PRÓLOGO
PRÓLOGO
❛ a volta ❜
— VISTA-ME.
Os olhos de Deanna se abriram, e ela olhou ao redor para ver que estava amarrada e que estava em um espaço pequeno. Estava tudo escuro. Era como se ela estivesse em um túmulo. Deanna abriu a boca e tentou gritar qualquer coisa, mas sua boca estava seca demais para que ela dissesse algo, e tudo o que conseguiu foi um sussurro rouco. — Socorro. Socorro.
Houve uma grande comoção do lado de fora do túmulo onde Deanna estava. Ela começou a se mover, tentando fazer alguma coisa, mas as cordas estavam muito apertadas para ela, então ela ficou parada e escutou.
— Avada Kedavra!
— Expelliarmus!
Mesmo que estivesse escuro dentro da tumba, Deanna podia ver flashes de luz vermelha e verde, e depois de alguns momentos, havia manchas douradas, e a luz dourada crescia mais e mais. Deanna podia sentir o calor fluindo por seu corpo, e então ela ouviu. A canção de uma fênix.
— AGORA! — alguém gritou, e a luz desapareceu e a música desapareceu, estava escuro novamente.
— Atordoe-o! — a voz fria gritou.
— Estupefaça! — muitas vozes gritaram ao mesmo tempo.
— Afaste-se! Eu vou matá-lo, ele é meu! — a voz fria gritou novamente.
— Accio cup! — veio da voz que gritou o Feitiço de Desarmamento, e Deanna ouviu a voz fria gritar de raiva e havia raios de luz vermelha e gritos de dor enchendo o ar. Deanna fechou os olhos, tentando se acalmar. Não podia ser. Não podia ser a Maldição Cruciatus. Quem seria tão horrível a ponto de usá-la? Então, novamente ele também usou a Maldição da Morte alguns momentos atrás.
E os gritos cessaram e a voz fria falou em um tom calmo, mas furioso. — Não se preocupe. Encontraremos outra chance de matar o garoto. Mas agora, meus amigos, devo acolher de volta a razão de tudo, a razão pela qual tudo isso começou.
Deanna viu a tampa de seu túmulo deslizando e se abrindo e fechou os olhos, fingindo dormir. As cordas que a prendiam se afrouxaram. Ela sentiu dedos frios acariciarem sua bochecha suavemente e precisou de tudo para manter a respiração estável. Ela sentiu braços envolvendo suas costas e joelhos, e ela foi erguida no ar.
— Dou as boas-vindas de volta a Deanna Ariana Dumbledore, aquela que eu amo e a razão pela qual tudo isso começou.
Apesar de sentir como se quisesse gritar e xingar o homem, ela sabia que não podia e ficou o mais parada que pôde. Ela o conhecia. Era Tom Marvolo Riddle, o homem que ela amava com tudo o que era, e mesmo que ela não estivesse se movendo, Deanna sentia cada centímetro de seu corpo gritando, querendo fugir o mais longe possível. Tom nunca teve essa voz. Quando Tom falava, era com uma voz suave e calorosa que era reservada apenas para ela, e essa voz não pertencia a Tom.
Este não é o Tom. Deanna pensou repetidamente. Este não é o meu Tom. É outra pessoa. Mas não importa quantas vezes ela repetisse isso em sua mente, isso apenas fazia a terrível realidade se instalar no coração de Deanna.
— Cuide dela, Avery, Nott. — disse a voz em um tom anormalmente suave. — Não aparatem e usem a Pó de Flu em vez disso. Ela não gosta de ser aparatada quando está dormindo. — Deanna sentiu lágrimas vindo atrás de seus olhos. Apenas Tom e seu pai sabiam disso. Ninguém mais.
— Leve-a para a Mansão Malfoy e certifique-se de que ela seja tratada adequadamente.
— Sim, Mestre. — as pessoas chamadas Avery e Nott disseram em uníssono. Deanna se manteve parada enquanto se sentia sendo passada para um par diferente de braços, fortes, mas frios. Deanna odiava o frio.
— Eu estarei esperando. — disse a voz, e Deanna sentiu os dedos frios acariciarem sua bochecha mais uma vez antes de ouvir um estalo alto, seguido por muitos outros.
Deanna sentiu-se levemente comovida antes que um homem soltasse um suspiro. — Nunca pensei que o Lorde das Trevas amaria alguém, e uma Dumbledore ainda por cima.
— Fique quieto, Nott. — um homem sibilou perto de Deanna e ela deduziu que era o homem que a carregava. — Nós não questionamos o Lorde das Trevas.
— Certo, desculpe. — o homem chamado Nott murmurou. — Então, o que devemos fazer agora?
Enquanto conversavam sobre os planos do Lorde das Trevas, quem quer que ele fosse, Deanna abriu os olhos e viu que os dois homens estavam focados um no outro para perceber que ela estava acordada, e Deanna viu uma varinha saindo do bolso do homem que ela pensou ser Avery.
— O que você quer dizer? — rosnou Nott.
— Eu...
Deanna aproveitou a oportunidade, ela rapidamente pegou a varinha e apontou para eles. — Estupefaça!
Sem um segundo para reagir, os dois Comensais da Morte voaram para longe, atordoados, e Deanna fugiu. Ela não sabia para onde estava indo, mas sabia que tinha que correr.
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