14. AS LÁGRIMAS DE FAWKES
CAPÍTULO QUATORZE
❛ as lágrimas de fawkes ❜
— DEANNA. — Dumbledore sussurrou enquanto sua filha ficava mole, lágrimas surgindo em seus olhos mais uma vez. Ele ficou ali, a alguns centímetros de Deanna, congelado. Ele não sabia o que fazer. Ver os lençóis brancos manchados de vermelho deixou sua mente em branco. O corpo imóvel de sua filha enquanto o sangue escorria dos cortes em seu corpo fez as lágrimas de Dumbledore escorrerem por seu rosto, mas ele ainda permaneceu onde estava.
Fawkes olhou para ele curiosamente antes de soltar um grito. Com isso, Dumbledore voltou aos seus sentidos e pegou a garota em seus braços, descendo correndo os degraus, onde os retratos tinham ofegado e olhado para a garota preocupados. A porta se abriu de repente para revelar Harry, Ron, Hermione e Minerva cujos olhos se arregalaram ao ver a sangrenta Deanna.
— A-Albus, o que...
— Agora não, Minerva. — disse Dumbledore, enxugando suas lágrimas e espalhando um pouco do sangue de Deanna em suas bochechas. Ele se virou para Hermione. — Senhorita Granger, por favor vá chamar Madame Pomfrey e o Professor Snape. — Hermione assentiu e com um último olhar preocupado para Deanna saiu correndo da sala.
— Professor Dumbledore. Potter teve um pesadelo. — disse Minerva. — Ele disse...
— Não foi um pesadelo. — disse Harry rapidamente. — Eu estava dormindo na Sala Comunal, mas foi real. Eu vi acontecer. O Sr. Weasley foi atacado.
Os olhos de Ron se arregalaram enquanto ele olhava de Harry para Dumbledore. — Meu pai?
— Eu sei. Nós explicaremos, Sr. Weasley, agora, por favor, sente-se. — disse Dumbledore enquanto colocava Deanna em um dos sofás. — Minerva, por favor, cuide dela. — Minerva assentiu uma vez e começou a aplicar pressão nos ferimentos de Deanna e a recitar alguns feitiços que ela conhecia.
— Everard. Dilys! — disse Dumbledore bruscamente. Os dois retratos imediatamente assentiram, embora ainda olhando para Deanna.
— Você estava ouvindo? — disse Dumbledore.
O mago assentiu e a bruxa disse: — Naturalmente.
— O homem tem cabelo ruivo e óculos. — disse Dumbledore. — Everard, você precisará dar o alarme, certifique-se de que ele seja encontrado pelas pessoas certas. — os dois então assentiram e deixaram seus retratos. Então, Dumbledore caminhou ao redor deles e até Fawkes, que voou até Deanna. Ele estava chorando no corpo de Deanna, mas os cortes não cicatrizavam, não importava quantas lágrimas caíssem sobre eles, ao contrário de como Minerva estava curando alguns dos cortes.
A expressão de Dumbledore ficou mais séria, mas ele se abaixou e acariciou a fênix. — Vamos precisar de um aviso. — a fênix gritou e acariciou a mão de Deanna antes de explodir em chamas e Fawkes desaparecer. A porta então se abriu naquele momento para revelar o trio ofegante de Hermione, Madame Pomfrey e Snape.
— Oh céus. — disse Madame Pomfrey enquanto corriam para o corpo de Deanna, onde havia alguns cortes. Ela também começou a curar Deanna com os mesmos feitiços que Minerva estava usando. Snape tirou um frasco de Ditamno do bolso e começou a pingar um pouco nos cortes de Deanna.
Hermione tinha lágrimas nos olhos enquanto se sentava entre Harry e Ron, que seguravam suas mãos com força. Ela sempre sentiu alegria e calor toda vez que via Deanna, mas dessa vez era diferente. Ver a garota ensanguentada como ela fez meses atrás foi algo que machucou muito o coração de Hermione. Ela odiava ver Deanna triste ou machucada ou sangrando assim. Se pudesse, tiraria toda a dor da garota e a deixaria ser a Dumbledore inocente e adorável que ela era.
