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08 - As Fúrias

Veridiana estava na casa de Betina atenta a cada movimento da rua pela janela da frente. Conhecendo bem os inimigos eles podiam chegar a qualquer momento. As Fúrias eram uma equipe muito bem treinada escolhida a dedo pela agora Rainha Heide Schumacher. Uma nobre da Família Schumacher que por muitos anos serviu ao Reinado da família Echte e que assumiu o trono após o golpe.

As Fúrias eram órfãos de guerra, filhos de inimigos capturados, ou crianças promissoras encontradas em orfanatos e nas ruas das cidades de Vermogen. Treinavam desde os 5 anos a lutar, matar, infiltrar, rastrear e eliminar qualquer emoção.

Não tinham sobrenome e as vezes nem mesmo um nome, como era o caso de Betina. O treino era tão pesado que mais de 60% das crianças morriam antes mesmo de completar 10 anos e o restante ia enlouquecendo, adoecendo ou morrendo em missões. Por isso, as Fúrias eram compostas por 5 integrantes:

Helga - uma mulher alta e forte, tem uma cicatriz no olho causado por Betina durante uma luta de treinamento. Se voluntariou para caçar Betina por odiá-la. Especialista em armas brancas

Fyodor - Um homem alto, forte de porte viking. Um dos membros das Fúrias especialista em combate corporal.

Belladona - uma mulher pequena e raquítica, muito ágil. Tem os cabelos curtos e é especialista em venenos.

Kaoru - de ascendência asiática é uma ágil e habilidosa lutadora.

E a quinta era Veridiana que desertou e fugiu para Paradis. Betina também era uma fúria, mas, devido ao incidente durante a coroação foi jurada de morte pela corte e a nova Rainha.

Betina entrou no apartamento olhando ao redor, sabia da eficácia das Fúrias e com certeza já estariam lá.

-Veridiana! Acabei atrasando me desculpe.

-Tudo bem, eu dei um jeito.

-Estava aqui quando vim com o Levi? - Ela perguntou colocando os pães sobre a mesa que graças a Veridiana estava impecavelmente limpa.

-Sim, me escondi quando ouvi voz de homem. É um soldado?

-É... Capitão Levi...

Veridiana estreitou os olhos e disse meio desconfiada.

-Não me lembro de ouvir você dizer um nome tão melodioso assim. A única pessoa que você já teve apresso foi a Astrid.

-E você também, não seja ingrata.

-É verdade... O que ele é pra você?

-Bem... - Betina coçou a nuca. - Um caso complicado. Eu... nem sei ao certo.

-Mas, você gosta dele né?

-Mais do que deveria. Morreria por ele, Veridiana.

Veridiana viu algo que nunca tinha visto no olhar de Betina, um sentimento intenso.

-Eu preciso ir Veridiana. Tenho missão. Quando voltar eu venho até aqui.

-Ok.

Betina e seu esquadrão iriam se juntar ao Levi no castelo abandonado. O local ficava próximo do Distrito de Trost e devido a distancia e falta de rio próximo, o local foi abandonado por causa da dificuldade.

O esquadrão ainda era composto por Kristoff, Mirna, agora recuperada, Ernest e a novata Lea. Eles confiavam em Betina e tinham grande admiração por ela. Betina também confiava neles.

Betina seguia mais atrás do grupo, sua intuição dizia que tinha algo errado. Ela sabia que era uma mulher procurada por um país inteiro e que cedo ou tarde eles iriam aparecer.

Betina parou o cavalo e olhou para cima as árvores balançavam com o vento. Ela apurou os ouvidos.

-Algum problema capitã? - Kristoff disse ao notar a inquietação de Betina.

-Vocês podem seguir. Eu encontro vocês lá.

-Mas, aconteceu alguma coisa capitã? - Mirna perguntou.

-Não. Podem ir. Eu só vou verificar uma coisa. Eu encontro vocês lá.

O esquadrão obedeceu a ordem meio receosos. Betina bateu os calcanhares na barriga de seu cavalo e seguiu de volta alguns metros. Observou o esquadrão se afastar e quando estavam longe o suficiente ela disse.

-Já podem aparecer.

Do alto uma mulher asiática surgiu. A mulher acertou Betina com chute no peito e a derrubou do cavalo. O animal se assustou e saiu em disparada. Betina ficou no chão puxando o ar com dificuldade.

-Você já foi melhor... Sangue de Dragão.

-K..aoru. - Betina arfou e se levantou com dificuldade.

-Queria dizer que é um prazer te ver, mas sabemos que não.

-Ah, que gentileza.

-A Mãe sente sua falta. - Kaoru disse rodeando Betina.

-Eu não tenho mãe.

-Vai deixar a Mãe triste deste jeito.

Betina olhou ao redor procurando mais alguém.

-Cadê seu parceiro?

-Parceiro?

-Não seria burra o suficiente para vir me enfrentar sozinha.

Kaoru fez uma careta e depois assoviou. Um homem de mais de 2 metros surgiu rugindo como um urso no meio da Floresta e partiu para cima de Betina. A capitã segurou o homem e com força levantou o homem e o derrubou em um golpe de suplê.

