Os pedregulhos furavam suas mãos conforme erguia o corpo sobre a protuberância rochosa, erguendo-se em seus braços a fim de subir mais e mais. O som dos gritos de socorro e dor ecoavam por seus ouvidos como lâminas que cortavam seu peito, o desespero quase palpável e o cheiro pútrido de morte e sangue no ar.

Era o fim. Dava para sentir em suas veias que aquele era o fim.

Finalmente alcançou o topo, os corpos jogados no chão eram reconhecíveis, a figura espectral envolta em névoa e escuridão parado há poucos metros a sua frente estava avançando, pronta para terminar com tudo aquilo. Seu coração apertou mais, seu corpo tremeu em puro desespero e angustia quando se projetou para frente, arrastando-se pelo chão ao ficar em pé e correr, correr como nunca havia corrido antes.

O olhar que recebeu foi tão duro quanto a morte, o sorriso que sambava nos lábios da criatura era de puro terror. Ela havia ganhado. Havia conseguido.

— Corre! Saia daqui! – Virou-se em busca daquela voz, do som sôfrego entalado na garganta enquanto o sangue escorria por seus lábios e a luz se apagava de seus olhos a cada instante quando encontrou seu locutor.

Não!

– Eu te avisei, eu te disse que iria ganhar. — Foi a resposta espectral que recebeu da criatura quando ela colocou as mãos no objeto brilhante a sua frente, explodindo em uma luz incandescente e quente, que queimava tudo o que tocava.

Era o fim.

É com muito prazer que eu lhes apresento Elesis Ironwood! Ela é fruto de alguns devaneios e anseios causados pela quarentena a qual o mundo está imposto devido COVID-19, e também de alguns surtos da autora que vos fala por estar arriscando tudo em uma fantasia-hot-moderna. Não sei se deu para entender. 

Espero que caso vocês embarquem nessa, gostem de tudo o que tem aqui. Eu estou fazendo tudo com muito carinho. 

Com muito amor, beijos da Mona.