▪ JAMIE HARINGTON E TAYLOR SWIFT DÃO UM PASSEIO DE CARRO EM UM CLIMA INTENSO. A CANTORA FOI FLAGRADA EM UMA DISCUSSÃO COM A ATRIZ BRITÂNICA.

▪ EM UM MOMENTO CONSTRANGEDOR ENQUANTO DIRIGIA SEU G WAGON, A CANTORA TAYLOR SWIFT ESTAVA COM O ROSTO FRANZIDO E GESTICULANDO PARA A ESPOSA, JAMIE HARINGTON, QUE PARECIA ZANGADA.

▪ SWIFT ARGUMENT: TAYLOR SWIFT LEVA A ESPOSA JAMIE HARINGTON AO SEU SET DE FILMAGENS DEPOIS QUE ELAS FORAM VISTAS DISCUTINDO DENTRO DO CARRO, EM NOLA.

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— Você realmente não está falando comigo? — Taylor perguntou quando entrou no carro. Puxando o cinto de segurança, ela o afivelou e esperou que Jamie fizesse o mesmo.

A garota suspirou um pouco cansada, e por um momento ela realmente pensou em ficar quieta. Mas parecia bobo, como se ficar em silêncio tornasse tudo pior. Ela definitivamente não queria dizer muito, mas olhou para Taylor.

— Bom dia, Taylor — foi o que saiu dos lábios de Jamie.

Desde a noite anterior, tudo parecia estranho. Taylor havia dormido sozinha, porque Jamie havia se mudado para o quarto de hóspedes e, na verdade, dizer que ela "dormiu" era um pouco forte demais. Ela se deitou, fechou os olhos, apagou por trinta minutos, apenas para acabar vagando pelo lado de fora da casa pelo resto da noite.

Jamie levantava-se cedo, por causa do trabalho, e Taylor, que se acostumara a levá-la para o set quase todos os dias, não mudou nada quanto a isso. Claro, Jamie ainda estava chateada e elas não haviam conversado, mas para Taylor eram detalhes.

Ligando o carro, ela perguntou se Jamie gostaria de um café - já que ela não tinha comido nada em casa - e a garota mais nova assentiu suavemente. Foi então que Taylor parou em uma cafeteria não muito longe de casa, simples e pequena o suficiente para estar quase vazia naquela parte da manhã. O café de lá era especialmente sensacional, e o fato de naquele momento o espaço quase não estar cheio, dava segurança suficiente a Taylor - mas, de qualquer forma, Noel, Max e dois seguranças estavam em um carro separado, como de costume. Então, embora ela estivesse fazendo esse tipo de coisa quase todos os dias, certos detalhes a lembravam de quem ela era.

Noel a seguiu até a cafeteria, esperou com ela pelo café e pegou ele mesmo os copos para os colegas, e então, voltando para o carro, Taylor ligou o motor novamente depois de bebericar parte do frappuccino e entregar o copo de Jamie com chá preto, mais o pacotinho com dois croissants.

— Nós podemos conversar? — Taylor perguntou, depois de um tempo, quando o silêncio parecia tê-la irritado o suficiente.

— Acho que não tenho nada a dizer — Jamie disse honestamente — Eu disse o que queria dizer e realmente não tenho nada a acrescentar.

— Você pode pelo menos me ouvir então?

— Quanto a quê? Porque eu acho que já ouvi o suficiente também.

— Você mal me deixou explicar.

— Porque parecia que você estava prestes a transformar isso em uma briga, e eu odeio isso — disse Jamie, olhando para Taylor por um segundo.

A mais velha manteve os olhos na estrada, como deveria, enquanto se esforçava para não apenas desviar e olhar para Jamie. Mas seu momento chegou quando teve que parar em um sinal.

Estar em New Orleans significava estar longe das câmeras e dos paparazzi - para alguém com um nível de fama um pouco menor que o de Taylor, é claro, isso era importante ressaltar. Mal se aplicava a ela quando tinha carros de fotógrafos seguindo-a e, além de pessoas em nome de publicações perto do set onde Jamie estava gravando. Estava tudo uma bagunça, e naquela manhã ela simplesmente desligou e esqueceu de tudo sobre isso, nem mesmo lembrando que - embora difícil para Nola - não era impossível estar sendo observada.

E ela realmente estava.

