18. O VOO DOS DUMBLEDORES
CAPÍTULO DEZOITO
❛ o voo dos dumbledores ❜
— FAÇA DISSO UMA memória poderosa, a mais feliz que você puder lembrar. — disse Harry, ensinando-lhes o feitiço do Patrono. — Deixe que isso preencha você.
Deanna estava esperando essa lição mais do que tudo. Depois de ver o Patrono fênix de seu pai, ela também quis aprender a conjurar um, e felizmente, eles tinham Harry aqui para ensiná-los. Harry os lembrou que conjurar um Patrono era diferente quando confrontado por um dementador.
— Oh, não seja tão chata. — disse Cho alegremente, observando seu Patrono prateado em forma de cisne. — Eles são tão bonitos!
— Eles não são para ser bonitos, eles são para proteger você. — disse Harry pacientemente, encarando Noah, que estava determinado a não olhar para ele. — O que realmente precisamos é de um bicho-papão ou algo assim; foi assim que eu aprendi, eu tinha que conjurar um Patrono enquanto o bicho-papão fingia ser um dementador...
Depois de assistir ao Jack Russell Terrier de Ron correr em círculos ao redor do São Bernardo de Eleanor, Deanna fechou os olhos e pensou em uma lembrança, a primeira vez que viu Fawkes. Ela sorriu levemente e acenou com a varinha. — Expecto Patronum! — ela os abriu e franziu a testa quando havia apenas fios de fumaça saindo da ponta da varinha.
— Em que lembrança você pensou, Dee? — perguntou Harry.
— A primeira vez que vi Fawkes.
— Você tem que pensar em algo mais forte do que isso, algo mais feliz. — disse Harry e deu um tapinha em seu ombro. — Você vai conseguir, Deanna.
— Obrigada, Harry. — disse Deanna, e olhou para Hermione, cuja lontra prateada estava brincando ao seu redor.
— Eles são até legais, não são? — disse Hermione, olhando para ela com carinho.
Olhando para Hermione, Deanna pensou naquela vez em frente à Casa dos Gritos e lembrou-se de quão feliz ela se sentiu então. Era como se- não, ela era a mais feliz da sua vida naquele momento. A memória de Hermione Granger sorrindo para ela era uma que Deanna sabia que tinha um lugar enorme em seu coração.
— Expecto Patronum! — uma grande fênix prateada surgiu da varinha de Deanna, e todos pararam e a observaram com admiração. A fênix prateada voou pela sala antes de voar até a lontra prateada de Hermione e acariciá-la afetuosamente.
— Parece que minha fênix gostou da sua lontra, Hermione. — riu Deanna, indo até a Grifinória enquanto os outros alunos voltavam a escolher seus Patronos.
— Minha lontra também gostou da sua fênix. — disse Hermione. Ela sorriu quando as bochechas de Deanna coraram e a garota começou a gaguejar.
— B-Bem, nós fazemos um belo par, não é? — disse Deanna, sorrindo amplamente para a garota, e Hermione sorriu de volta apesar da aceleração de seu coração e do nervosismo que sentia. Elas apenas ficaram ali, sorrindo uma para a outra quando a porta da Sala Precisa abriu e fechou novamente. Deanna e Hermione caminharam até onde Harry estava. Dobby estava puxando a parte inferior de suas vestes.
— Oi, Dobby! — Harry disse. — O que você está - o que há de errado?
— Dobby. — disse Deanna gentilmente, correndo até ele e segurando seus ombros trêmulos. — Acalme-se, ok? Respire fundo.
— S-Sim, senhorita. — disse Dobby. Ele respirou fundo. Todos estavam olhando para ele, Deanna e Harry agora. — Dobby veio para avisá-lo... Senhor, senhorita, os elfos domésticos foram avisados para não contar... — ele estava prestes a bater a cabeça na parede, mas Deanna colocou os braços em volta de sua cintura.
— Não, Dobby. — disse Deanna em tom de advertência e o soltou.
— Deanna, senhorita, ela... Ela... Ela está vindo...
— O sapo? — perguntou Deanna com horror.
— Sim, senhorita! — uivou Dobby. Deanna olhou para Harry e assentiu.
