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23 - Pela Honra e Glória de Vermogen

O Dirigível foi conseguido pela Resistência e no prazo combinado. Ygritte foi embarcada no transporte com delicadeza pelos amigos sobre o olhar preocupado de Mikasa. Como Onyankopon seria o piloto, alguém teria que ir acompanhando a jovem Ygritte no caminho de volta para casa.

-Você vai com ela, Mikasa. - Hange disse olhando para a jovem deitada imóvel.

-Não! Eu tenho que ajudar vocês!

-Já ajudou! Além do mais não podemos deixar os pilares do Reconhecimento morrerem aqui. Eu os guiei nesta missão e eu os mandarei de volta. Armin vai com vocês. Não podemos correr o risco de perder o titã Colossal aqui. Seria um caos pior ainda. Jean, você...

-Eu fico. - Jean disse com a voz firme.

-Não, vá. Connie e Sasha também voltam. - Hange disse olhando para os dois. Ficaremos eu e Levi.

-Mas, Hange, não seria melhor ficarmos?- Connie questionou. - O Reconhecimento numa guerra que nem é nossa, seria melhor todos juntos.

-Não. Eu e o Levi estamos aqui por nosso carinho e amor pela Betina. Quero que vão, mesmo que eu saiba que vocês queiram ajudar. Mas, preciso de vocês vivos. Ok?

Os soldados acenaram positivamente com a cabeça. Depois se posicionaram diante de Betina, Levi, Hange, e Veridiana e ali se despediram.

-Fiquem vivos! - Connie disse emocionado

-Capitã, foi uma honra. - Mikasa disse a Betina.

-Comandante... - Armin começou a dizer.

-Não. - Hange fez sinal de pare com as mãos. - vamos sobreviver. Até lá, você fica no comando até eu voltar. Tá bom?

Armin não disse nada, sorriu para Hange e depois que terminou de se despedir de todos entrou no dirigível junto com os outros.

Eles viram o dirigível subir voo vagarosamente e sair de Vermogen de madrugada.

-Cumpri minha promessa. - Taiga disse.

-Então, vamos começar. - Betina disse determinada.

-A batalha começará amanhã. Vamos entrar e passar toda a estratégia montada por Manta. - Taiga disse.

-Ok.

Eles entraram e ficaram por um longo conversando sobre a estratégia que iriam fazer. Betina estava pensativa durante todo o tempo. Analisando a situação. Era tudo vida ou morte ali. Não havia chance para falhas ou erros. E o que mais a preocupava era o sangue venenoso.

A noite, já deitada, ao lado de um Levi que parecia ter um breve cochilo habitual, ela contemplava o céu nublado e os flocos de neve caírem lentamente.

-Está inquieta hoje. - Levi havia despertado do cochilo de uma hora. Não dormia muito mais que duas ou três horas por dia.

-Eu tenho que tomar uma decisão.

-Você não me disse o que velha disse.

-Tenho que entrar num vulcão ativo e torcer para ser verdade a história, e ser julgada por um dragão.

-Que??? - Levi perguntou confuso. - Que papo é esse?

-É sério.

-E se você não for?

-O veneno vai me consumir e posso vir a destruir tudo. - Betina disse num suspiro pesado.

-A velha me disse algo sobre te engravidar... - Ele disse com a expressão monótona.

-Seria maravilhoso, mas, nosso tempo é curto! - ela riu.

-Quer ter um filho? - Levi disse surpreso.

-Claro! Por que não?

-Por que nosso mundo vive em guerra? - Levi disse objetivo como sempre.

-Ter um filho seu... seria incrível.

Levi corou o rosto de leve e depois desconversou.

-Então... vamos lá então. - Ele disse sério.

-E se der tudo errado? - Betina disse com medo.

-Eu acredito em você. - Ele a fitou com seus olhos azuis intensos.

Ela beijou os lábios dele e depois disse.

-Então temos que ir agora. O vulcão fica a alguns quilômetros no sentido norte. Está adormecido a alguns séculos.

-Vamos a pé?

