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.6: Compreensão

Uma quantidade incomum de corvos começam a rodear a região do Ether e alguns deles pousam sobre os cadáveres podres para se alimentarem. O vento sopra algumas árvores plantadas pelos antigos moradores e roupas penduradas em varais. A caminhonete de Olivia e seu grupo já está longe o bastante para não ser mais ouvida e os sobreviventes ali deixados seguem ainda digerindo tudo o que aconteceu, até que um deles deixa sua fúria extravasar:

ㅤㅤㅤㅤ— Seu filho da puta desgraçado... — apesar da dor em seu ombro, Sawyer caminha na direção de Vag, com os olhos vermelhos e marejados. — O Abel...

ㅤㅤㅤㅤ— Sawyer, eu lamento pelo que houve, mas nós precisa-- — o agora revelado Boris flexiona os braços, pedindo calma para o loiro, mas nada faz para se defender do soco que Sawyer lhe dá no rosto.

ㅤㅤㅤㅤ— Cala a boca!! — ele grita, olhando o agente da S.W.A.T cambalear para trás, mas não cair. — O Abel tá morto, porra! — Sawyer se aproxima novamente e acerta outro soco no rosto de Vag, lhe causando um corte na maçã direita.

ㅤㅤㅤㅤBeatrice observa a cena enquanto ajuda Gareth a se recompor do golpe em sua jugular. O homem, por sua vez, tosse e respira fundo para tentar recuperar o fôlego e vai até Abel caído.

ㅤㅤㅤㅤ— Nada melhor do que uma boa selvageria para continuar o dia, não acha? — indaga o mordomo, parado de pé ao lado do corpo do barbado e mantendo as mãos atrás da cintura.

ㅤㅤㅤㅤ— Sawyer, por-- — Boris é novamente interrompido por um soco, agora sendo atingido no nariz, imediatamente sentindo o sangue se acumular nas narinas. Ele dá alguns passos para trás e acaba tropeçando em Dwight ainda caído, indo de encontro ao chão lamacento junto do líder do Ether, que se moveu apenas para virar o rosto e encarar sua família enforcada servindo de comida para as aves carniceiras.

ㅤㅤㅤㅤAntes que pudesse se levantar, Boris sente a mão de Sawyer em seu peito e o encara uma última vez, vendo-o ajoelhado sobre si e com o punho direito erguido. Sem dizer nada, ele apenas desiste.

ㅤㅤㅤㅤ— O Abel era meu amigo! — entre lágrimas, Sawyer dá o primeiro soco. — A gente tava junto desde o início! — outro soco. — Porra! Foi ele quem te ajudou! E agora ele tá morto! Por! Sua! CAUSA!!

ㅤㅤㅤㅤSawyer não cessa com os socos contra o rosto de Boris, que permanece caído e inerte, apenas aceitando aquilo como uma punição por ter fracassado mais uma vez. O lado esquerdo do seu rosto está coberto de sangue e lama, bem como cortes e alguns hematomas que começam a se formar. A violência só tem fim quando o loiro sente dois braços fortes o agarrarem e lhe puxarem para longe do seu alvo e o jogarem na lama também:

ㅤㅤㅤㅤ— Para com essa merda, cara! O Abel tá vivo ainda!! — parcialmente recuperado, Gareth encara o loiro com uma feição confusa. Ele permanece de pé, mas ofegante. — Só desmaiou, mas ainda tem pulso. Se quiser que ele fique vivo, ajuda a gente!

ㅤㅤㅤㅤSawyer  tenta se levantar rapidamente, mas sente uma pontada de dor em seu ombro e se apoia nos joelhos por um instante, mas logo se levanta e segue até onde Beatrice está, ajoelhada ao lado de Abel e usando sua capa para pressionar o ferimento.

ㅤㅤㅤㅤGareth vai primeiro até Abel, o vendo cuspir sangue enquanto se vira e aceita a sua ajuda para se levantar, bastante tonto após a surra que levou de Sawyer.

ㅤㅤㅤㅤ— Vê se não desmaia, a gente tem problemas demais pra resolver… e você precisa estar vivo se a gente quiser resgatar nossas crianças — declara o sniper, soltando Boris após o mesmo se afastar um pouco.

ㅤㅤㅤㅤ— Puta que pariu! Ele tá vivo mesmo!! — Chorando, Sawyer ajuda Beatrice a conter o sangramento e levanta Abel desacordado em seus braços, se virando até a enorme casa e indo na direção da porta.