— O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO? CORRAM! — Harry gritou para os membros da AD. Todos começaram a correr para a saída. Hermione olhou para Deanna preocupada.
— Vai! — gritou Deanna. — Eu vou ficar bem. — Hermione assentiu e correu junto com os outros. Deanna se virou para Dobby com olhos severos. — Dobby, isso é uma ordem. Não se machuque e minta se ela perguntar se você nos avisou ou não. Você sabe que eu odeio dar ordens, então você tem que seguir isso, entendeu?
Quando Dobby assentiu, ela sorriu levemente. — Ok. Agora, vá. — ela o soltou e correu junto com Harry.
— Obrigado, Srta. Deanna, Harry Potter! — gritou Dobby antes de também sair correndo.
— Vá lá, Harry. — disse Deanna, apontando para o banheiro à frente. — Você pode se esconder lá. Eu me escondo aqui.
— Fique segura, Deanna.
— E você também, Harry. — e com isso, os dois se separaram. Deanna viu Harry correr de trás da parede e ela xingou quando ele caiu de repente. Deanna viu que foi Draco Malfoy quem lançou o feitiço. Ela olhou ao redor procurando por alguém e sorriu quando viu Pansy Parkinson passando por ela. Ela pegou a garota pelo pulso e a puxou para as sombras.
— Dumbledore? — disse Pansy com os olhos arregalados. — O que...
— Shh! — disse Deanna, colocando o dedo nos lábios da sonserina, o que fez a garota corar. — Olha, preciso que você me leve para Umbridge. Leve-me também.
— Por quê? — perguntou Pansy, perplexa sobre o motivo da garota perguntar isso em vez de implorar para ser solta.
— Não posso deixar Harry ir sozinho. — disse Deanna, rindo levemente. Ela era louca por realmente pedir para Pansy fazer isso quando ela tinha uma chance clara de simplesmente azarar a garota e ir embora. — De qualquer forma, eu tenho parte da culpa. Por favor, me leve com você.
— Você está pronta se eu te levar comigo. — disse Pansy, tirando um pedaço de papel. — Eu tenho a lista de nomes aqui comigo, e diz aqui Armada de Dumbledore...
— E se você não me levar com você, eu estarei ainda mais acabada. — disse Deanna firmemente. Pansy ficou surpresa com sua determinação. Em vez de encontrar maneiras de se salvar, aqui estava ela, sacrificando-se.
— Vamos. — disse Pansy calmamente, e elas saíram das sombras.
Deanna sorriu largamente para ela. — Obrigada, Pansy. Você é uma boa pessoa.
— Eu? — disse Pansy, rindo levemente. — Você deve estar confusa.
— Não, não estou. Se você fosse uma pessoa má, não teria hesitado em me levar com você. Todo mundo tem luz e escuridão dentro de si, Pansy. Eu acredito em você e que agirá na luz.
Pansy parou de andar, o que fez Deanna parar e olhar para ela interrogativamente. A voz de Pansy ficou presa na garganta. Ela não sabia por que essa garota era tão gentil com ela quando Pansy tinha feito tantas coisas horríveis em sua vida. Deanna Dumbledore ainda via a luz nela, e Pansy estava prestes a dizer algo quando...
— Ótimo trabalho, Srta. Parkinson! — disse alguém docemente. Deanna se virou para ver que era Umbridge com uma garota, Marietta Edgecombe, com ela. Os olhos de Deanna se arregalaram quando ela viu que o rosto da garota estava decorado com pústulas roxas soletrando a palavra SNEAK em seu rosto. Ela sorriu amplamente. Hermione não era alguém com quem você gostaria de mexer.
— Senhorita Dumbledore, eu avisei você. — disse Umbridge, sorrindo como se o Natal tivesse chegado mais cedo. — E agora, você foi pega.
— Aqui, Professora. — disse Pansy, entregando o papel com os nomes deles e as palavras Armada de Dumbledore no topo e empurrando Deanna gentilmente para Umbridge.
— Você será recompensada, Srta. Parkinson, você pode ir. — disse Umbridge. Pansy assentiu e com um último olhar para Deanna, ela foi embora. Umbridge ainda estava sorrindo para Deanna, arrastando a Lufa-Lufa com ela. — Sua corrida acabou, Srta. Dumbledore.
