04. DE VOLTA À HOGWARTS
CAPÍTULO QUATRO
❛ de volta a hogwarts ❜
E FOI ASSIM. Deanna agiu como se nada tivesse acontecido no dia seguinte. Ela estava toda sorrisos e trocou histórias com todos. Ela também conheceu a maioria dos membros da Ordem, e ela se tornou particularmente próxima de Moody, Tonks e Remus. Ela ouviu cada história deles e as mudanças que aconteceram durante os últimos cinquenta anos. Ela amava ouvir as aventuras de Harry, Ron e Hermione, as brincadeiras de Fred, George e Ginny e as histórias de Moody, Tonks, Sirius, Remus, Arthur e Molly durante seus dias de escola. Deanna realmente perdeu muita coisa, mas ela passou a última semana aprendendo sobre tudo o que podia.
Hoje, porém, era um dia especial. Ela finalmente voltaria para Hogwarts. Ela gostava de ir para o Largo Grimmauld, 12, mas agora, ela preferia estar em Hogwarts, que sempre foi seu lar. Ela estava pegando roupas emprestadas de Ginny, Hermione e Tonks nos últimos dias. Para o alívio de Deanna, Molly tinha comprado algumas roupas para ela enquanto isso.
Quando ela estava toda arrumada, Deanna desceu e sorriu para eles. — Bom dia.
— Bom dia, querida Deanna. — disse Molly, dando um tapinha em sua bochecha. — Albus estará aqui antes do almoço. Você já arrumou tudo?
— Sim, Molly. — disse Deanna, cheirando a comida. — Isso é o que? O cheiro é fantástico.
— Fico feliz que você tenha gostado, querida. — Molly sorriu para ela e voltou para a cozinha.
— Sentiremos sua falta, Deanna. — disse Ginny tristemente.
— Oh, vocês vão me ver em breve. — disse Deanna, sorrindo para eles. — Vocês estarão em Hogwarts em uma semana, de qualquer forma. — ela abaixou a voz para um sussurro e se inclinou para Fred e George. — Estou ansiosa pelos seus produtos de pegadinha.
— Você vai adorar. — disse Fred com uma piscadela.
— Se der certo, faremos uma em seu nome. — disse George, sorrindo.
Os olhos de Deanna brilharam maliciosamente. — Seria uma honra. — ela olhou para Harry, Ron e Hermione. — Então, vocês três estão no quinto ano, certo?
— É, e você? Em que ano você estava? — Ron pergunta curiosamente.
— Bem, eu estava prestes a terminar meu quarto ano, então acho que estarei no meu quinto ano agora, se o Pops me permitir.
— Você continuará seus estudos em Hogwarts? — Hermione perguntou.
— Não sei. — disse Deanna. — Mas eu gostaria. Sinto falta de Hogwarts. — ela começou a comer sua fatia de torta. Ela estava na metade quando notou algo. — Para onde Sirius foi?
— Ele está de mau humor. — disse Harry, desanimado. — Já que todos nós voltaremos em breve.
— Oh, não. — disse Deanna, levantando-se e pegando dois pratos. — Vou falar com ele.
Deanna subiu as escadas, até o antigo quarto de Walburga e bateu com o pé. — Sirius?
Ouviu-se um leve som de passos antes que a porta se abrisse e Sirius aparecesse, parecendo desleixado e exausto. — Entre.
— Aqui. — ela entregou o prato para Sirius.
— Obrigado, Deanna. — Sirius disse agradecido e começou a comer a torta.
Deanna olhou ao redor. — Este é realmente o quarto de Walburga. É tão...
— Tão?
— Sonserina? Black? — os dois riram alto disso.
— Você sabe que eu vou visitá-lo, certo? — Deanna sorriu para ele.
— Eu sei, e me sinto solitário, trancado aqui, e não posso fazer nada para ajudar a Ordem.
— Eu sei tudo sobre ficar preso, se isso ajudar. Estou dormindo há cinquenta anos.
Sirius riu baixinho. — E é por isso que você é minha favorita.
— E você, bom senhor, é meu Black favorito. — Deanna piscou para ele.
