25. AS FESTAS DE BOAS-VINDAS
CAPÍTULO VINTE E CINCO
❛ as festas de boas-vindas ❜
— DEANNA? Você está bem? — Pomona colocou a mão no ombro de Deanna.
Deanna pulou de surpresa com o toque e relaxou quando viu que era apenas Pomona. Ela estava tensa desde que viu Voldemort na noite anterior. Ela não conseguia dormir porque ficava pensando em como Voldemort entrou em Hogwarts. — Pommy, você me surpreendeu.
— Você está bem, Dee? — Pomona perguntou preocupada. — Você está fora de si hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Não, nada. — Deanna respondeu imediatamente enquanto desviava o olhar dela. — Eu só... Sinto falta da Hermione. — pelo menos, ela não mentiu.
— Você realmente gosta da Srta. Granger. — Pomona riu quando as bochechas de Deanna ficaram vermelhas novamente. — Estou feliz por você, Dee.
Os olhos de Deanna suavizaram e ela passou um braço em volta da cabeça de sua Casa. — Obrigada, Pommy. Estou feliz. — ela olhou as horas. — Bem, eu tenho que ir me arrumar agora, Pommy. Vejo você!
— Até mais. — Pomona a observou sair correndo com um sorriso. Ela sabia que havia algo mais incomodando Deanna, mas falar sobre Hermione Granger pareceu tirar essas preocupações imediatamente. Deanna tinha uma nova luz em sua vida na forma de Hermione, e ela só esperava que essa luz estivesse aqui para ficar porque Deanna já tinha passado por muita tristeza.
Deanna parou no escritório do diretor, onde a gárgula se moveu automaticamente para ela, sem nem mesmo esperar pela senha. — Obrigada, bom senhor. — ela piscou para ele e começou a subir as escadas. — Pai, estou aqui.
— Olá, amor. — Dumbledore sorriu largamente e beijou-a na bochecha. — Você já comeu?
— Ainda não, Pops. Eu queria comer com você. — Deanna disse alegremente.
Dumbledore riu e se levantou. — Então, deixe-me pegar um pouco na cozinha, querida. Fique aqui. — ele saiu do escritório, deixando Deanna com seus pensamentos. Ela se perguntou se deveria contar a Dumbledore sobre o que aconteceu na noite anterior. Se ela contasse, ele poderia fazer algo para tornar Hogwarts mais segura e impedir Voldemort de entrar na escola, mas ela balançou a cabeça. Era melhor guardar para si mesma por enquanto.
— Amor, peguei seus cachorros-quentes. — Dumbledore entrou com pratos nas mãos. Deanna limpou a mente e sorriu, imediatamente devorando sua comida. Sim, isso era para melhor. Era um segredo que ela deveria carregar sozinha, e não era como se fosse acontecer de novo... Certo?
•─────⋅☾ ☽⋅─────•
— Deanna?
— Oh, Minnie. — Deanna sorriu largamente e largou o jornal que estava lendo. Ela estava lendo para matar o tempo enquanto esperava pela Festa do Início do Ano Escolar. — Já está na hora?
— Sim, querida. Venha comigo agora. — Minerva estendeu um braço para a lufa-lufa que uniu seus braços alegremente. Elas começaram seu caminho para o Grande Salão.
— Você está bem, Deanna? Dormiu bem ontem à noite? — Minerva perguntou ao ver as bolsas sob os olhos de Deanna. A preocupação a dominou imediatamente porque ela teve esse instinto de que algo aconteceu.
— É, Fawkes continuou chorando ontem à noite, então não consegui dormir imediatamente. — Deanna olhou para o ombro de Minerva enquanto dizia isso. Ela se amaldiçoou mentalmente por já ter deixado muitas pessoas preocupadas.
— Estou bem, Min. — Deanna sorriu para ela e começou a puxá-la. — Agora, vamos. Os primeiros anos podem não ser classificados porque estamos sendo muito lentos.