O homem parecia de fato um urso, tinha o olhar amedrontador, tatuagem de runas no rosto, cabelo loiro preso numa trança viking. Era sanguinário.

-Sangue de Dragão! Vai morrer hoje!

-Podem vir, venham os dois de uma vez!

A luta começou com o grandão, Kaoru sabia que se intrometesse naquela luta ia morrer.

-Fyodor, está ficando lento! - Betina o provocou.

O grandão veio com um jab de direita e Betina defendeu e acertou um soco direto no estômago que fez o homem dobrar os joelhos sem ar. O grandão urrou selvagem e tentou pegar Betina pela perna, a capitã deu um chute no rosto de Fyodor e quebrou o nariz dele.

-Desgraçada!

Enquanto o grandão se recuperava, Kaoru tentou esfaquear Betina, a pequena era rápida e eficiente, ela deu um corte no braço de Betina e outro na perna.

-Vai morrer aqui hoje Betina, pela honra da mãe, que agora é a nova Rainha!

-Uma rainha usurpadora!

Betina deu um chute giratório em Kaoru e mandou a garota longe, o grandão raivoso se jogou em Betina e a derrubou. Ela então usou o dispositivo de manobra e com o gancho atravessou o ombro de Fyodor e o afastou de cima dela. Ela começou a se movimentar nas árvores tentando recuperar o fôlego. Pegou as duas espadas de seu DMT e se posicionou.

-Normalmente uso isso aqui para matar Titãs. Mas, vocês serão privilegiados hoje.

-Tá falando dos grandões que vimos quando chegamos nesta ilha? A gente os evitou, mas mataríamos eles com as mãos nas costas. - Kaoru debochou.

-Sei. Eu duvido.

Betina se movimentou rapidamente e começou uma luta com Kaoru que tinha agora uma espada curta. Depois ela viu Fyodor se aproximar, ela não tinha muita escolha ali era matar ou morrer. Ela usou o dispositivo de manobra e o prendeu em uma árvore e desviou de Kaoru e com velocidade passou a lâmina no pescoço de Fyodor, a cabeça do homem caiu a alguns metros de distância, e o corpo caiu de joelhos. Kaoru soltou um grito de horror. E furiosa partiu para cima de Betina e esfaqueou a barriga da capitã.

-Morra Maldita!

Betina deu um passo para trás levando a mão a barriga ensanguentada. Ela ajoelhou no chão, Kaoru a segurou pelo cabelo e colocou a espada em seu pescoço.

-Vai ter o mesmo destino que o Fyodor...

Kaoru arregalou os olhos. O sangue escorreu na boca, ela baixou o olhar e viu um pequeno punhal cravado em seu coração.

-Maldita... - Kaoru caiu para trás.

Betina encostou na árvore e suspirou aliviada. Pelo menos por enquanto.

O esquadrão de Betina chegou ao castelo e foram recepcionados por Petra, que era do esquadrão de Levi. Os quatro desceram dos cavalos e foram caminhando para dentro.

-Limpem bem os pés. O capitão não vai gostar se sujar o que limpamos. - Petra notou a ausência de Betina. - E a capitã?

-Disse que estava vindo. - Kristoff respondeu.

Petra sentia-se intimidada pela capitã. Embora ninguém nunca tivesse dito nada ela podia jurar que era ciúmes do capitão Levi. Automaticamente Betina era uma rival de Petra, já que ela realmente tinha um certo interesse no baixinho.

O esquadrão seguiu rumo à sala de jantar do castelo onde Eren, Levi e Hange conversavam sobre o treinamento. Petra entrou primeiro anunciando o esquadrão de Betina.

-O esquadrão da capitã Betina chegou!

-Ah que bom! Eren, ela é uma das nossas melhores lutadoras, pode pegar umas dicas com ela! - Hange disse empolgada.

Os soldados entraram e Levi franziu a testa quando não viu Betina junto com eles.

-Cadê a Betina? - Levi perguntou.

-Ela ficou para trás. Disse que ela estava vindo.

Levi ficou inquieto, sabia que tinha algo errado. Ela estava muito estranha. Hange percebeu a expressão dele, mas não disse nada a ele. Tentou disfarçar.

-Vamos, eu vou dar uma olhada nos dois Titãs que capturamos.

Todos saíram para fora do castelo. O capitão Levi ainda mantinha-se preocupado. Betina estava demorando. Um dos soldados chegou correndo.

-Rápido! Um cavalo! Sem cavaleiro. Um cavalo preto!

-Betina! - Levi saiu correndo até a entrada do castelo.

O cavalo preto era mesmo de Betina. Ele até gelou quando viu o animal sozinho. Ele arregalou os olhos e depois virou-se para os membros do esquadrão de Betina.

-Como puderam deixar a capitã de vocês para trás? - Levi disse furioso.

-Foi uma ordem dela... Capitão. - Kristoff disse meio receoso.

-Eu teria quebrado as pernas dela e trago ela a força!

Ele montou o cavalo de Betina e saiu em disparada.