-Não. Vamos de cavalo. Vamos sair daqui agora e chegamos lá antes do sol nascer. Depois voltamos a tempo do combate... se eu sobreviver... O que eu estou fazendo? - Betina levou as mãos à cabeça.

-Tá tudo bem! - ele segurou o rosto dela com as duas mãos. - Eu acredito em você.

-Talvez seja melhor você ficar aqui.

-Nunca.

Ela já sabia que seria esta a resposta.

Betina e Levi saíram naquele mesmo instante. No caminho acordaram Veridiana e depois Hange para avisar sobre o que iriam fazer.

-Vocês são loucos? - Hange perguntou horrorizada.

-Não, é a necessidade. - Betina disse.

-Se você morrer o que vamos fazer? - Veridiana disse com os braços cruzados.

-Vão lutar em meu nome. Levi vai trazer a notícia. O resto deixo com vocês.

-É melhor este plano maluco dar certo! - Hange disse séria.

-Vai dar sim...

Betina e Levi montaram seus cavalos e seguiram rumo ao vulcão. O frio cortante começou a esquentar a medida que se aproximavam do Vulcão. Betina segurou as redes firmemente e em sua mente veio tudo o que viveu até ali como se fosse estivesse vivendo tudo ao mesmo tempo.

De repente ouviu seu nome como se estivesse vindo de dentro dela.

"Betinaaa"

O Som era grave e parecia ecoar como um rugido. Era ele. O Dragão estava tentando falar com ela. Eles deixaram os cavalos no pé da montanha e terminaram de subir a pé. Ao chegar ao topo do Vulcão, o laranja da lava coloriu seus rostos surpresos. Levi engoliu seco e depois ficou olhando para Betina.

-Vai mesmo fazer isto? - Ele perguntou segurando o braço dela firme.

-Eu vou sim. Sinto muito. - A morena tremia os lábios.

-Betina, eu te amo. Vou amar por toda a minha vida. Mas, não tem que fazer isso...

-Não. Eu tenho. Vermogen precisa disso.

Ela deu um beijo intenso em seus lábios.

-Fique aqui, o mais longe possível. Se passar uma hora e eu não sair, vai embora!

Ele olhou pesaroso, não havia nada que podia dizer. Betina se aproxima da beirada do Vulcão, sentiu o calor escaldante. Pensou em todas as coisas boas de sua vida. Levi, Astrid, Hange, Veridiana e todos os seus amigos do Reconhecimento. Respirou fundo, fechou os olhos e com coragem e determinação ela saltou dentro do Vulcão.

Heide estava em seu Palácio vestida com uma armadura Dourada. No fundo, ela sabia que eles estavam a caminho. Cedo ou tarde eles chegariam. Caniço chegou perto da Rainha e disse olhando para o chão onde o Mapa de Eisenhower tinha uma estratégia traçada.

-Cercamos os muros e trancamos todos os portões. Soldados fortemente armados estão protegendo a fortaleza e há vigias por todos os lados. Qualquer cretino que tentar invadir será o fim.

-Preparem os canhões e os dirigíveis, vamos bombardear os cretinos. Se eles pensam que vamos nos render e aceitar essa afronta estão enganados.

-Já sabe como vamos punir estes traidores? - Desmond disse.

-Eu vo-

Uma explosão interrompeu a conversa de Heide

-O que foi isso? Já começou? Eu não dei a ordem! - Heide disse irritada.

Uma segunda explosão. E depois mais 4 explosões ao redor do Panteão. Um lado do centro dos mais afortunados dava acesso direto ao mar, e um rio que desaguava neste mar circulava todo o Panteão, protegido por grandes barricadas de cimento impediam que a agua invadisse o centro de Eisenhower. O lado das Vielas não tinha acesso ao rio e muito menos ao mar. Quando Heide saiu na sacada, viu a agua entrar na cidade rapidamente e alagar casas e mansões.

-Comecem o combate! - Heide gritou.

Do subterrâneo os membros da Resistência emergiram dos esgotos e do subterrâneo como ratos. Fortemente armados eles avançaram para o Palácio. Os soldados de Heide correram em direção à Resistência e a guerra começou.

