you only need to dye your hair
Algumas coisas simplesmente não aconteciam do jeito que deveriam acontecer. Independente dos planos.
Como quando Jamie acabou fazendo alguns testes para confirmar a gravidez, mas não com Taylor. Era verdade, elas haviam combinado de fazer isso juntas, mas Jamie estava nervosa - e ansiosa - e por isso acabou fazendo na companhia de Karlie - e esse não era o plano. Então ela planejou contar a informação em Nova York, de uma forma fofa e adorável, do jeito que notícias assim deveriam ser contadas - mas Taylor foi honesta e disse o que ela queria ouvir, e então "tchau" para esses planos também. Ou quando elas não tinham planos de contar à mídia sobre o casamento, mas a informação vazou e Tree teve que jogar sua cota de notas confirmando a união. Ou mesmo quando, dois anos atrás, Jamie entrou na produção de Lover creditada com um pseudônimo e os fãs foram tão fundo que eventualmente Taylor teve que assumir que ela era a garota por trás do nome - mesmo que essa não fosse a ideia. O pseudônimo dizia o óbvio.
Algumas coisas simplesmente não saíam como planejado - e para alguém que adorava planejar tudo, como Taylor, entender isso demorou um pouco. Mas ela entendeu, algumas coisas simplesmente não estavam em seu controle. Ela podia controlar o que fazia e, portanto, não podia prever o que as outras pessoas fariam ou como reagiriam a cada pequena situação. Ela podia controlar o quanto compartilhava e o quanto falava, mas nunca poderia controlar se milhares de histórias sobre ela e Jamie fossem divulgadas. Ela poderia tentar controlar o que fazia de um ponto de vista profissional com seus próximos lançamentos, mas às vezes nem isso saía como planejado - não atoa ela precisou mudar a data inicial de lançamento de sua regravação do Red.
Essas coisas estavam fora de alcance.
Então, quando a notícia da gravidez acabou chegando a Andrea, mesmo que a ideia fosse guardar para mais tarde, Taylor simplesmente aceitou que não tinha muito o que fazer.
A situação toda era comum. Andrea reservou um tempo para ir ver a filha, e levou apenas um dia com ela e Jamie em seu apartamento em Tribeca para entender o que estava acontecendo. O fato de Jamie ter começado a mostrar todos os primeiros sintomas de gravidez era uma indicação clara e, por melhor atriz que fosse, ela definitivamente não era nem um pouco sutil sobre seu dia-a-dia quando pela manhã ela acordou tão enjoada que acabou cansada e emotiva.
Então Andrea comentou casualmente, no meio do almoço, algo como: "Você está grávida, querida?", seguido de um "Tudo bem, se estiver. Eu pelo menos sei que não foi um acidente."
Taylor ficou um segundo - em sua cabeça - em silêncio. Na verdade, durou mais de dez segundos, e Jamie foi quem assumiu a frente, dizendo que era tão recente que elas não contaram a ninguém - além de Karlie, Paul e Joe. Nem mesmo Cenric sabia, e ele era praticamente casado com Karlie.
Andrea deixou claro que iria manter segredo, e essa era a ideia, mas nem todos os planos saíram como planejado, então logo ela, em uma das conversas da tarde que sempre tinha com Deborah, acabou contando sobre isso. David ouviu pelo celular, e Kit naquela noite estava ligando perguntando se era verdade. John obviamente ficou sabendo disso, assim como Austin, e o último a receber a notícia foi Scott.
Apesar disso, todos entenderam como a situação realmente era delicada. Jamie não queria colocar muito peso nisso. Ela queria ter certeza de que tudo ficaria bem, assim como todos os outros, então imediatamente uma bolha protetora foi criada ao seu redor. Deborah - que já ligava praticamente todos os dias - passou a manter um contato ainda mais próximo. Andrea não fez diferente disso, e então estendeu o tempo em Nova York para poder acompanhar Jamie e Taylor na primeira consulta após a confirmação de que a garota estava mesmo esperando um filho.