ㅤㅤㅤㅤGareth ajuda Dwight a se levantar e ele finalmente se move, limpando o catarro e as lágrimas do rosto vermelho e castigado pelos dias que passou trancado na jaula. Ele pigarreia e cospe, fungando logo em seguida e respirando fundo, olhando para a sua família enforcada e depois para Gareth e Boris, ensanguentado, mas menos tonto.

ㅤㅤㅤㅤ— Eu vou matar cada um daqueles malditos... — ele fala com os dentes cerrados.

***

O frio da noite caiu como uma pedra de gelo no grupo. Tanto pela queda de temperatura, quanto pelo clima de total pessimismo entre os sobreviventes. A família de Dwight foi retirada das cordas e devidamente enterrada, com o líder do Ether tendo passado horas sentado próximo dos túmulos, saindo de lá apenas por causa do frio. Gareth e Sawyer voltaram às pressas até os arbustos onde haviam deixado as bolsas suprimentos e voltaram mais rápido ainda para que pudessem tratar do ferimento de Abel, que agora apenas dorme após ter sido estabilizado. Sawyer e Beatrice também tiveram seus ferimentos das flechas limpos e enfaixados por Gareth. Boris foi o único que recusou a ajuda, limpando seus machucados do rosto sozinho e os suturado, agora usando sua máscara para esconder tanto o dano físico, quanto o moral que recebeu. Com exceção de Sawyer que está sentado ao lado de Abel dormindo, todos estão ao redor de uma fogueira acesa dentro de uma lata de lixo no meio da sala da casa que pertencia a Dwight. Este, por sua vez, funga ao olhar álbuns de família e lembrar dos seus filhos.

ㅤㅤㅤㅤ— O Ethan era adotado... eu e a Sarah o conhecemos enquanto acompanhávamos minha cunhada num orfanato. Quando eu vi aquele garotinho, senti na hora que eu era o pai dele... — conta Dwight, tirando uma das fotografias dele com o menino.

ㅤㅤㅤㅤ— Lamento por sua perda, Dwight... — diz Beatrice, ao seu lado e vendo algumas das fotos.

ㅤㅤㅤㅤ— Eu também, mas temos que descobrir o que fazer amanhã — pede Gareth, sentado em uma poltrona encarando ambos.

ㅤㅤㅤㅤ— A Olivia deixou a caminhonete intacta, apenas levou os mantimentos e as armas que tavam nela — explica a mulher.

ㅤㅤㅤㅤ— Foi uma sorte do caralho eles não terem procurado nos arbustos... — Sawyer olha para Vag, que está com a cabeça baixa. Por conta de Abel estar vivo, ele sente remorso e culpa pelo modo como agiu anteriormente.

ㅤㅤㅤㅤ— Eu tenho mais armas escondidas em Truth. Independente de qualquer coisa, precisamos delas — comenta o sniper.

ㅤㅤㅤㅤ— O que mais você tem em Truth? Comida? — pergunta Dwight.

ㅤㅤㅤㅤ— Pouca. Eu estoquei principalmente armas que roubava daqueles malucos que te prenderam.

ㅤㅤㅤㅤ— E sabe onde podemos achar essa Olivia? — agora é Beatrice quem o encara.

ㅤㅤㅤㅤ— Não... mas talvez possamos descobrir. Amanhã eu e o Boris vamos pra Truth, pegar as armas e ver se algum daqueles bandidos diz algo relevante.

ㅤㅤㅤㅤ— Por que eu? — indaga Vag, com a voz rouca e abafada pela máscara. Ele ergue o rosto mascarado, parecendo estar olhando as chamas no lixeiro.

ㅤㅤㅤㅤ— Porque você com todo esse kevlar pode ser útil. E também pra que o Sawyer ali não te mate caso o Abel não acorde.

ㅤㅤㅤㅤ— Bate na madeira, ô. O Abel vai sair dessa — Sawyer fala em um tom sério.

ㅤㅤㅤㅤ— E quanto a nós? — pede Dwight. — Não nos considerados úteis?

ㅤㅤㅤㅤ— Não é isso, merda. A questão é que você ainda tá bem mal das pernas depois daqueles dias trancado. E a Beatrice entende um pouco de primeiros-socorros caso o Abel precise e eu não esteja aqui.

ㅤㅤㅤㅤ— E o que eu faço então? — pede Dwight.

ㅤㅤㅤㅤ— Por enquanto, se recupera. A gente vai achar a Olivia, só precisamos que todo mundo aqui esteja com a cabeça no lugar e em condições.

ㅤㅤㅤㅤGareth se levanta e caminha até uma das saídas, mas Dwight também sai do sofá, deixando o álbum de fotos de lado e alcança o homem de sobretudo, ficando na sua frente.

