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assassinato

DOIS ANOS DEPOIS

Era quase 1 da manhã quando Geoff, chegou ao escritório de Helms. Apesar do horário, aquela não era uma visita trivial, as reuniões dos Monarcas geralmente eram feitas tarde da noite, mais por superstição do que por discrição. Ao entrar no prédio, a claridade fez os olhos de Geoff arderem, o contraste com a escuridão na parte de fora era nítida. O silêncio permeava todo o ambiente, durante o dia, se podia ouvir as secretárias fofocando e atendendo ligações da recepção no térreo, o zelador varrendo o chão, e até mesmo os dois filhos de Helms que eventualmente passavam pelo escritório do pai ao voltar da escola, mas naquela hora, o único som que era possível ouvir vinha do escritório no primeiro andar, o escritório de Helms.

Geoff passou direto pela vazia recepção e foi direto em direção ao som, ao subir as escadas, pôde reconhecer que o som era de um melodioso violino tocando de uma vitrola. Acompanhado de Geoff, estava seu assistente, uma figura franzina de 20 e poucos anos, mas em comparação com a grande altura de Geoff, parecia ter menos idade. Na entrada da sala, o Monarca estende a mão para que parem.

- Malco, fique aqui, eu vou entrar sozinho.

- Mas...

- É uma ordem, evite fazer bagunça enquanto eu estiver lá dentro, o prédio está vazio, até seus pensamentos vão dar pra ser ouvidos aqui.

- Sim, senhor - Malco acena com a cabeça.

Ao entrar na sala, Geoff vê que Helms não está sozinho, em pé, próximo a janela, uma silhueta magra e alta anda em sua direção, se trata de Bartholomeu, o representante dos Bispos no Conselho.

- Boa noite, Monarca Johnson.

- Excelentíssimo Monarca, achei que essa audiência seria apenas nós dois - questiona Geoff, ignorando o cumprimento de Bartholomeu.

- Não se preocupe, Monarca Johnson - Helms se levanta de sua cadeira e estende a mão para Geoff - Eu o chamei porque tenho coisas para resolver com vocês dois.

Ao ver a mão estendida, Geoff se ajoelha em frente a Helms, segura sua mão, beija seu punho e chupa a ponta do seu dedo mindinho, reconhecendo que a autoridade do Excelentíssimo Monarca é maior até mesmo que sua própria masculinidade. Helms limpa seu dedo com um lenço e faz um gesto para que ambos sentem.

Helms se posiciona na frente dos dois Monarcas, apesar de ser levemente mais baixo que Geoff e Bartholomeu, sua presença ainda assim dominava todo o ambiente.

- Antes de mais nada, gostaria de saber o andamento do departamento de Alastair, o que você me diz, Geoff?

- Está tudo no relatório que lhe mandei ontem, Excelentíssimo Monarca.

Helms se aproxima e coloca a mão no ombro de Geoff, um calafrio percorreu seu corpo, na cadeira ao lado, Bartholomeu estava suando frio, olhando para frente, evitando fazer contato visual.

- Eu não perguntei isso, Monarca Johnson.

- Ah... tu-tudo está indo nos conformes, Excelentíssimo Mestre...os problemas do soro foram resolvidos, nos últimos dias, Alastair esteve conduzindo testes em cobaias mais velhas, e os nossos resultados estão ótimos...

- Dissociação completa?

- Sim, senhor.

- Ótimo - Helms tira a mão do ombro de Geoff e se vira para Bartholomeu - E você Bart?

- Senhor?

- Como estão os preparativos para a festa do solstício?

- Ah, está tudo nos conformes, senhor, a Mansão Primavera já foi devidamente higienizada e reparada, o restante da minha equipe está organizando a logística das comidas e bebidas e eu estou cuidando para que tudo fique dentro do orçamento estipulado.

- E os nossos...aposentos especiais?

- Também estou pessoalmente a frente desta parte, os aposentos estão prontos, os instrumentos também.

Helms deu um sorriso sem expressões, acenou levemente com a cabeça e foi em direção a cadeira de sua mesa.

- Monarca Geoff.

- Sim, Excelentíssimo Monarca?

- Acha que poderá trazer o número de "convidados" combinado?

- Com certeza, meu senhor, quantas forem de sua vontade.