Naquela primeira consulta, certificando-se de que Jamie e o bebê estavam saudáveis e com baixo risco de complicações, o médico comentou sobre como algumas consultas depois eles poderiam falar sobre as opções de Jamie para dar à luz. Ela havia dito que fazer isso na Inglaterra era a primeira opção, mas naquele momento Taylor sabia o quanto seus dias seriam cheios nos Estados Unidos – então elas tinham muito a considerar, porque Taylor não queria ficar longe.
A americana também quis saber sobre parto domiciliar. Ela e Jamie haviam passado os olhos pelos detalhes disso, mas se fosse uma opção, parecia uma boa ideia. Privacidade era sempre um ponto, e enquanto ela sabia que fazer aquilo em uma maternidade não fosse realmente a falta disso, ela também sabia como a notícia poderia correr. Tinha acontecido com Kit e Rose, então porque não aconteceria com elas. Mas essas eram questões para depois.
Alguns dias depois desse primeiro compromisso, Andrea teve que voltar para Nashville, enquanto Taylor voltou a se dedicar a produção do novo álbum, enquanto também regravava o Speak Now. Parecia muito - e de certa forma era - mas Taylor honestamente não se importava. Ela provavelmente nunca havia trabalhado tanto quanto nos últimos três anos e não estava reclamando. Ela tinha chegado a um momento em que estava fazendo as coisas por puro prazer, sem se preocupar com números, e aquilo era tão libertador que ela apenas não se importava mais em pensar sobre "quanto álbuns por anos são álbuns demais?". Se ela estava trabalhando em algo, e fosse o tipo de coisa que gostasse, então terminaria lançando - A Republic Records tinha parte nisso também. Por tantos anos sendo desacreditada pela Big Machine Records, agora ela tinha o aval da Republic para fazer qualquer coisa.
Naquela mesma semana, envolta em trabalho, Taylor precisou se despedir de Jamie por um momento quando a inglesa comentou que estava indo visitar Paul em Pasadena. Ele estava na Califórnia gravando "Carmen", e eles não se viam pessoalmente há algum tempo, então Jamie queria aproveitar aquilo. Taylor se encontraria com ela no fim de semana, e elas tirariam um tempo para si em um Airstream em Malibu - um espaço reservado que anos atrás Taylor tinha estado por conta de uma sessão de fotos com a Vogue.
Paul tinha alugado uma casa com piscina, não tão longe de onde estava gravando, mas em uma propriedade afastada da cidade. Por necessidade e inclinação, ele deixou claro. Algumas pessoas tinham o visto quando ele estava em um hotel de luxo no centro, então sua assessora cuidou de tudo e ele terminou naquela casa.
Ele gostava de se apresentar como um alvo em movimento e, por isso, passava muito tempo passando por espaços como aquele gravando, espaços que eram convenientes para outra coisa que ele estava fazendo e que, quando saísse, provavelmente nunca mais veria.
Jamie entendia aquilo. Com o tipo de trabalho que tinha, com ele vinha uma atmosfera, um clima próprio, um tipo elevado de realidade que envolvia todos olhando diretamente para ela e para as produções até que ambos desaparecessem. Apesar disso - ou, talvez naquele momento, por causa disso - Jamie tinha aprendido a se sentir confortável, à vontade, em qualquer lugar. Paul tinha feito o mesmo. Mas claro, havia lugares que eram melhores que outros. Nova York, por exemplo, era sempre difícil. Apenas os paparazzis, por lá, ela parecia não ter liberdade. O que não se podia dizer de Bedford, em que a propriedade era tão distante que nem mesmo matérias saíam quando ela e Taylor estavam por lá.
Chegando em Pasadena durante uma tarde, Jamie se encontrou com Paul na área externa, na piscina. Ele tinha gravado por toda à noite, e parte da madrugada, então chegou em casa e apenas apagou na cama. Acordando pouco mais de uma hora antes de Jamie chegar ali. Estava com uma camisa branca e um short da Nike, além dos óculos escuros - ainda que o sol já não estivesse forte.
Paul se ajeitou em uma cadeira de madeira e começou a se inclinar para trás e então a cadeira começou a ranger e quase cedeu, Jamie chegou passando pela cozinha e alcançou a área externa no tempo para ver isso.