Minerva apenas riu e deixou a preocupação em sua mente descansar um pouco. Deanna estava certa. Eles estavam sendo muito lentos e ela tinha muito tempo para arrancar a verdade de Deanna de qualquer maneira. Ela não precisava ser uma Legilimente para saber que havia algo na mente de Dumbledore.
— Chegamos. Vejo você mais tarde, Minnie. — Deanna apertou sua mão e entrou no Salão Principal aberto. Ela conteve a vontade de revirar os olhos quando toda a atenção foi para ela e alguns deles até começaram a sussurrar uns para os outros. Indo até a mesa da Lufa-Lufa, Deanna acenou para seus amigos da Grifinória e sorriu suavemente para a Bruxa Mais Brilhante de sua idade. De fato, Hermione era brilhante, em inteligência e beleza.
Ao passar, Deanna apertou o ombro de Hermione e sentou-se à mesa da Lufa-Lufa, de costas para a Grifinória. Com um suspiro preso ao toque gentil, Hermione olhou para trás e viu que Deanna já estava alcançando o trio de jovens da Lufa-Lufa. Ela sentiu seu coração acelerar ao ver o pequeno sorriso no rosto de Deanna, como se soubesse seu efeito sobre Hermione. O empurrãozinho de Ron e o sorriso provocador fizeram Hermione dar um tapa nele e perguntar onde Harry estava.
— Jemina, Eleanor, Noah. — Deanna apertou suas mãos brevemente. — É ótimo ver vocês de novo. — as pessoas então começaram a se aglomerar ao redor dela e ela sorriu quando viu que eram seus amigos.
— Ernie, Justin, Hannah! — Deanna deu-lhes abraços rápidos e depois virou-se para Susan, cujo sorriso parecia um pouco mais fraco do que no ano passado. — Oh, Susan. Vai ficar tudo bem. Tudo a seu tempo. Nós lutaremos por ela. — Susan chorou com suas palavras e abraçou Deanna de volta com a mesma força. Com esta Demolidora ao lado deles, todas as suas preocupações estavam garantidas. Eles definitivamente lutariam de volta.
O grupo de alunos da Lufa-Lufa, junto com Jemina, Eleanor e Noah, começou a se atualizar durante a Seleção, batendo palmas sempre que o Chapéu gritava a Casa para a qual os alunos do primeiro ano foram selecionados.
— Ei, você viu Harry? — Deanna perguntou a Noah ao notar a ausência do Menino Que Sobreviveu. Noah olhou em volta freneticamente para a pergunta e franziu a testa quando Harry realmente não estava lá.
— Ele provavelmente está bem. — Deanna apertou seu ombro de forma tranquilizadora. — Ele está - olha, lá está ele. — sua voz logo morreu porque ela notou que o rosto de Harry estava coberto de sangue enquanto ele andava rapidamente para a mesa da Grifinória.
— Ele é realmente um babaca. — Noah murmurou para si mesmo.
Deanna notou como a carranca de Noah cresceu e apertou sua mão. — Não se preocupe, Noah. Vou tentar falar com ele mais tarde.
Noah sorriu em apreciação e apertou a mão dela de volta. Eles voltaram a sintonizar a conversa com o resto dos lufas-lufas.
— Ei, Deanna, você é a capitã de quadribol, certo? — Ernie perguntou de repente. — Se você for capitã, eu vou tentar. Definitivamente.
— Obrigada, Ernie. — Deanna riu do entusiasmo dele. — Certificarei-me de marcar testes em breve.
— Tenho certeza de que vamos ganhar este ano. — Justin disse com entusiasmo. — Temos a Demolidora Deanna conosco.
Deanna gemeu alto enquanto seus amigos riam. — Quem te contou isso? Foi o Pirraça? Ou o Frei Gordo?
Hannah controlou sua risada para responder. — Não, na verdade era o Barão Sangrento. — e todo o controle foi perdido porque o grupo de lufas-lufas riu ainda mais alto da expressão traída no rosto de Deanna.