ㅤㅤㅤㅤ— Eu só quero te pedir uma coisa:

ㅤㅤㅤㅤ— Diz.

ㅤㅤㅤㅤ— Se eu não puder matar cada um deles, quero pelo menos a Olivia. Ela matou minha esposa e meus filhos... quero eu mesmo ter o prazer de matar ela.

ㅤㅤㅤㅤ— Escuta, eu não tô nem aí pra quem você quer matar ou quem que vai matar ela, entendeu? Eu só quero achar a minha filha e me ver livre daquela mulher e seu grupo de merda.

ㅤㅤㅤㅤ— Ótimo... eu vou cuidar disso com todo o prazer.

ㅤㅤㅤㅤBeatrice os olha durante a conversa e depois se vira para Vag, que permanece imóvel e com a cabeça baixa. As chamas iluminam os visores da máscara e pelo que ela pode ver, parece que Boris está chorando. Sawyer permanece em silêncio, pensativo.

***

— Ei, acorda. Vamos... levanta!

ㅤㅤㅤㅤVictor sente seu corpo ser empurrado devagar e acorda assustado, rapidamente se sentando sobre o colchonete onde dormia. Com o medo estampado em seu rosto, ele encara a menina negra de grandes cabelos cacheados e crespos, de joelhos na sua frente. Ela também se assustou, mas permanece em silêncio enquanto o olha. Ambos estão dentro de uma tenda azul, tendo apenas os dois colchões para cada um dormir.

ㅤㅤㅤㅤ— Calma, não precisa ter medo, eu não vou te machucar. — a voz da garota é calma e isso ajuda Victor a se manter calmo também. — Como se chama?

ㅤㅤㅤㅤO garoto olha para seu pulso esquerdo como se ainda estivesse com a pulseira que indica sua condição, mas lembra que a perdeu faz muito tempo. Ele então olha para a garota e respira fundo.

ㅤㅤㅤㅤ— Vi--Victor... — sua voz sai fraca, mas ele tosse e pigarreia. — Victor.

ㅤㅤㅤㅤ— Me chamo Lucy, prazer. — ela estende a mão para o menino, que fica sem entender por um momento, mas pega em sua mão devagar. — Você já tava dormindo quando te carregaram até aqui.

ㅤㅤㅤㅤO garoto olha para os lados, se sentindo incomodado pelo ambiente fechado, mas conseguindo ver duas sombras de pessoas paradas próximo da entrada da barraca.

ㅤㅤㅤㅤ— São guardas. Relaxa, eles não fazem nada, a Olivia não deixa.

ㅤㅤㅤㅤ— Olivia? — Victor torna a encarar Lucy. — Que... que lugar?

ㅤㅤㅤㅤ— Lugar?

ㅤㅤㅤㅤ— Que lugar... esse... — Victor começa a respirar mais pesado, mas Lucy segura seus ombros e o encara.

ㅤㅤㅤㅤ— Tá, tá bem... se acalma, tá bom? Acho melhor eu explicar as coisas.

ㅤㅤㅤㅤVictor confirma com a cabeça e respira fundo, se acalmando.

ㅤㅤㅤㅤ— Nós estamos num acampamento. A Olivia é a mulher que colocou a gente aqui não sei pra quê, mas tinham outras crianças aqui. Não sei pra onde elas foram...

ㅤㅤㅤㅤQuando Lucy iria continuar suas explicações, ambos se assustam com o som do zíper da tenda sendo aberto e a luz invade o interior da mesma, machucando os olhos das duas crianças, que precisam pôr as mãos na frente do rosto.

ㅤㅤㅤㅤ— Ah, Lucy, vejo que já está conhecendo seu novo amiguinho. — Olivia adentra na barraca, com as mesmas roupas do dia anterior, mas sem sua máscara e com a jaqueta aberta, por cima de uma regata preta.

ㅤㅤㅤㅤAs duas crianças ficam em silêncio.

ㅤㅤㅤㅤ— O Victor aí é bastante tímido. Ele não disse uma palavra quando o encontramos, só sabemos o seu nome pois as pessoas que estavam com ele disseram.  — A loira olha para o menino com um sorriso, mas logo o desfaz —Ah, bem lembrado. — e olha para Lucy: — Seu pai estava com eles ontem.

ㅤㅤㅤㅤ— O quê?? — Lucy se põe de pé e fuzila Olivia com o olhar. — O que você fez com o meu pai?! Sua vaca imunda!

ㅤㅤㅤㅤ— Cuidado com a língua, garotinha. Ou eu a arranco fora. Aí vou ter dois mudinhos pra despachar. — Olivia começa a andar devagar na direção dos dois.

