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24 - As Duas Rainhas

What have I become
My sweetest friend?
Everyone I know
Goes away in the end

And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

O que eu me tornei
Minha mais doce amiga?
Todos que eu conheço
Vão embora no final

E você poderia ter isso tudo
Meu império de sujeira
Eu vou te decepcionar
Eu vou te ferir

Hurt - Johnny Cash

Os membros da Resistência estavam em desvantagem. Rodeados de todos os lados de inimigos prontos para abatê-los. O desespero estava estampado no rosto dos soldados enquanto lutavam num confronto intenso contra o exército de Heide.

-Preparem os navios! - Heide gritou ao General.

A frota gigantesca de navios iriam se posicionar diante da Resistência e abater com canhões.

-Atenção! Eles começaram a mover os navios! - Taiga gritou. - Veridiana! E a Betina?

-Já era para estar aqui.

-Merda! Será que deu errado? - Hange se lamentou.

Do alto, dezenas de Dirigíveis, no mar dezenas de navios. A Resistência estava encurralada. Se não tivesse ajuda logo seria um Massacre.

Heide se preparou para a ordem, mas antes que pudesse abrir a mão, o sol foi coberto e o Panteão escureceu como se fosse noite, ou um eclipse. Quem viu aquele dia não conseguiu acreditar, do alto um gigantesco Dragão de quase 70 metros surgiu com suas enormes asas abertas. Os dirigíveis foram os primeiros a serem abatidos, o fogo escaldante do dragão derrubou um por um. O calor que o fogo emanava podia ser sentido de longe. Heide assistia tudo em silêncio e paralisada. Depois o Dragão rugiu mais uma vez e queimou toda a frota de navios. Quando o Dragão pousou imponente, Levi desceu e foi até Hange.

-Você veio voando num Dragão??? Que loucura! - Hange disse.

-É a Betina.

-É mais loucura ainda.

Eles ficaram parados em frente ao Palácio, os soldados se esconderam para se proteger das chamas. Alguns tremiam ao ver o grandioso Dragão. De dentro do Palácio a figura da Rainha surgiu.

-É você, não é Betina? Vai destruir tudo agora? É o melhor que vocês fazem!

O dragão soltou um vapor quente e de dentro dele a silhueta de Betina saiu em direção à Rainha, ela parou diante de Heide a alguns metros de distância.

-Heide, eu darei a você uma luta justa.

-Que gentil da sua parte. - Heide debochou.

-Você pode se render. Prometo dar a você um bom tratamento.

-Não fode! Não me renderei nunca!

-Então, se prepare para perder. - Betina deu um sorriso malicioso e viu a Rainha se afastar rapidamente para dentro do castelo sobre os olhares atentos de seus soldados.

Betina subiu numa das pilastras derrubadas pela água e olhou os soldados da Resistência que mantinham o olhar atento aguardando as ordens de Betina. A morena olhou para Taiga que sorriu e acenou com a cabeça.

-Até aqui fomos vitoriosos, perdemos amigos, aliados, familiares. E tantos outros caíram no caminho! Entretanto, eu Betina Charlotte Rosalie Drachen, herdeira legítima do trono de Vermogen, os guiarei até a vitória, pela queda da Rainha usurpadora e seu governo ditador, preconceituoso e cruel. As Vielas não passará de um nome e todo o povo será Unido outra vez! Pela honra e glória de Vermogen!

-PELA HONRA E GLÓRIA DE VERMOGEN!

A multidão de soldados correu em direção à entrada do Palácio, não demorou para que os portões caíssem e a luta contra o Exército de Heide começou. Betina entrou no Palácio acompanhada de Levi, Hange e Veridiana. Em meio a multidão a figura de Helga surgiu gritando o nome de Betina. A morena tirou do bolso um frasquinho que se assemelhava a um batom e passou nos lábios.

-Betina! Me enfrente sua vadia!

Helga partiu com um soco, que foi defendido por Betina e depois revidado. Em seguida, a fúria armou um chute, mas Betina a segurou pela perna e a arremessou longe. Helga, furiosa tomou posse de uma espada de um dos soldados caídos, Betina fez a mesma coisa. O confronto de espadas foi absurdamente rápido. Não dava nem para acompanhar a luta só se ouvia o brandir e o choque das espadas. Betina arremessou Helga mais uma vez para longe, que covardemente viu Levi de longe e tentou render o baixinho e ameaçá-lo com a espada, mas ele foi mais rápido e a golpeou. Betina ao ver o quão baixo ela iria para vencer correu até a Fúria e a desarmou e em seguida a ergueu pelo pescoço e disse olhando fixamente no olho de Helga.

