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27. OGDEN E GAUNTS

CAPÍTULO VINTE E SETE
ogden e gaunts

NÃO SEI COMO ele pode confiar naquele livro quando provavelmente poderia ser magia negra! — Hermione exclamou frustrada para Deanna quando estavam na biblioteca. Deanna estava tentando ler A Bela e a Fera enquanto Hermione fazia sua lição de casa. Hermione estava extremamente frustrada que Harry a estava superando em Poções. Ela não se importava que Deanna estivesse fazendo o mesmo desde que sabia que Deanna era um gênio em Poções. Não porque ela estava completamente apaixonada pela garota.

— Bem, era um livro antigo. Poderia ter sido de um aluno. Espero que não seja tão perigoso assim. — Deanna forneceu embora uma carranca se formasse em seu rosto.

A princípio, ela pensou que poderia ser o livro de Tom, já que era velho e tinha as mesmas instruções que ele daria a Deanna, mas ela leu a caligrafia. Tom escreveu com capricho e sua caligrafia não chegava nem perto da do Príncipe Mestiço. Ela pensou então que poderia ser um de seus Comensais da Morte, mas ela só esperava que não.

— De qualquer forma, Hermione... — Deanna começou em voz baixa. — Você gostaria de algo macio ou algo brilhante?

As sobrancelhas de Hermione franziram em confusão diante disso. — O quê?

— Eu quero dizer... — Deanna gaguejou, sem saber como perguntar o que ela queria sem literalmente perguntar isso a ela. Ela queria manter como uma surpresa, e queria torná-la especial também. — 1 ou 2?

— 1? — Hermione respondeu insegura. Ela não entendeu o que Deanna estava tentando perguntar, mas suas dúvidas foram de alguma forma tiradas quando Deanna sorriu largamente para ela como um cachorrinho animado.

— Você não vai fazer sua lição de casa? — Hermione perguntou quando percebeu que Deanna tinha apenas o livro de A Bela e a Fera, sem pergaminho ou tinta com ela.

— Eu só faço isso mais tarde. Quero dar a você toda a minha atenção. — as palavras saíram da boca de Deanna antes que ela pudesse se impedir de dizer isso. Ela e Hermione se entreolharam com os olhos arregalados, ambos os rostos escurecendo.

— Quer dizer, eu quero dar a este livro toda a minha atenção. — Deanna rapidamente inventou uma desculpa, e ela manteve os olhos no livro, dando um estalo na boca pelo que ela tinha acabado de dizer. Por outro lado, Hermione tinha os olhos na Lufa-Lufa. Ela se sentiu um pouco decepcionada que Deanna tinha mudado o que ela disse.

Deanna se levantou de repente e respirou fundo antes de encontrar os olhos de Hermione. — E-eu amava A Bela e a Fera quando eu era criança. Eu amo ainda mais agora porque você me lembra Bela. B-boa noite. — ela rapidamente saiu correndo da biblioteca, deixando uma Hermione nervosa olhando para ela.

— O-o que? — Hermione sussurrou enquanto olhava para a porta por onde Deanna tinha acabado de passar. Então, um sorriso se espalhou em seu rosto e ela pegou o livro que Deanna tinha deixado para trás. Isso significava que ela era uma princesa aos olhos de Deanna? Ela se sentiu grata por não haver tantas pessoas na biblioteca porque ela honestamente parecia uma idiota pelo jeito que estava sorrindo e olhando para o livro e ajeitando o cabelo.

Deanna finalmente parou de correr quando estava a uma boa distância da biblioteca. Ela ofegou e bateu a cabeça levemente contra a parede. — Por quê? Por quê? Por quê?

— Por que você está batendo a cabeça aqui, parecendo uma louca? — uma voz atrás dela a fez pular e ela olhou para trás e viu que era apenas Ron com uma vassoura na mão.

Deanna respirou fundo e sorriu para ele. — Ei, Ron. Não é nada, só minha boca idiota.

— Por quê? Você disse alguma coisa? — Ron perguntou com preocupação. — Você está bem?

— Sim, estou. Só... — Deanna colocou a mão no coração que ela percebeu estar batendo rápido demais até agora. De todas as coisas que ela poderia dizer, ela só tinha que comparar Hermione a uma princesa. Não era como se ela estivesse mentindo, mas ainda assim... Como ela podia ser tão descuidada?

— Ei, Ron. — Deanna disse de repente. — Você acha que Hermione gostaria de um brinquedo de pelúcia? O aniversário dela está chegando.

— Oh, Dee. — Ron bagunçou o cabelo dela bem-humorado. — Se for de você, Hermione gostaria. Mesmo se você desse pergaminho a ela, seria bom para ela.