— Lágrimas de fênix não funcionaram, Poppy. — disse Dumbledore seriamente enquanto mexia em alguns dos muitos itens em seu escritório. — Por quê? — houve silêncio e todos eles, exceto Minerva, olharam para Dumbledore com surpresa. Lágrimas de fênix tinham imensos poderes de cura e podem salvar pessoas da beira da morte. Então, por que elas não funcionaram em Deanna quando os feitiços simples de cura funcionaram? Mas eles não perguntaram mais quando finalmente terminaram de curar Deanna.
— Evanesco. — disse Poppy enquanto o sangue ao redor de Deanna desaparecia, e ela estava vestindo sua camisola branca novamente. Ela parecia em paz, como se não tivesse passado por nada.
Dumbledore soltou um suspiro e afundou na cadeira. — Obrigado, Poppy, Severus, Minerva. Vocês dois podem ir agora. Minerva, você poderia, por favor, chamar as crianças Weasley? — Minerva assentiu e ela também saiu com Madame Pomfrey e Snape. Houve silêncio entre o Trio Dourado e o Diretor enquanto eles observavam o leve movimento do peito de Deanna.
Harry ainda estava pensando no que viu. Não era só o Sr. Weasley que ele via. Na verdade, desde que ele estava tendo esses sonhos, ele tinha essa companhia enquanto caminhava pelo corredor escuro e sem janelas. Uma chama vermelha. Ele olhou para a garota adormecida. Era ela? Deanna era a chama o tempo todo? Mas por que ela estava machucada? Ele não viu a chama na frente do Sr. Weasley.
Dumbledore então olhou para o teto. — Harry. Como você viu isso?
— Eu não sei. — disse Harry, ainda encarando a lufa-lufa. — Dentro da minha cabeça, eu suponho...
— Você me entendeu mal. — disse Dumbledore, ainda no mesmo tom calmo. — Quero dizer... Você consegue se lembrar - er - onde você estava posicionado enquanto assistia a esse ataque acontecer? Você talvez estivesse de pé ao lado da vítima, ou então olhando para a cena de cima?
Harry ficou boquiaberto com Dumbledore antes de responder. — Eu era a cobra. Eu vi tudo do ponto de vista da cobra. — Ron e Hermione olharam para ele em choque enquanto Dumbledore simplesmente assentiu. Ele então pegou um dos instrumentos em sua mesa e bateu nele com a ponta de sua varinha. Houve ruídos de tilintar, então fumaça verde-clara saiu do tubo. A fumaça engrossou e então se enrolou no ar... Uma cabeça de serpente cresceu na ponta dele.
— Naturalmente, naturalmente. — murmurou Dumbledore. — Mas em essência dividida? — então, a serpente se dividiu em duas cobras, e de onde elas se dividiram uma fumaça diferente surgiu. Vermelha. A fumaça vermelha abriu suas asas e eles viram que havia uma fênix. Ela estava enrolada com cordas de ouro enquanto voava ao redor das serpentes antes de se acomodar no meio. Dumbledore observou a fênix severamente antes de bater no objeto mais uma vez, e as serpentes de fumaça e a fênix desapareceram.
De repente, Everard reapareceu em seu retrato, ofegante. — Dumbledore!
— Quais são as novidades? — pergunta Dumbledore imediatamente.
— Eu gritei até que alguém veio correndo, disse que tinha ouvido algo se movendo lá embaixo - eles não tinham certeza se acreditavam em mim, mas desceram para verificar - você sabe que não há retratos lá embaixo para assistir. De qualquer forma, eles o carregaram alguns minutos depois. Ele não parece bem, está coberto de sangue, corri até o retrato de Elfrida Cragg para ter uma boa visão enquanto eles saíam...