Sirius soltou uma risada que soou como um latido. — Eu sou o único Black que você gosta.
— Isso não é verdade. Eu era amiga de Cedrella e Lucretia. Lucretia e Ignatius estavam juntos. Cedrella se casou com Septimus. Walburga me contou sobre isso, e ela não saiu daquela luta, parecendo ela mesma.
Sirius sorriu para ela. — Você azarou minha mãe. Qual você usou?
— Foi uma mistura de Língua de Chifre, Escalpelamento Instantâneo e Crescimento de Cauda.
Sirius riu e deitou no chão, apertando o estômago. — Oh, você é incrível, você é. Eu...
— SANGUES-RUINS! MEIOS-SANGUES IMUNDOS! MÁGOA DE VERGONHA!
Deanna olhou para ele confusa. — Quem é?
— Querida velha mãe. — disse Sirius severamente. — Vamos, tenho certeza que ela gostaria de ver você. — eles começaram a descer para os corredores.
— Achei que ela estivesse morta. — disse Deanna, confusa.
— Ela tem um retrato. Feitiço de colagem permanente. E aqui está ela. — disse Sirius quando chegaram aos corredores onde Tonks e Remus estavam tentando fechar as cortinas.
— MANCHAS DE DESONRA...
— Desculpe, Sirius. — disse Tonks. — Eu derrubei o suporte de guarda-chuvas.
— Está tudo bem. — disse Sirius, indo ajudá-los a fechá-lo. — Cale a boca, sua velha bruxa!
— VOCÊ... — a voz de Walburga morreu quando ela viu Deanna. Seus olhos se arregalaram e sua voz se tornou baixa. — Você... Dumbledore.
— Olá, Black, como está o rabo? — Deanna disse, sorrindo para ela.
— SUA MEIO-SANGUE IMUNDA! VO...
— Se eu fosse você, ficaria quieta. — disse Deanna. — Não quer que eu destrua seu precioso retrato, quer? Acho que você se lembraria de que tenho afinidade com fogo.
Walburga abriu a boca antes de olhar feio para Deanna e fechar as cortinas. Sirius olhou para Deanna com admiração. — Você é incrível, Dumbledore Jr.
— Ah, ainda brigando com Walburga, pelo que vejo. — disse uma voz atrás deles. Dumbledore estava lá com um sorriso no rosto.
— Papai! — Deanna correu até ele e o abraçou rapidamente.
— Ainda me lembro de como Armando reclamava de vocês duas. Até em partidas de quadribol, encontrávamos vocês duas brigando. — Dumbledore disse.
Deanna deu de ombros. — Você não pode me culpar, Pops. Ela era uma babaca...
— Linguagem.
— Que continuou insultando todas as pessoas que não eram sonserinas ou sangue puro. — disse Deanna como se não tivesse ouvido nada. Então, ela sorriu para ele. — Molly fez torta, papai, e é maravilhosa.
— Maravilhoso, amor. — disse Dumbledore. — Agora, vamos, estou morrendo de fome.
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Deanna passou o resto da manhã com os Weasleys, Sirius, Harry, Hermione e Dumbledore. Quando o relógio bateu 12, Dumbledore se levantou. — Obrigada pela refeição, Molly. É hora de ir, Deanna. Vou esperar lá fora.
Ele então saiu e Deanna sorriu para as pessoas com quem ela tinha sido próxima por uma semana. — Foi adorável conhecer todos vocês.
Ela olhou para Sirius e Molly. — Estou feliz por ter conhecido os filhos dos meus amigos.
Então, ela se virou para Fred, George, Ron e Ginny. — E seus netos.
Ela olhou para Harry e Hermione. — E dois novos amigos. Obrigada.
Deanna sorriu para todos. — Vejo vocês em breve.
Cada um deles abraçou Deanna, e ela se afastou e sorriu para todos eles. — Obrigada, e vejo vocês em breve. — ela acenou adeus e saiu da sala para seu pai. — Pronto, Pops?
Dumbledore estendeu o braço direito. — Pronto.