— Sério? — Deanna sorriu levemente com isso, mas lembrar da última aula de Poções a fez franzir a testa. — Mas ela não gosta de alguém?

— Eu não sei. — Ron sorriu quando havia uma leve esperança no rosto de Deanna. — Por que você não pergunta a ela? Talvez você receba uma resposta que goste.

— O-o que? — Deanna gaguejou, suas bochechas ficando mais vermelhas porque ela de repente imaginou Hermione dizendo que gostava dela. Isso fez seu coração acelerar mais uma vez. — O que você está dizendo?

— É óbvio, Dee. Você gosta de Hermione. — as palavras de Ron fizeram Deanna corar ainda mais, se é que isso era possível. — Não é como se você estivesse tentando esconder isso de qualquer maneira.

— O-o quê?

— O que eu quero dizer é... Que nós sabemos que você gosta de Hermione. — Ron começou cuidadosamente. Ele não queria assustar Deanna. — E talvez, você devesse arriscar e dizer a ela o que você sente

— E-eu... Não sei. — Deanna soltou um suspiro e deslizou pela parede.

— Ei, não estou dizendo para você confessar agora. — Ron deu um tapinha gentil em seu ombro. — Eu só queria te dizer que você pode contar a ela quando estiver pronta. Não é fácil dizer a alguém o que você sente.

— Você está certo. Obrigada, Ron. — Deanna o cutucou afetuosamente. — Então, quando você vai contar a Eleanor o que realmente sente por ela?

Ron congelou por um momento e, dessa vez, foi ele quem soltou um suspiro. — Não sei, Deanna. Não acho que ela goste de mim desse jeito.

— Por que não? — Deanna franziu a testa ao ouvir isso.

— Quero dizer, ela está namorando Seamus Finnigan agora. — Ron franziu a testa e balançou a cabeça. — Eu nunca contei a ninguém, mas eu gosto dela. E-eu estou apaixonado por ela. — seus olhos se arregalaram e ele olhou para Deanna com surpresa. — Eu estou apaixonado por ela.

— É, você está. — Deanna apertou o ombro dele em segurança. Ela sabia que era difícil perceber o que você sentia por alguém depois de todo esse tempo. Então ela se levantou e estendeu a mão para o Ron congelado. — Que tal conversarmos sobre isso durante uma partida de Quadribol, sim?

— Sim, obrigado, Dee. — Ron pegou a mão dela e lhe deu um abraço agradecido. Ele pode ter ficado chocado com o que tinha acabado de perceber, mas ele tinha Deanna para conversar. E talvez, isso fosse o que ele precisava para finalmente dizer a Eleanor Edmonton o que ele sentia por ela desde que eles eram crianças.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

— Ei, Harry. — Deanna o encontrou na escada indo para o escritório do pai. — Você está pronto para a aula?

— Sim, você sabe do que se trata? — Harry perguntou a ela, recebendo um aceno de cabeça de Deanna.

— Ah, certo. — Deanna disse de repente. — Harry, sobre Draco Malfoy... — como ela prometeu a Harry, Deanna começou a ficar de olho no garoto Malfoy. — Ouvi de Alexander que ele brigou com seus colegas de dormitório.

Os olhos de Harry se arregalaram diante disso. — O quê? Por quê?

— Eu não sei, mas isso só aumenta minhas suspeitas. De qualquer forma, vou tentar descobrir mais. Não se preocupe. — Deanna puxou sua manga e abriu a porta para revelar Dumbledore com um sorriso no rosto.

— Olá, amor. Harry. Sente-se. — Dumbledore disse agradavelmente.

— Vou só colocar minhas coisas no chão, Pops. — Deanna se desculpou para colocar suas coisas no quarto enquanto Dumbledore e Harry conversavam. Deanna deu um beijo no topo da cabeça do Fawkes adormecido e tirou algo do armário. Ela deu um pequeno toque e colocou de volta com um sorriso suave. Isso deve ficar bem.

— Então, o que estamos fazendo, Pops? — Deanna perguntou assim que desceu.

— Ah, sim, amor. Como expliquei a Harry, aprenderemos sobre... O passado de Voldemort. — Dumbledore fez uma pausa para observar a reação dela e quando ela simplesmente assentiu, ele sorriu e continuou. — Nós viajaremos pelas memórias e o que aprenderemos hoje certamente ajudará você e Harry em sua jornada.

Deanna assentiu mais uma vez, e Dumbledore se levantou e passou por eles para pegar a Penseira familiar. Deanna ficou em silêncio enquanto olhava para ela. Sabia sobre o passado de Voldemort, mas não sabia dos detalhes porque não queria forçá-lo a se abrir com ela quando ele estava claramente desconfortável com isso.