— Claro que sim, Professora. — disse Deanna. — Nós ganhamos antes mesmo de você passar da primeira volta. Como você poderia alcançar com essas pernas curtas? — Umbridge ficou vermelha, mas ela agarrou o braço de Deanna com mais força e elas seguiram seu caminho para o escritório do Diretor. O coração de Deanna caiu. Ela sabia que seu pai sabia, e provavelmente apoiava isso, mas o que aconteceria com ele agora? Ela não se importava nem um pouco consigo mesma, já esperando a expulsão dela, mas tudo pelo que ele tinha trabalhado duro seria tirado dele. Tudo por causa dela.
Umbridge entrou direto segurando firme Deanna e Marietta. Deanna viu que o escritório estava cheio de pessoas. Havia um homem que Deanna não conhecia, um homem que se parecia muito com os Weasleys, Kingsley Shacklebolt, Cornelius Fudge, Harry, Minerva e Dumbledore. Os retratos estavam sussurrando enquanto balançavam a cabeça para Deanna.
Harry olhou para ela com uma carranca, sentindo-se culpado por ter colocado Deanna nessa confusão. Os olhos de Minerva se arregalaram quando viu Deanna, e ela sutilmente trocou olhares com o igualmente horrorizado Kingsley. Deanna viu que seu pai tinha se sentado um pouco mais ereto agora, encarando Deanna calmamente e inclinando a cabeça sutilmente. Deanna assentiu sutilmente, dizendo a ele que eles estavam em águas perigosas agora.
— Estou com a garota Dumbledore, Ministro. — disse Umbridge vitoriosamente enquanto empurrava Deanna para Harry, que pegou a garota, ainda segurando Marietta.
— Bem, bem, bem. — disse Fudge, olhando feio para Deanna. — Eu sabia que você era problema quando voltou. Até mesmo levando para o lixo do Pasquim. Quem sabe como você voltou, afinal? Provavelmente, magia negra, isto é. Quem sabe o que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado lhe ensinou durante seus dias?"
— Então, você aceita meu retorno. — disse Deanna calmamente. — E aceitar meu retorno significa que você aceita o retorno de Voldemort, Ministro. — houve estremecimentos e suspiros ao redor da sala.
— Sua mentirosa... — disse Fudge, seu rosto ficando vermelho. Ele respirou fundo. — Você deve saber por que está aqui, Dumbledore?
— Eu não sei, Ministro. Não faço ideia. — Deanna olhou para seu pai, que estava sorrindo levemente para o tapete, e ela sabia que eles estavam indo na direção certa então.
— MENTIROSA! — gritou Umbridge, agora segurando Marietta para frente. — Não tenha medo, querida, não tenha medo. — disse Umbridge suavemente, dando-lhe um tapinha nas costas. — Está tudo bem, agora. Você fez a coisa certa. O ministro está muito satisfeito com você. Ele vai dizer à sua mãe que você foi uma boa menina. A mãe de Marietta, Ministro.... — ela acrescentou, olhando para Fudge. — É Madame Edgecombe do Departamento de Transporte Mágico. Escritório da Rede de Flu - ela tem nos ajudado a policiar os incêndios de Hogwarts, sabia?
— Muito bom, muito bom! — disse Fudge calorosamente. — Tal mãe, tal filha, hein? Bem, vamos lá, querida, olhe para cima, não seja tímida, vamos ouvir o que você tem a dizer / gárgulas galopantes! — Deanna sorriu levemente quando a capa de Fudge começou a soltar fumaça. Ela não se importava com quem era a mãe de Marietta Edgecombe. Ela sentiu um pouco de pena de sua punição, mas é isso que você ganha por ser uma sorrateira.
— Não se preocupe com as manchas agora, querida. — disse Umbridge impacientemente. — Apenas tire suas vestes da boca e diga ao Ministro... — Marietta balançou a cabeça freneticamente.