A Resistência surgiu também do alto, de cima dos prédios, abatendo os soldados que estavam dentro das guarnições.

-Preparem os navios! - Heide gritou ao General.

A frota gigantesca de navios iriam se posicionar diante da Resistência e abater com canhões.

-Atenção! Eles começaram a mover os navios! - Taiga gritou. - Veridiana! E a Betina?

-Já era para estar aqui!

-Merda! Será que deu errado? - Hange se lamentou.

Do alto, dezenas de Dirigíveis, no mar dezenas de navios. A Resistência estava encurralada. Se não tivesse ajuda logo seria um Massacre.

Betina abriu os olhos devagar. Parecia estar num lugar diferente. Parecia não ter nada. Um grande espaço sem nada, na cor laranja e vermelho.

-Onde estou? - Betina só ouvia a própria voz. - Droga.

De repente uma voz surgiu. Grave, densa. Como uma pressão.

-Então.... - Ela se virou para ver a voz. Uma neblina surgiu e no meio dela a figura de uma dragão gigantesco. Ele tinha pelo menos uns 70 metros. Escamas duras e firmes numa cor que lembrava vermelho e preto e um olhar amedrontador. - Você é a Betina...

-Você... fala.... mesmo? - Betina sentiu as pernas bambearem.

-Está me menosprezando, rata?

-N-não. Eu... nunca tinha visto... - Betina tinha os olhos arregalados.

-Diga-me Ratinha. Como devo dar cabo de sua vida miserável?

-Eu... vim até aqui para que me ajude com meu poder...

-Humm. Não. Obrigado.

-Por favor! Estou pedindo. É um caso de vida ou morte.

-Eu ouvi. E a resposta é não.

Betina cerrou os pulsos. O dragão pomposo e arrogante não estava disposto a negociar e nem tampouco conversar. Mantinha o olhar dourado em Betina com desprezo e desdém.

-Não pode fazer isso. Estamos em guerra! - Betina disse quase implorando.

-A história é sempre a mesma. Estamos em guerra, é caso de vida ou morte, estou desesperada. Mas, e depois? Quando aquela garota veio até mim em busca de ajuda eu esperava ver o mundo através dos olhos dela. E o que eu vi? Sangue, matança, ganância, soberba.

-Mas, eu não sou ela. Não sou nenhuma delas.

-Não. Você é Betina. Nascida, Charlotte Rosalie Drachen, filha de Lyna e Matts Drachen. Você deve ter uns 30 e poucos anos... eu realmente parei de contar. Matou mais pessoas do que todas as suas antecessoras. É fria, calculista, impiedosa. Esqueci de algo?

-Eu... mudei. Tá? - Betina disse de cabeça baixa.

-Claro... matou Titãs. Que também eram seres humanos. E o seu amado consegue ser ainda pior do que você. A cria que virá de vocês vai ser monstruosa.

Betina estava tensa. Seria difícil lidar com isso. O Dragão era despretensioso soberbo e não estava disposto a ceder. Mas, Betina ainda podia fazer uma coisa, barganhar.

-Não há nada que eu possa fazer?

-Pra começar, você nem me disse o que você quer. Salvar seu homem, seus amigos ou seu país? Sabe, Ratina, o que faz uma rainha de verdade? - ele disse usando um trocadilho com seu nome.

-Eu não tenho a menor ideia. Nem Rainha eu queria ser.

-Das portadoras do Sangue de Dragão, apenas duas foram rainhas. A primeira foi a Lorna, a primeira que veio até mim. Era uma rainha. Seu marido estava desesperado com todo o conflito, seu povo estava sendo massacrado, ela se curvou a mim e me implorou por ajuda. Eu aceitei. Estava próximo da morte física, nós entramos num acordo e cedi meu poder a ela. A segunda rainha, foi Calandiva. Ela eu ajudei de boa vontade. Uma rainha benevolente e esplendorosa que foi injustiçada. Ela lutava por seu país!

-Você poderia ter me ajudado o tempo todo?

-Poderia, mas não quero.