Helms se ajeitou na sua cadeira, ficou em silêncio por alguns segundos, sua expressão era um mistério para os dois homens presentes, ele conseguia ser ameaçador com pouco e naquele momento Geoff e Bartholomeu estavam com seus instintos a flor da pele, sentindo que tudo poderia acontecer.

- Bartholomeu.

O monarca sentiu um arrepio na espinha.

- Sim, Excelentíssimo Monarca?

- O que você acha de Alastair?

- Ah, meu Excelentíssimo, é um rapaz brilhante, uma das melhores aquisições ao nosso círculo, eloquente e muito perspicaz, pelo visto, puxou esse traço da mãe, já que o pai é um bruto, vejo no garoto um futuro brilhante como Mestre e Monarca.

- Obrigado pela sua opinião, agora pode se retirar, continuarei a reunião com o Monarca Johnson.

- Vida real a vossa excelência - Bartholomeu fez uma reverência e rapidamente se retirou, sem olhar para Geoff.

Geoff estava com o olhar baixo, mesmo sendo maior e mais forte que Helms, sabia que nunca poderia vencê-lo em nenhuma circunstância atual, seu domínio e influência eram desconhecidos até mesmo dentro de seu círculo íntimo.

- Preciso que você faça algo para mim.

- Estou a seu serviço e disposição, Excelentíssimo Monarca.

- Eu quero que mate Alastair após o solstício.

Geoff arregalou os olhos, o pedido o surpreendeu, mas ele não era louco de questionar o seu líder.

- Como desejar, meu Excelentíssimo.

- Uau, você nem pergunta o porquê, achei que ele era seu amigo.

- Sinceramente, Excelentíssimo Monarca, eu não tenho grande afeto por Alastair, e principalmente, não ousaria desrespeitar suas ordens.

- É claro que não...

Helms se levanta novamente e caminha para trás de um imóvel Geoff, coloca as mãos em seus ombros e aperta como se estivesse fazendo uma leve massagem, Helms se aproxima de seu rosto.

- Sabe, eu gostaria de saber sua ambição, Johnson, você não questiona, não desobedece, não chama atenção, você nunca me deu problemas, diferente daquele diabo ruivo, ele não é como você, é esperto, criativo, ele se destaca demais, em apenas uma reunião, convenceu boa parte dos meus Monarcas a patrocinarem seu experimento bizarro de ciências, enquanto você, meu querido Geoff, quantos anos levou para que aprovassem seu primeiro projeto?

- Cinco...cinco anos, Excelentíssimo Monarca.

- Exatamente, cinco anos... - Helms larga os tensos ombros de Geoff e começa a andar pela sala - É por isso que eu preciso que esse garoto suma, você ouviu Bartholomeu, e não é só ele, muitos Monarcas gostam dele, de suas ideias modernas, revolucionárias, sua postura menos tradicional, diabos, o braço direito dele é uma mulher! E não é qualquer mulher, é a porra de uma das nossas bonecas, esse maldito conseguiu dar outra utilidade para algo que não serve mais do que uma foda desajeitada. Alastair é uma bola de neve, por enquanto ela está pequena, seu projeto do soro é bem inteligente e útil para nós, mas o que mais ele pode fazer no futuro? Esse é meu medo, que uma mente como ele destrua tudo o que construímos desde quando esse nosso lindo país foi fundado, e é por isso que eu quero que você o mate, Geoff, corte esse mal pela raiz, mate ele, a maldita boneca, tome as anotações do soro e queime aquele laboratório com tudo o que estiver dentro. Depois disso, volte para mim, prometo te recompensar a altura.

Geoff ficou alguns segundos olhando para o chão, refletindo em tudo o que o Monarca disse, Helms se serve de uma bebida da mesa no canto da sala.

- Você entendeu, Monarca Johnson?

- Sim - Geoff responde, se levantando desajeitadamente - Que seja feita sua vontade, meu Excelentíssimo.

- Ótimo, deixo o planejamento para você, se quiser matá-lo enforcado, baleado, engasgado com seu pênis, eu pouco me importo, só quero o serviço feito. Pode ir, não nos falaremos até o solstício, você tem essas próximas semanas para decidir o que fazer, só não me decepcione.

- Não irei, meu Excelentíssimo Monarca.

Com uma respeitosa reverência, Geoff se retira da sala com um olhar determinado, ele tinha um assassinato para planejar.

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