— Eu também odeio isso, Jamie — Taylor estalou — Mas agir assim agora não vai melhorar as coisas. Estamos realmente estendendo algo que deveria ter sido resolvido assim que aconteceu. Ok, eu estraguei tudo e acho que me concentrei mais no que achava que deveria saber, com base em minhas próprias percepções, em vez de apenas sentar e conversar com você — disse ela, e parecia estar no caminho certo sobre isso, mas depois continuou — Mas você, ontem, Deus... Nem pense que isso tem, de uma forma muito negativa, a ver com o que aconteceu. A coisa de não te ver mais como mulher... Isso é estúpido.

— Eu estava irritada — disse Jamie, não porque ela estava tentando encontrar desculpas. Ela só disse o que passou pela sua cabeça. Era tão simples.

— E eu também.

— Mas eu não levantei minha voz.

— E nós estamos correndo para ver quem cometeu mais erros ontem?

—Taylor-

— Eu não quero brigar — Taylor a cortou, seu tom vacilando o suficiente, subindo um pouco. Mas ela continuou — Eu apenas pensei que depois de perder nosso bebê, o tempo era algo importante.

O carro estava em um mar de veículos, a atmosfera carregada de tensão. Jamie revirou os olhos e assim que sua voz assumiu, Taylor teve que voltar a se mexer, por conta do sinal aberto.

— Eu não posso acreditar que você ainda está pensando nisso — Jamie retrucou, sua voz afiada, mas muito mais cansada — Você continua usando o aborto como desculpa para tudo. É como se você estivesse me punindo por algo que eu não tinha controle.

A voz de Taylor aumentou em resposta, seu tom tingido de exasperação, enquanto sua expressão caiu em surpresa, porque nada disso fazia sentido para ela. Em momento algum ela tinha visão de que aquilo parecia acontcer.

— Não estou punindo você, Jamie. Estou tentando proteger nós duas. Achei que dar a você tempo e espaço era o que você precisava depois da perda que passamos. Eu não queria me apressar em nada e correr o risco de machucar você por, não sei, ultrapassar seus limites — ela disse. Jamie reparou como Taylor terminou virando na direção errada, então seguindo a direção pela 9th Street, ela estacionou ao lado da calçada, com o carro ainda ligado, ao lado de um pátio com veículos usados para venda.

O carro que as acompanhava, com os seguranças, as seguiram, e eles pararam logo atrás, não foi nem mesmo um segundo depois disso para que Taylor recebesse uma ligação de Noel perguntando o que tinha acontecido. Ela o respondeu de maneira breve, dizendo que precisava apenas conversar com Jamie. E isso foi tudo o que ele precisou.

Os olhos de Jamie se estreitaram, e ela esperou o que escutaria de Taylor depois disso. Ela parecia longe de ter dito tudo o que estava pensando.

— Do que você precisa? — perguntou Taylor, se limitando a essa única questão, depois de considerar muito o que poderia ou não dizer.

— O que eu preciso? — Jamie sorriu sem humor, e então suspirou suavemente — Preciso de você, Taylor. Preciso do seu toque, da nossa intimidade. Não posso continuar vivendo nesta bolha de cautela. Porque... Bem, eu estou pronta para seguir em frente, mas você continua me segurando.

A temperatura de Taylor aumentou, e sua voz terminou tingida com uma resposta defensiva.

— Eu não estou segurando você, Jamie. Eu só estou tentando ser cautelosa. Eu não quero me apressar em intimidade física se você não estiver totalmente pronta. Eu não quero te causar mais problemas-

— Bem, adivinhe? — Jamie a interrompeu — Parece que não reparo, mas todas as mínimas coisas importam. A maneira como você nunca mantém contato além do superficial. E ontem... Sério? Ao me negar, você está me causando dor. Eu me senti péssima, como se você não me desejasse mais. E eu só, eu preciso que você entenda que eu tenho controle sobre meu próprio corpo e meus próprios desejos, e eu estou bem. Eu não quero que você me trate como um ser frágil que pode quebrar em qualquer oportunidade.

— Sinto muito, Jamie — a expressão de Taylor suavizou, sua voz mais clara agora — Não percebi o quanto minhas ações estavam afetando você. Achei que estava fazendo a coisa certa, sendo cautelosa... Nunca quis fazer você se sentir assim, e sei que já disse isso, mas é a verdade. O que eu posso fazer?