— Vou descer — disse ele, tentando recuperar o equilíbrio, e terminou se sentando em outra cadeira, como aquelas espreguiçadeiras. Ele sorriu, o sorriso de lobo e triste que Jamie tinha visto por todos aqueles últimos anos. O sorriso que Paul tinha emprestado para Connell alguns anos antes.
— Sim, você desce — Jamie comentou. Ela ocupou o espaço na cadeira ao lado, igual a que Paul tinha se sentado, então esticou as pernas e voltou o olhar para enfrentar os olhos claros do garoto — Como estão as coisas?
— Estranhas — Paul deu de ombros — Talvez por causa da frequência em estrelar um filme hoje em dia, estou tentando entender para onde vou seguindo daqui. Tem sido minha pergunta nas últimas semanas.
— Você tem mais quantas semanas?
— Cinco. Charlie me enviou alguns roteiros, mas a maioria é tão perto que eu apenas deixaria Pasadena e seguiria para outro trabalho.
— E você não quer fazer isso? — Jamie perguntou, mas o olhar que ganhou de Paul indicou o claro — Ok. Você não quer fazer isso.
— Se eu vou fazer um papel, quero um que me faça perguntar "o que posso trazer para esse personagem que outra pessoa não pode?". Não sinto isso com as últimas coisas que li. E acho que, não sei, acho que estou aprendendo a dizer não as coisas. Eu e Joe estávamos conversando outro dia. Cheguei a esse ponto onde percebi que no último ano estava perseguindo alguns papéis interessantes, mas não estava sustentado viver uma vida tão interessante quanto pensei que poderia. Quero fazer isso agora, e aproveitar onde estou — ele fez uma pausa, ainda pensando no motivo de ter mudado de atitude em relação ao trabalho que estava fazendo — Talvez eu esteja apenas envelhecendo também.
— Você vai fazer vinte e seis, Paul.
— Meu exato ponto. Você sabe, minha alma é velha, quem eu estou querendo enganar? — ele brincou, então fez outra pausa — Eu estou ficando velho pra caralho! — ele continuou — Como você se torna mais consciente do tempo e tem mais experiências, boas e ruins, com as pessoas. E suas próprias vitórias e derrotas, quanto mais velho você fica, elas não parecem tanto uma vitória ou uma derrota. Com quem você gasta seu tempo, como você gasta o tempo. Isso se tornou muito mais importante para mim, eu consigo ver isso agora.
— O que você fez nos últimos dias?
— À parte de gravar?
— Isso.
— Estou tirando muitas fotos agora. Eu conheci alguns lugares legais por aqui, e ganhei essa câmera nova, tenho tantas fotos para revelar — ele observou — Joe me ligou esses dias, tivemos uma conversa recentemente sobre o grande diretor chileno Pablo Larraín, que provavelmente é mais conhecido por seu único filme em inglês, Jackie. Mas ele trouxe um filme diferente. O Clube. O Clube é incrível. Aquela cena em que a cara está gritando do lado de fora da casa, sabe? E eu fiquei tipo, "você viu isso?". Não é como o filme mais conhecido de Pablo Larraín. É o menos conhecido de seus filmes em língua não inglesa. Tenho gasto meu tempo vendo filmes estrangeiros também, tenho feito isso. Mas chega de falar sobre mim, o que você fez nos últimos dias? Algum projeto novo?
— Nada demais — Jamie deu de ombros — Eu amo atuar, mas não quero mais centrar minha vida nisso. Há muita ênfase em encontrar personagens interessantes. E acho que agora estou dizendo algo como, bem, não sei, eu quero viver minha vida e o resto cuidará de si mesmo. Não quero ficar tão ansiosa quanto a isso.
— Você, mais do que muitos atores que eu conheci, parece confortável com as pausas e o ritmo de não funcionar nisso — Paul comentou.
— Estou muito confortável com isso — Jamie disse, assentindo — Honestamente. Mas, hm, apesar disso, me peguei pensando que, não sei... Fazer teatro por alguns meses seria uma boa experiência.