E Deanna pegou o braço dele e eles desaparataram do Largo Grimmauld, 12, com um estalo alto. Deanna abriu os olhos e sorriu. Ela estava de volta a Hogwarts. Ela olhou ao redor e assobiou. — Ainda não consigo acreditar que você é o diretor, Pops. Isso é incrível!
Dumbledore riu da excitação da filha. — Vamos, querida, tenho alguém que sentiu muito a sua falta.
Ele a levou mais para dentro do escritório e os olhos de Deanna se iluminaram. — Fawkes! — a fênix soltou um grito e voou até Deanna, acariciando sua bochecha. — Oh. Senti muito sua falta. Você foi uma boa fênix enquanto estive fora?
Fawkes chorou em concordância, e Deanna acariciou suas penas gentilmente. — Você parece frágil, Fawkes. Ele vai renascer novamente em breve, Pops?
— Sim, Deanna. — disse Dumbledore, sentando-se ao lado dela. — Eu diria que amanhã.
— Estou feliz que estarei aqui então. — Deanna disse, sorrindo, e Fawkes soltou outro grito antes de voltar para seu poleiro. Então, ela olhou ao redor e sorriu. — Vejo que há uma nova adição aos retratos.
— Ah, não, você está aqui de novo. — disse o retrato de Armando Dippet com um sorriso no rosto.
— Eu sabia que você sentia minha falta. — disse Deanna, piscando para ele e sorrindo ao ver o chapéu. — Senhor Chapéu Seletor.
— Senhorita Dumbledore! Bem-vinda de volta, pequena fênix. — o Chapéu Seletor disse alegremente.
Deanna sorriu para ele e engasgou com a espada de prata na caixa de vidro. — Isto é...?
— Sim, amor, esta é a espada de Godric Gryffindor. — disse Dumbledore, rindo da surpresa da filha. — Venha, Deanna, eu gostaria de apresentá-la aos professores aqui em Hogwarts. — disse Dumbledore, estendendo a mão. Deanna a pegou com um sorriso e eles começaram a descer para o Salão Principal.
— Papai?
— Sim, amor?
— Quero estudar em Hogwarts novamente.
Isso fez Dumbledore parar de andar, e Deanna também. Dumbledore franziu a testa para ela. — Mas...
— Por favor, Pops? De qualquer forma, tenho novos amigos. Harry, Ron e Hermione estão no meu ano. Por favor. — Deanna disse com um beicinho e olhos de cachorrinho.
Dumbledore fechou os olhos, sabendo que não conseguiria resistir aos olhos de cachorrinho de sua garotinha, mas era tarde demais, ele já tinha visto. — Tudo bem.
Deanna sorriu para ele e o abraçou com força. — Obrigada, obrigada, obrigada, Pops!
Dumbledore riu e bagunçou o cabelo dela. — Qualquer coisa por você, fênix, agora nós realmente precisamos ir. Eles estão todos esperando por nós.
Eles começaram a andar novamente e Deanna puxou levemente o braço de Dumbledore. — Ei?
Dumbledore cantarolou para que ela soubesse que estava ouvindo. Deanna hesitou antes de dizer seu pedido. — Posso visitar meus amigos em breve?
Dumbledore franziu a testa ligeiramente. — O que você quer dizer?
— Eu sei que eles estão mortos. — disse Deanna calmamente. — Eu só quero vê-los uma última vez. Aries, Lorraine, Dallas, Ignatius, Thaddeus, Magnus, Elladora, Lucretia, Septimus e Cedrella. Você sabe onde eles estão? Eu quero dizer a eles que estou bem. Eles devem ter ficado preocupados.
Dumbledore sorriu suavemente para ela. — É claro que podemos visitá-los. Podemos ir amanhã.
— Obrigada, Pops. — disse Deanna com um sorriso.
Eles pararam em frente ao Grande Salão. As portas estavam fechadas e Deanna deu um passo à frente e apoiou a mão nas portas, memórias vindo à sua mente. Dumbledore apoiou a mão em seu ombro. — Você está pronta, amor?
Deanna sorriu para ele. — Como sempre serei, Pops. — ela abriu as portas, e as pessoas lá dentro que estavam conversando viraram suas cabeças para olhar para os dois Dumbledores.