-Ele... vai atrás dela? - Petra disse meio chateada ao perceber a preocupação dele com a capitã.

-Estranho seria se não fosse. - Ernest disse para Petra.

-Por que diz isso? - Petra perguntou confusa.

-Você nunca percebeu? - Ele disse olhando para Levi se afastar.

-Percebi o que? - Petra se recusava a acreditar.

-Eles são um casal. Ou algo assim...

-Não... pode ser. - Petra tinha a expressão triste.

-E já faz muito tempo. Eu só não sei exatamente que tipo de relação, se são amantes, namorados, noivos, casados. Ele vai atrás dela de vez em quando no dormitório dela e eles saem juntos para beber. Além de que, teve uma vez que pude jurar que vi os dois se beijando.

Petra não respondeu nada. Era informação demais para um dia só. Para ela, Levi era antissocial e temperamental e não ligava para relacionamentos, em que momento ela não percebeu que , na verdade o coração dele já tinha dona?

Levi cavalgou em direção à floresta procurando por Betina. Passou mil coisas em sua mente. Ela poderia ter caído, passado mal ou na pior das hipóteses foi um titã. Ele sentiu o estômago revirar só de pensar. Quando chegou ao local a cena foi aterrorizante. Um homem enorme decepado, uma mulher com um punhal do peito e Betina ensanguentada encostada na árvore. Ele saltou do cavalo e foi até a capitã.

-Betina! - ele notou o ferimento na barriga.

-Levi... - ela disse com a voz baixa.

-O que aconteceu aqui? Quem são essas pessoas? Não. Na verdade não diz nada ainda, temos que estancar o ferimento e...

-Calma... - ela tirou a mão de cima da facada. - Está cicatrizando.

A ferida estava cicatrizando como os ferimentos de Eren. Ele notou aquilo e ficou espantado.

-Você... É um titã? - Ele disse a última frase com desdém.

-Não. Eu... sou uma arma de guerra.

-Não aguento mais tantos segredos! - Levi disse furioso. - Se não me contar, nós vamos parar por aqui!

Betina arregalou os olhos surpresa. Ela não queria dizer a ele. Temia pela segurança dele.

-Eu não posso!

-Betina! Eu não vou ficar vendo você machucada e não saber o que acontece!

Ela tocou o rosto dele e disse olhando em seus olhos.

-É o meu fardo! Eu não vou fazer isso com você!

Ele colocou a mão por cima da dela e a acariciou. Fechou os olhos e deu um beijo em sua mão.

-Preste atenção porque eu só vou falar uma vez. Você é minha namorada, tudo que diz respeito a você é meu fardo também.

Aquela foi a primeira vez que ele disse que eram namorados. Betina ficou tão emocionada que encheu os olhos de lágrimas e tremeu os lábios.

-O que foi? Eu disse algo errado? - Levi perguntou preocupado.

-Não. Eu só fiquei feliz.

-Gente feliz não chora. Que coisa!

Ela abraçou Levi ainda chorosa e disse com a voz embargada.

-Eu te amo. Amo de todo o meu coração. Eu vou te contar. Assim que chegarmos lá eu vou te contar.

Ela só não sabia como dizer. Como contar que eles estavam sendo enganados a vida toda, que ela era de fora das Muralhas de uma nação que os considerava seres desprezíveis.

-Tá bom. Só não faz mais isso. Eu não quero ter que ficar me preocupando com você.... agora... - ele olhou para os corpos. - Vamos dar um jeito nisso.

Eles retornaram ao castelo alguns minutos depois. Petra ao ver os dois juntos no cavalo se entristeceu. Betina estava na garupa abraçada ao corpo de Levi, e quando foi descer ele a pegou no colo e a levou para dentro.

-O que aconteceu? - Hange perguntou ao ver Betina ensanguentada.

-Ela foi verificar algo e o cavalo se assustou e ela caiu. - Levi mentiu.

Hange olhou desconfiada, de todas as pessoas ali, justo a Betina cair era algo muito difícil de acreditar.

Levi entrou dentro do castelo e a levou para o quarto dele, já que o dela não estava pronto, nem arrumado. Ele a deitou na cama.

-Fique aqui. Pode estar cicatrizando mais ainda pode infeccionar. Ele rasgou a parte da camisa onde estava o ferimento.

-Na verdade tá demorando mais do que o habitual. - Ela disse gemendo de dor.

-Capitão! Quer ajuda? - um dos membros de seu esquadrão, Eld Gin.

-Traz algo que tenha álcool!

-Deve ter um Whisky ou algo parecido na Adega do castelo.

-Pode ser! Rápido!

Betina riu da situação.

-Vai jogar sal, pimenta e marinar para assar? - ela debochou.

-Não está em condições de fazer piadas Betina!

Ela segurou a mão e dele e ficou olhando em seus olhos intensamente. Depois se aproximou dele e o beijou.

-Não tente me subornar... você ainda me deve explicações. - ele disse com a expressão séria.

Betina sabia disso. Mas, dizer que verdade absoluta era uma tarefa muito difícil de se fazer.

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