— Oh, muito bem, sua garota boba, eu vou contar a ele. — retrucou Umbridge. — Bem, Ministro, a Srta. Edgecombe aqui veio ao meu escritório logo após o jantar esta noite e me disse que tinha algo que queria me contar. Ela disse que se eu fosse para uma sala secreta no sétimo andar, às vezes conhecida como Sala Precisa, eu descobriria algo para minha vantagem. Eu a questionei um pouco mais e ela admitiu que haveria algum tipo de reunião lá. Infelizmente, naquele ponto, esse feitiço entrou em operação e, ao ver seu rosto no meu espelho, a garota ficou muito angustiada para me contar mais.
— Bem, agora. — disse Fudge, sorrindo gentilmente para a garota. — É muito corajoso de sua parte, minha querida, vir dizer à Professora Umbridge que você fez exatamente a coisa certa. Agora, você pode me dizer o que aconteceu nesta reunião? Qual foi o propósito? Quem estava lá? — Marietta apenas balançou a cabeça novamente.
— Não temos um contrafeitiço para isso? — Fudge perguntou impacientemente. — Para que ela possa falar livremente?
— Ainda não consegui encontrar uma. — Umbridge admitiu a contragosto. Deanna e Harry compartilharam sorrisos. A habilidade de Hermione de azarar era algo para se orgulhar. — Mas não importa se ela não falar, eu posso continuar a história daqui.
— Você se lembrará, Ministro, que lhe enviei um relatório em outubro, informando que Potter havia encontrado vários colegas, incluindo Dumbledore, no Cabeça de Javali, em Hogsmeade...
— E qual é a sua evidência para isso? — interrompeu Minerva.
— Tenho o testemunho de Willy Widdershins, Minerva, que por acaso estava no bar na hora. Ele estava fortemente enfaixado, é verdade, mas sua audição estava praticamente intacta. — disse Umbridge presunçosamente. — Ele ouviu cada palavra que Potter disse e correu direto para a escola para me relatar...
— Ah, então é por isso que ele não foi processado por instalar todos aqueles banheiros regurgitantes! — disse Minerva, erguendo as sobrancelhas. — Que visão interessante do nosso sistema de justiça!
— Corrupção flagrante! — rugiu o retrato de Fortescue. — O Ministério não fez acordos com pequenos criminosos na minha época, não senhor, eles não fizeram!
— Obrigado, Fortescue, está bom. — disse Dumbledore suavemente.
— O propósito do encontro de Potter com esses alunos... — continuou a Professora Umbridge. — Ers persuadi-los a se juntar a uma sociedade ilegal, cujo objetivo era aprender feitiços e maldições que o Ministério decidiu serem inapropriados para a idade escolar...
— Acho que você vai descobrir que está errada aí, Dolores. — disse Dumbledore calmamente. Deanna olhou para ele com um leve sorriso. Ela tinha esperanças de que ele de alguma forma encontraria uma maneira de sair disso.
— Oho! — disse Fudge sarcasticamente. — Sim, vamos ouvir a última história de merda criada para tirar Potter de problemas! Continue, Dumbledore, continue - Willy Andarilho estava mentindo, não é? Ou era o gêmeo idêntico de Potter no Cabeça de Javali naquele dia? Ou há a explicação simples de sempre envolvendo uma reversão do tempo, um homem morto voltando à vida e dois dementadores invisíveis?
O homem que parecia os Weasleys riu. — Oh, muito bom, Ministro, muito bom!
— Cornelius, eu não nego. — disse Dumbledore, sorrindo gentilmente. — E nem, tenho certeza, Harry - que ele estava no Cabeça de Javali naquele dia, nem que ele estava tentando recrutar estudantes para um grupo de Defesa Contra as Artes das Trevas. Estou apenas apontando que Dolores está completamente errada ao sugerir que tal grupo era, naquela época, ilegal. Se você se lembra, o decreto do Ministério banindo todas as sociedades estudantis não entrou em vigor até dois dias após a reunião de Harry em Hogsmeade, então ele não estava quebrando nenhuma regra no Cabeça de Javali.
Deanna sorriu para as reações deles, mas seu rosto caiu quando ela se lembrou do pedaço de papel que Umbridge tinha. Ela olhou para seu pai, pensando no papel, desejando que ele usasse Legilimência nela, mas infelizmente, ele estava olhando para Fudge.