A Professora Sprout engasgou ao vê-la. — D-Deanna? É você?
Deanna olhou para ela confusa antes de seus olhos se arregalarem. — Pomona?
— De fato. — disse Pomona, correndo até ela e abraçando-a. — N-nós todos pensamos que você estava morta. Quando Albus disse que você estava de volta, eu não conseguia acreditar, mas você está aqui!
Deanna a abraçou de volta com a mesma força e piscou os olhos rapidamente. — Estou, Pomona, estou aqui. — ela se afastou um pouco e olhou para ela. — Você cresceu, Pomona. A última vez que te vi, você era só uma pequena primeiranista.
— E você continua sendo você, Deanna. — disse Pomona, sorrindo para ela e a soltando.
Dumbledore sorriu para as duas. — Deixe-me apresentar a todos vocês, minha filha, Deanna Ariana Dumbledore.
Suspiros e olhos arregalados vieram do grupo na frente dela. Dumbledore e Deanna começaram a explicar a eles o que tinha acontecido naquele dia cinquenta anos atrás e o que aconteceu durante o retorno de Voldemort. Deanna ficou satisfeita quando nenhum deles pensou que ela e seu pai eram malucos e aceitaram a história.
Dumbledore começou a apresentá-los. — Este é Cuthbert Binns, como vocês já sabem. Ele ainda ensina História da Magia.
Deanna sorriu para o rosto familiar. — Olá, Professor Binns.
Binns sorriu levemente. — É bom ver você de novo, Deanna.
— Estou surpresa que você realmente tenha acertado meu nome. — Deanna sorriu para ele. Binns simplesmente riu da cara de pau da garota.
— Aqui é Sibyll Trelawney, Adivinhação.
Deanna sorriu para ela. — É um prazer, Professora Trelawney.
Trelawney sorriu para ela e quando suas mãos se tocaram para um aperto de mão, seus olhos ficaram subitamente vazios. — Ela...
— Ok, Sibyll. Já chega. — Dumbledore a interrompeu e levou Deanna embora. — Esta é Wilhelmina Grubbly-Plank, Trato das Criaturas Mágicas. Aurora Sinistra, Astronomia. Charity Burbage, Estudos dos Trouxas. Septima Vector, Aritmancia. Bathsheda Babbling, Runas Antigas.
Pensando em quão estranho era Dumbledore cortar Trelawney abruptamente, Deanna apertou a mão de todos eles. — Prazer em conhecê-los. — ela olhou para o pai interrogativamente. — Onde está Rubeus, pai?
— Hagrid está atualmente em uma missão, amor. — disse Dumbledore rapidamente. — E este é o Professor Filius Flitwick, professor de Feitiços e chefe da Corvinal.
Deanna sorriu para o homenzinho. — É um prazer conhecê-lo, senhor.
— E o mesmo com você, senhorita. — Professor Flitwick disse. — Espero que você se saia bem na minha aula.
— Oh, Filius. — disse Pomona, sorrindo para Deanna. — Ela é ótima em Feitiços. Sempre pronta para uma briga com Walburga.
Deanna piscou para ela. — Você ainda me conhece bem, Pomona. O que você está ensinando? Herbologia?
— Sim, e também sou chefe da Lufa-Lufa. — disse Pomona.
Deanna sorriu para ela. — Nunca pensei que você seria a Chefe, Pomona. — ela então se virou para Madame Hooch. — É ótimo ver você de novo, Madame Hooch. Adorei o corte de cabelo.
Madame Hooch riu da garota. — Oh, querida. Você ainda é encantadora.
— Você certamente não percebeu o problema quando eu estava fora?
— O pirraça ficou bem quieto quando você saiu. — disse Madame Hooch, sorrindo. — A Srta. Black parecia estar triste por não ter mais ninguém com quem brigar.
Deanna zombou disso. — Black? Triste? Isso seria um milagre.
Deanna virou-se para as duas últimas pessoas enquanto Dumbledore as apresentava. — Estas são Minerva McGonagall, Transfiguração e chefe da Grifinória, e Severus Snape, Poções e chefe da Sonserina.