— Ah, nem me diga. Eu estou morrendo para uma chance dessas. Eu comecei no teatro, mas seria divertido voltar tendo um papel maior.
— Kit vai estar em Henry V — Jamie lembrou — Ele está ensaiando em Donmar Warehouse.
— Eu li a matéria dele para o The Guardian. Ele queria fazer isso há um tempo, certo?
— Sim, mas as coisas meio que funcionaram apenas agora. 2019 foi um ano estranho, e eu não preciso nem falar dos últimos dois anos — Jamie disse, e Paul concordou.
Mantendo o assunto voltado para aquele lado das coisas, o tempo passou sem que os dois realmente tivessem noção. Pela noite, Jamie terminou ligando para Taylor antes que pudesse dormir, e no dia seguinte ela acordou cedo o bastante para acompanhar Paul até o set de "Carmen". Naquela tarde, voltando para casa com o irlândes, foi quando Jamie decidiu se despedir de suas raízes castanhas, em uma ideia não exatamente de última hora, mas que tinha saído e deixado de ser apenas uma ideia para se tornar realidade.
Jamie recorreu ao colorista David Inman para executar uma transformação, em sua nova cor sendo um tom perfeito de loiro dourado que combinou perfeitamente com seu tom de pele. Inman, que trabalhava no salão de George Northwood no leste de Londres, estava por algumas semanas na Califórnia, trabalhando, e Jamie apenas aproveitou a oportunidade. Ele encontrou ela na casa alugada de Paul, ali em Pasadena, e então clareou o cabelo dela em vários tons, de uma maneira que parecesse natural, desfeito e sem esforço.
Taylor ficou no escuro quanto à mudança, e só foi realmente ter noção disso quando alguns dias adiante ela se encontrou com Jamie no Airstream de Malibu.
O lugar era o maior refúgio glamping que existia na Califórnia. E o fato de que chamavam de Malibu Dream Airstream tinha uma razão. Situado nas montanhas de Malibu, o lugar não apenas parecia, como era único, com algumas das melhores vistas panorâmicas do mar e das colinas verdejantes.
A subida não era exatamente a estrada mais fácil do mundo, mas Taylor resolveu isso quando o fez em um Airbus ACH160, sua aquisição recente. Com o que precisava para dois dias completos, sua equipe de segurança foi dispensada por aquele tempo - contrariando muito do que Noel tinha em mente, mas Taylor garantiu como as coisas ficariam bem. O espaço era distante, e seguro.
Então ela e Jamie foram preparadas com comida, bebida e qualquer outra comodidade que precisassem. Taylor levou seu violão, e naquele primeiro dia tudo que fez foi assar cookies enquanto Jamie escutava suas músicas - uma sequência de alguns álbuns do Stormzy e então o Psychodrama de Dave, com Screwface Capital, uma música que tinha estado na cabeça de Jamie por um tempo por conta da citação de Dave a Taylor.
Aquela era uma parte que as pessoas apenas não imaginavam, mas sem surpresas para uma garota do Norte de Londres, Jamie gostava de sua cota de música de Rap inglês, e Taylor não reclamava. Ela era, conhecidamente, a garota que tinha Hot in Herre como uma de suas músicas favoritas. Elas de algum modo se encontravam nisso.
— Ei — Taylor disse suavemente enquanto se acomodava no sofá. Com o espaço aberto, a vista era espetacular, e o pequeno fogo aceso logo ali, na área externa, dava um tom aconchegante a situação. Jamie sorriu. Ela apoiou as pernas no colo da mais velha — Você conseguiu ficar ainda mais bonita com o cabelo dessa maneira.
— Você achou?
— É, quero dizer, eu te acho linda de qualquer jeito, então minha opinião talvez esteja comprometida — ela brincou — Mas, bem, você está realmente linda. Eu gostei disso.
— Obrigada — Jamie sorriu suavemente — Hm, como foi a última semana em New York?
— O mais divertido da semana foi todas as vezes que você me ligou.
— Ugh, você me ama muito — a mais nova revirou os olhos, brincando — Isso é terrível para você.