— Está tudo muito bem, Diretor. — Umbridge disse, sorrindo docemente. — Mas agora estamos quase seis meses depois da introdução do Decreto Educacional Número Vinte e Quatro. Se a primeira reunião não foi ilegal, todas as que aconteceram desde então certamente são.
— Bem... — disse Dumbledore. — Certamente seriam, se tivessem continuado depois que o decreto entrou em vigor. Você tem alguma evidência de que essas reuniões continuaram? — Deanna sentiu um pequeno farfalhar atrás dela e olhou para Kingsley interrogativamente. Ele balançou a cabeça levemente e apontou sutilmente para Marietta Edgecombe. Os olhos de Deanna se arregalaram quando ela viu os olhos de Marietta parecendo vazios.
— Evidências? — repetiu Umbridge. — Você não estava ouvindo, Dumbledore? Por que você acha que a Srta. Edgecombe está aqui?
— Oh, ela pode nos contar sobre seis meses de reuniões? — perguntou Dumbledore, erguendo as sobrancelhas. — Eu tinha a impressão de que ela estava apenas relatando uma reunião hoje à noite.
— Senhorita Edgecombe. — disse Umbridge imediatamente. — Diga-nos há quanto tempo essas reuniões estão acontecendo, querida. Você pode simplesmente acenar ou balançar a cabeça, tenho certeza de que isso não vai piorar as manchas. Elas têm acontecido regularmente nos últimos seis meses? Apenas acene ou balance a cabeça, querida. Vamos lá, isso não vai ativar a maldição ainda mais. — Marietta balançou a cabeça para o alívio de Deanna. Ela sorriu levemente para Kingsley, que se manteve composto, mas sentiu alegria com o sorriso do Hufflepuff.
— Eu não acho que você entendeu a pergunta, não é, querida? — disse Umbridge, sua voz tremendo. — Estou perguntando se você tem ido a essas reuniões nos últimos seis meses? Você tem, não é? — mais uma vez, Marietta balançou a cabeça.
— O que você quer dizer com balançar a cabeça, querida? — disse Umbridge com a voz irritada.
— Eu pensei que o significado dela fosse bem claro. — disse Minerva asperamente. — Não houve reuniões secretas nos últimos seis meses. Isso está correto, Srta. Edgecombe? — Marietta assentiu.
— Mas houve uma reunião hoje à noite! — disse Umbridge furiosamente. — Houve uma reunião, Srta. Edgecombe, você me contou sobre ela, na Sala Precisa! E Potter era o líder, não era? Potter organizou, Potter - por que você está balançando a cabeça, garota?
— Bem, geralmente quando uma pessoa balança a cabeça... — disse Minerva friamente. — Ela quer dizer 'não'. Então, a menos que a Srta. Edgecombe esteja usando uma forma de linguagem de sinais ainda desconhecida pelos humanos... — Umbridge começou a sacudir Marietta com força. Em um segundo, Deanna e Dumbledore levantaram suas varinhas, Kingsley avançou e Umbridge soltou Marietta.
— Deanna, abaixe a varinha. — disse Dumbledore, olhando com raiva para Umbridge. — Não posso permitir que você maltrate meus alunos, Dolores.
— Você quer se acalmar, Madame Umbridge. — disse Kingsley em sua voz profunda e lenta. — Você não quer se meter em problemas agora.
— Não. — disse Umbridge sem fôlego, olhando para Kingsley. — Quero dizer, sim - você está certo, Shacklebolt - e-eu me esqueci. — Marietta ainda estava olhando para frente com olhos vazios.
— Dolores... — disse Fudge. — A reunião desta noite - a que sabemos que definitivamente aconteceu... — os olhos de Deanna se arregalaram e ela olhou de volta para seu pai, pensando no papel com seus nomes e as palavras Armada de Dumbledore no topo. Dumbledore finalmente fez contato visual com ela. Seus olhos se arregalaram ligeiramente e seu rosto caiu ligeiramente. Ele assentiu uma vez para Deanna antes de olhar de volta para Umbridge.