Deanna sorriu para os dois e apertou as mãos. — É um prazer conhecer vocês dois.
— E você, Srta. Dumbledore. — disse Minerva, sorrindo de volta para ela.
— Prazer. — disse Snape brevemente.
— Por favor, me chamem de Deanna. — Deanna sorriu para todos eles. — Estou ansiosa pelo meu quinto ano em Hogwarts.
— Bem, vou deixar você com eles. — Dumbledore disse antes de olhar para Pomona. — Você pode, por favor, mostrar o lugar para ela, Pomona?
— Sem problemas, Albus. — disse Pomona.
Dumbledore sorriu para ela e beijou o topo da cabeça de Deanna. — Comporte-se, querida.
— Eu vou, Pops. — Deanna acenou para ele enquanto ele seguia seu caminho. Os outros professores se despediram de Deanna enquanto saíam. Logo, Deanna, Minerva e Pomona foram deixadas no Grande Salão.
— Bem, vamos começar o passeio agora, Deanna. — disse Pomona. — Bem-vinda de volta a Hogwarts.
Pomona e Minerva começaram o passeio por Hogwarts, e Deanna ficou satisfeita por não haver muitas mudanças, e Hogwarts ainda estava como era, diferente do resto do mundo, que havia mudado tanto. Quando terminaram o passeio, pararam por um momento no pátio.
— Em que casa você estava na época, Srta. Dumbledore? — perguntou Minerva.
— Por favor, me chame de Deanna. Eu era uma texugo. — disse Deanna, sorrindo. — Eu era uma orgulhosa Lufa-Lufa, embora o Chapéu Seletor tenha considerado seriamente me colocar na Sonserina. Eu era uma Hatstall.
— Sério? Eu também era uma Hatstall. — disse Minerva, sorrindo para a jovem. — O chapéu pensou em me colocar na Corvinal antes de decidir pela Grifinória.
— Vejo que os professores Sinistra, Beery, Wigworthy, Stitch, Merrythought e Slughorn foram embora, Pomona? Eles ainda estão vivos? — disse Deanna.
— Bem, todos eles, exceto Slughorn, faleceram há alguns anos. — disse Pomona. — Foi varíola de dragão. E Slughorn. Ninguém sabe onde aquele homem está de qualquer maneira.
— As meias da Helga, isso é horrível mesmo, e o Professor Slughorn sempre foi reservado, ele era. — Deanna estremeceu. — E o Professor Kettleburn? Eu ganhei a aposta?
— Ele foi embora há apenas dois anos, Deanna. — disse Pomona. — Disse que queria passar o tempo com os membros restantes. Ah, e sim, você ganhou. Você previu corretamente que ele perderia o braço. Ouvi dizer que seus ganhos foram para Ignatius e Thaddeus.
— Que alívio. — Deanna virou-se para Minerva com um sorriso. — Então, quando você veio para Hogwarts, Professora McGonagall? De todos os Professores, eu só conheço Pomona e o Professor Binns.
— Ah, me chame de Minerva quando não estivermos em aula. Estudei aqui de 1947 a 1954, Deanna. — disse Minerva.
— É uma pena que eu não tenha conseguido conhecê-la durante meus anos, Pro... Minerva. — disse Deanna, mudando suas palavras rapidamente ao ver a sobrancelha levantada de Minerva. — Mas espero fazer bem dessa vez. Você é a Professora de Transfiguração, certo? Essa foi uma das minhas melhores matérias.
— Sério, querida? — Minerva disse, sorrindo largamente. — Você pode nos mostrar um feitiço?
Deanna sorriu para ela e estava prestes a sacar sua varinha, mas franziu a testa. — Eu esqueci. Não sei onde está minha varinha.
As duas professores se entreolharam antes de Pomona estender sua varinha. — Aqui, Dee, use a minha primeiro.
— Obrigada, Pom. — disse Deanna e apontou sua varinha para o espaço aberto. Ela acenou a varinha sem dizer nada e quatro búfalos saíram e começaram a correr ao redor.
— Aquilo era magia avançada. — disse Minerva enquanto olhava para Dumbledore com admiração e surpresa. — E não verbal, ainda por cima.
