ela estava disposta a ajudá-lo nesse processo.

Quando finalmente chegaram à casa de sua avó, Alicia e Henry compartilharam um olhar de cumplicidade. Henry lhe disse: "Eu não posso entrar na casa de sua avó, pelo menos, não vestido desse jeito. Mas prometa que você vai visitar a floresta novamente amanhã. Eu vou estar lá te esperando."

Alicia sorriu gentilmente e concordou com a cabeça. Ela entregou os remédios e os mantimentos para sua avó, fez uma sopa para ajudar ela em sua recuperação, limpou parte da casa e depois de um longo dia, se deitou no sofá para descansar, mas logo seus pensamentos começaram a vagar. Seu foco se foi parar naquele dia mais cedo, no homem com peles em torno do seu corpo, ela não conseguia deixar de sorrir, pensando em Henry e em como ele a surpreendera. Mas ainda se questionava 'como um homem como ele, ator de franquias de sucesso e um galã de Hollywood foi parar naquela cidadezinha'.

Nos dias que se seguiram, Alicia e Henry se encontraram secretamente na floresta. Eles exploraram juntos, compartilharam histórias e prepararam deliciosas refeições. Henry estava empenhado em provar que podia ser uma pessoa melhor, e Alicia estava disposta a lhe ajudar. Conforme o tempo passava, a amizade entre eles se transformou em algo mais profundo. Eles se apaixonaram. Alicia e Henry descobriram que eram atraídos um pelo outro de uma maneira que nunca tinham sentido antes.

Com o tempo, avó de Alicia foi melhorando e logo a desculpa de visitar sua avó doente teria um fim, isso iria atrapalhar os encontros secretos que vinham ocorrendo entre o casal. Alicia se prepara para sair e encontrar Henry na floresta, quando sua avó lhe diz: "Querida, você já vai encontrar com seu namorado?''. Alicia para, totalmente congelada e com sua capa na mão. Ela se vira para olhar sua avó e percebe que ela sorria alegremente. A senhora se aproxima e pega a mão de sua neta: "Eu sou velha, mas já tive a sua idade, sei quando uma mulher está apaixonada e também, vocês dois não são muitos discretos ao passearem pela floresta."

Alicia revela tudo para avó, conta como conheceu Henry, quem ele realmente era e porque ele foi parar ali. Sua avó apenas a ouve com atenção e lhe dá alguns conselhos. A senhora sabe o que realmente aconteceu com Henry, mas prefere não contar a neta, pois não é um segredo seu para ser contado. Ela havia o visto em sua forma noturna, se arrastando, correndo e se alimentando por entre as árvores. Foi ela que o encontrou no primeiro dia dele naquela cidade, foi ela que lhe dará o casaco feito com peles e foi ela que cuidou de seus ferimentos. Seu povo sabia das criaturas noturnas que corriam na floresta e uivavam para a lua. Sabia como o ciclo começava e como ele podia terminar, mas acima de tudo ela tinha total consciência que sua neta Alicia e o lobo Henry eram ligados.

Avó lhe dá a notícia que precisará sair da cidade por alguns dias, que sairia em algumas horas, iria visitar sua tribo mais ao sul e pediu para que Alicia tomasse conta da casa. Alicia assentiu, deu um beijo em sua avó e correu para floresta ao encontro de seu então amigo. Alicia anda alguns passos e para no ponto onde sempre encontrava seu amigo, se senta em uma das pedras e observa a paisagem branca e marrom a sua frente. Logo sente uma mão em seu ombro, sorri pensando ser Henry, mas ao se virar vê Thoumas e outros homens armados com machados, armas de fogo e bastão. Thoumas pergunta o que ela fazia ali sozinha, que a floresta era perigosa para uma mulher delicada como ela. O sorriso de Alicia some tão rápido como surgiu ao os ver ali parados. Ela sabia que Thoumas nutria sentimentos não correspondidos por ela. Alicia apenas os diz que foi visitar sua avó, que ajudava com os deveres do lar e que parrou ali para descansar, pois estava muito cansada. Eles compram suas meias verdades e começam a se afastar, mas não antes de dizerem que estavam caçando a ferra lobo da montanha, ao ouvir aquilo, Alicia sente seu coração gelar, ela sabia que falavam de Henry.

