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19 - Usurpadora

Eisenhower cerca de 30 anos atrás.

A jovem Heide Schumacher caminhava pelas Vielas com cara de nojo e rosto coberto por um capuz. O vestido elegante e branco sujava a barra a medida que ia deslizando pelas ruas imundas das Vielas.

A jovem estava prestes a assumir o conselho real e continuar o legado de seu pai, Faustus, que era o mão direita do rei. A família Schumacher foi a responsável por idealizar as Fúrias logo após a queda rainha Calandiva e também foi a família responsável pelo golpe dado a rainha. Jurgen Schumacher era o mão direita da rainha quando se uniu a Marley para destruí-la. Desde então a família vive às sombras dos Reis ao longos do anos conspirando em seu favor.

Heide chegou em um casebre de madeira caindo aos pedaços perto de um lixão nos arredores da cidade. Heide se aproximou e bateu na porta. Ela foi recepcionada por uma mulher de cabelos grisalhos, carrancuda e mal humorada.

-Está atrasada, Madame. - A mulher disse irritada.

-Me desculpe Marta. Não sabia que morava tão longe e a carruagem não vem até aqui.

-Marta? Quanto tempo não escuto esse nome!

-Prefere Babayaga?

A mulher era a Babayaga. Ainda tinha as duas pernas e menos cicatrizes. Ela cedeu passagem a Heide que entrou analisando o casebre, uma mesa, uma cadeira, uma vela acesa e um amontoado que acreditava ser a cama.

-Onde está? - Heide perguntou impaciente.

-Calma Madame. Já vamos encontrá-la.

Babayaga pegou uma vela e seguiu para fora do que parecia um quarto de despejo, um celeiro ou um depósito. A porta trancada por fora deixava uma pequena luz sair pela fresta. A velha destrancou a porta e a figura de uma menina que não tinha mais que 5 anos surgiu. Cabelos pretos, pálida, grandes olhos verdes claros. Eram tão claros que chegava a ser pálido.

-Tem certeza? - Heide disse analisando a garotinha magricela.

-Absoluta.

-Não surge uma Drachen legítima a mais de 20 anos. - Heide questionou Babayaga.

-Somente as mulheres. Homens não possuem o sangue de Dragão. Os últimos foram homens.

-Que interessante... E os pais dela?

-O pai morreu vítima de uma doença que devastou as Vielas, alguns meses após elas nascer, a mãe morreu quando ela tinha dois anos. Deixou a menina aos cuidados da minha filha. Que infelizmente morreu também algum tempo depois. Minha família era muito leal aos descendentes Drachen.

-E você vai me vender a menina? Como você é mercenária Marta.

-Não tenho condições de criar essa criança. Veja onde moro!

-Ok... tem como me provar?

Babayaga se aproximou da menina e mostrou no ombro a marca do Dragão.

-Ok, eu vou levar. - Heide disse sorrindo.

-Vendo por 10 mil marcos.

-Mas, você tinha dito 5!

-Ela é valiosa! É pegar ou largar. Além do mais quero meu lugar nas Fúrias de volta.

-Esta abusando da minha boa vontade! - Heide disse irritada.

-Eu treinei as Fúrias por muitos anos, quero meu lugar de volta. Um salário e uma casa.

-Sua cretina!

-Ok, venderei a Sangue de Dragão para Marley.

-Tá bom! Eu compro. E quanto ao seu pedido considere feito.

Heide tirou um saco de moedas da bolsa e entregou para Babayaga. A mulher deu um sorriso fino e assustador e depois disse calmamente.

-Muito bom fazer negócios com você.

-Qual o nome dela?

-Não dei um nome. E você também não deveria dar. Não se apegue a elas. Se tornam cruéis e fica difícil de matar.

-Se você diz... - Heide ergueu a mão para a menina que tocou relutante.

A partir dali ela levou a menina para o QG das Fúrias. A menina mal falava e tinha pouca personalidade.

Ela foi treinada incessantemente. Junto com ela um grupo de mais 30 crianças. Destas apenas 6 sobreviveram. Só as melhores entre as melhores.

Não havia afinidade, carinho, sentimentos. Ficavam em jaulas como animais e apenas depois de muitos trabalhos executados com excelência que eles tinham o direito de sair da jaula.

As crianças chamavam Heide de "Mãe .

Alguns anos depois, Faustus, o pai de Heide faleceu e o cargo de conselheiro e mão do rei foi para ela. E o jogo de conspiração continuava pelos corredores do Palácio. Heide sempre achou que estava destinada a coisas grandiosas e cada voo mais alto que dava, ela queria mais. Ela queria o trono, ser rainha de Vermogen, não importava como.