— Bom. — disse Dumbledore enquanto Ron fazia um movimento convulsivo. — Presumo que Dilys o tenha visto chegar, então...
E momentos depois, Dilys voltou em seu retrato, afundando-se em sua poltrona. — Sim, eles o levaram para St. Mungus, Dumbledore... Eles o carregaram para baixo do meu retrato... Ele parece mal...
— Obrigado. — disse Dumbledore. Ron agora parecia aterrorizado por seu pai. Harry e Hermione apertaram suas mãos para confortá-lo e ele sorriu fracamente para eles, mas nada conseguia tirar sua mente de como seu pai estava agora. Talvez ele estivesse tão ensanguentado quanto Deanna ou talvez até pior. Ele tinha que estar bem. Ele não podia perdê-lo.
— Professor - e a mamãe? — pergunta Ron.
— Isso será um trabalho para Fawkes quando ele terminar de ficar de olho em qualquer um que se aproxime. — disse Dumbledore. — Mas ela já pode saber... Aquele relógio excelente dela... — o trio trocou olhares graves porque já era tarde demais. Ela provavelmente estava dormindo, sem saber que a mão de Arthur estava apontando para um perigo mortal.
Dumbledore então se levantou e pegou uma chaleira velha e enegrecida atrás de onde Deanna estava deitada e a colocou sobre sua mesa. — Portus. — a chaleira tremeu e brilhou com uma luz azul antes de pousar em sua mesa. Ele então marchou até o retrato de um bruxo da Sonserina que estava fechando os olhos.
— Phineas. Phineas. — mas Phineas continuou dormindo como se não tivesse ouvido Dumbledore. Os retratos agora gritavam seu nome também. — Phineas! Phineas! PHINEAS!
Ele não conseguiu mais fingir; deu um puxão teatral e arregalou os olhos. — Alguém chamou?
— Preciso que você visite seu outro retrato novamente, Phineas. — disse Dumbledore. — Tenho outra mensagem.
— Visitar meu outro retrato? — disse Phineas, bocejando e olhando para Harry. — Oh, não, Dumbledore, estou muito cansado esta noite... — Harry, Ron e Hermione estavam olhando para ele confusos, imaginando por que ele estava fingindo dormir. Então, os retratos começaram a gritar em protesto.
— Insubordinação, senhor! — rugiu um mago corpulento de nariz vermelho, brandindo os punhos. — Abandonamento do dever!
— Temos a honra de prestar serviço ao atual Diretor de Hogwarts! — gritou Armando Dippet. — Que vergonha, Phineas!
— Devo persuadi-lo, Dumbledore? — gritou uma bruxa de olhos penetrantes, erguendo uma varinha anormalmente grossa que não parecia muito diferente de uma vara de bétula.
— Ah, muito bem. — disse o bruxo chamado Phineas, olhando para a varinha com certa apreensão. — Embora ele possa ter destruído meu quadro agora, ele já destruiu a maior parte da família...
— Sirius sabe que não deve destruir seu retrato. — disse Dumbledore. — Você deve dar a ele a mensagem de que Arthur Weasley foi gravemente ferido e que sua esposa, filhos e Harry Potter chegarão em sua casa em breve. Você entendeu?
— Arthur Weasley, ferido, esposa e filhos e Harry Potter indo para ficar. — recitou Phineas com uma voz entediada. — Sim, sim... Muito bem... — ele desapareceu de vista enquanto Ron olhava para Dumbledore.
— Hermione não vem conosco? — pergunta Ron.
"— Temo que não, Sr. Weasley. Você sabe que alguém está observando. — disse Dumbledore, agora sentado ao lado de Deanna e acariciando seus cabelos. — Haveria muitas perguntas se a Srta. Granger fosse.
