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Nick Nelson e o discurso filosofal

Alerta de gatilho 🛑

Cena de homofobia, abuso verbal e discussões familiares

🍁🍁🍁


Ben estava a dois dias na casa de seu pai, e ele não queria ir embora, mentira ele queria sim. Mas não tanto quanto antes, sua mãe tinha razão,_ como quase sempre_ se aproximar de Virginia não seria ruim, muito pelo contrário, poderia ser benefício, e agora ele via que sim. A professora de ballet o deu carona para a escola, e se despediu dele. Quando passou pela mesa de Hugby, Imogen o chamou, o adolescente achou muito estranho encontrar Charlie e seus amigos ali.

- Ah...eu !? - Diz ele, colocando as mãos nos bolsos.

- Muito bem, esperaremos mais um pouco, então eu faria o meu anúncio. - Diz Nick Nelson.

Ben sorriu ao ver Heitor chegando, que franziu a testa ao vê-lo ali, o castanho apenas encolheu os ombros.

- O que tá acontecendo aqui? - Pergunta o moreno.

- A Heitor, era só você que faltava.

- Faltava o que?

- Nick tem um anúncio. - Explica Imogen.

- Isso. Eu queria comunicar a equipe de Hugby, que ou vocês mudam de atitude, ou eu estou saindo.

- Pera...O QUE!?

- NÃO.

- VOCÊ NÃO PODE.

- NICK...

- Deixem eu falar.

- Mas...

- Deixa eu falar, Harry.

- Tudo bem.

- Eu não vou tolerar as piadinhas que vocês continuam fazendo com o meu namorado e os amigos dele, essa segunda feira um de vocês, eu não vou perguntar quem, implicou com Isaac, e ontem fizeram uma piada muito maldosa com o Charlie. Eu tenho tolerado até aqui, não mais. Ou vocês mudam suas atitudes, ou eu estou fora.

- Você só pode estar de onda.

- Não Harry, eu não estou de onda. Homofobia é crime, tanto quanto a xenofobia, transfobia, gordofobia, panfobia e...bifobia !? E vocês tem entrado em todos esses critérios, não estou mais levando isso em frente.

- Qual é Nelson.

- Qual é não, Otis. Estou falando muito sério, não vou tolerar isso com meu namorado, os amigos dele ou com ninguém. Não é essa a propaganda que eu quero para o nosso time. Então, como vai ser ?

Os jogadores se entreolham.

- Harry, não podemos nos dar ao luxo de perder o Nelson.,

- Eu sei, caralho.

- Então? - Nick coloca as mãos na cintura.

Harry rosna e bate na mesa.

- Tudo bem, o que você quer que eu fassa?

- Primeiro, um pedido de desculpas, a todos.

- A qual...

- A todos, Harry.

O garoto cruzou os braços.

- Tudo bem.

- Então repitam comigo.

- Arg.

- Charlie, nos desculpe por pegar no seu pé, e pelos comentários homofóbicos. Vamos, repitam.

- Charlie, nos desculpe por pegar no seu pé, e pelos comentários homofóbicos.

- Ah...okay. - Diz o garoto, rindo de nervoso.

- Ell, nos desculpe pelos comentários transfobicos e por tornar sua situação aqui ainda mais difícil.

- Ell, nos desculpe pelos comentários transfobicos e por tornar sua situação aqui ainda mais difícil.

- Tudo bem.

- Isaac, o seu peso e seus hábitos não são da nossa conta, nos desculpe.

- Tá, já não está.

- Repita comigo, Harry.

- Aff.

- Anda.

- Isaac, o seu peso e seus hábitos não são da nossa conta, nos desculpe.

- Tao, desculpe pelas afrontas, as perturbações e os dizeres xenofobicos.

- Tao, desculpe pelas afrontas, as perturbações e os dizeres xenofobicos.

- Uh, sei.

- Acabou? - Pergunta Harry emburrado.

- Ainda não. - Nick apontou para Heitor e Ben.

- Ah.

- Heitor e Ben, não é da nossa conta se vocês estão namorando ou não. Desculpem pelas piadinhas e as calúnias ou comentários desnecessários.

- Heitor e Ben, não é da nossa conta se vocês estão namorando ou não. Desculpem pelas piadinhas e as calúnias ou comentários desnecessários.

- Só aceito se for de joelhos.

- Ora seu... - Harry foi segurado por Nick, que o fez voltar a sentar.