Deanna olhou para a mesa da Sonserina em busca de Alexander, mas para sua surpresa, ela foi recebida por duas pessoas olhando para ela. Um Draco Malfoy de aparência taciturna e uma Pansy Parkinson carrancuda. Ela acenou para eles e se virou para seus amigos rindo com um beicinho antes de rir junto com eles. Deanna não viu como alguém da mesa da Grifinória estava sorrindo suavemente ao ver a alegria no rosto do texugo. Ela deve ter salvado alguém em sua vida anterior para testemunhar o sorriso de uma fênix. Aquele sorriso que poderia fazer corações dispararem e rostos ficarem vermelhos. Aquele sorriso de Deanna Dumbledore.
Dumbledore então se levantou, fazendo todos ficarem em silêncio. — Uma ótima noite para vocês!
Deanna sorriu suavemente. Isso foi definitivamente melhor do que no ano passado. Nenhum sapo para pensar, nenhum Zacharias Smith perto deles. Sim, era assim que as festas de boas-vindas de Hogwarts deveriam ser.
— O que aconteceu com a mão dele? — Jemina sussurrou preocupada atrás dela.
— Parece... Morto. — Eleanor trocou olhares com Jemina e Noah, preocupada. Ernie, Justin, Susan e Hannah estavam olhando para as costas de Deanna com a mesma preocupação. Deanna mascarou a preocupação em seu rosto com um olhar direto.
Dumbledore pareceu notar seus olhares e cobriu a mão com a manga. — Nada para se preocupar. Agora... Aos nossos novos alunos, bem-vindos, aos nossos antigos alunos, bem-vindos de volta! Mais um ano cheio de educação mágica os aguarda e o Sr. Filch, nosso zelador, me pediu para dizer que há uma proibição geral de qualquer item de brincadeira comprado na loja chamada Gemialidades Weasley...
Deanna revirou os olhos com isso e olhou para trás para ver todos os seus amigos olhando para ela com preocupação. Ela sorriu levemente para eles. — Não se preocupem. Ele está bem. Vai ficar curado em pouco tempo. — eles pareceram relaxar, fazendo o sorriso de Deanna aumentar. Uma mão familiar apertou a mão de Deanna de forma reconfortante, mas de alguma forma fez Deanna sentir mais do que segurança. Isso fez arrepios percorrerem seu corpo e sua respiração engatar tão repentinamente. Ela olhou para trás e viu os olhos e o sorriso de um anjo.
— Você está bem? — Hermione sussurrou preocupada.
— Estou agora. — Deanna suspirou, fazendo Hermione corar mais uma vez. As duas estavam tão absortas em seu próprio mundo que não conseguiam ver como seus amigos estavam sorrindo uns para os outros com conhecimento de causa. Deanna foi quem quebrou o olhar fixo delas, dando um último aperto na mão de Hermione antes de se virar para Dumbledore e deixar uma leve decepção e frieza em ambos os corações.
— Aqueles que desejam jogar pelos times de Quadribol de suas Casas devem dar seus nomes aos Chefes de Casa, como de costume. — Dumbledore continuou, mas seu sorriso aumentou ao ver a interação entre Deanna e Hermione. — Também estamos procurando novos comentaristas de Quadribol, que devem fazer o mesmo. Estamos felizes em receber um novo membro da equipe este ano. O Professor Slughorn é um antigo colega meu que concordou em retomar seu antigo posto de mestre de Poções.
— Poções?
— Poções?
O Professor Slughorn se levantou e acenou para Deanna, que acenou de volta com a mesma energia para ele. Ela ignorou todos os sussurros sobre o posto do Professor Slughorn e segurou o sorriso, sabendo o quão bom Mestre de Poções ele era. Todos eles ficariam chocados quando o Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas fosse revelado.