— Vejo vocês dois em breve de qualquer maneira. — disse Hermione a eles. Harry e Ron sorriram agradecidos antes de envolverem seus braços ao redor dela. Então, a porta se abriu novamente e Fred, George, Ginny, todos parecendo chocados e ainda em suas roupas de dormir, foram seguidos por Minerva. Eles olharam para Deanna em confusão, mas se lembraram de seu pai.
— Harry, o que está acontecendo? — perguntou Ginny, que parecia assustada. — A Professora McGonagall disse que você viu o papai machucado..Z
— Seu pai foi ferido no curso de seu trabalho para a Ordem da Fênix. — disse Dumbledore antes que Harry pudesse falar. — Ele foi levado para o Hospital St. Mungus para Doenças e Ferimentos Mágicos. Estou enviando vocês de volta para a casa de Sirius, que é muito mais conveniente para o hospital do que a Toca. Vocês encontrarão sua mãe lá.
— Como estamos indo? — perguntou Fred, parecendo abalado. — Pó de Flu?
— Não. — disse Dumbledore. — Pó de Flu não é seguro no momento, a Rede está sendo vigiada. Vocês vão pegar uma Chave de Portal. — ele indicou a velha chaleira inocentemente sobre sua mesa. — Estamos apenas esperando que Phineas Nigellus nos informe... Quero ter certeza de que a costa está limpa antes de enviá-los. — houve um clarão de chamas bem no meio do escritório, deixando para trás uma única pena dourada que flutuou suavemente até o chão.
— É o aviso de Fawkes. — disse Dumbledore, pegando a pena quando ela caiu. — Ela deve saber que vocês estão fora de suas camas... Minerva, vá e afaste-a - conte a ela qualquer história... — Minerva se foi em um farfalhar de tartan.
— Ele disse que ficará encantado. — disse uma voz entediada atrás de Dumbledore; Phineas havia retornado. — Meu tataraneto sempre teve um gosto estranho para convidados...
— Venham aqui, então. — Dumbledore disse a Harry e aos Weasleys. — E rápido, antes que mais alguém se junte a nós... — com um último sorriso de Hermione, que se moveu para o lado de Deanna, Harry e os Weasleys se reuniram em volta da mesa de Dumbledore.
— Vocês todos já usaram uma Chave de Portal antes? — perguntou Dumbledore, e eles assentiram, cada um estendendo a mão para tocar alguma parte da chaleira escurecida. — Bom. Na contagem de três então... Um... Dois... Três... — enquanto o grupo desaparecia e deixava Dumbledore, Hermione e Deanna, a lufana engasgou e sentou-se.
— Deanna, você está bem? — Hermione perguntou imediatamente.
Deanna assentiu trêmula e olhou para Dumbledore. — Papai, A-Arthur...
— Está tudo bem, amor, você o salvou. — disse Dumbledore, gentilmente envolvendo seus braços ao redor dela. Hermione se afastou um pouco, mas Deanna de repente pegou sua mão.
— Não vá embora, está frio. — disse Deanna calmamente. As bochechas de Hermione coraram quando ela se aproximou de Deanna e entrelaçou seus dedos. Dumbledore sorriu para as duas garotas quando houve outro clarão de chama e outra pena dourada caiu no chão.
— Suba para o seu quarto, amor. — disse Dumbledore. — E leve Hermione com você. — as duas bruxas assentiram e Hermione apoiou Deanna, e elas rapidamente subiram para o quarto dela. Hermione franziu a testa quando viu o sangue por todo o quarto e especialmente na cama.
— Evanesco. — ela murmurou com um aceno de sua varinha e o sangue desapareceu instantaneamente. Com um sorriso agradecido, Deanna sentou-se na cama enquanto se apoiava em Hermione enquanto ela olhava ao redor.
— Então é aqui que você dorme. — disse Hermione, sorrindo levemente para o papel de parede de fênix. — Combina com você. Você é a pequena fênix do Professor Dumbledore, certo?