— Você parece preocupado. — Dumbledore disse a Harry que estava de fato olhando para a Penseira com preocupação. Ele sorriu para os dois adolescentes. — Desta vez, vocês entram na Penseira comigo e Deanna e, ainda mais incomum, com permissão.

— Para onde estamos indo, senhor?

— Para uma viagem pela memória de Bob Ogden. — disse Dumbledore, tirando do bolso uma garrafa de cristal contendo uma substância branco-prateada e rodopiante.

— Quem era Bob Ogden, pai?

— Ele era empregado pelo Departamento de Execução das Leis da Magia. — disse Dumbledore. — Ele morreu há algum tempo, mas não antes de eu tê-lo rastreado e persuadido a confiar essas lembranças a mim. Estamos prestes a acompanhá-lo em uma visita que ele fez no curso de seus deveres. Se vocês se levantarem, Harry, Deanna...

Mas Dumbledore estava com dificuldade para tirar a rolha da garrafa de cristal: sua mão machucada parecia dura e dolorida. — Deixe-me fazer isso, Pops. — Deanna estendeu a mão para pegar a garrafa, tirou a rolha e despejou a substância na bacia. — Como você machucou sua mão, afinal?

Dumbledore sorriu levemente para as ações da filha. — Agora não é o momento para essa história, pequena fênix. Ainda não. Temos um encontro com Bob Ogden. Agora, depois de você.

Deanna fez sinal para Harry ir primeiro, e então olhou para o pai dele. — Vamos, Pops. Segure-se em mim.

— Eu vou, amor. — Dumbledore segurou o braço de Deanna com sua mão esquerda e os dois entraram na Penseira juntos. Deanna viu Harry ao lado dela, e eles estavam observando um homem baixo com óculos grossos andando por uma estrada rural. Deve ter sido Bob Ogden.

Eles o seguiram pela estrada íngreme e áspera, pela floresta e até uma casa velha. Não parecia uma casa, porque havia musgo por todas as paredes e as telhas tinham caído do telhado. O único sinal de que alguém morava ali era o riacho de uma das janelas que tinha acabado de abrir.

Ogden foi até a porta quando, de repente, um homem em trapos e sem dentes pousou na frente dele com uma faca em uma mão e uma varinha na outra, fazendo Ogden tropeçar. — Você não é bem-vindo. — o homem desconhecido era realmente assustador.

Ogden se afastou antes de falar. — Er - bom dia. Eu sou do Ministério da Magia...

— Você não é bem-vindo.

— Er - desculpe - não entendi você. — disse Ogden nervosamente. Deanna se perguntou por que Ogden estava dizendo isso quando estava claro o que o homem assustador estava dizendo.

— Você o entendeu, tenho certeza, Harry, amor? — disse Dumbledore calmamente.

— Sim, claro. — disse Harry, um pouco perplexo. — Por que Ogden não pode...? Ele está falando língua de cobra.

— Muito bom. — Dumbledore sorriu orgulhoso.

— Você quer dizer a linguagem das cobras? — Deanna perguntou com os olhos arregalados. Mas ela não conseguia entender o que Tom estava dizendo antes. Por que ela conseguia entender agora?

— Depois, querida. — Dumbledore colocou uma mão no ombro dela. — Eu explico depois.

— Agora, olhe... — Ogden começou, mas o homem já havia lançado um feitiço nele. Gosma amarelada esguichou de seus dedos.

— Morfin! — desta vez, um velho saiu da cabana e abriu a porta atrás de si. Ele parou ao lado de Morfin, que estava rindo ao ver Ogden. — Ministério, é?

— Correto! — disse Ogden com raiva, enxugando o rosto. — E você, eu imagino, é o Sr. Gaunt? — os olhos de Deanna se arregalaram em compreensão. Este velho era o avô de Tom... Marvolo Gaunt.

— Certo. — disse Gaunt. — Ele te acertou na cara, não foi?

— Sim, ele fez isso! — retrucou Ogden.

— Deveria ter feito sua presença ser notada, não é? — disse Gaunt agressivamente. — Esta é uma propriedade privada. Não posso simplesmente entrar aqui e não esperar que meu filho se defenda.

— Defender-se de quê, cara? — disse Ogden, levantando-se novamente.

— Intrometidos. Intrusos. Trouxas e imundícies.

Ogden apontou sua varinha para seu nariz e o fluxo de pus amarelo parou. O Sr. Gaunt falou com Morfin em Parseltongue. — Entre na casa. Não discuta. — Morfin parecia querer discutir, mas o olhar de Gaunt era ameaçador e ele bateu a porta enquanto entrava.