— O Professor Snape, enquanto isso... — disse Dumbledore, elevando a voz para que ela ecoasse sobre todos os murmúrios. — Assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
— Não! — Harry disse alto, fazendo com que muitas pessoas se virassem para ele. Deanna se perguntou um pouco por que ele não sabia que Slughorn seria o professor de Poções deles quando ele já tinha visto Deanna tirando um kit de Poções da casa dele. Ela percebeu que Noah estava certo. Harry estava realmente alheio.
— Ele finalmente conseguiu o emprego. — Hannah murmurou.
— Mas o trabalho não tem uma maldição? — Ernie perguntou em um tom de leve medo e uma pitada de felicidade. — Talvez ele tenha um trabalho diferente no ano que vem.
— Estamos esperançosos agora, não é, Ernie? — disse Susan, provocando.
— Não é como se alguém fosse sentir falta dele se isso acontecesse. — o comentário de Justin fez todos rirem e concordarem com isso. Deanna apenas sorriu levemente e olhou para a mesa onde Snape parecia mais feliz no tempo em que Deanna o conhecia. Ela se perguntou por que Dumbledore nunca lhe dera o trabalho antes, mas, novamente, seu pai estava sempre um passo à frente.
Dumbledore limpou a garganta e, após alguns segundos, houve silêncio no Grande Salão. — Agora, como todos neste Salão sabem, Lord Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez à solta e ganhando força.
Deanna cerrou os punhos e os deixou cair ao seu lado, a lembrança da noite passada vindo à sua mente. Hermione instintivamente olhou para trás e viu como os punhos de Deanna se cerraram, fazendo a preocupação crescer dentro dela. Aconteceu alguma coisa? No entanto, ela segurou a mão de Deanna e a abriu, desenhando círculos nas costas da mão de Dumbledore.
Deanna congelou por uma fração de segundo, mas imediatamente relaxou com o toque de Hermione, entrelaçando seus dedos. Toda raiva e preocupação saíram dela com o toque de Hermione, e ela estava bem. Ela ficaria bem. Provavelmente foi uma coisa única... Certo? Não era nada para se preocupar. Hermione continuou desenhando círculos nas costas da mão de Deanna, seu coração disparando pelo fato de ter ajudado Deanna a relaxar um pouco.
— Não posso enfatizar o suficiente o quão perigosa é a situação atual, e quanto cuidado cada um de nós em Hogwarts deve tomar para garantir que permaneçamos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda devemos nos proteger escrupulosamente contra o descuido por parte de qualquer aluno ou membro da equipe. Peço, portanto, que cumpram quaisquer restrições de segurança que seus professores possam impor a vocês, por mais irritantes que as achem - em particular, a regra de que não devem sair da cama depois do horário. Imploro a vocês, caso notem algo estranho ou suspeito dentro ou fora do castelo, que relatem a um membro da equipe imediatamente. Confio em vocês para se comportarem, sempre, com o máximo respeito pela sua própria segurança e a dos outros.
Deanna sorriu levemente para dizer ao pai que não tinha promessas, mas que tentaria o máximo para seguir as regras. Tentar... Isso foi o suficiente para Dumbledore e ele sorriu mais uma vez. — Mas agora, suas camas aguardam, tão quentes e confortáveis quanto vocês poderiam desejar, e eu sei que sua maior prioridade é estar bem descansado para suas aulas amanhã. Vamos, portanto, dizer boa noite. Pip pip!
— Obrigada. — Deanna disse calmamente para Hermione com um sorriso suave no rosto.
Hermione estava prestes a dizer algo quando Ron a cutucou. — Desculpe por quebrar seu doce momento, mas Hermione, os primeiros anos? — Deanna riu alto quando Hermione olhou feio para Ron, e Hermione olharia para Ron ainda mais se isso significasse ouvir aquela risada musical.
— Está tudo bem, falo com vocês mais tarde amanhã então. — Deanna acenou para os dois monitores e começou a sair.
— Você não poderia liderar os primeiranistas? — Hermione ficou de mau humor, fazendo Ron rir de sua atitude.
— Vamos. — Ron passou um braço ao redor dela e a levou para fora do Salão Principal.
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