— Sim. — disse Umbridge, se recompondo. — Sim... Bem, a Srta. Edgecombe me avisou e eu fui imediatamente para o sétimo andar, acompanhada por certos estudantes confiáveis, para pegar aqueles na reunião em flagrante. Parece que eles foram avisados da minha chegada, no entanto, porque quando chegamos ao sétimo andar eles estavam correndo em todas as direções. Não importa, no entanto. Eu tenho todos os nomes deles aqui, a Srta. Parkinson correu para a Sala Precisa para eu ver se eles tinham deixado algo para trás... Precisávamos de evidências e a sala forneceu... — ela tirou a lista de seus nomes do bolso e entregou a Fudge.
— No momento em que vi os nomes de Dumbledore e Potter na lista, eu sabia com o que estávamos lidando. — ela disse suavemente.
— Excelente. — disse Fudge, um sorriso se espalhando por seu rosto. — Excelente, Dolores. E... Pelo trovão... — ele olhou para Dumbledore e depois para Deanna. — Viu como eles se nomearam? Armada de Dumbledore.
Dumbledore pegou o pedaço de pergaminho de Fudge e olhou para Deanna, que sorriu para ele. — Bem, o jogo acabou. — ele disse simplesmente. — Você gostaria de uma confissão escrita nossa, Cornelius - ou uma declaração diante dessas testemunhas será suficiente? — Deanna viu Minerva e Kingsley se olharem com medo, e eles olharam para Deanna, que assentiu gravemente. Era o fim para os Dumbledores aqui em Hogwarts. Era hora de eles irem.
— Declaração? — disse Fudge lentamente. — O que - eu não-?
— A Armada de Dumbledore, Cornelius. — disse Dumbledore, ainda sorrindo enquanto acenava a lista de nomes diante do rosto de Fudge. — Não a Armada de Potter. A Armada de Dumbledore.
— M-mas... — então, Fudge deu um passo horrorizado para trás e gritou. — Você? — ele sussurrou e então olhou de volta para Deanna. — Quem é entre vocês dois? QUEM?
— Nós dois. — disse Deanna, sorrindo para o homem de rosto vermelho.
— É isso mesmo. — disse Dumbledore agradavelmente.
— Você organizou isso?
— Eu fiz. — disse Dumbledore. — E Deanna deveria supervisionar.
— Você recrutou esses estudantes p-para o seu exército?
— Esta noite deveria ser o primeiro encontro. — disse Dumbledore, assentindo. — Simplesmente para ver se eles estariam interessados em se juntar a mim. Vejo agora que foi um erro convidar a Srta. Edgecombe, é claro.
Marietta assentiu. Fudge olhou dela para Dumbledore, seu peito inchando. — Então você estava conspirando contra mim! — ele gritou.
— É isso mesmo. — disse Dumbledore alegremente.
— NÃO! — gritou Harry. Deanna olhou feio para ele, ele só tornaria isso mais difícil se ele fosse assim. — Não - Deanna! Professor Dumbledore!
— Fique quieto, Harry, ou temo que você terá que sair do meu escritório. — disse Dumbledore calmamente.
— Sim, cale a boca, Potter! — latiu Fudge, que estava olhando para Deanna e Dumbledore com prazer. — Bem, bem, bem - eu vim aqui esta noite esperando expulsar Potter e em vez disso...
— Em vez disso, você pode me prender e expulsar minha filha. — disse Dumbledore, sorrindo. — É como perder um nuque e encontrar galeões, não é?
— Weasley! — gritou Fudge, agora positivamente tremendo de alegria. — Weasley, você escreveu tudo, tudo o que eles disseram, a confissão deles, você entendeu? — os olhos de Deanna se arregalaram. Isso significava que ele era filho de Arthur e Molly, afinal?
— Sim, senhor, acho que sim, senhor! — disse o Weasley ansiosamente.
— A parte sobre como ele está tentando construir um exército contra o Ministério, como ele está trabalhando para me desestabilizar? Sobre como sua filha é sua segunda em comando?
— Sim, senhor, entendi, sim! — disse Weasley alegremente.
— Muito bem, então. — disse Fudge, agora radiante de alegria. — Duplique suas anotações, Weasley, e envie uma cópia para o Profeta Diário imediatamente. Se enviarmos uma coruja rápida, devemos sair na edição da manhã!
O Weasley saiu correndo da sala, batendo a porta atrás de si, e Fudge se virou para Deanna e Dumbledore. — Uma prisão seria mais adequada para sua filha. Vocês dois agora serão escoltados de volta ao Ministério, onde serão formalmente acusados e então enviados para Azkaban para aguardar julgamento!