— Sou eu. — riu Deanna levemente enquanto dava tapinhas no espaço ao lado dela. Um pouco confusa, Hermione sentou-se ao lado dela, mas suas bochechas coraram quando Deanna de repente estendeu a mão na frente de Hermione.
— D-Deanna? — disse Hermione, nervosa.
— Posso segurar sua mão? — perguntou Deanna humildemente. — E-eu estou com frio.
— Você não precisa perguntar, Deanna. — disse Hermione, cujos olhos se suavizaram quando ela pegou as mãos de Deanna nas suas. Seu coração batia incontrolavelmente, mas Hermione estava focada na maneira como Deanna relaxou consideravelmente e em quão adorável ela parecia, sorrindo para Hermione como se tivesse salvado sua vida quando tudo o que Hermione fez foi segurar sua mão.
— Suas mãos são quentes, Mione. — disse Deanna suavemente. — E macias. — a respiração de Hermione engatou quando Deanna de repente encostou a cabeça no ombro de Hermione. Ela sorriu suavemente e encostou a cabeça na de Deanna, beijando o topo da cabeça da Lufa-Lufa.
— Segure minha mão a qualquer hora, amor. — disse Hermione, sem perceber as palavras que saíam de sua boca. — Quando você sentir frio, eu serei seu calor. — o coração de Deanna começou a bater mais rápido quando ela levantou a cabeça para olhar para Hermione. Seus rostos estavam a centímetros de distância, e Deanna podia ver o quão castanhos eram seus olhos. Ela só conseguia olhar para aqueles olhos castanhos mel que eram inexplicavelmente quentes, assim como as mãos de Hermione, assim como a própria Hermione, mas o que surpreendeu Deanna foi o sorriso suave no rosto da grifinória. Os olhos de Deanna se desviaram para os lábios de Hermione e ela de repente se perguntou como seria beijar aqueles lábios, sentir aquela maciez nos dela. O que aconteceria se ela fizesse isso?
Hermione estava pensando o mesmo enquanto olhava para os lábios ligeiramente entreabertos de Deanna. Ela olhou para os olhos de Deanna e seus próprios olhos se arregalaram quando ela viu calor e adoração naqueles olhos azuis claros que sempre tinham um brilho neles. Então, ela olhou de volta para Deanna e sorriu suavemente.
Hermione respirou fundo antes que a coragem subitamente surgisse dentro dela e ela começasse a se inclinar. Sem saber o que estava fazendo, Deanna começou a fazer o mesmo. Ela se inclinou em direção a Hermione, e seus lábios estavam a 15 cm de distância... 5... Deanna olhou para aqueles olhos castanhos novamente. Ela só gostava de olhar para os olhos de Hermione. 4... Hermione entrelaçou os dedos quando Deanna estremeceu levemente, sabendo que Dumbledore odiava o frio. 3... Os aromas de suas respirações, florais da Grifinória e limão da Lufa-Lufa, se misturaram e foram inalados pelos dois. 2... Só mais um último movimento... 1...
As duas garotas pularam para longe uma da outra quando houve um grito repentino atrás delas. Elas olharam ao redor para ver que era Fawkes. Embora bastante irritadas com a fênix, as duas bruxas não conseguiam se olhar nos olhos, pensando no que quase aconteceu. Elas estavam prestes a se beijar.
Deanna limpou a garganta e se inclinou novamente. As bochechas de Hermione coraram e ela fechou os olhos instintivamente quando sentiu uma mão roçar sua bochecha e um cabelo preso atrás da orelha. Seus olhos se abriram e seu rosto ficou ainda mais vermelho, pois ela pensou que Deanna a beijaria.
Com bochechas rosadas, Deanna sorriu inocentemente para a perturbada Granger, cujo rosto suavizou imediatamente. — Só um fio de cabelo ali, Mione. — era só um fio de cabelo, mas essa ação fez os corações das duas bruxas baterem ainda mais rápido do que já estavam e os sentimentos pela garota na frente delas aumentarem.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro