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Capítulo XXV

Antes de tudo quero agradecer a cada um que está lendo essa linda história!

Chegamos a 1k e em agradecimento hoje teremos DOIS capítulos fresquinhos!!!

Obrigada ❤️🎉🎊

Acordo sentindo arrepios em minhas costas.

Mexo-me querendo espantar a sensação, que apenas muda de lugar e vai para minhas pernas.

- Acorde, Lizy dorminhoca.

A voz de Jamie soa baixa, grave e próxima ao meu ouvido.

Isso me desperta totalmente.

Abro os olhos e o vejo ao meu lado, suas mãos passeando pelo meu corpo.

Um sorriso suave nos lábios, o rosto amassado de sono. Tão, mas tão lindo, que meu coração erra uma batida.

- Se não quiser que Nita nos pegue no pulo, ou seja na cama, acho melhor ir para seu quarto.

Ele me dá um beijinho suave nos lábios.

- Sim, devo ir antes que ela apareça.

- Mas antes…

Jamie se inclina sobre mim, e me beija apaixonadamente.

Meu corpo logo começa a implorar pelo dele, mas o beijo cessa rapidamente.

- Vamos guardar para a noite. - ele me diz, com uma piscada e um sorriso safado.

- A noite?

- Sim! Todas as noites você dormirá aqui, a partir de agora.

- Ah é mesmo? Não me lembro de ter concordado com isso.

- Concordou quando tentou me seduzir ontem.

- Mas eu… então sabia de minhas intenções o tempo todo?

- Quando eu a vi naquele vestido, com os seios praticamente saltando para fora, eu quase avancei sobre você e a possuí na mesa de jantar; então, um segundo depois eu percebi que era exatamente isso o que a senhorita queria.

- E porque se conteve por tanto tempo?

- Apesar do que possa parecer, eu sou um cavalheiro, Lizy. Eu gostaria de poder cortejá-la, e seguir todos os passos como deveria ser. Mas, você não facilitou as coisas para mim, não é mesmo?

Sorrio internamente em pensar que fui eu que o desvirtuei.

- Parece que estamos lançando um novo costume, onde a dama é quem ameaça a virtude do cavalheiro.

- E eu amei cada segundo em que a senhorita o fez. Agora vá, antes que Nita nos pegue aqui e nos persiga com a vassoura em mãos.

Dou-lhe um beijinho nos lábios, e levanto-me, pegando minhas roupas e vestindo-as depressa e de qualquer maneira, enquanto Jamie abre a porta e verifica se o corredor está vazio.

- Está tudo limpo, corra, nos vemos no café.

- Até logo, meu amor.

Sinto meu sorriso se abrir junto do dele quando digo isso, e sigo correndo ao meu quarto.

Chego rapidamente e, graças aos céus, sem ser pega.

Visto uma camisola e deito-me mais um pouco, aproveitando a sensação de felicidade que toma conta do meu peito nesse instante.

A noite fora melhor do que eu poderia ter sonhado.

Jamie se mostrou extremamente carinhoso e amoroso e, ah, muito fogoso. Cada toque dele me leva à um universo totalmente desconhecido, onde há apenas nós dois.

E, claro, sinto-me aliviada por não haver mais segredos entre nós.

Agora, Jamie sabe o que aconteceu naquela noite terrível.

Ambos sabemos.

Sabemos como meu pai fora tolo o suficiente de acreditar que um pscicopata era uma boa pessoa.

Sabemos as ambições e motivações de Ethan Coen, e o porquê de ele não querer permitir que eu viva, pois sou a única testemunha, a única que sabe toda a verdade.

Eu sentia a lembrança rondando minha mente, sabia que estava prestes a lembrar-me.

E, no meu íntimo, eu suspeitava que Ethan havia tentado violentar-me.

Mas, a dor que senti ao ser preenchida por Jamie, o sangue que manchou os lençóis, eram a prova de que, mesmo depois de estar desacordada aquele monstro não concluiu seu ataque.

Me sinto aliviada em saber que meu corpo pertenceu e pertence apenas ao homem que amo.

Decido me levantar, e visto-me para o café da manhã.

Nada tão espalhafatoso quanto o último vestido, mas uso novamente o óleo perfumado, e os cabelos presos num penteado alto.

Bem, pelo menos eu tento fazer um penteado.

Quando chego à sala de jantar para a refeição da manhã, a encontro estranhamente vazia. Apenas com os alimentos já servidos na mesa, intocados.

Uma aflição toma conta de mim, pois sei que algo aconteceu.

Jamie sempre é o primeiro a vir tomar o café da manhã, tanto que quando chego ele geralmente já terminou sua refeição, e está ali apenas me aguardando para passarmos alguns momentos juntos antes de ele ir ao trabalho.

Mas decido engolir minhas suspeitas e medos, e sento-me, e empurro um pão garganta abaixo já que agora perdi completamente o apetite.

Alguns longos minutos depois, ouço passos rápidos e logo Jamie aparece no cômodo, com um semblante irado, prometendo guerra.