— Ah. — disse Dumbledore gentilmente. — Sim, pensei que poderíamos dar de cara com aquele pequeno obstáculo. — ele trocou olhares com Deanna, que apenas sorriu para ele. Claro, eles não iriam cair sem lutar.
— Obstáculo? — disse Fudge, sua voz ainda vibrando de alegria. — Não vejo nenhum obstáculo, Dumbledore!
— Receio que sim, Ministro. — disse Deanna se desculpando.
— Oh sério?
— Bem - é só que você parece estar trabalhando sob a ilusão de que nós vamos - qual é a frase? 'Venham silenciosamente'. Receio que não iremos silenciosamente de forma alguma, Cornelius. Não temos absolutamente nenhuma intenção de sermos enviados para Azkaban. Poderíamos escapar, é claro - mas que perda de tempo, e francamente, Deanna e eu podemos pensar em uma série de coisas que preferiríamos estar fazendo.
Umbridge estava ficando mais vermelha a cada segundo. Fudge olhou para trás e para frente entre Deanna e Dumbledore antes de olhar para Kingsley e o outro homem. O homem sem nome começou a se mover em direção a Deanna e Dumbledore.
— Você deve ser um Dawlish. — disse Deanna, olhando o homem. Ele parou e olhou para ela com os olhos arregalados. — Seu pai parecia com você. Devo lhe dizer, ele pode ter passado em todos os seus NIEMs, mas ele não se curou realmente da nossa luta. Eu me pergunto o que ele diria se descobrisse que seu filho perderia para mim também. — Dawlish piscou antes de olhar de volta para Fudge, agora com medo em seu rosto.
— Então... — zombou Fudge, se recuperando. — Vocês pretendem enfrentar Dawlish, Shacklebolt, Dolores e eu sozinhos, não é, Dumbledores?
— Pelas barbas de Merlin, não. — disse Dumbledore, sorrindo. — Não, a menos que você seja tolo o suficiente para nos forçar.
— Eles não estarão sozinhos! — disse Minerva em voz alta.
— Oh sim, eles vão, Minerva! — disse Dumbledore bruscamente. — Hogwarts precisa de você!
— Chega dessa porcaria! — disse Fudge, puxando sua própria varinha. — Dawlish! Shacklebolt! Peguem ele! — Deanna e Dumbledore assentiram um para o outro antes de balançarem suas varinhas, e luzes prateadas brilharam ao redor da sala. Deanna atordoou Umbridge com um feitiço não verbal, e o sapo saiu voando para uma das paredes.
— Não! — Fudge gritou quando Dumbledore o atingiu com um de seus feitiços.
— Ignis Rugiet! — gritou Deanna, e os olhos de Dawlish se arregalaram quando a bola de fogo o atingiu. Ele caiu no chão inconsciente. Alguns dos retratos gritaram, Fawkes guinchou e havia uma nuvem de poeira de onde as bolas de fogo de Deanna atingiram a sala.
— Você está bem, querida? — perguntou Dumbledore, correndo até ela.
— Estou bem, pai. E você?
— Muito bem. — disse Dumbledore, acariciando seu cabelo. — Estou orgulhoso de você, pequena fênix, mas temos que ir. Vá arrumar suas coisas. — Deanna assentiu e correu para seu quarto. Dumbledore comprou uma bolsa para ela de Natal que ela poderia usar sempre que precisasse correr.
Ela acenou com a varinha e suas coisas imediatamente foram para a bolsa. Ela decidiu escrever um pequeno bilhete antes de correr de volta para baixo e ver Dumbledore falando com Harry enquanto Fawkes voava em círculos acima deles, cantando suavemente.
Minerva correu até ela e a abraçou forte. — Oh, Deanna, sentiremos muito sua falta.
— Eu também, Minnie. — disse Deanna, sorrindo para ela. — Cuide de Hogwarts enquanto estivermos fora. Nós voltaremos.
— Eu sei que você vai, querida. — disse Minerva, dando um tapinha em sua bochecha levemente. Deanna a abraçou mais uma vez antes de ir até Harry e Dumbledore.
