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Tio Arthur


🛑 Atenção, podem aver alguns gatilhos para você nesse capítulo.

Discussões com pai, homofobia, transfobia, bifobia e agressão física e verbal.

🍁 🍁 🍁


Richard caminhou a passos largos até o adolescente, mas Amélia é mais rápida, entrando na frente.

- Vá pro carro, Heitor.

- Mas...

- Pro carro.

- Amélia, esse desgraçado está fazendo a cabeça do nosso filho.

- Não, Richard, a única pessoa que está fazendo a cabeça do nosso filho, é você. Entre no carro Heitor.

O garoto balança a cabeça e entra no carro, Amélia tranca o mesmo lá dentro.

- Como você pode deixar nosso menino se envolver com esse tipo de gente?

- Esse tipo de gente? Muito cuidado com o que você vai dizer, Richard. Porque pode lhe render um belo processo.

- Como ele Amélia, aquele bastardo que...

- HEITOR NÃO É COMO SEU IRMÃO, RICHARD.

- COMO EU VOU SABER?

- OH MEU DEUS DO CÉU, ELE É UM MENINO, ASSIM COMO SEU FILHO.

- É ASSIM QUE COMEÇA.

A mulher respira fundo, gritar com o ex no meio na rua, não vai ajudar seu filho.

- Nem todos eles são como seu irmão, a pessoas como seu irmão, que nem ao menos são lgbsts, mas isso não se passa pela sua cabeça cega, não é!? Só digo uma coisa, estou te levando a justiça, se você fez alguma coisa.

- O QUE? Você só pode estar louca.

- Você aterrorizou o nosso filho, Hope.

- O que ele te falou?

- Nada, mas se ele está indo pra casa da Virgínia, alguma coisa você fez. Quando chegar lá eu vou saber, e se você encostou no meu filho, eu vou acabar com você.

- Estou indo com você.

- Não, não está. Ben não precisa de você para assusta-lo novamente, vá pra casa.

Ela destravou o carro e entrou.

- Amélia, Amélia você não pode fazer isso comigo. Eu sou o pai dele.

- Quando você aprender a se controlar e deixar de ser um idiota, você vê o seu filho.

- Esse menino vai ser a desgraça do nosso filho, Amélia.

- Não Richard, seu preconceituoso vai.

O homem rosnou olhou para o garoto no carro. Amélia deu partido, deixando o ex marido pra trás.

- AAAARG, NÃO VAI FICAR ASSIM, NÃO VAI.

Richard marchou até seu carro, ele poderia não ver seu filho hoje, mas essa maluca não poderia impedi-lo pra sempre.

* * *

Ben estava sentado no sofá, o olhos verdes observavam a casa com atenção e curiosidade, enquanto Molly falava.

- E eu ainda não sei se eles ficam juntos no final, ou o Harry morre. Eu não comecei a escrever, então não sei se a deficiência visual dele é de nascença ou derivada de uma doença...você acha que câncer nos olhos é muito cruel?

O adolescente mais velho se vira para a garota, a testa franzida.

- Quantos anos você tem mesmo?

- Quatorze, por que?

- Cancer nos olhos!?

A garota riu, dando de ombros.

- Só uma ideia.

- É uma Larry, não é?

- Sim, você também gosta de One direction? - Pergunta ela com um grande sorriso no rosto.

- Sou.

Ela soltou um gritinho animado e sentou mais perto do adolescente mais velho.

- Quem é seu favorito?

- Zayn, depois da saída dele, o Harry.

- O meu é o Louis, somos almas gêmeas.

Ben riu e empurrou ela de leve com o ombro.

- Sai dessa, eu tenho namorado.

- E eu namorada, e ai?

Ela colocou as mãos na cintura e sorriu travessa.

- Parabéns.

- Valeu, mas ela não é directione, ela é army. - Molly faz biquinho, o que causa risos do garoto. - E o seu namorado?

- Bem, nós ficamos...bastante, mas ainda não falamos sobre esses termos.

- Entendi, e ele é bonito?

- Ele é sim.

- Foto.

Ben tira um celular do bolso e escolhe uma foto de Heitor, e mostra a adolescente mais nova. Ela assobia ao pegar o telefone.

- E ai ?

- Garoto, você é um cidadão de sorte.

- Eu sei.

- Essa é a minha garota. - Ela abra um Instagram e mostra foto de uma garota com cabelos coloridos. - Ginasta.

- Você também é uma cidadã de sorte.

- Sou, não sou ?

Virginia para na porta da cozinha, vendo a filha e Ben se darem tão bem.

- Então, eu vou roubar ela de você, da próxima vez. - Diz o ex marido dela, sentado no balcão da cozinha.

- Desça do meu balcão, e era uma situação complicada. Achei que alguém mais ou menos da idade dele, pudesse deixá-lo mais a vontade.

- Tudo bem, ele encostou em você?

- Richard? - Virginia riu. - Eu gostaria de vê-lo tentar.

Anthony sorriu e pulou da bancada.

- Eu também, mas é sempre bom perguntar. Se precisar de mim, vou estar com o Taylor, qualquer coisa liga.

A morena riu e colocou a mão na cintura.



- Por favor, não atenda se estiver transando.

As bochechas do homem ficaram vermelhas.

- FOI SÓ UMA VEZ.

Virginia riu mais ainda, ela se aproxima do ex e bate nos ombros dele.

- E eu estou traumatizada até hoje.

- Virgíniaaaa.

- Anda logo, não deixa o boy esperando.

Anthony revirou os olhos e enfiou as mãos nos bolsos do moletom.

- Já vai pai?

- Vou sim querida, até depois.

A menina sorriu, pulando em cima do pai, que a pegou com facilidade.

- Fala pro tio Taylor que eu não esqueci no meu milk shake.

- A eu falo sim.

Molly beija a bochecha do pai e pula do colo dele.

- Então fechou.

- Sim senhora, tchau Ben.

- Tchau.

Virginia acompanhou o ex até a porta, no momento em que Amélia e Heitor desciam do carro.

- Amélia, garoto. - Anthony passou por eles, bagunçando o cabelo de Heitor.

- Olá, Anthony.

- Oi.

O homem saiu e Virgínia deixou os recém chegados entrarem.

- Boa noite, Virginia.

- Oi.

- Boa noite Amélia, Heitor. Podem entrar.

Quando viu a mãe, Ben correu até ela, a abraçando apertado. Virginia indicou que a filha deveria subir, a menina comprimentou Heitor timidamente e subiu para seu quarto.



- Desculpa, mãe.

- Não se desculpe, não se atreva a se desculpar, Benjamin. Não a absolutamente nada, que você tenha que se desculpar. - A mulher ergueu o queixo do filho, ao se separarem. - Nada, você é perfeito do jeito que é.

Ben balançou a cabeça, lágrimas descendo por seu rosto.

- Não está desapontada?

- Por que eu estaria? Eu estaria desapontada, se você tivesse feito mau a alguém. E você não fez, e o Heitor é um bom menino, e pra ser sincera? Eu sempre desconfiei.

O citado, abafou uma risada. Já Ben desviou os olhos, ao se lembrar de Charlie, ele teria que entrar nesse assunto com a mãe, eventualmente.

- Então a senhora...

- Ben, eu não sou ingênua, eu vejo como vocês se olham. Deixou de ser algo amigável a muito tempo.

- E a senhora está bem com isso?

Ela segurou o rosto do filho e sorriu.

- Eu não sou um monstro, Ben. Que tipo de mãe eu seria, em privar meu filho de ser feliz? Desculpe se disse ou fiz algo, que pudesse não fazer você se sentir seguro em me contar.

- Não, nunca. Só...é difícil.

- Tudo bem, estamos juntos nessa, okay?

- Okay.

- Agora, me conte tudo o que aconteceu lá.