-Eu te disse para não encostar nele.

-Vai me matar...?

-Não. - Betina aproximou Helga de si e selou um demorado beijo em seus lábios. E depois soltou Helga que ficou sem entender nada.

-O que significa isso? - Helga disse horrorizada.

Betina tirou um lenço do bolso e limpou os lábios e depois pegou um pequeno o frasco e bebeu seu líquido.

-NÃO! - Belladona que estava de longe gritou desesperadamente.

Em questão de segundos o nariz de Helga começou a sangrar, em seguida ela caiu no chão espumando pela boca. Betina havia descoberto como Belladona havia envenenado Mirna em Paradis e aguardou até aquele momento.

Belladona correu aos prantos e se debruçou sobre o corpo de Helga.

-EU VOU MATAR VOCÊ BETINA!

Furiosa, Belladona partiu para cima de Betina e a agarrou pelo pescoço e tentou a todo custo golpear a morena com uma adaga envenenada. As duas rolaram no chão numa briga violenta. Belladona estava disposta a tudo para matar a mulher que tirou o grande amor da sua vida. Belladona montou sobre Betina e apertou sua garganta, a morena se movimentou e passou as pernas em volta de seu tronco e num movimento rápido ela tirou Belladona de cima dela e depois pegou a espada que estava ao lado do corpo de Helga e num movimento rápido ela acertou o pescoço de Belladona que caiu no chão, morta.

-Isso foi pela Mirna. - Betina disse.

Depois disso Betina continuou a procura de Heide. A rainha estava no andar de cima, no salão de guerra.

-Vamos nos dividir e procurar pela Rainha? - Hange disse séria.

-Não. Vamos dominar o Palácio partes por partes. Cada um de nós vai para um lugar até não ter mais para onde a usurpadora fugir.

No Salão de Guerra, Heide assistia seu reinado perecer com fúria nos olhos. Desmond estava andando de um lado para o outro.

-Majestade o que vamos fazer?

-Não sou covarde e nem vou me render. Ficarei aqui até o fim. Afinal de contas, EU sou a rainha. Lutei muito por este posto e não deixarei assim tão fácil! Ainda temos... aquela arma....Deixe-a pronta, quando a Betina chegar até nós conquistaremos a vitória.

-Majestade, deixe tudo com a gente, fuja pelo subterrâneo.

-Nunca!

Um estrondo veio da porta do Salão de Guerra. A pesada porta de madeira estava segura por uma barricada para proteger a rainha.

-Vá logo Desmond. Deixe a arma pronta.

-É ela...?

-Sim. Vai logo Desmond! Eu levo ela até lá.

O homem obedeceu e saiu correndo pela passagem secreta. A porta estrondou mais uma vez. Heide preparou a espada para o combate e se protegeu atrás da mesa. No terceiro estrondo a porta foi arremessada junto com a barricada e uma Betina furiosa entrou.

-Venha lutar comigo, sua covarde! Vai ficar se escondendo até quando?

Heide saiu detrás da mesa e saltou sobre Betina, o combate começou com a rainha tentando acertar um golpe de espada na morena que se defendeu. Heide era boa em manuseio de armas, sempre foi. Betina rolou no chão na tentativa de fugir da rainha e pegou um das espadas que estava lá decorativa na parede.

-Sabe, Mamãe... - Betina ironizou - Eu poderia simplesmente vir aqui e arrancar sua espinha com minhas próprias mãos, mas darei a você a chance de lutar com honra.

-Não me venha com essa falsa piedade. Se eu tivesse a chance eu farei a mesma coisa a você.

-Pode vir então, sua filha da puta! Eu vou matar você e a alma da Astrid poderá descansar em paz!

Heide fez uma cara de boba e disse.

-Astrid...? Astrid? Não me lembro de nenhuma Astrid... - ela debochou.

Betina cerrou os punhos e furiosa partiu para cima de Heide e o som das espadas ecoou por todo o salão. Heide mantinha-se firme mesmo com a força e velocidade de Betina, quando viu que estava sendo derrotada a Rainha correu para a saída.

-Volta aqui covarde!

Betina saiu correndo atrás da Rainha usurpadora. A loira desceu as escadas em direção ao fosso das Lamentações, um local usado pelos Reis para punir os seus inimigos que eram deixados lá para morrer. Devido aos murmúrios ouvidos pelos empregados do castelo ficou conhecido como Fosso das Lamentações.