— É seu filho que estou aqui para ver, Sr. Gaunt. — disse Ogden. — Era Morfin, não era?

— Ar, esse era Morfin. — disse o velho indiferentemente. — Você é puro-sangue? — ele perguntou, repentinamente agressivo. Deanna franziu a testa para a pergunta de Gaunt. Ela agora podia ver as semelhanças entre ele e seu neto.

— Isso não vem ao caso. — disse Ogden friamente.

Gaunt falou em tom ofensivo. — Agora que penso nisso, já vi narizes como o seu na vila.

— Não duvido, se seu filho foi solto com eles. — disse Ogden. — Talvez pudéssemos continuar essa discussão lá dentro?

— Dentro?

— Sim, Sr. Gaunt. Eu já lhe disse. Estou aqui por causa de Morfin. Nós enviamos uma coruja...

— Não tenho utilidade para corujas. — disse Gaunt. — Não abro cartas.

— Então você dificilmente pode reclamar que não recebe nenhum aviso sobre visitantes. — disse Ogden asperamente. — Estou aqui após uma séria violação da lei bruxa, que ocorreu aqui nas primeiras horas desta manhã...

— Tudo bem, tudo bem, tudo bem! — berrou Gaunt. — Entre na casa sangrenta, então, e isso lhe fará muito bem!

Morfin estava sentado em uma poltrona ao lado do fogo. Ele estava torcendo uma víbora viva entre os dedos e cantando em língua de cobra. — Hissy, hissy, pequena cobra. Deslize no chão. Seja bom com Morfin. Ou ele vai pregar você na porta.

Um barulho repentino no canto ao lado da janela fez Deanna olhar naquela direção. Ela soltou um pequeno suspiro quando a notou. Ela soube imediatamente quem era. Era...

— Minha filha, Mérope. — disse Gaunt relutantemente, enquanto Ogden olhava inquisitivamente para ela.

— Bom dia. — disse Ogden.

Merope Gaunt, a mãe de Tom Riddle, não respondeu e virou as costas para a sala e continuou a mover os potes na prateleira atrás dela. Deanna a observou com um olhar de tristeza. Ela balançou a cabeça ligeiramente e olhou de volta para Ogden, Gaunt e Morfin.

— Bem, Sr. Gaunt... — disse Ogden. — Para ir direto ao ponto, temos motivos para acreditar que seu filho, Morfin, fez mágica na frente de um trouxa ontem à noite.

Houve um barulho ensurdecedor. Mérope havia derrubado um dos potes.

— Pegue! — Gaunt berrou para ela. — É isso, larva no chão como um trouxa imundo, para que serve sua varinha, seu saco inútil de lama?

— Sr. Gaunt, por favor! — disse Ogden em uma voz chocada. Mérope corou de vergonha e sacou sua varinha para fazê-lo flutuar, mas em vez disso ele atingiu a parede e quebrou em dois.

Morfin soltou uma gargalhada louca. Gaunt gritou: — Conserte, seu inútil, conserte!

Mas Ogden chegou antes de Merope. — Reparo.

O pote se consertou e Gaunt olhou feio para Ogden antes de zombar de Mérope. — Sorte que o cara legal do Ministério está aqui, não é? Talvez ele tire você das minhas mãos, talvez ele não se importe com abortos sujos...

Os olhos de Deanna se arregalaram enquanto ela observava Merope pegar o pote e devolvê-lo à prateleira. Ela era uma aborto? Tudo o que ela sabia sobre o passado de Tom era o nome de sua mãe e de seu avô. Tudo o que ela sabia sobre seu pai era que ele os deixou e, de acordo com Tom, ele os deixou quando ainda nem tinha nascido, e ela entendia o ódio que ele tinha por seu pai, mas ela nunca soube que Merope Gaunt tinha uma vida assim.

— Sr. Gaunt. — Ogden começou novamente. — Como eu disse: o motivo da minha visita...

— Eu ouvi você da primeira vez! — retrucou Gaunt. — E daí? Morfin deu a um trouxa um pouco do que estava por vir para ele - o que tem isso, então?

— Morfin violou as leis da magia. — disse Ogden severamente.

— 'Morfin quebrou a lei bruxa.' — Gaunt imitou a voz de Ogden, tornando-a pomposa e cantada. Morfin gargalhou novamente. — Ele deu uma lição a um trouxa imundo, isso é ilegal agora, não é?

— Sim. — disse Ogden. — Temo que sim. — ele tirou de um bolso interno um pequeno rolo de pergaminho e o desenrolou.