A menina, Sangue de Dragão cresceu e colocava o terror por onde passava. Heide aproveitou disso e começou a eliminar todas as pedras em seu caminho. Como a irmã do Rei, Esmerald. Heide apenas ordenava, Sangue de Dragão obedecia a sua "mãe". A menina, agora crescida entrou na Igreja, no dia do casamento da moça e a incendiou com todos dentro. Heide apenas disse "Mate todos não importa como". Fechou a Igreja por dentro e ateou fogo em tudo, apenas Betina sobreviveu e foi encontrada por civis em meio às cinzas e o nome de Sangue de Dragão começou a ser conhecido por todo o país.

Após a morte da possível herdeira ao trono, Heide ainda não estava satisfeita.

-Eu quero o trono. - Heide disse a um de seus conspiradores.

-Não seja tola.

-Acha impossível? - Ela disse séria.

-Não tem Sangue real.

-E quem disse que preciso? Anthony Etche também não tinha.

-Heide! Isso é impossível. E além de tudo ainda tem a oposição...

Heide pensou por um instante. De repente um sorriso fino surgiu em seus lábios como se uma ideia tivesse surgido em sua mente.

-Tem um jeito... E nós nem vamos sujar nossas mãos.

Primeiramente ela tentou matar a família Real, mandando a sua Sangue de Dragão para vigiá-los. Porém a menina acabou se afeiçoando a filha caçula e princesa Astrid, o que se tornou um grande problema para Heide. Quando ela mandou a menina matar a família ela foi relutante.

-Não posso. - A menina disse. Era a primeira vez que ela recusava uma ordem.

-O que disse? - Heide olhou furiosa para a menina.

-Não.

-Menina...

-É Betina! - a menina gritou. - Betina!

-Que audácia sua! Acha que pode me desobedecer? Babayaga!

A mulher entrou rapidamente e segurou Betina pelo braço que relutava com força.

-Fyodor! - Babayaga pediu ajuda porque não conseguia segurar Betina.

Com muito esforço eles a arrastaram para as masmorras onde deram uma surra em Betina amarrada a grossas correntes. Babayaga olhava para a Morena com ódio.

-Fyodor, me deixa a sós com a Sangue de Dragão.

O grandão obedeceu. Babayaga se virou para Betina ao ver que o grandão se afastou e disse.

-Devia ter te matado quando minha filha me entregou você.

-O... que eu fiz a você?

-Nasceu. Você e seu sangue imundo. Mas, darei um jeito agora.

A corrente se estendia para cima e Betina tinha os braços e mãos amarrados. A morena olhou a mulher com ódio.

-Logo vai se encontrar com sua Astrid...

Ao ouvir o nome da Princesa, Betina se enfureceu. Ela puxou as correntes presas a parede e as forçou até arrancar bruscamente. A morena partiu para cima de Babayaga e um combate feroz começou. Quando Babayaga tentou golpear Betina com uma adaga a garota usou a corrente e "laçou" a perna da mais velha e numa força absurda ela puxou de uma vez e partiu a perna dela. Babayaga caiu no chão urrando de dor enquanto Betina saiu correndo em direção à saída.

Calígula, a Veridiana, ao ouvir o grito de horror de Babayaga correu até a mulher rasgou um pedaço de tecido e tentou ajudar estancando o ferimento grave.

-Vá atrás dela! - Babayaga tirou algo do bolso. - Leve isso com você.

-O que é isso?

-Um antídoto de Lírio-aranha vermelho. Dê a ela e depois a Mate!

-A Betina? Mas...

-Aquela coisa nem tem nome!

-Tem sim...É Betina.

-Ah! - Babayaga urrou de dor. - Foda-se! Apenas impeça que ela destrua tudo!

Veridiana saiu em busca de Betina.

A ideia de Heide era simples. Primeiro conspirou a oposição para matar toda a família Real e assumir o trono. E depois usar Betina e toda a sua fúria para matar a oposição. Um jogo doentio pela busca por poder.

E de fato aconteceu. Betina massacrou a todos. Não sobrou ninguém para se opor a Heide. E como ela mesmo disse, sem nem sequer sujar as mãos.

Betina seria acusada de tudo e Heide assumiria o trono após subornar todos do conselho que sobrarem.

Quando Veridiana viu Betina ensanguentada na coroação vermelha, se sensibilizou com a situação e ajudou a garota a fugir. O antídoto ela guardou num local seguro dentro do QG das Fúrias.

Heide então acendeu ao trono. A rainha usurpadora e manipuladora que usou todos a seu favor.

O navio parou num local afastado da cidade. Betina desceu do navio decidida. Ao lado dela os dois prisioneiros e o capitão feito de refém.

-Onde vamos? - Trigun perguntou

-Procurar meus amigos. - Betina respondeu.

Eles caminharam discretamente pela beiradas tentando não ser vistos por ninguém. Mas, antes mesmo de andar alguns metros eles são cercados por um grupo desconhecido por Betina.

Os três ficaram hostis prontos para o ataque, mas, antes de dizer qualquer coisa eles se ajoelharam diante deles em sinal reverência. Betina ficou sem entender nada.

-Betina Drachen, Sangue de Dragão, estávamos te aguardando. - um dos membros disse.

-E quem são vocês?

-A resistência "Sangue de Dragão", temos a honra de servi-la.

-Não tenho tempo para joguinhos, e se levantem por favor! - Betina disse constrangida.

-Iremos levar a senhora até o QG e lá explicaremos tudo. Podemos levar até seus amigos. Sabemos onde eles estão. E estão... correndo perigo.

-Me levem agora!

Hange e Veridiana entraram no QG das Fúrias discretamente pelo subterrâneo. O local extremamente vigiado ficava a algumas quadras do castelo. Mas, para a sorte delas, Veridiana conhecia aquele local como a palma de sua mão.

-Vem... - Veridiana disse sussurrando

-O que exatamente estamos procurando?

-Um frasco pequeno. A alguns anos, quando a Betina fugiu, a Babayaga me deu um frasco contendo o tal "antídoto". Ela queria que eu a desse e a matasse... mas, eu não consegui. Ao invés disso deixei a Betina fugir. Aliás, ajudei ela a fugir. Aí voltei pra cá e escondi num local seguro.

-Onde? - Hange perguntou.

-No meu antigo quarto. Vem é por aqui...

Quando viraram o corredor sentindo ao quarto um grupo vinha em direção à elas. Belladona e Helga caminhavam despretensiosamente. Hange num golpe rápido usou o DMT e se pendurou no teto junto com Veridiana. As duas até prenderam a respiração.

Quando viu a dupla se afastar, Veridiana abriu a porta com uma chave reserva que havia levado consigo. Para a surpresa dela, boa parte de suas coisas ainda estavam ali.

-Elas não se desfizeram das minhas coisas, que bizarro. - Veridiana disse surpresa.

-Que maneira mais fácil de fazer alguém voltar e ser pego...

Que era exatamente o que as duas estavam fazendo.

-Deve estar por aqui... - Veridiana tirou um pedaço do piso e no fundo uma caixa contendo coisas que Veridiana julgava preciosa. Dentro desta caixa um pequeno vidro de coloração vermelha - É isso. Achei.

-Então vamos logo!

Quando levaram a mão a porta ouviram vozes do corredor. Veridiana sentiu o suor frio brotar em sua testa. Se fossem pegas ali tudo estava perdido. Veridiana então acenou para Hange olhar a janela.

Hange olhou do alto e viu as possibilidades. Dava pra fugir mas tinham que ser rápidas. Por ser a noite facilitava para que não fossem vistas. Veridiana subiu nas costas de Hange e as duas saíram pela janela usando o DMT da comandante.

Depois seguiram o caminho de volta até os amigos.

Foi em questão de horas. Connie que estava de guarda gritou desesperadamente.

-Eles estão vindo!

Quando saíram do lado de fora as milhares de tochas e de soldados. Alguns a cavalo, outros a pé. Levi olhou para os inúmeros pontos amarelos vindos de longe na floresta.

-Se preparem!

Onyankopon se escondeu no subsolo , enquanto os demais se esparramaram pela floresta. A única coisa que tinham a seu favor.

O elemento surpresa foi a chave. Aos poucos foram abatendo no escuro o máximo de soldados que conseguiam, mas a difícil visibilidade e o grande número tornava a tarefa ainda mais difícil.

Mikasa e Levi eram implacáveis, fazendo jus ao sobrenome Ackerman e derrubaram um número considerável de adversários.

-Atirem! - um dos inimigos gritou.

Uma chuva de balas começou sem parar.

-Atirem pra matar!

Do alto das árvores eles se esconderam tentando se desviar das inúmeras balas disparadas pelo exército de Heide.

-Droga! - Jean gritou.

-E agora? - Connie perguntou. - E cadê a Sasha?

Eles olharam com dificuldade na escuridão e viram Sasha no chão atrás de uma árvore.

-Ela tá sem gás... - Mikasa disse.

-Eu vou buscá-la! - Ygritte gritou.

-NÃO! - Mikasa gritou para Ygritte, mas era tarde demais. A ruiva correu em direção à Sasha e com dificuldade a ergueu do chão e se movimentou em direção aonde os outros estavam.

Foi em questão de segundos, um deslize. Ygritte não viu o homem escondido na floresta, um tiro certeiro acertou a jovem que caiu junto com Sasha no chão.

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