* * *

Quando a mãe de Ben foi embora, ele estava dormindo no sofá, deitado em cima de Heitor, e Molly com as pernas em cima das suas, deitada do outro lado do sofá. A garota havia perguntado se ele poderia passar a noite, pois ela tinha novas idéias sobre a fanfic Larry, e quando descobriu que ele fazia animações, a adolescente simplesmente pirou. As duas mães sorrirem, ao verem os três interagirem tão bem. Virginia garantiu que os dois garotos podiam ficar, se estivesse tudo bem para Amélia, e obviamente, a mãe de Heitor. Com a autorização de ambas, os três adolescentes se reuniram no sofá, pra discutir sobre...qualquer coisa que os jovens da idade deles tivessem a discutir. As duas adultas ficaram na cozinha, até a mãe de Ben precisar ir embora, mas não antes de marcarem pra sairem juntas e falar dos filhos.

Agora, Virginia observava os três aninhados juntos em seu sofá. Ela com cuidado, pegou a filha e levou para o quarto, desceu para fazer um chá de maçã pra si, e acordar pelo menos um dos dois adolescentes.

- Heitor, ei.

- Uh !?

- Não que eu me income de vocês dormindo aqui, mas tem um quarto extra. Meus pais geralmente ficam lá, quando vê aqui. Acho que é mais confortável.

- Tudo bem. - Ele bocejou. - Obrigado.

A mulher assentiu e subiu as escadas, não sem antes sussurrar :

- Boa noite, garoto.

- Boa noite.

Com cuidado, Heitor sacudiu o ombro de Ben.

- Uuh.

- Baby, vamos subir.

- Não.

- Vamos baby.

- Não quero.

- E se eu te carregar?

Ben abriu um dos olhos, e balançou a cabeça.

- Então me ajude, senta.

O castanho sentou, ainda meio grogue e esticou os braços. O moreno riu e pegou o outro estilo nupcial.

- Me sinto uma princesa da Disney.

Heitor riu e levou para o quarto. O moreno colocou o outro na cama, engatinhando até ele.

- Você é tão lindo.

Ben sorriu pequeno.

- Você é meu anjo, como um príncipe encantado.

- Como o príncipe Henry de VBSA ?

- Ou como um personagem da Alice Oseman.

Heitor fez um leve carinho na bochecha alheia, o castanho esfregou o rosto na mão dele. 

- Eu amo você, daqui até a Marte e a volta.

- E-eu...

- Não precisa dizer, tá tudo bem.

Ben negou com a cabeça.

- Eu também te amo, tanto.



Os dois ficaram trocando beijos e carícias, até o sono chegar. As mãos e os pés entrelaçados. A noite parecia que iria terminar beme.

. . . .

Ben adolescente observou seu eu criança, ele estava sentado em seu quarto, brincando com o presente que havia ganhado da vovó em seu recente aniversário. O menino fazia as vozes de todos os bonecos, a boneca de Rosalie, sua prima também estava lá, ela era a líder da invasão a torre do dragão. Uma batida na porta tira a criança e o o dolescente de suas ocupações. Little Ben de sua importante invasão, e young Ben de sua observação pelo quarto, havia mudado bem pouco.

- Tio Arthur.

O garotinho sorriu e correu em direção ao homem, pulando em seu colo. O adulto riu e girou o sobrinho, que riu junto. Já o adolescente recuou para a parede.

- Ei campeão.

- Tio, você interrompeu uma importante invasão.

Ben observou seu eu mais jovem pular do colo do tio, e puxa-lo pra sentar no chão. Ele se aproximou cauteloso da dupla, e se encolheu ao ver o adulto colocar a criança no colo...sempre isso.

- Interrompi, é? - Pergunta, as mãos nas pernas do sobrinho.

- Sim, a boneca da Rosalie vai levar os soldados para invadir a torre.

Ben se lembrava de Rosalie, era sua prima por parte de mãe, hoje em dia ela faz faculdade no Canadá, moda pelo que ele soube. Seus olhos estavam mais atentos as mãos de seu tio, alisando suas...as pernas de seu ex mais jovem.