Estanca assim que me vê ali sentada, e suaviza levemente suas feições.

- Diga-me o que aconteceu, Jamie.

Ele solta um logo suspiro, e passa as mãos por seus cabelos ruivos, exasperado.

Dá alguns passos e senta-se em sua cadeira, ao meu lado.

Pega minha mão e a beija.

- Sabe que eu nunca permitirei que a façam mal. Sabe que eu farei o que for preciso por você. Por nós. Sabe disso, não sabe?

Suas palavras, percebo, estão me preparando para a notícia que virá a seguir.

- Eu também farei o que for preciso.

Ele acena positivamente.

- Um invasor foi pego em nossas terras esta noite, está agora no galpão de armazenamento, com Ian e alguns homens.

Penso por um segundo nisso.

Um invasor.

E, pelo ódio que vejo no olhar dele, não um invasor qualquer.

Um dos homens dele. De Ethan Coen.

- É um capanga dele. É alguém me caçando, seguindo ordens do Cachorro Louco.

Mais um aceno positivo.

Sinto-me encolher diante dessa informação. Sinto os tremores tomarem conta de meu corpo.

- Ele me encontrou. - eu digo num fio de voz.

Jamie pega meu rosto entre suas mãos, e seca uma lágrima que nem percebi ter derramado.

- Não. Ainda não, pelo menos. Iremos interrogá-lo. Eu apenas… vim lhe perguntar se quer estar presente.

- Sim. Sim, eu quero.

Jamie me dá um suave beijo nos lábios.

Nesse momento, não me importo nem um pouco de sermos pegos. Eu o quero perto de mim. Preciso de sua segurança, sua presença.

- Vamos acabar logo com isso. Venha.

Ele se levanta e me estende a mão em seguida, eu a aceito e rumamos ao interrogatório.

Caminhamos apressados até o galpão de armazenamento, a última construção, depois dos estábulos.

Eu nunca havia entrado ali. Era longe e escuro.

E, agora, era assustador, pois ali haviam quatro dos homens de Jamie, e Ian, ao redor de um outro homem, que estava amarrado a uma cadeira.

Ele abriram espaço para nos deixar passar assim que chegamos, e pude ver o que fora feito à aquele homem.

Um de seus olhos não abria, tamanho inchaço que estava, e um grande hematoma já estava se formando ali.

Seu lábio estava cortado, um pedaço da orelha lhe faltava.

Lhe fora aplicada uma surra violenta, e eu não sabia como me sentir quanto a isso, pois, ao mesmo tempo que senti pena dele, também senti uma estranha satisfação.

- Está pronto para falar? - Jamie pergunta - Ou quer mais alguns incentivos?

O homem cuspiu sangue ao chão, aos pés de Jamie, e um de seus homens lhe deu um soco, causando um estranho estalo, o que imagino que tenha sido seu nariz sendo quebrado.

- O que fazia em minhas terras?

- Sabe o que eu fazia. Você trouxe quem eu procurava até mim.

Ele responde me olhando incisivamente, e um sorriso lascivo formando-se em seus lábios; noto que lhe faltam alguns dentes.

- Eu estava caçando o bilhete premiado do Cachorro Louco. E aqui está ela. Seu noivo aguarda ansiosamente seu retorno, vadia. E eu não gostaria de estar em sua pele quando ele a encontrar.

- Ele não vai encontrá-la. Você não dará essa informação a ele, pois, pelo que eu saiba, mortos não falam.

- Ele enviou um homem para cada direção. E, quando eu não voltar, ele saberá que fui pego e saberá que esta é a direção correta. - ele ri - Vocês estão mortos.

- Não, mas você está. E o que restar de você será jogado aos arredores da cidade, e quando o Cachorro Louco o encontrar, imaginará que foi morto antes mesmo de seguir sua caçada.

- Ele não cairá nessa. Verá o estado fresco de meu corpo, saberá que fui morto há pouco tempo e saberá que foi porque a encontrei.

- Seu corpo? Não, ele apenas encontrará os restos de você que ali depositaremos. Junto de alguns pertences para lhe reconhecerem, claro. Você não terá o respeito dado aos mortos, e, se houver vida após a morte, você chegará lá aos pedaços.

Quando ouve isso, os olhos do homem se arregalam, horrorizados.

- Saia, Lizy.

Olho para Jamie, que tem uma adaga em mãos, e um olhar cheio de ódio.

- Jamie…

- Não quero que me veja fazendo isso, mas se quiser ficar, a escolha é sua. - ele olha para mim - Essa não é a primeira vez que mato por você, e suspeito de que não será a última.

- Eu ficarei.

Ele assente, tristemente.

E, rápido como um bote de serpente, enfia a adaga fundo na garganta do homem, que tem seu sangue espirrado em várias direções, e permanece ali por alguns segundos, afogando-se com o próprio sangue.

O único som no ambiente são seus gorgolejos enquanto a vida se esvai dele, que se contorce desesperadamente e, então aquieta-se.

Morto.

Jamie retira a adaga da garganta do homem, e a limpa num pano que tinha em seu bolso, guardando-a novamente na bainha presa a sua cintura.