— Qual é então, a sentença dele? — disse Gaunt, sua voz se elevando com raiva. — É uma intimação ao Ministério para uma audiência...

— Convocação! Convocação? Quem você pensa que é, convocando meu filho para qualquer lugar?

— Sou o chefe do Esquadrão de Aplicação das Leis Mágicas. — disse Ogden.

— E você acha que somos escória, não é? — gritou Gaunt, apontando um dedo para o peito de Ogden. — Escória que virá correndo quando o Ministério mandar? Você sabe com quem está falando, seu sangue-ruim imundo, sabe?

— Tive a impressão de que estava falando com o Sr. Gaunt. — disse Ogden, parecendo cauteloso, mas mantendo sua posição.

— É isso mesmo! — rugiu Gaunt, e ele estava exibindo o anel de pedra preta que ele usava em seu dedo médio, balançando-o diante dos olhos de Ogden. — Vê isso? Vê isso? Sabe o que é? Sabe de onde veio? Está na nossa família há séculos, é o quanto voltamos, e puro-sangue o tempo todo! Sabe quanto me ofereceram por isso, com o brasão de armas de Peverell gravado na pedra?

— Eu realmente não tenho ideia. — disse Ogden, piscando. — E isso não vem ao caso, Sr. Gaunt. Seu filho comete... — agora, Gaunt estava arrastando Mérope pela corrente de ouro em volta do pescoço em direção a Ogden. Deanna estava prestes a intervir quando se lembrou de que era uma memória. Ela não poderia fazer nada, mesmo se quisesse.

— Vê isso? — Gaunt gritou para Ogden, sacudindo um pesado medalhão de ouro para ele, enquanto Mérope gaguejava e ofegava.

— Eu vejo, eu vejo! — disse Ogden apressadamente.

— Sonserina! — gritou Gaunt. — Salazar Slytherin! Nós somos seus últimos descendentes vivos, o que você diz sobre isso, hein?"

— Sr. Gaunt, sua filha! — disse Ogden alarmado, mas Gaunt já havia soltado Merope. Deanna foi até a garota. Ela estendeu a mão tentando segurar a massagem no pescoço que havia marcado, mas ela soltou um suspiro e apenas sentou-se ao lado da garota.

— Então! — disse Gaunt triunfantemente. — Não venha falar conosco como se fôssemos sujeira em seus sapatos! Gerações de sangue puro, todos bruxos - mais do que você pode dizer, não duvido! — ele cuspiu aos pés de Ogden e Morfin gargalhou novamente.

— Sr. Gaunt... — disse Ogden teimosamente. — Temo que nem seus ancestrais nem os meus tenham nada a ver com o assunto em questão. Estou aqui por causa de Morfin, Morfin e o trouxa que ele abordou ontem à noite. Nossas informações... — ele olhou para seu rolo de pergaminho. — É que Morfin fez uma azaração ou feitiço no dito trouxa, fazendo-o ter urticárias altamente dolorosas. — Morfin deu uma risadinha.

— Fique quieto, garoto. — rosnou Gaunt em língua de cobra, e Morfino ficou em silêncio novamente.

— E daí se ele fez isso, então? — Gaunt disse desafiadoramente para Ogden. — Imagino que você tenha limpado o rosto imundo do trouxa para ele, e sua memória para arrancar...

— Esse dificilmente é o ponto, não é, Sr. Gaunt? — disse Ogden. — Este foi um ataque não provocado a um indefeso...

— Argh, eu tinha marcado você como um amante de trouxas no momento em que te vi. — zombou Gaunt, e cuspiu no chão novamente.

— Essa discussão não está nos levando a lugar nenhum. — disse Ogden firmemente. — Está claro pela atitude do seu filho que ele não sente remorso por suas ações. — ele olhou para seu rolo de pergaminho novamente. — Morfin comparecerá a uma audiência no dia 14 de setembro para responder às acusações de usar magia na frente de um trouxa e causar dano e sofrimento ao mesmo trouxa...

Ogden parou. Os sons de cavalos tilintando e batendo palmas e vozes altas e risonhas estavam entrando pela janela aberta. Gaunt congelou, ouvindo, seus olhos arregalados. Morfin sibilou e virou o rosto em direção aos sons, sua expressão faminta. Mérope levantou a cabeça. Deanna viu que ela estava pálida.

— Meu Deus, que horror! — soou a voz de uma garota. — Seu pai não podia mandar limpar aquele casebre, Tom?

— Não é nosso. — disse a voz de um jovem. — Tudo do outro lado do vale nos pertence, mas aquela casa pertence a um velho vagabundo chamado Gaunt e seus filhos. O filho é bem louco, você deveria ouvir algumas das histórias que eles contam na vila...