— Só- — a voz de Jamie sofreu ainda mais, um pouco mais cansada — Eu sei que você quis fazer o melhor, Taylor, mas precisamos encontrar um equilíbrio. Nós duas temos nossas próprias necessidades e limites. Eu achei que estava sendo clara, e você tomou o caminho contrário, e eu fiz isso ao invés de conversar.

— Deveríamos ter conversado — Taylor disse.

— Ao invés de apenas fazer suposições — Jamie considerou e Taylor estendeu a mão, seu toque descansando suavemente no rosto da mais nova.

— Você está certa. Eu não deveria fazer suposições sobre seus desejos ou me conter sem discutir isso com você. Eu te amo, Jamie, e quero que encontremos uma maneira de fazer isso funcionar. Podem fazer isso, certo?

Jamie assentiu. Então com o silêncio, Taylor voltou a se afastar para seguir pelo caminho que deveria ter tomado inicialmente.

Naquela manhã, ela se manteve pelo set como tinha se acostumado, mas o clima entre ela e Jamie ainda parecia suficientemente bagunçado, o bastante para que outras pessoas pudessem reparar. No fim, ninguém disse nada, e Taylor fez o que pelo último mês vinha fazendo. Ela passeou por pequenos canais com Harris, saiu para caminhar com John, e tirou seu tempo para observar Olivia fazendo seu trabalho atrás das câmeras.

Foi apenas em casa, depois de uma volta silenciosa, que Taylor conseguiu seu espaço para puxar Jamie para si. Elas estavam entrando no quarto, quando Taylor virou para si e a garota a olhou levemente confusa. Taylor se apoiou na porta, e pediu desculpa uma última vez, por tudo que tinha acontecido, tanto no dia anterior quanto no início daquele dia. Com um beijo nos lábios de Jamie, Taylor sentiu quando ela passou as mãos pela sua cintura, e então, separando o beijo, o espaço caiu em um abraço gentil.

— Eu sinto muito, Jamie — Taylor murmurou suavemente — Eu não queria fazer você se sentir dessa maneira. Eu espero que saiba que te amo — ela disse, enquanto que Jamie se sentia resistente para trás, para conseguir o olhar.

— Eu sei — ela falou — E eu te amo também.

— E eu também não quero brigar. Estamos nisso juntas, então vamos prometer uma a outra a nos comunicarmos melhor, realmente ouvir e entender as coisas — Jamie assentiu com a cabeça, sua testa descansando contra a de Taylor segundos depois.

— Nós somos meio que péssimas nisso — Jamie brincou; muito porque elas eram boas falando quanto ao que as incomodavam, mas nem tudo era perfeito, então ainda haviam aquelas eventuais situações. Mas tudo parecia como um aprendizado, era só uma questão de não repetir aquelas situações — Quero dizer, nos falamos bem quanto a tudo que aconteceu-

— E então deixamos algumas coisas de fora — Taylor considerou — Mas isso não vai acontecer de novo — ela disse, mas o olhar que ganhou a fez rir levemente, porque parecia evidente — Ok, isso provavelmente vai acontecer de novo com outras coisas.

— Eu provavelmente pedi muito também, esperando que mostrar estar disposta e não dizer isso com palavras era basicamente a mesma coisa. Principalmente falando de você — ela terminou brincando na última parte, e Taylor conseguiu respirar um pouco melhor. Elas pareciam realmente melhores do que horas atrás.

E aquilo era importante.

— Eu sou ótima em captar sinais — Taylor sorriu de lado — Eu sou a rainha deles — e ela realmente era. Mas dar sinais e esperar que as pessoas os captassem era muito mais fácil do que ela mesmo olhar para sinais alheios, tentando entender o que significavam. Taylor admitia. Suspirando com cuidado e se inclinando para selar o espaço entra ela e Jamie, Taylor enganchou suavemente seus dedos sob o cós da calça de Jamie, e então a beijou — Você ainda está animada para fazer o que deveríamos ter feito ontem?

— Depende — Jamie sussurrou em reposta, se afastando o suficiente para conseguir encarar os olhos azuis de Taylor — Você vai terminar o que começar?

— Me machuca muito você pensar que não — Taylor respondeu, traçando lentamente o caminho com sua mão até o núcleo da garota mais nova, por dentro da calça, sentindo a umidade por ali.