- Ben ? - Pergunta Imogen.

- Tá.

- Ótimo. - A garota bateu palmas.

- Esse é só um começo, não que eu espere que tenha cido sincero, ou que vocês se tornem amigos. Mas aos poucos e com paciência, vamos trabalhar a conduta do time com os demais alunos do Truham ou até mesmo das alunas do Higgs. Vamos presar pela educação e o respeito ao próximo.

- E isso significa, Nelson? - Pergunta Harry.

- Que eu serei o seu guia, na estrada da mudança e da boa convivência, respeitando as diferenças dos outros.

- Empolgante, um discurso filosofal a cada treino, eu suponho.

- Tudo bem, eu vou meter o pé. - Diz Heitor, segurando o braço de Ben e o levando pra longe. - Obrigado, Nelson.

- Obrigado. - Sussurra Ben.

Os dois foram embora. Nick, Charlie e os amigos, os seguiram com os olhos, as informações de ontem ainda vivas em suas cabeças.

* * *

- Cara, o que foi aquilo? - Pergunta Heitor rindo.

- Parece que o Nelson resolveu reagir. Acho que é uma coisa boa, pelo menos assim Harry e seus amiguinhos nos deixam em paz.

- E eu poderia, fazer isso aqui?

Heitor girou o garoto e o prensou na parade.

- N-não...não aqui.

- Porque? 

- Por que seremos pegos, e teremos problemas.

- Mas se não fosse isso, você gostaria?

Ben humiceu os lábios, ele queria, mas tinha medo. Não no pessoal da escola, afinal muita gente desconfiava dele e Heitor, e não tinha cido tão ruim. Mas de seu pai, e se ele ficasse sabendo. Mas o Deus, como ele queria, andar de mãos dadas com Heitor, senti-lo tocar todo seu corpo, acariciando. Só que seria muito diferente do tio Arthur. Tio Arthur...fazia muito tempo que Ben não pensava nele, e mais tempo ainda, que não tinha pesadelos com ele. Sua psicóloga havia feito um ótimo trabalho, Ben sentia falta dela.

O castanho olhou para cima, nos belos olhos escuros de Heitor.

- Sim.

- Mas você tem medo, não é?

- Sim.

- Não deles, mas dele...não é?

- Sim.

O moreno se afastou, mas não antes de beijar sua testa.

- Tudo bem, meu amor. Eu vou esperar por você.

Ben sorriu e entrelaçou os dedos com os do mais alto.

- Você é meu sonho.

- E você é o meu.

* * *

- Fala Spring. - Harry passou por Charlie e bagunçou o cabelo dele, e seguiu seu rumo.

- Que merda foi essa ? - Pergunta Tao, vendo o Greene ir embora.

- Nick Nelson e o discurso filosofal, em breve nos cinemas. - Brinca Charlie.

- Aparentemente o "treinamento" já está em vigor. Otis passou correndo por mim, na troca de aula, e pediu licença. Vocês acreditam? - Diz Isaac.

- Mas já ?

- Você está reclamando Tao?

- Não, só acho bizarro.

- Você está Isaac?

- De maneira nenhuma.

- Pois eu também não.



Os três riram e seguiram caminham, Heitor e Ben passaram por eles, os dedos quase se tocando. Charlie se pegou sorrindo, com a cena.

* * *

Risadinhas podiam ser ouvidas, enquanto Ben e Heitor trocavam selinhos na biblioteca. O moreno fez Ben sentar me uma das mesas, bem no fundo, beijando o pescoço do outro garoto.

- A gente devia estar na sala.

- Foda-se é aula livre, o professor faltou.

Heitor abre os botões da blusa do uniforme do castanho, e o empurra pra deitar na mesa, beijando os ombros e pescoço dele.

- O-o que você está fazendo?

- Te beijando, beijando esse corpo bonito, você é tão cheiroso.

- Heitor, alguém pode nos pegar.

- Não vão.

- H-Heitor.

- Calma, só relaxa.



Heitor distribui beijinhos pela barriga de Ben, que solta pequenas risadas, sentindo cosquinhas. Os beijinhos foram se tornando leves mordidas, o moreno vai subindo, pescando um do mamilos do nos lábios, dando um chupão.

- HEITOR.

- Shii.