Olho para Ian que está de braços cruzados, olhando impassível para o cadáver que jaz ali, ainda derramando sangue.

- Sabem o que devem fazer. Ian, venha comigo.

Jamie se vira e, pegando-me pelo braço seguimos de volta a casa principal.

Estávamos agora no escritório de Jamie, apenas Ian e eu, aguardando que ele voltasse pois havia ido trocar a roupa empapada do sangue do homem que ele matou.

Eu me sentia enjoada, o cheiro viçoso e de ferrugem do sangue estava impregnado em meu nariz, e meu café da manhã ameaçava querer fugir de meu estômago.

- Sente-se, Lizy. Esta pálida. Vou lhe buscar um chá.

Ian diz e sai a passos apressados, e eu sento-me no sofá.

Suspeito que tenha ido apenas para que possa fazer algo útil, pois eu certamente não conseguiria tomar um chá agora.

Logo depois de Ian sair, Jamie chega ao cômodo usando roupas limpas, camisa verde escuro e calças pretas.

Somados aos cabelos ruivos bagunçados, pois ele não parava de ali passar as mãos, nervoso, ele estava lindo de doer.

E matou um homem por mim.

E não fora o primeiro.

Ele se aproxima lentamente de mim, quase hesitante, e se senta ao meu lado.

- Como se sente?

- Assustada. - digo, honestamente.

- Está com medo de mim? - ele pergunta, triste.

- O meu único medo em relação a você é perdê-lo, Jamie.

Ele ainda parece não acreditar em minhas palavras.

Aproximo-me dele, deitando minha cabeça em seu ombro.

- Ver o que fez não me assustou. Eu o conheço. Por baixo desse jeito bruto e mandão. Eu sei que é bom. Sei que não faria aquilo se houvesse outra maneira.

- Eu não sou tão bom quanto pensa, Lizy. Eu poderia tê-lo mantido aqui até tudo terminar. Eu poderia ter apenas deixado aquele jovem oficial desacordado quando ele queria me impedir de resgatar doutor Cooper. Mas não, eu os matei. Matei pois eles estavam entre mim e você. Os matei e tive prazer em fazê-lo. Eu matarei quem for por você. E, se isso tornar-me um monstro, eu o serei alegremente, pois sei que assim você estará a salvo.

Levanto meu rosto e pego o dele entre as mãos, olhando-o diretamente nos olhos.

Seus lindos olhos castanhos, agora tão desolados.

- Você nunca será um monstro para mim, Jamie. Você é meu amor, é meu amigo, é minha segurança, minha felicidade, meu desejo, é tudo que quero e preciso.

Jamie aproxima-se e cola sua testa na minha, e inspirando profundamente, junta seu lábio no meu, num sussurro de beijo, tão suave e carinhoso.

Mas nos afastamos, pois os passos de Ian retornando ecoa através da porta aberta, e ele logo entra carregando uma bandeja com chá e biscoitos, que deposita sobre a mesa, e serve a mim uma xícara, sentando-se em seguida.

- O que precisa que eu faça,  Jamie?

Jamie retira um pequeno saquinho de couro do bolso da calça e o arremessa para Ian, que o pega facilmente no ar.

- Vá até o centro de comércio, e traga alguns mercenários. Diga que o restante do pagamento eles receberão aqui, e deixe claro contra quem estamos lutando. Não tardará até que o Cachorro Louco finalmente chegue até nós, e não quero estar em desvantagem. E, claro, temos a festividade que começa hoje. Preciso garantir que todos estejam em segurança. 

Ian assente e se levanta, vindo até nós, e parando em minha frente.

Me estende uma mão, devolvo a xícara na bandeja e pego em sua mão, levantando-me.

- Você está bem, Lizy? - ele me pergunta com um olhar terno e preocupado.

- Eu estou. - olho para Jamie ao meu lado que agora está em pé também - Ambos estamos.

- Ótimo! Agora vou indo pois quero festejar a noite! Até mais!

Ian acena a cabeça para Jamie numa despedida silenciosa, e segue até a porta, mas o irmão o impede de sair.

- Ian!

Ele se vira e olha para Jamie.

- Sim?

- Leve algum dos homens com você.

Ian mostra-se emocionado ao perceber que o irmão se preocupa com ele.

E segue seu caminho após dar um aceno positivo.

Jamie se vira para mim.

- Irei verificar o andamento do… trabalho que dei aos homens.

- Jamie...

- Nem me peça, Lizy. Você não vai comigo.

- Mas, Jamie...

- Eu permiti que estivesse presente antes, mas isso é diferente, é horrendo, e …

Coloco um dedo em seus lábios, o silenciando.

- Eu apenas queria dizer que eu te amo.

Jamie fica me encarando por longos segundos, sua expressão suavizando-se e tornando-se suave.

-  Eu te amo. - ele me diz, suavemente.

E, após dar-me um casto beijo nos lábios, Jamie segue ao "trabalho"

Digam-me o que estão achando, xuxus
😍♥️

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