— Escute-me, Harry... — Dumbledore disse urgentemente. — Você deve estudar Oclumência o máximo que puder, entendeu? Faça tudo o que o Professor Snape disser e pratique particularmente todas as noites antes de dormir para que você possa fechar sua mente para sonhos ruins - você entenderá o porquê em breve, mas você deve me prometer...
Quando Dawlish se mexeu, Dumbledore agarrou o pulso de Harry. — Lembre-se - feche sua mente - você entenderá.
Os olhos de Deanna se arregalaram quando ela viu um lampejo vermelho nos olhos de Harry, mas ela lhe deu um abraço rápido de qualquer maneira. — Eu estou sempre com você, Harry.
— E eu com você, Deanna. — Harry disse e sorriu levemente, entendendo o que ela disse. Mesmo que eles nunca conversassem sobre isso, eles sabiam que sempre estariam caminhando pelo Departamento de Mistério juntos.
Pegando sua bolsa, Deanna ficou ao lado de Dumbledore, que sorriu para ela. — Nós iremos realizar um dos seus desejos agora, amor.
Os olhos de Deanna brilharam para ele. — Sério?
— Sim. — riu Dumbledore. Fawkes circulou o escritório mais uma vez. Enquanto Dumbledore envolvia um braço em volta da cintura de Deanna, ele levantou a outra mão e agarrou a longa cauda dourada da fênix. Houve um clarão de fogo e o trio se foi. Assim como as fênix, os Dumbledores tinham voado.
Deanna, Dumbledore e Fawkes apareceram em um lugar que Deanna lembrava que eles visitavam com frequência quando ela era criança. — Estamos de volta, Pops. — ela disse suavemente. Eles estavam de volta à sua antiga casa em Mould-of-the-Wold.
— Entre, amor. — disse Dumbledore, erguendo a varinha e começando a lançar encantamentos pelo lugar.
— Vamos, Fawkes. — disse Deanna animadamente e correu para dentro da casa. Ela riu levemente quando tudo estava exatamente como ela se lembrava de cinquenta anos atrás. Parecia que Dumbledore não abandonou a casa de jeito nenhum.
— Sinto muito que você tenha passado por isso, fênix. — disse Dumbledore, entrando na casa. — Não tivemos escolha.
— Está tudo bem, Pops. — disse Deanna, envolvendo os braços em volta da figura alta dele. — Não há outro lugar onde eu preferiria estar do que bem ao seu lado. Vou ficar com você o tempo todo, Pops. — Dumbledore sorriu suavemente para sua filha e a abraçou forte. Fawkes se juntou ao abraço com um grito e se espremeu no meio. Claro, eles não estavam mais em Hogwarts, que ambos consideravam seus lares, mas para os Dumbledore, lar não era um lugar. Eram eles mesmos.
Dumbledore pediu licença para comprar comida para eles. Enquanto ele saía, Deanna acariciou as penas de Fawkes e começou a pensar em seus amigos. Como eles estavam? Estavam todos bem? Ela pensou nos outros membros, esperando que nenhum deles experimentasse a Pena de Sangue. Eles eram jovens demais para experimentar isso. Ela pensou em seus amigos da Lufa-Lufa e suspirou. Ela não gostaria que eles fossem punidos daquele jeito. Eles foram um dos primeiros a dizer que acreditavam nela.
Ela pensou nas crianças Weasley, pedindo desculpas mentalmente a todos os seus amigos. Ela só esperava que a partida deles fosse o suficiente para protegê-los de Umbridge. Ela pensou em Harry e esperava que ele não tivesse mais cicatrizes na mão. Ela esperava que ele não se sentisse culpado porque essa era a escolha deles, e não era culpa dele. Ela pensou em Hermione e se lembrou do olhar preocupado em seu rosto. Deanna levou a mão ao coração e suspirou. Seu coração doeu muito quando pensou em Hermione tendo a mão marcada. Deanna seria expulsa, presa ou qualquer coisa antes de deixar Dolores Umbridge machucar Hermione Granger ou qualquer um deles.
— Essa é minha promessa, Fawkes. — disse Deanna, com fogo nos olhos. — Ela não vai machucar nenhum deles.
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