— Não é tão divertido, isso eu posso dizer — Taylor comentou, e ganhou a reação exata que buscava quando Jamie abriu a boca em surpresa. Taylor então riu, e com cuidado tirou os pés de Jamie de seu colo apenas para se aproximar da garota e a abraçar com carinho, antes de se afastar para se sentar de maneira correta — Brincadeira, eu realmente te amo, e é a coisa mais divertida do mundo — ela garantiu.
— Ruim para você que eu sou rancorosa. Sem desculpas, Taylor — Jamie disse, mas sorriu de qualquer maneira. Ela e Taylor caíram em um silêncio por um momento, e foi a mais velha quem o cortou.
— Como vocês estão? — ela perguntou, sussurrando por um momento. Jamie gastou um tempo para entender a implicação do "vocês", mas então o óbvio clicou e ela sorriu antes de responder.
— Muito bem. Eu ainda estou odiando o fato de que acordo da pior maneira possível. Hm, esses dias o perfume de Paul me enjoou, e eu chorei sem razão alguma depois que desligamos a chamada na quinta-feira, mas ok — ela deu de ombros.
— Você chorou? — Taylor se surpreendeu — Por que não me disse isso?
— Eu estou dizendo agora.
— Foi de saudades? — ela quis saber — Eu não quero soar idiota com isso, porque pode ter sido por qualquer outra coisa.
— Não, foi realmente saudades. Eu só queria passar a noite com você, e então fiquei triste o bastante para chorar por isso, mas passou. Paul me fez companhia e então assistimos a alguns filmes franceses. Quero dizer, eu assisti, lá pela metade ele ficou de risinho com o Joe por mensagem.
— Eu sou um pouco delirante por pensar que eles parecem próximos demais?
— Como assim?
— Ah, você sabe — ela deu de ombros — Paul seguiu em frente depois de Phoebe bem rápido, e agora tudo sobre o que ele fala é o Joe. Eu só, não sei, eu não iria me surpreender se algo estivesse acontecendo.
— Ele contaria se esse fosse o caso, não?
— Talvez sim, ou não. Eu não sei — Taylor disse — Mas não vamos falar disso. Vamos falar do seu choro.
— Ugh, você não vai deixar isso passar.
— Jamais — Taylor riu — Mas por hoje eu vou ser legal. Quer me abraçar agora?
— Claro — Jamie respondeu e então viu Taylor abrir os braços. Ela se deixou cair neles, e apoiou o rosto no peito de Taylor, perto o bastante para ouvir o compasso calmo de seu coração.
— O que vamos fazer depois daqui? — Taylor perguntou enquanto corria os dedos pelo cabelo da garota, observando ela fechar os olhos.
— Eu não tenho realmente nada para fazer pelas próximas semanas — Jamie assumiu.
— E você está muito incomodada com isso, não?
— Não exatamente. Acho que estou bem, e então em alguns dias isso vai começar a me irritar, mas eu tenho também meus projetos para me ocupar, que não necessariamente envolvem sets de filmagens.
— Nós vamos ver os seus pais na outra semana?
— Hm, acho que sim. Podemos ficar em Londres por alguns dias, se funcionar para você.
— Bem, eu tenho um tempo livre, então definitivamente funciona para mim.
Enquanto uma conversa contínua se manteve, com todas aquelas questões simples, Jamie, que logo sentiu o frio a alcançar, observou quando Taylor puxou para cima delas uma manta quadriculada. Não foi muito tempo depois disso quando Jamie descansou a cabeça no peito de Taylor, um braço em seu abdômen, e então fechou os olhos de vez.
— Eu não vou dormir — ela comentou, como se realmente tivesse o controle total daquilo. Parecia bem claro que ela iria terminar apagando.
Taylor sabia.
Ela então sorriu, e apesar da temperatura mais baixa, o tempo parecia limpo o bastante para que adormecesse por ali não fosse um problema. Taylor pensou nisso, murmurando um "boa noite". Foi realmente pouco o que ela registrou depois disso, acompanhando Jamie logo em seguida.
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