— Obrigada, Min. — disse Deanna com um sorriso, devolvendo a varinha para Pomona, que fez os búfalos desaparecerem.
— Deanna sempre foi uma das melhores alunas. — disse Pomona, dando um tapinha nas costas da amiga, agora mais jovem. — Ela costumava me dar aulas particulares de Defesa Contra as Artes das Trevas, Feitiços e Transfiguração, enquanto eu a ajudava com Herbologia.
— Essas, Estudos dos Trouxas e Poções eram as únicas aulas que eu realmente ouvia. — disse Deanna. — Eu tive que ser tutorada pelos gêmeos Prewett em História da Magia enquanto Rubeus me ensinou sobre Trato das Criaturas Mágicas. Eu nunca me incomodei com Astronomia. Ah, certo. Eu tenho que perguntar ao Pops sobre minha varinha.
— É um prazer conhecê-la, Min. — disse Deanna, puxando a mulher mais velha para um abraço. — Posso ter acabado de conhecê-la, mas posso dizer que seríamos boas amigas.
Minerva abraçou a garota de volta com um sorriso enorme. — Isso nós faremos, Deanna.
Deanna a soltou e abraçou a pequena texugo que agora havia se tornado o Professor de Herbologia. — Oh, Pommy. É muito bom ver você.
— Eu sei, Dee. — disse Pomona, abraçando de volta a garota que tinha sido como uma irmã mais velha para ela em tantas ocasiões. — E estou feliz que você esteja de volta.
Deanna se afastou e os apertou nos ombros. — Vejo vocês depois. — e com isso, ela saiu e voltou para o seu caminho para o escritório do diretor. Deanna sorriu enquanto corria pelos corredores e ria. Ela subiu nas escadas de mudança e pulou para pegar a que levava ao seu destino. Ela estava em casa. Mesmo que sua última lembrança de Hogwarts tenha sido uma tragédia, as lembranças que ela tinha com todos os seus professores, todos os seus amigos, seu pai e até mesmo Tom eram boas, das quais ela se lembraria por toda a vida.
Quando Deanna finalmente chegou ao escritório de seu pai, ela franziu a testa ao se deparar com uma gárgula. — Er... Armando Dippet?
A gárgula permaneceu imóvel. — Fawkes? Fênix? Dumbledore? Albus? Deanna Dumbledore!
E a gárgula falou de repente. — Deanna Dumbledore, você disse?
Deanna assentiu, surpresa que ele pudesse falar. — Sim, madame... Er, senhor. — para surpreendê-la ainda mais, a gárgula ganhou vida e se moveu para o lado.
— Obrigada. — Deanna disse mansamente antes de subir as escadas, e ela podia jurar que ouviu a gárgula rir enquanto a porta se fechava mais uma vez. Deanna subiu as escadas e parou quando ouviu a voz do pai.
— Temos que ter cuidado, Alastor. Não posso arriscar perdê-la novamente.
— Eu sei, Albus. — Moody disse em uma voz atipicamente suave. — É por isso que você tem que tomar cuidado. O Ministério está vindo atrás de você. E você sabe que eles farão qualquer coisa para descobrir tudo sobre Deanna. Mas isso é o suficiente por enquanto, Albus. Porque ela está lá fora.
Deanna corou e levantou o punho como se fosse bater. — Ei, Alastor, Pops. — ela também acenou para os retratos, que estavam sorrindo e balançando a cabeça para ela. Moody assentiu para ela.
— Entre, Deanna. — disse Dumbledore, com um olhar severo no rosto.
— Desculpe, não tive a intenção de escutar. — murmurou Deanna.
Dumbledore balançou a cabeça e riu. — Está tudo bem, amor, suponho que você veio aqui para me pedir algo.
— Er... S-sim. — disse Deanna, mordendo o lábio nervosamente.
— Já vou indo, Albus, Deanna. — disse Moody, saindo do escritório.
— Até mais. — disse Deanna, acenando para ele.
— Até a próxima, Alastor. — disse Dumbledore, e quando a porta se fechou, ele se virou para sua filha. — Qual é o problema, Deanna?
