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Primeiro dia de aula

Eu não gosto do Ben, ele foi um belo de um babaca. Mas eu gostaria de ver ele se entendendo com ele mesmo, e com sua sexualidade.

Heitor é um personagem de minha autoria.

Podem haver gatilhos, estarei avisando

Essa história também está sendo postada no Spirit :

https://www.spiritfanfiction.com/perfil/Arlequinaforeve

🍁🍁🍁

- A gente se vê. - Ben disse, ajeitando a mochila no ombro.

O rapaz moreno sorriu pra ele, e segurou seu queixo, selando seus lábios.

- A gente se vê, Bane-boo.

- Ai meus deus...meu Deus. - O loiro se corrigiu, esfregando o rosto.

O outro rapaz riu, dando um peteleco na orelha de Ben.

- Tá andando demais com o bruxo, será que vou te converter?

- Esquece, mas sério. Esse apelido é ridículo, de onde você tirou isso?

- Você nunca assistiu Descendentes?

- Não!?

- Sem infância, assista. Você e a Audrey tem muito em comum.

Ben estreitou os olhos, mas resolveu deixar pra lá.

- Tá bom, eu vou indo.

- Vai. - Diz colocando os braços em volta do outro.

- Vou.

Os dois ficaram se encarando por alguns segundos.

- Até depois, Benjamin. Bom primeiro dia de aula.

- Okay, obrigado.

Heitor, deixou um beijo entre o pescoço e o ombro do loiro, o soltando logo depois. Ben não iria admitir, mas sentiu falta dos braços do outro em volta de si. Ele tornou a ajeitar a mochila, e desceu as escadas da casa do...amigo ? Ficante? Bem, ele desceu as escadas e saiu, fechando a porta atrás de si. Ele costumava ir de carro para a escola, com seu pai, embora não fosse muito longe. Com o divórcio de seus pais, sua mãe disse que, ele poderia muito bem ir andando, porque ela não teria tempo para levá-lo. Bem, não era uma coisa de outro mundo.

- Ben, fala ai cara.

Ben ergueu os olhos de seu telefone, para olhar para quem o comprimentava. Harry Greene.

- E ai. - Ele diz, passando direto pelo cara.

- Ei ei, volta aqui. Não vai ficar com a gente?

- Tô afim não.

Os outros fizeram sons em conjunto.

- Qual é Ben, do nada isso? - Pergunta Sai.

- Que bicho te mordeu ? - Perguntar Imogen.

- Nada. - Ben dá de ombros e continua andando, mexendo no celular.

Desde o ano passado, quando Charlie o confrontou, jogando algumas verdades em sua cara, Ben parou para pensar, pela primeira vez, mas merdas que fez. Quer dizer, uma coisa era estar confuso e com medo de sair do armário, outra é você usar uma pessoa que não tem nada a ver com seus problemas e suas confusões, humilha-la, menospreza-la e fazer com que essa pessoa se sinta mau por causa de suas atitudes próprias atitudes. Ele não foi legal com Charlie, muito pelo contrário, ele foi um belo de um babaca. Obviamente que que compartilhar seu remorso e suas opiniões sobre a situação com Heitor, não "ajudou" muito, sendo que o moreno não passou pano para suas atitudes, pelo contrário, o outro garoto só faltou lhe bater. O chamando de "Babaca egocéntrico que só pensa com a cabeça de baixo", Ben gostaria de poder discordar, mas infelizmente, ele não pode. O Fortescue ficou dias sem falar com o amigo, dizendo que aquilo não era atitude de uma pessoa descente. Claro, isso não fez muito para ajudar com o remorso que o Hope sentia, ele pensou até em falar com Charlie, mas obviamente o menor não iria querer vê-lo nem pintado de ouro, com razões. Então Ben optou por abortar esse plano, pelo menos por hora. Quanto a Heitor, Ben achou que teria que passar uma eternidade, correndo atrás do outro garoto. Acabou que a eternidade se resumiu em um mês inteiro, um longo e arrastado mês, ao menos é melhor que uma eternidade.

E por falar em Heitor, Ben nunca imaginou que a relação amigável deles poderia chegar aonde estava, quer dizer, eles não estavam namorando nem nada, só...se pegavam as vezes. Fortescue era uma pessoa extremamente irritante, desde criança, ele e Ben eram vizinhos desde os seis anos, quando o moreno se mudou com seus pais. E por falar em pais, os pais de Heitor moravam juntos, mas não eram um casal. A mãe dele era bissexual e o pai gay, ela era budista e ele um espírita meio hippie. Amigos desde o ensino médio, numa saideira eles ficaram bêbados e ai...bum, Heitor foi gerado. Ben achava a história louca e bem caótica, na não poderia ser algo mais diferente, vindo de seu amigo.

- E ai Ben. - Comprimenta um cara do segundo ano.

- Oi.

Sobre a situação dele com o rapaz de nome heróico, começou mas férias. Veja bem, não é como se Ben nunca tivesse reparado em Heitor, ele era brilhante e talentoso demais, para não ser notado. Mas durante as férias, o rapaz "sutilmente" e irritantemente, foi fazendo investidas. Toques prolongados, olhadas de cima a baixo, limitando espaço pessoal. Ben só sabia que, num momento eles estavam deitados no grande puff do moreno, escutando a playlist que Heitor fez pra ele, e no outro estavam se beijando.

"E puta merda, que beijo em." pensou Ben.

Heitor gostava de colar as mãos na cintura, por debaixo da blusa, o que provocava arrepios em Ben, pelo contado dos vários anéis do moreno, em sua pele quente. Mas era uma sensação boa, os dois se separaram e ficaram se encarando, logo voltando a atenção para a playlist. Nos dois dias seguintes, eles ignoraram aquele beijo, e o loiro achou que não acontecia novamente, mas aconteceu. De novo, de novo e de novo. Não que ele estivesse reclamando, de jeito nenhum. Heitor era bonito, inteligente, faixa preta em jui jitsu, fluente em seis idiomas. E muito bem resolvido com sua sexualidade.

O que poderia dar errado? Simples! A covardia de Ben.

* * *

As aulas do terceiro ano eram muito enjoadas, quando o horário do intervalo chegou, Ben quase agradeceu a um dos deuses wiccas de Heitor, se ele acreditasse neles. Ben sentou do lado de fora, o dia estava bem quente, ele escolheu uma mesa mais longe de todos. Ele colocou o lanche na mesa e os fones no ouvido. Era tudo o que ele queria, paz e sossego. Harry Greene discordava.

- Qual a tua ? - Pergunta o Greene, sentando a sua frente.

Ben conteve a vontade de revirar os olhos. Ele analisou Harry por alguns segundos, o outro garoto tinha uma constante necessidade de atenção e estar cercado de bajuladores.

- Sanduíche vegetariano de queijo e tomate, e suco de laranja. E a sua ? - Ben sorri do jeito mais inocente possível.

- Para de palhaçada, Hope. Que que é, derrepente você é muito bom, pra andar comigo?

- Eu sou obrigado, a andar atrás do seu rabo, agora?

Harry rosnou, tentando parecer ameaçador. Não funcionou.

- Você tá muito engraçadinho, Hope.

- Escuta Harry, eu tenho novos interesses agora, e você e seus amiguinhos não cabem neles. Então volta lá para o seu grupinho, e me deixa na minha.

- Que objetivos, virar um perdedor, igual aqueles ali?

Harry se vira para encarar Charlie e seu grupo.

- Minha vida pessoal ou acadêmica não diz respeito a você, então se você já acabou...

Harry se levantou e encarou o outro por alguns segundos.

- Tanto faz, depois não vem chorando atrás da gente.

- Tchau.

Ben acenou com a ponta dos dedos, sua personalidade mesquinha, fazia um ótimo trabalho em afastar as pessoas. As vezes era útil, para se livrar de pessoas como Harry, pessoas essas que ele decidiu evitar, se quisesse manter Heitor consigo. E nossa, como ele queria. Quando Harry saiu resmungando, Ben se virou para o seu lanche, com um suspiro contente. Mas claro, o babaca infantil não sabia ouvir um não, ele arremessou uma bola de Hugby em si, o fazendo derramar todo o lanche e o suco.

- HARRY. - O desgraçado e os amigos riram, não só eles, mas várias pessoas ao redor. - VAI SE FUDER, SEU BASTARDO.

Ben juntou suas coisas e partiu pro banheiro, pra tentar concertar um pouco aquilo. No caminho, várias pessoas o encaravam.

- Visual novo, Ben ?

- É, foi a sua mãe que lançou a moda, Steven. - Responde mau humorado.

Tomara que Harry Greene tenha uma forte e desagradável disenteria.


















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