A garota riu. Os ruídos de tinidos e pancadas estavam ficando cada vez mais altos. Morfin fez menção de sair da poltrona.

— Fique sentado. — disse seu pai em tom de advertência, em língua de cobra.

— Tom... — disse a voz da garota novamente, agora tão perto que estavam claramente ao lado da casa. — Posso estar errada - mas alguém pregou uma cobra naquela porta?

— Meu Deus, você está certo! — disse a voz do homem. — Deve ser o filho, eu disse que ele não é bom da cabeça. Não olhe para ele, Cecília, querida. — os sons de tilintar e bater estavam ficando mais fracos novamente.

— 'Querida'... — sussurrou Morfin em língua de cobra, olhando para sua irmã. — 'Querida'. — ele a chamou. — Então ele não te teria de qualquer maneira. — Deanna olhou para Mérope alarmada. Tom... Tom Riddle Jr. Então, isso significava que o Tom que estava lá fora era Tom Riddle Sr. O pai de Tom que ele tanto odiava.

— O que foi isso? — disse Gaunt bruscamente, também em língua de cobra, olhando do filho para a filha. — O que você disse, Morfin?

— Ela gosta de olhar para aquele trouxa. — disse Morfin, com uma expressão cruel no rosto enquanto olhava para a irmã, que agora parecia aterrorizada. — Sempre no jardim quando ele passa, espiando-o através da cerca viva, não é? E ontem à noite...

Mérope balançou a cabeça bruscamente, implorando, mas Morfin continuou implacavelmente: — Pendurada na janela esperando ele voltar para casa, não é?

— Pendurado na janela para olhar um trouxa? — disse Gaunt calmamente. Ele começou a avançar em direção a Mérope enquanto falava com uma voz mortal. — É verdade? Minha filha - descendente de sangue puro de Salazar Slytherin - ansiando por um trouxa imundo e com veias sujas?

Mérope balançou a cabeça freneticamente, pressionando-se contra a parede, aparentemente incapaz de falar.

— Mas eu o peguei, pai! — gargalhou Morfin. — Eu o peguei quando ele passou e ele não parecia tão bonito com urticária por todo o corpo, não é, Mérope?

— Seu pequeno aborto nojento, seu pequeno traidor do sangue imundo! — rugiu Gaunt, perdendo o controle, e suas mãos se fecharam em volta da garganta de sua filha.

Ogden e Harry gritaram — Não! — enquanto Deanna tentava puxar Gaunt para longe, mas suas mãos apenas o atravessaram. Ogden levantou sua varinha e gritou. — Relashio! — Gaunt foi jogado para trás enquanto Morfin, segurando sua faca e sua varinha, correu em Ogden que correu para salvar sua vida. Dumbledore empurrou Deanna gentilmente e os três seguiram Ogden que colidiu com um cavalo.

Deanna mordeu o lábio inferior para evitar que qualquer som saísse de sua boca. Tom herdou sua atratividade do pai porque ele parecia exatamente com Tom Riddle. A garota bonita ao lado de Tom Riddle Sr. riu de Ogden, que partiu novamente.

— Acho que está bom. — Deanna sentiu Dumbledore segurá-la pelo cotovelo e, com um puxão, eles foram puxados pela escuridão até chegarem de volta ao escritório de Dumbledore.

— O que aconteceu com a garota na cabana? — perguntou Harry imediatamente, enquanto Dumbledore acendia lâmpadas extras com um aceno de sua varinha. — Mérope, ou qualquer que fosse o nome dela?

— Oh, ela sobreviveu. — disse Dumbledore, gesticulando para que se sentassem enquanto ele o fazia. — Ogden aparatou de volta ao Ministério e retornou com reforços em quinze minutos. Morfin e seu pai tentaram lutar, mas ambos foram dominados, removidos da cabana e posteriormente condenados pelo Wizengamot. Morfin, que já tinha um histórico de ataques trouxas, foi sentenciado a três anos em Azkaban. Marvolo, que havia ferido vários funcionários do Ministério além de Ogden, recebeu seis meses.

— Marvolo? — Harry repetiu, pensativo.

— É isso mesmo. — disse Dumbledore, sorrindo em aprovação. — Estou feliz em ver que você está acompanhando.

— Aquele velho era...?

— O avô dele. — Deanna o interrompeu em voz baixa. Ela soltou um suspiro e olhou para os rostos preocupados deles, dando um pequeno sorriso para mostrar que estava bem. — Estou bem.