— Bem, pai, percebi que não tenho uma varinha.
— Ah, certo. O que aconteceu com ela?
— Não sei, pode estar com... Voldemort. — disse Deanna, cerrando os punhos por um momento antes de desenrolá-los. — Mas posso ganhar uma varinha nova?
— Tudo bem. — disse Dumbledore após um momento de silêncio. — Eu também estive pensando sobre isso. Acho que vou perguntar se Garrick pode vir. Só um momento. — Dumbledore levantou sua varinha e uma fênix prateada saiu dela.
— Ah, você tem que me ensinar a fazer isso, pai. — disse Deanna, com os olhos brilhando de espanto.
— Não se preocupe, minha pequena fênix, quando tivermos tempo. — disse Dumbledore. — E temos uma visita, amor.
— Quem? — a pergunta de Deanna foi respondida imediatamente quando alguém bateu na porta.
— Entre, Garrick. — disse Dumbledore, e a porta se abriu para revelar o Sr. Olivaras com uma caixa na mão.
— Sr. Ollivander, é você? — Deanna disse, olhando para o homem.
Os olhos de Ollivander se arregalaram ao ver a garota. — Pelas barbas de Merlin! Deanna Dumbledore?
— Sou eu, senhor. — disse Deanna. — Vejo que você ainda é o homem charmoso.
— Oh, sempre encantadora você é, Srta. Dumbledore. — disse Olivaras, rindo. — Mas o que aconteceu, Albus? Eu pensei...
Deanna e Dumbledore explicaram a ele a essência da situação, e Ollivander tinha uma expressão grave no rosto quando terminaram. — Sinto muito que você tenha passado por tudo isso, Srta. Dumbledore.
— Está tudo bem, senhor. — disse Deanna e deu-lhe um pequeno sorriso.
— De qualquer forma, vamos prosseguir e combinar uma varinha para você, tudo bem?
— Certamente faremos isso. — Deanna sorriu para o velho fabricante de varinhas.
— Senhorita Dumbledore. Nogueira preta, 11 ½ polegadas, razoavelmente elástica e pelo de unicórnio. — disse Olivaras, sorrindo para a garota. — Eu estava na idade madura de 31 anos quando combinei sua varinha com você, a primeira varinha que combinei. Suponho que ela tenha lhe servido bem em Feitiços e Transfiguração.
— Oh, serviu mais do que bem a ela, Garrick. — disse Dumbledore com os olhos brilhando de diversão. — Armando sempre reclamava sobre como minha filha ficava azarando um certo grupo de sonserinos.
— Vamos lá, Pops, você não pode me culpar. — disse Deanna, sorrindo. — Eles continuaram com seu preconceito.
— Estou feliz que você tenha uma ótima varinha, senhorita. — disse Olivaras. Ele então abriu sua caixa. — Experimente esta, ébano, 12 e ½ polegadas, inflexível e corda de coração de dragão. Experimente. — Deanna pegou a varinha e acenou, e os livros das prateleiras de Dumbledore começaram a cair. Ela corou enquanto seu pai acenava com a varinha e consertava a bagunça.
— Não, que tal este?
Depois de sete varinhas e vários outros desastres, Ollivander pegou uma varinha e olhou para ela por um tempo antes de entregá-la a Deanna. — Varinha de sabugueiro, 12 ¼ polegadas, swishy e pena de fênix.
Deanna segurou-o na mão e uma luz brilhante de ouro surgiu. Fawkes, que estava sentado em seu poleiro, abriu suas asas e explodiu em chamas. De suas cinzas, uma fênix recém-nascida renasceu. Dumbledore agora estava de pé com uma expressão solene e olhou para Ollivander. O Sr. tinha a mesma solenidade em seus olhos e assentiu.
Deanna sorriu para eles. — É isso, Senhor Olivaras?
— Sim, querida. — disse Olivaras, sorrindo levemente. — A madeira de sabugueiro é mais difícil de dominar do que qualquer outra. Trate-a com cuidado, e você prosperará. Você está destinada a um grande caminho, Srta. Dumbledore, e espero que esse destino termine bem para você.
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