-Todo esse tempo, tantas portadoras... muitos morreram! E mesmo assim o Dragão surgiu nos céus apenas duas vezes! Você não pode estar falando sério.

-Estou. Eu não ajudaria covardes, submissas e egoístas. Eu só ajudo Rainhas de verdade. Você é uma rainha de verdade?

-E todas aquelas que morreram com o veneno as consumindo em fúria e ira?

-Não eram dignas.

Betina soltou os ombros pesadamente e ficou um bom tempo pensando. Precisava sair dali. Precisava levar ajuda a Resistência e proteger seus amigos, proteger o Levi.

-Você tem um nome? - ela perguntou.

-Não.

A imagem de Astrid veio a sua mente. As conversas que tiveram, o quanto ela mudou sua vida.

-Que coisa mais triste não ter um nome. A partir de hoje vou te chamar de Draxen, o destruidor.

O Dragão estreitou os olhos e Betina podia jurar que deu um sorriso. Aquela frase ela havia ouvido a muitos anos de Astrid. A felicidade que ela sentiu aquela dia talvez aquilo o deixasse feliz também.

-"Draxen"... Não é ruim. Entretanto isso não é o suficiente.

-Elas não me disseram meu nome. Me jogaram numa cela e me deixaram apodrecendo. Eu sempre achei que a vida fosse só matar. Até que um dia eu conheci a Astrid. Ela teria sido uma rainha incrível, mas a vida dela foi tirada bruscamente e covardemente. Ela era uma criança, cheia de vida! E eu nem queria viver. Aí eu tive uma nova oportunidade em Paradis, mas o passado não me deixou viver! Eles foram lá cobrar o preço! Eu estava feliz, apesar de tudo. Eu tinha amigos, um amor. Um lugar no mundo. Eu quis proteger eles, eu quis o melhor para eles. E estava disposta a abrir mão de tudo. Eu fiquei presa, me mantive longe... mas eles vieram atrás de mim e agora estão em perigo. Você me perguntou se eu era uma rainha... eu não sou! Não tenho a menor ideia do que fazer! Mas, a Heide também não é! Discrimina pessoas, tira dos pobres para dar aos ricos, gananciosa e tudo de ruim que uma rainha pode ter. A Heide é esse tipo de pessoa! Passou em cima de todo mundo por poder! Por isso preciso de você, para quando eu sair daqui eu tirar a usurpadora do poder e dar esperança as pobres almas que apodrecem nas Vielas! Pelo meu país, pelo meu povo e também pelos meus amigos!

O Dragão, que agora se chamava Draxen, se aproximou de Betina. Se ela tivesse falhado ele daria fim a vida dela naquele momento. Mas, ela se manteve firme. Olhos determinados, dentes cerrados. O calor que emanava do Dragão parecia o próprio vulcão.

-Agora falou como uma verdadeira Rainha!

Betina soltou os pulsos devagar. Draxen se afastou devagar e depois disse calmamente.

-A partir de agora, meu poder é seu, Betina Drachen, com uma pequena condição. Será a última portadora. Então faça direito.

-Eu farei.

Levi olhou o relógio, estava preocupado com a amada. O tempo corria e em questão de minutos a guerra iria começar. Ele estava disposto a esperar até o último segundo. De repente, de dentro do Vulcão, um rugido surgiu, e da lava um dragão gigantesco saiu. Levi ficou paralisado, não sabia ao certo nem o que pensar. Amigo? Inimigo?

O dragão pousou diante dele, a boca do animal gigantesco se abriu e dentro dele a figura de Betina, surgiu.

-Quer uma carona? - Ela disse sorrindo.

-Caralho...

-Sobe logo!

-Onde? - Levi disse assustado.

Betina/Draxen pegou o baixinho delicadamente e colocou em cima do pescoço. Ele segurou firme e depois o grande Dragão ergueu voo, no caminho pegou os cavalos e depois os deixou o mais próximo da cidade. Levi sentia o vento no rosto, a pele do dragão era quente e amenizada um pouco o frio. Depois eles seguiram para Eisenhower.

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