Alicia assistiu em silêncio enquanto Thoumas e os outros homens se afastavam. O coração dela apertou de preocupação, pois sabia que Henry estava em perigo. Ela se perguntou o que poderia fazer para ajudar Henry, se contasse a verdade de que era o tal lobo, Henry não teria mais paz, temia que isso só piorasse a situação de Henry em relação ao seu passado no qual nunca conseguiu contar. Decidiu então agir rapidamente. Levantou-se da pedra e correu pela trilha na direção da cabana de sua avó. Ela precisava alertar Henry e ajudá-lo a se esconder. Enquanto corria, sua mente trabalhava freneticamente para encontrar uma solução.

Quando corria para chegar na cabana, encontrou Henry no meio do caminho, ela se joga em seus braços sendo acolhida em um abraço forte, ele sentia seu medo e havia visto seu olhar preocupado no rosto. Ela lhe contou sobre o encontro inesperada com Thoumas e os outros homens, e como eles estavam caçando o lobo da montanha.

Henry parecia tenso, mas agradeceu a Alicia por avisá-lo. Juntos, eles decidiram que ele deveria se esconder, os dois vão até a cabana na floresta, lá ela sabia que ele podia ficar até o retorno de sua avó, depois ela o ajudaria a encontrar um local seguro onde ele pudesse fica, um lugar seguro, mais profundo na floresta e evitar a cidade até que a situação se acalmasse. No dia seguinte, Alicia conta aos pais que iria ficar na cabana da avó para ficar de olho nas crianças da cidade e as manter longe, os pais dela assentem a situação e deixa a jovem preparar suas coisas para passar a noite fora.

Alicia sai de sua casa após finalizar seus deveres e chega na cabana com o por do sol. Henry abre a porta para ela, ajudando com a cesta que trazia e uma pequena mochila com roupas. Naquela noite os dois bebem e comem uma refeição muito bem elaborada por Henry. Os dois ao finalizar o jantar ficam sentados em frente a lareira aproveitando o calor das chamas, o silêncio da noite fria e a companhia um do outro. Alicia sente o olhar de Henry em si e se vira para ele:

"Eu vejo seus olhos grandes em mim"

"Só estou te vendo melhor" Henry se aproxima, afastando o cabelo de Alicia do pescoço e o cheirando.

"Seu nariz está..."

"Eu sou sentindo seu cheiro melhor" Ele tira a taça de vinho das mãos de Alicia e se aproxima mais, ao ponto de apenas ter o desejo entre eles.

"Sua boca..." Alicia sussurra sentindo o efeito do álcool se misturar com seu desejo.

"É para te devorar Alicia" Henry tomo os lábios de Alicia com ferocidade, ele vinha desejando aquela oportunidade há tempos.

O beijo se intensifica, o desespero de ambos também, em segundo Henry se encontrava sobre o corpo de Alicia. Com uma força irreal, ele rasga seu vestido no meio deixando exposto seu corpo nu, Henry admira por algum momento seus seios, mas loco os colocam na boca, saboreando o gosto de sua pele e as curvas de seu corpo. Henry desce com a boca, arrancando gemidos contidos de Alicia. Ele invade a intimidade dela com a língua explorando seus grandes lábios e sugando o seu clítoris. Ela inclina a cabeça para trás, sentindo a onde de choque de prazer que o ato de Henry lhe proporcionava.

Henry se deleita com o gosto de Alicia em sua boca e mais ainda quando a sente gozar com o que estava fazendo com ela. Ele sobre até a boca de Alicia, beijando com voracidade e com uma única estocada, a penetra e a ver gemer ao mesmo tempo que ela finca as unhas em suas costas lhe causando uma dor, mas que lhe causava mais prazer. Ele começa as estocadas de leve e vai aumentando, fazendo a sala ser preenchida pelo som de seus corpos batendo e os gemidos de ambos. Alicia não estava mais conseguindo se segurar e gozou mais uma vez no pau de Henry. Ela podia ver em seu rosto, um sorriso de satisfação do que estava a proporcionando. Ele não queria parar, mas sabia que precisava dar um tempo para a jovem, pois ele não era mais humano e ela estava perto de desmaiar.

Henry puxa uma Alicia ofegante, suada e que parecia estasiada, para seu peito e faz carinho em suas costas, cabelo e se permite ficar analisando seu coração lutar para voltar ao um ritmo normal. Ela sorri para ele ainda com a respiração fora do ritmo, ele a beija gentilmente.

"Esta amanhecendo" ele fala em um sussurro.

" Como sabe?" ela fala se ajeitando em seu peito.

"Eu apenas sei, bom, na verdade..." naquele momento Henry confessa todo a sua história e segredos a Alicia, que o ouve com atenção e apenas o aceita como ele é.