ㅤㅤㅤㅤEnquanto Victor se arrasta para trás, afastando-se o máximo que pode, Lucy permanece parada encarando a mulher, mas sente um enorme medo que tenta não demonstrar, mas é pega de surpresa quando Olivia a segura pelo queixo, lhe dando um sorriso.

ㅤㅤㅤㅤ— Você sabe se impor... com um aprendizado correto, pode crescer muito entre nós... — a loira fica analisando o rosto da menina, mas tem sua atenção atraída quando mais alguém entra na barraca:

ㅤㅤㅤㅤ— Olivia, eles estão chegando — diz um homem de pele clara e olhos azuis, com uma cavanhaque cobrindo apenas o queixo. Seu cabelo preto cobre a testa, mas as laterais da cabeça estão raspadas. Em suas costas, ainda está a aljava cheia de flechas.

ㅤㅤㅤㅤ— Já? — Olivia solta Lucy e se vira, parecendo ansiosa. — Ele disse que só chegaria pela tarde. — e começa a andar para fora da tenda, passando pelo homem.

ㅤㅤㅤㅤO zíper da entrada da tenda é fechado e as crianças em seu interior se sentem mais aliviadas.

ㅤㅤㅤㅤ— Ela vive falando sobre esse “aprendizado correto”... não faço ideia do que quer dizer — diz Lucy, se virando para Victor, que permanece sentado e quieto. A menina suspira diante dessa situação.


Olivia caminha junto de seu arqueiro pelo acampamento montado ao redor de um pequeno celeiro construído no meio da floresta, com uma única estrada de terra como acesso para veículos. Além da tenda onde Lucy e Victor estão, há outras três barracas cercadas por varais de latas que servem para alertar da aproximação de canibais. Dentro do celeiro, está a caminhonete robusta do seu grupo e os integrantes logo se espalham enquanto ouvem o som de mais de um motor ficando cada vez mais alto.

ㅤㅤㅤㅤOlivia e o arqueiro param na entrada do acampamento e ambos parecem ansiosos, mas isso na mulher é ainda mais presente. Suas mãos estão inquietas e o coração disparado. Eles veem um comboio formado por três SUVs pretas da Chevrolet se aproximando devagar e parando em fila diante deles.

ㅤㅤㅤㅤ— Até que enfim... — Olivia sussurra só para si e vê com ânimo as portas serem abertas, mas logo tudo isso some.

ㅤㅤㅤㅤ— Cacete... isso aqui é um acampamento ou um chiqueiro? — rindo, um homem baixo, de cabelo espesso penteado para cima e com uma barba volumosa trajado com um longo sobretudo marrom escuro com forro de veludo olha ao redor e se aproxima de Olivia com um sorriso cheio de dentes amarelos e tortos — Olivia!! Quanto tempo, minha cara. — ele abre os braços, esperando um abraço. Atrás dele, alguns homens e mulheres armados com fuzis se espalham. Diferente do grupo de Olivia, eles não seguem nenhum padrão de vestimenta.

ㅤㅤㅤㅤ— Barney... — a expressão no rosto da mulher é claramente de desprezo e decepção. Ela não retribui ao afeto do homem, mantendo suas mãos atrás da cintura — Pensei que o Slayder fosse vir pessoalmente.

ㅤㅤㅤㅤ— Primeiro, querida, me chame de Ban, ok? E segundo, sim, eu também achei que o Slayder que fosse vir. — Ban abaixa os braços e coça a barba, sendo possível ver um pequeno punhado de caspa cair da mesma e sujar sua luva, que ele limpa no sobretudo — Ele me mandou vir aqui de última hora. Parece que Lakeside tá dando trabalho de novo, sabe?

ㅤㅤㅤㅤ— Outra vez... eu disse que aqueles irmãos Redgrave não eram uma boa opção pra comandar.

ㅤㅤㅤㅤ— Sim, mas quem se importa, né? Ele disse que ia resolver a parada pessoalmente, então cabeças vão rolar e eu não vou ver, pois tive que vir aqui pra vê como anda essa sua operação de expansão. Até agora só mandou pirralhos e o Slayder tá meio possesso depois que soube o que você fez no Ether. — ele pega uma caixa no bolso do seu sobretudo e retira um charuto, recebendo um isqueiro de um dos seus homens.

ㅤㅤㅤㅤ— Aquilo foi um excesso, admito. Dwight precisava de uma lição. — sentindo nojo do homem, Olivia mantém contato visual de maneira forçada.