Heide correu até o centro do fosso onde havia uma grande estrutura coberta por um pano. A mulher sorriu fino e maquiavélico para Betina e disse.

-Eu, Heide Schumacher nasci para a grandeza. E sempre lutei para ser o que nasci para ser. Não me importa quem estivesse no caminho. Não vou deixar que uma sangue sujo, descendente dos Drachen's e dos Eldianos roube o MEU trono!

-Descendente de Eldiano?

-Você não sabe né? A vagabunda da Calandiva era a concubina de um eldiano. Um Ackerman.

Betina arregalou os olhos e deu dois passos para frente. Não podia acreditar no que havia ouvido. Então, Paradis era mesmo seu lar.

Heide ao ver a desestabilidade da morena tirou o pano que cobria e um grande arpão de 2 metros de comprimento feito de dente de dragão apareceu. A mulher atirou o arpão que atravessou o peito de Betina. A morena foi arremessada com o impacto e caiu alguns metros para trás. O sangue escorria pelo chão do fosso num vermelho tão vivo que parecia brilhar.

-Viu Betina? Eu nasci para a grandez-

Heide nem sequer terminou a frase. Um Levi em cólera acertou a mulher com um golpe e decepou a cabeça dela num movimento tão rápido que a Rainha nem viu de onde veio.

-Porra nenhuma. - ele disse com desdém.

Virou-se para Betina e sentiu o coração apertar ao ver a amada caída no chão numa poça de sangue. Ele ergueu a mulher do chão e sentiu a garganta ensaiar um choro que insistia em sair. Mas, as lágrimas involuntariamente foram caindo sobre o rosto jovem ensanguentada.

-Mas... que droga! Por que você não arrancou o coração dela quando teve chance? É esta sua mania de ficar bancando a nobre e a justa. - Ele abraçou a mulher que ainda tinha a estaca cravada no coração. - Mas, fazer o que... deve ser porque você é uma rainha.

-Não pode ser! - Hange chegou acompanhada de Veridiana.

-Betina! - Veridiana correu em direção à amiga que mantinha o olhar paralisado. - Temos que tirar esta estaca!

-Você não toca nela! - Levi disse furioso.

Ele mantinha a mulher abraçada a seu corpo, na esperança de talvez por algum momento ela pudesse voltar a vida. Naquele momento, o Fosso das Lamentações nunca fez tanto sentido.

Hange se aproximou do amigo de longa data e tocou seu ombro de leve. Ele ergueu os olhos para a comandante com tanta tristeza no olhar que ela não conteve o choro. Estava cansada de perder amigos.

-O que vamos fazer agora? - Veridiana disse emocionada. - Ygritte está em coma, e a Betina....

-Daremos um jeito! - Hange disse em meio às lágrimas que insistiam em descer.

Levi se levantou e com as lâminas de seu DMT destruiu a arma Drachen Speer. Com dificuldade Levi retirou a estaca no peito da amada e a pegou no colo, os 3 subiram as escadas num silêncio que chegava a doer.

Caminharam com a lendária Betina pelo saguão e a colocaram sobre a mesa do Salão de guerra.

-Eu vou avisar a Taiga... - Veridiana disse entristecida.

-Ainda não. - Levi disse secamente. - Não quero ninguém dentro desta sala pelas próximas duas horas. Eu quero ficar aqui com ela. Eu cuidarei do corpo dela.

-Levi... outra pessoa pode fazer isso. - Hange disse com a voz embargada.

-Ela é a minha mulher. MINHA. Ninguém vai tocar nela.

Hange entendeu. A dor que ele estava sentindo era tanta que ele queria ficar com ela até o último segundo.

-Vamos Veridiana, vamos deixar ele aqui com ela.

As duas saíram deixando o homem entristecido zelando do corpo da mulher que mais amou em toda a sua vida. Do lado de fora, a neve caia lentamente sobre os corpos da guerra enquanto o grito de vitória da Resistência era ecoado por toda Eisenhower. Depois de anos de violência, impunidade, desprezo e discriminação, Vermogen era finalmente uma nação livre. O nome de Betina Drachen era aclamado com louvor e honra. A heroína que os levou a vitória. De dentro do castelo, um choro doloroso e silencioso era o único som que se ouvia, como uma melodia triste de adeus, de alguém que nunca mais ia voltar.

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