Ao retornar de sua visita ao seu povo, avó de Alicia percebe a felicidade da neta estampada em seu rosto jovem. Alicia confessa que ficou na casa de sua avó com Henry, que vinha o ajudando a se esconder de alguns homens da cidade que vinha o caçando com fúria. Então, avó de Alicia a conta sobre a maldição que paira sobre Henry e o porquê ele estar ali, mas fica surpresa em ver que ela já sabia, pois o próprio havia o contado. Porém, avó de Alicia revela que o motivo de sua visita ao seu povo era para buscar informações para ajudar Henry e que havia conseguido, mas precisavam esperar pela lua.

Com o tempo, na cidade, a notícia da caçada ao lobo se espalhou rapidamente. Os moradores estavam divididos em relação ao assunto. Alguns estavam convencidos de que o lobo era uma ameaça e precisava ser eliminado, enquanto outros acreditavam que a criatura merecia uma chance de redenção. A avó de Alicia também estava ciente da situação e sabia que seu papel era importante.

Ela convocou uma reunião na casa de Alicia, onde os moradores se reuniram para discutir o destino do lobo. A avó de Alicia compartilhou sua sabedoria sobre as criaturas da floresta e argumentou que matar o lobo não resolveria o problema. Ela pediu aos moradores que considerassem a possibilidade de ajudar o lobo a encontrar seu caminho de volta à humanidade. Alicia apoiou sua avó na reunião, tentando ao máximo não revelar que o lobo era Henry, que ele tinha lançado sobre ele algum tipo de maldição e que estava tentando descobrir como quebrar ela. Thoumas, no entanto, permaneceu inflexível em sua determinação de caçar o lobo. Ele estava convencido de que isso era a única maneira de proteger a cidade. Alicia sabia que precisaria encontrar uma solução para evitar que uma tragédia acontecesse.

Nos dias que se seguiram, Alicia, com a ajuda de sua avó, elaborou um plano para convencer Thoumas a mudar de ideia. Ela sabia que tinha que confrontá-lo diretamente e tentar apelar para seu coração. Com coragem, ela foi até a casa de Thoumas e pediu para falar com ele. Thoumas a recebeu com uma expressão desconfiada, mas Alicia começou a falar com sinceridade para deixar o lobo em paz. Thoumas finalmente revela que sabia há tempos que o lobo era um homem, sabia que ela vinha se encontrando com ele na floresta e que os viu na cabana de sua avó. Alicia sente seu corpo gelar de panico, Thoumas apenas sorri e promete não fazer nada com Henry, mas ela teria que ser dele todas as noites para o resto de sua vida, ou ele voltaria a caçá-lo e traria a cabeça dele para ela em uma bandeja.

Alicia, petrificada e aterrorizada pelas palavras de Thoumas, sentiu-se encurralada. Ela estava diante de uma escolha impossível, entre salvar Henry e se submeter a uma vontade sombria ou enfrentar a fúria de Thoumas, que agora tinha conhecimento de seu envolvimento com o lobo.

O inverno na cidade entre as montanhas geladas do norte estava mais severo do que nunca, com a neve cobrindo tudo com seu manto gélido. Alicia enfrentou noites de insônia, ponderando sobre o destino de seu amado e a terrível barganha que lhe fora proposta. Ela sabia que uma decisão tinha que ser tomada, e logo.

Finalmente, um dia frio e silencioso, Alicia se encontrou secretamente com Henry na floresta. Ela compartilhou a ameaça que pairava sobre eles e as sombrias intenções de Thoumas. Henry, com os olhos cheios de preocupação, recusou-se a deixar Alicia fazer tal sacrifício em seu nome. No entanto, Alicia estava determinada a proteger o homem que amava, mesmo que isso significasse nunca mais voltar para aquela cidade. Mas entre as árvores, surge Thoumas, com uma arma de fogo em uma mão e na outra um machado, com ele alguns outros quatro homens com armas improvisadas, fazendo um círculo em torno do casal.

"Sabia que eu a encontraria com ele uma hora ou outra, foi questão de esperar" Thoumas fala rindo e seus amigos riem junto, fazendo ecoar o som pelas árvores.

Um dos homens segura Alicia e uma luta desproporcional começa entre Henry e quatro homens que o cortavam, socavam, riam da situação de tortura. Alicia, consegue dar um soco na virilha do homem que a segurava, ela se joga com o corpo, em cima de Thoumas e o derruba no chão. Henry consegue se livrar de dois dos três homens em pé e grita para ela correr.