Dumbledore apertou a mão dela e continuou. — Marvolo, seu filho, Morfin, e sua filha, Merope, foram os últimos dos Gaunts, uma família bruxa muito antiga, conhecida por uma veia de instabilidade e violência que floresceu através das gerações devido ao hábito de se casarem com seus próprios primos. A falta de senso, juntamente com um grande gosto pela grandeza, significou que o ouro da família foi desperdiçado várias gerações antes de Marvolo nascer. Ele, como você viu, foi deixado na miséria e pobreza, com um temperamento muito desagradável, uma quantidade fantástica de arrogância e orgulho, e algumas relíquias de família que ele prezava tanto quanto seu filho, e muito mais do que sua filha.

— Então Mérope... — disse Harry, inclinando-se para frente. — Então Mérope era... Senhor, isso significa que ela era... A mãe de Voldemort?

— Sim. — disse Dumbledore. — E acontece que também tivemos um vislumbre do pai de Voldemort. Será que você notou?

— O trouxa Morfin atacou? O homem no cavalo?

— Muito bom mesmo. — disse Dumbledore, sorrindo. — Sim, esse era Tom Riddle sênior, o belo trouxa que costumava passar a cavalo pela casa dos Gaunt e por quem Mérope Gaunt nutria uma paixão secreta e ardente.

— Como eles acabaram juntos, pai? — Deanna perguntou franzindo a testa.

— Acho que você está esquecendo... — disse Dumbledore. — Que Mérope era uma bruxa. Não acredito que seus poderes mágicos tenham aparecido em sua melhor vantagem quando ela estava sendo aterrorizada por seu pai. Uma vez que Marvolo e Morfin estavam seguros em Azkaban, uma vez que ela estava sozinha e livre pela primeira vez em sua vida, então, tenho certeza, ela foi capaz de dar rédea solta às suas habilidades e planejar sua fuga da vida desesperada que ela levou por dezoito anos.

— Você não consegue pensar em nenhuma medida que Mérope poderia ter tomado para fazer Tom Riddle esquecer sua companheira trouxa e se apaixonar por ela?

— A Maldição Imperius? — Harry sugeriu.

Amortentia. — Deanna forneceu.

— Muito bem. Pessoalmente, estou inclinado a pensar que ela usou uma poção do amor. Tenho certeza de que teria parecido mais romântico para ela, e não acho que teria sido muito difícil, em algum dia quente, quando Riddle estivesse cavalgando sozinho, persuadi-lo a beber um pouco de água. Em todo caso, poucos meses depois da cena que acabamos de testemunhar, a vila de Little Hangleton desfrutou de um tremendo escândalo. Você pode imaginar a fofoca que causou quando o filho do escudeiro fugiu com a filha do vagabundo, Mérope.

— Mas o choque dos aldeões não foi nada comparado ao de Marvolo. Ele retornou de Azkaban, esperando encontrar sua filha obedientemente aguardando seu retorno com uma refeição quente pronta em sua mesa. Em vez disso, ele encontrou uma polegada clara de poeira e seu bilhete de despedida, explicando o que ela tinha feito.

— De tudo que consegui descobrir, ele nunca mencionou o nome dela ou sua existência daquele momento em diante. O choque de sua deserção pode ter contribuído para sua morte precoce - ou talvez ele simplesmente nunca tenha aprendido a se alimentar. Azkaban enfraqueceu muito Marvolo, e ele não viveu para ver Morfin retornar à cabana.

— E Mérope Gaunt morreu? — Deanna então perguntou. — V-Voldemort foi criado em um orfanato?

— Sim, de fato, Deanna. — disse Dumbledore. — Devemos fazer uma certa quantidade de suposições aqui, embora eu não ache difícil deduzir o que aconteceu. Veja, alguns meses após seu casamento às escondidas, Tom Riddle reapareceu na mansão em Little Hangleton sem sua esposa. O boato correu pela vizinhança de que ele estava falando sobre ser 'enganado'. O que ele quis dizer, tenho certeza, é que ele estava sob um encantamento que agora havia se dissipado, embora eu ouse dizer que ele não ousou usar essas palavras precisas por medo de ser considerado louco. Quando ouviram o que ele estava dizendo, no entanto, os moradores da vila imaginaram que Mérope havia mentido para Tom Riddle, fingindo que ela teria um filho dele, e que ele havia se casado com ela por esse motivo.

— Mas ela teve um filho dele.

— Mas só um ano depois de se casarem, Harry. Tom Riddle a deixou enquanto ela ainda estava grávida.

— O que deu errado? — perguntou Harry. — Por que a poção do amor parou de funcionar?