ㅤㅤㅤㅤ— Sim, porra, mas você podia ter matado só a mulher dele, né? Pra que chacinar toda a comunidade? — ele acende e traga o charuto, expelindo a fumaça no rosto da mulher. — Mas se bem que se você com essa equipe de espólios aí conseguiram derrubar toda uma comunidade, eles não deviam ser lá grande coisa... — Ban olha para o arqueiro: — Só o Hank aí que se salva. Apesar dele ser... — ele faz uma pausa e umedece os lábios.

ㅤㅤㅤㅤ— Ele ser o quê, Barney? Prossiga.

ㅤㅤㅤㅤBan iria responder, mas é interrompido quando atrás dele, um homem de pele morena e com uma barba cheia para e deixa as mãos na frente da cintura, o encarando enquanto o espera continuar.

ㅤㅤㅤㅤO cabeludo encara por cima do ombro o afrodescendente vestido com uma jaqueta jeans por cima de uma blusa branca que destaca seu peitoral definido e desiste de falar, se afastando com seu charuto na boca.

ㅤㅤㅤㅤ— Tennessee. — Olivia sorri para ele. — É bom ver um rosto amigável por aqui.

ㅤㅤㅤㅤ— Não quero esse tipo de papo, Olivia. Eu só tô aqui acompanhando o Ban pois nem o Slayder confia nele sozinho. — o homem encara Olivia com um olhar sério. — E também porque eu queria ver o Hank.

ㅤㅤㅤㅤ— Sim, claro... podem ir pôr os assuntos de vocês em dias. — a mulher a abaixa a cabeça e suspira decepcionada. — Barney, vou lhe explicar como estamos indo.

ㅤㅤㅤㅤ— Já disse pra me chamar de Ban, caralho. — cuspindo no chão, ele a acompanha.

ㅤㅤㅤㅤTennessee confirma com a cabeça e chama o arqueiro Hank, que estava o tempo todo controlando um sorriso. Os dois se afastam da dupla de superiores e dos demais soldados que vieram com no comboio se espalham ou apenas esperam encostados em seus veículos. A dupla vai até um lugar mais afastado de olhos e ouvidos e então Tennessee se vira para o outro homem:

ㅤㅤㅤㅤ— Eu tava morrendo de saudade de você... — e levas mãos ao rosto de Hank, o puxando para um beijo prontamente correspondido e dura longos instantes.

ㅤㅤㅤㅤ— E eu de você — diz Hank, o abraçando enquanto toma fôlego.

ㅤㅤㅤㅤ— Como andam as coisas aqui? Eu posso te levar de volta, se quiser. — Tennessee desfaz o abraço e o encara, ainda acariciando seu rosto.

ㅤㅤㅤㅤ— Cara, seria bom estar com você em casa… mas eu respeito a Olivia... não queria deixar ela na mão, ainda mais nesse tempo em que todo mundo anda meio que contra ela.

ㅤㅤㅤㅤ— Mas ela “meio que” tá fazendo por onde todo mundo questionar suas decisões.

ㅤㅤㅤㅤ— É, eu sei... não passo a mão na cabeça dela, mas ela é a única aqui que me respeita e não me trata com indiferença e nem me rebaixa pelo que eu sou.

ㅤㅤㅤㅤ— É, por isso que eu fiz você ficar no grupo onde ela comanda... mas as coisas que chegaram pra nós... ela mata uma comunidade inteira, manda apenas crianças pra Nova Terra... O Slayder tá começando a ficar sem paciência com essas coisas sem sentido.

ㅤㅤㅤㅤ— Se fosse ele no lugar do Ban, provavelmente já estaríamos arrumando nossas coisas pra voltarmos, né? — Hank ri. Não consegue pensar em nenhuma outra reação para a situação de Olivia.

ㅤㅤㅤㅤ— Os outros querem isso. Mas o Ban só quer saber de voltar logo pra ir beber e transar com prostitutas e o Slayder vai respeitar o prazo que ela pediu. — Tennessee se escora em uma árvore e cruza os braços.

ㅤㅤㅤㅤ— Isso é bom. Só espero que nada de ruim aconteça.

ㅤㅤㅤㅤ— Tipo o quê? — o maior arqueia a sobrancelha, curioso.

ㅤㅤㅤㅤ— Não acredito que aconteça, mas a Olivia anda cometendo... — Hank para de falar e pensa. — Erros.

ㅤㅤㅤㅤA feição de Tennessee muda e ele se afasta da árvore, agora adotando uma postura séria. Ele se preocupa com o seu amor e se Olivia está tomando decisões que o ponham em risco, ele não vai se calar diante disso.

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