Alicia corre em meio a floresta que começava a ficar escura, mas ao longe ela ouve um uivo, era Henry se transformando, ela volta a correr entre as árvores com a pouco luz que iluminava o seu caminho e consegue chegar a cabana de sua avó. Ao chegar em desespero sua avó pergunta o que estava acontecendo, Alicia explica como pode pegando as coisas para o ritual da lua.

Alicia e sua avó monta uma fogueira no pátio da cabana, colocam um caldeirão e jogam as ervas, recitando palavras de poder. Seguindo a risca o que o ritual pedia para fazer.

"Você precisa o chamar Alicia'' sua avó fala e ela assente com a cabeça

"Henry, meu amor, venha até mim por favor" Sua voz sai calma, baixinha, quase inaudível.

Mas entre as árvores o som de uivos se faz presente e a cada minuto se aproximando de onde elas estavam. Logo um enorme lobo cinza surge, seu rosto estava cheio de sangue como suas garras, ele rosnava baixo, mas quando seu olhar parou em Alicia, foi possível ouvir seu chorro, como um lamento ao tomar consciência do que havia acontecido com ele.

"Tudo bem meu amor, vamos acabar com isso". Alicia se aproxima do lobo e coloca gentilmente a mão em seu rosto. Sua avó continua o ritual enquanto Alicia acalma Henry que chorava em sua forma de lobo.

Avó de Alicia a chama avisando que agora só faltava o sangue dos dois. Alicia pega um punhal, pede desculpa para Henry e o corta pegando um pouco de seu sangue, caminha até sua avó e joga as gotas de sangue dele no caldeirão. Todos são tomados por um cheiro ruim, mas o ritual começa a funcionar como esperado, Henry estava voltando a forma humana lentamente.

Thoumas surge entre as árvores, ele estava debilitado, sua boca sangrava e era visível o ódio em seu olhar. Ele estava cheio de raiva e desespero, decidido a eliminar a ameaça que ele acreditava que Henry representava. Ele levanta sua arma, aponta para Henry e como uma cena em câmera lenta Alicia se joga na direção de Henry tomando o tiro em seu lugar. Thoumas, mortalmente ferido, caiu na neve, seu último suspiro escapando de seus lábios.

Henry, com o coração em pedaços, segurou o corpo de Alicia antes que ela fosse ao chão, ele agora estava finalmente livre da maldição que o atormentava, mas que preço. Eles se abraçaram na neve fria, lágrimas de alívio e tristeza misturadas em seus olhos. Com o passar dos dias, Thoumas e seus amigos foram encontrados mortos na floresta e dados como mortos por um lobo. A vida na cidadezinha voltou ao seu normal, pelo menos boa parte dela.

Assim, os anos se passaram, as nas noites de inverno foram e voltaram, a cidade comentava que nessa época era possível ver sombras passarem pela floresta, uma sombra de um lobo e uma mulher com uma capa vermelho sangue, que caminhavam lado a lado. E a lenda da cidade entre as montanhas geladas do norte viveria.

Avó de Alicia se senta em sua varanda tomando um chá quente e aproveitando o início da primavera. Ela pega sua correspondência e começa a ver, no meio uma carta com uma caligrafia no qual ela reconhecia bem.

'Querida vovó, quando receber essa carta provavelmente já estarei em outro país. Londres é maravilhosa e realmente linda como pensei que seria. Conheci também parte da Escócia e da Irlanda, Quem diria que eu estaria vivendo meu sonho de conhecer o mundo? Henry está bem e mandou saudações. Ele disse que sente falta do casaco de pele que você o deu, mas que esta mais feliz que voltou a sua rotina de antes. Semana que vem vamos para Alemanha para o começo das gravações do próximo filme dele. Meu marido é um ótimo ator! Estou com saudades. Te amo muito, de sua neta

Assinado: Alicia

P.S: Henry não voltou a se transformar então creio que a voracidade dele é de antes da maldição.

P.S 2: Não conte isso a mamãe, ela vai surtar.

P.S 3: Nossas mãos, onde foram cortadas para o ritual, doem muito quando ficamos longe, isso é algo bom né?!'

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Oi de novo meu amores. 

Eu sei que o conto ficou longo mas queria dar o maior numero de detalhes possiveis. 

Espero que tenham gostado da historia. 

Não esqueçam de votatem e de tambem ler os demais contos dessa collab maravilhaosa.

 Beijos de luz e um otimo halloweem com um lobo mal gostoso como Henry Cavill.


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