Jamie terminou apoiando o rosto no ombro da mais velha, então Taylor conseguiu reparar quando a inglesa suspirou um pouco bagunçada, completamente por tudo, sendo que Taylor nem mesmo tinha feito nada além.

— Eu provavelmente estou muito sensível, então é bom que você saiba que não vou durar por muito tempo — Jamie comentou. Taylor riu antes de inserir lentamente um dedo, sem muita cerimônia. Ela não estava tentando prolongar aquilo.

— Eu odiaria que isso acontecesse antes que eu a deitasse naquela cama — Jamie apertou os ombros de Taylor enquanto suportava um gemido, até o deixar escapar, e então o toque da garota mais velha traçou seu clitóris enquanto ela se afastava da porta. Taylor saiu agarrando a mão de Jamie, levando-a para a cama. Ela ajudou Jamie a tirar a calça que usava antes que pudesse a deitar e então se encaixar por cima — Posso te pedir uma coisa? — ela perguntou, pegando a mão da mais nova e a aproximando de si, em seu abdômen, até descer por completo — Não pense, nunca mais, nem mesmo por um segundo, que eu não te acho a mulher mais atraente desse mundo. Podemos combinar isso?

— Aham — Jamie concordou, da maneira que conseguiu, por aquele ponto parecia realmente pouco o que ela podia dizer além disso. O momento tinha a alcançado por completo. Ela, no entanto, conseguiu achar força o suficiente para puxar Taylor para si, e então a ajudar a tirar a camisa que ela usava, a jogando pelo chão.

Taylor respondeu da sua maneira, enquanto movia sua mão para onde estava inicialmente, retornando seus dedos para a abertura de Jamie. A mais velha, no calor de seu próprio prazer, ocupou seus dedos enquanto seguia com suas ações. Um braço na cintura da garota enquanto o outro se ocupava a sua maneira.

Por um momento Taylor achou dificuldade em manter o ritmo, quando ela mesma parecia mexida o bastante com apenas a vista que tinha. Então terminou acelerando as coisas, e com Jamie dizendo repetidamente seu nome que as duas terminaram juntas - não uma, não duas, nem mesmo três, mas quatro vezes. Foi só quando ambas pareciam esgotadas o bastante que a loira terminou se spoiando contra o corpo de sua esposa enquanto tentavam recuperar o fôlego. Jamie tinha retribuído o toque, mas então, naquela quarta vez, ela nem tinha precisado fazer nada.

— Você...? — Jamie tentou perguntar, e ainda que a pergunta tenha sido incompleta, Taylor não precisou de muito para entender ao que ela se referia.

Ela tinha tido um orgasmo sem nem mesmo Jamie a tocar.

— A maneira como você disse meu nome... — disse Taylor suavemente enquanto beijava o ombro de Jamie — Depois de tudo aquilo, foi isso e então eu não preciso de muito.

— Eu gostei disso — Jamie disse suavemente. Empurrando Taylor para longe dela gentilmente, querendo a abraçar, passando os braços pela sua cintura e então se apoiando nela. Jamie terminou descansando o rosto no peito de Taylor.

— Eu queria ter força para uma rodada cinco e então uma seis, ainda hoje, mas estou pegando minhas roupas e indo tomar banho — Taylor falou — Me conhecesse com vinte e um anos e teríamos continuado com isso a noite toda.

— Ok, trinta e um e estamos assim, eu não quero a ver dez anos à frente — Jamie brincou — E eu estou duvidando disso, mas tudo bem — ela disse. Taylor riu de leve.

— Podemos tomar um banho juntas?

— Contanto que não façamos nada...

— Oh, um dia atrás e essa resposta seria diferente — Taylor brincou, o que rendeu um revirar de olhos por parte de Jamie.

— Você vai terminar tomando banho sozinha — ela disse, pronta para se levantar, mas antes que pudesse fazer isso Taylor a puxou de volta para a cama, se posicionando por cima, a prendendo contra si e o colchão.

Ela então encarou Jamie por um momento, enquanto o quarto caiu em silêncio. Passando os dedos nos fios que tinham ficado perto do rosto da mais nova, Taylor sorriu com cuidado, então não precisou de muito até terminar sussurrando:

— Eu ainda quero suas segundas-feiras chatas... não daquele jeito poético, mas de um jeito como... você sabe, amor verdadeiro, situações chatas da vida e tudo mais. Eu quero você ao meu lado, e para sempre parece um bom arranjo.