- Isso parace bem empolgante, e o que eles vão fazer lá.

- Pegar o antigo tesouro perdido.

O homem riu, beijando a cabeça do garotinho.

- Você é muito inteligente e criativo, baby.

Pareciam que se passaram horas, quando o pequeno Ben se cansou de invadir castelos e lutar com dragões. Então ele estava largado no colo do tio, conversando sobre o dia na escola ou sobre um livro que tenho lido.

- Tio.

- Sim ?

- Brinca comigo?

Ben estremeceu com a fala da criança, e mais ainda com o sorriso do homem. Ele queria gritar por ajuda, por sua mãe, seu pai. Mas ele reconhecia esse sonho o suficiente pra saber, que não adiantaria gritari. Benjamin não sabia porque estava tendo esse sonho depois de tantos anos, parou de tê-los com treze anos. Talvez tenha sido seu pai citando o tio Arthur, na discussão de mais cedo, trouxe memorias que bem e a senhorita Bárbara lutaram muito, para fazê-lo esquecer.

- Claro, pequeno.

Tio Arthur o pegou e começou a gira-lo, fazendo a criança rir. Depois o jogou na cama, fazendo cosquinhas. Ben adolescente começou a chorar, ele precisava sair dali, mas não conseguia se mover. O homem parou com as cócegas, o jovem prefiriria que não. Arthur agora dava beijinhos na pele da criança, que soltava risadinhas, achando normal.

Os "beijos", foram ficando mais fortes...chupões, Ben queria vomitar.

- Tio ?

- Calma, pequeno gafanhoto.

O garotinho riu com o apelido.

- O que você está fazendo?

- Brincando.

- Brincando?

- É, você vai gostar.

O pequeno Ben não entendia que brincadeira era aquela, talvez fosse algo da época em que seu tio era criança, vai saber. Mas ele dizia que Ben iria gostar, devia ter razão, afinal seu tio era mais velho, e os mais velhos quase sempre tinham razão, porque viveram mais. Ou era o que seu avô dizia.

O garoto ficou confuso, quando seu tio tirou sua blusa. Já o Ben mais velho chorava copiosamente.

- Tio, eu não sei que brincadeira é essa. Não tem graça, eu quero brincar de outra coisa.

- Shii, é tipo caça só tesouro campeão.

- A gente pode brincar de outra coisa?

Young Ben consegui se mover, mas foi para escorrer até a parede e tampar a cabeça com os braços.

- Depois.

Ele se lembrava o que ia acontecer. O adulto esfregaria os dedos em seus mamilos, beijaria sua pele, o chamaria de lindinho. Depois puxaria a bermuda, a mão grande entre sua pernas.

- Tio isso não tem graça, para com isso.

- Fica quietinho.

- Eu não quero brincar assim, não pode.

- Ninguém vai saber.

- Tio, para.

- Fica quieto.

- MAMA...Uuuh.

O homem sela seus lábios para calar a criança, enquanto tenta tirar a última peça de roupa, mas...



- ARTHUR SEU DESGRAÇADO.



O barulho de algo, ou alguém caindo no chão, gritos, socos, choro alto.

- Ben.

Era a voz de sua mãe, tentando mantê-lo calmo.

- Ben.

Mamãe o pegou no colo e o tirou do quarto, levando ele para o dela e de papai. Ela o estava embalando.

- Ben, amor.

Por que a voz de sua mãe era masculina?

- Ben, por favor acorda.

Por que mamãe quer que ele acorde?

- Amor, por favor.

Não era a sua mãe.

. . . .

Ben acordou sem fôlego, se sentando na cama abruptamente, quase colidindo com Heitor. O adolescente chorava, mal conseguindo respirar.

- P-por favor, não deixa ele me machucar.

🍁 🍁 🍁

Molly

Virginia

Antony


Amélia Hope


É é, não são só os pais do Heitor que são gays nessa bagaça. Os pais da Molly são um puta ex casal do vale, ela não se rotula e ele é pansexual.


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