— Mais uma vez, isso é palpite... — disse Dumbledore. — Mas acredito que Mérope, que estava profundamente apaixonada pelo marido, não suportaria continuar escravizando-o por meios mágicos. Acredito que ela fez a escolha de parar de dar a ele a poção. Talvez, apaixonada como estava, ela tenha se convencido de que ele já teria se apaixonado por ela em troca. Talvez ela pensasse que ele ficaria pelo bem do bebê. Se assim fosse, ela estava errada em ambas as acusações. Ele a deixou, nunca mais a viu e nunca se preocupou em descobrir o que aconteceu com seu filho. — o céu lá fora estava preto como tinta e as lâmpadas no escritório de Dumbledore pareciam brilhar mais intensamente do que antes.

— Acho que isso basta por hoje, Harry. — disse Dumbledore depois de um momento ou dois.

— Sim, senhor. — disse Harry. Ele se levantou, mas não saiu. — Senhor... É importante saber tudo isso sobre o passado de Voldemort?

— Muito importante, eu acho. — disse Dumbledore.

— E isso... Isso tem algo a ver com a profecia?

— Tem tudo a ver com a profecia.

— Certo. — disse Harry, um pouco confuso, mas tranquilizado do mesmo jeito. Ele se virou para ir embora, então outra pergunta lhe ocorreu, e ele se virou novamente. — Senhor, eu tenho permissão para contar a Ron e Hermione tudo o que você me contou? — ele e Dumbledore sorriram quando notaram como Deanna de repente se sentou com a menção da bruxa.

Dumbledore o considerou por um momento, então disse. — Sim, eu acho que o Sr. Weasley e a Srta. Granger provaram ser confiáveis. Mas Harry, eu vou pedir para você pedir para eles não contarem nada disso para mais ninguém. Não seria uma boa ideia se a notícia se espalhasse sobre o quanto eu sei, ou suspeito, sobre os segredos de Lord Voldemort.

— Não, senhor, vou me certificar de que sejam apenas Ron e Hermione. Boa noite, Deanna, professor. — Harry parou de repente e olhou para o anel com uma pedra preta grande e rachada. — Senhor, esse anel... — Deanna seguiu sua visão e se lembrou de que Dumbledore o estava usando naquela época.

— Sim? — disse Dumbledore.

— Você estava usando isso quando visitamos o Professor Slughorn naquela noite.

— Sim, eu estava. — Dumbledore concordou.

— Mas não é... Senhor, não é o mesmo anel que Marvolo Gaunt mostrou a Ogden?

Dumbledore abaixou a cabeça. — Exatamente o mesmo.

— Mas como é que...? Você sempre teve isso?

— Não, eu o adquiri muito recentemente. — disse Dumbledore. — Alguns dias antes de eu vir buscá-lo na casa de seus tios, na verdade.

— Então foi mais ou menos nessa época que você machucou a mão, senhor?

— Naquela época, sim, Harry. — ele hesitou. Dumbledore estava sorrindo. — Senhor, como exatamente...?

— Tarde demais, Harry! Você ouvirá a história outra hora. Boa noite.

— Boa noite, senhor, Deanna.

— Boa noite, Harry. — assim que a porta se fechou, Deanna olhou para seu pai, que sorria suavemente para ela, como se entendesse o que ela estava pensando.

— Eu sei que você está confusa. Eu sei que você não entende, mas vamos conversar sobre isso na próxima vez, ok, amor? Já é bem tarde agora. Eu prometo que vou responder tudo. — Dumbledore andou até ela e lhe deu um beijo no topo da cabeça. — Boa noite, pequena fênix. Eu te amo.

— Eu te amo mais, Pops. — Deanna o abraçou forte e sussurrou. — Por favor, não se machuque mais. Eu odeio ver você machucado.

Dumbledore simplesmente apertou o abraço em resposta, seus dedos cruzados atrás das costas. — Eu prometo.

Deanna o deixou ir e subiu para seu quarto, caindo de volta em sua cama com um suspiro. Ela acariciou as penas de Fawkes e começou a se embalar para dormir quando sentiu um movimento repentino ao seu redor. Deanna abriu os olhos e ela não estava mais em seu quarto. Ela olhou para trás e seus olhos se arregalaram com o que viu. Mais uma vez, lá estava Voldemort.

— O que são...? — mas Deanna não conseguiu nem terminar a frase porque abriu os olhos e estava de volta ao seu quarto em Hogwarts com apenas Fawkes. Ela sabia agora que não era apenas uma coincidência. O que estava acontecendo? Ela estava prestes a ir até seu pai e contar a ele o que tinha acabado de ver quando ouviu a porta dele se fechando. Ela deixou sua mão cair da maçaneta e suspirou. O que ela deveria fazer?

— Eu vou descobrir isso. Da próxima vez que ele vier, eu vou descobrir.

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