O moreno continua com as caricias, passando as mãos por onde seus lábios tocavam, causando risadas, arfares e gemidos do menino abaixo de si. Vozes no corredor os fazem se separar, Ben abotuando a blusa com pressa.

- A gente tem que ir, já está na hora da saída.

- Tudo bem.



Os dois saem da biblioteca, ao chegarem do lado de fora, Heitor puxa o castanho pra um abraço.



- A namorada do meu pai deve vir me buscar.

- Legal, eu espero com você. Fico feliz que vocês estejam se dando bem. - Diz enquanto abraça a cintura alheia.

- Ela é legal.

O moreno sorri da um beijinho de esquimó em Ben, depois um selinho.

- Benjamin.

O citado se separa em pânico do outro garoto.

"Merda, merda, merda."

- Pai, eu...

- Pro carro.

- Ben.

Ben balança a cabeça e se solta de Heitor, sussurrando um : Depois.

- Tchau. - Diz desviando os olhos verdes, dos escuros de seu parceiro.

- Tchau.

Richard encarou o rapaz moreno de cima a baixo, fez um cara estranha e entrou no carro.

- Virginia tinha um compromisso, eu mesmo vim, pensei em fazer uma coisa legal.

- Ah.

- É.

Richard afivelou o cinto e deu partida, a viagem até em casa foi silenciosa. Quando chegaram, Ben saiu do carro as pressas e abriu a porta da casa, ele iria subir as escadas mas a voz de seu pai o interrompeu.

- Escritório, Benjamin.

- Sim senhor.

O adolescente continuou subindo as escadas, o barulho da porta fechando o fez estremecer. Ele entrou no escritório, seu pai logo atrás.

- Pai...

- Aquele garoto é filho dos Fortescue, não é?

- Sim.

- Pensei já ter dito para se afastar dele.

- Ele é meu amigo.

O homem mais velho riu de desdém.

- Amigo? Não sabia que amigos se beijavam desse jeito.

- Pai, não é...

- Não é o que eu estou pensando?

Ben abaixou a cabeça, ele não negaria Heitor novamente, e ele não faria o mesmo que fez com Charlie.

- Na verdade, é sim. Estamos juntos faz um tempinho.

- Um tempinho? Quanto tempo?

- Desde as férias.

Richard passa as mãos pelo cabelo.

- Eu quero que pare.

- O-o que?

- Pare, eu quero que pare de ver esse menino.

- Não.

- Não?

Ele se vira para o filho e caminho devagar até ele.

- P-pai, o Heitor é...

Richard prensa o filho contra a parede.



- Você quer ser como ele, aquele desgraçado que quase abusou de você ? AQUELE BASTARDO NOJENTO. EM BENJAMIN.

- M-me solta pai.

- Ben, meu filho. Seu pai sabe mais, eu sou mais velho e experiente que você. Eu vou te mandar de volta pra psicóloga, vamos tratar você.

- EU NÃO ESTOU DOENTE.

- ESTÁ, VOCÊ ESTÁ. E aquele garoto, é ele não é? Ele está te manipulando, ele fez com você o mesmo que Arthur?

- Não pai, eu gosto dele.

- É uma ilusão, filho.

- Eu o amo.

- NÃO DIGA ISSO, NÃO DIGA. VOCÊ NÃO O AMA, ELE ESTÁ SE APROVEITANDO DE VOCÊ.

Ele sacode o filho, lágrimas descendo pelo rosto de ambos. Richard segura no queixo do filho, apertando.



- M-me solta, me larga pai, você está me machucando.

- Me escuta garoto, nós vamos ajudar você, eu e sua mãe, a Dra...

- NÃO.

Ben o empurra, mas Richard o puxa e o segura pelos braços.



- EU SÓ QUERO SEU BEM, EU QUERO TE PROTEGER.

- ME FAZENDO SUFOCAR QUEM EU SOU?

- VOCÊ NÃO É ASSIM.

- O que tá acontecendo aqu...Richard, solta ele.

- Virgínia não se meta.



A mulher avança, uma tesoura na mão, ela aponta a tesoura no rosto do namorado. Ele tenta segurar a mão dela, mas ela devia, a desatenção dele ajuda Ben a se soltar.



- Pra trás de mim. - Diz ela.



Ben faz o que foi pedido.



- Virginia...

- Não, eu escutei parte da conversa. Se você não tem a capacidade de aceitar seu filho, não vai aceitar a minha, e se não pode aceitar minha filha, eu não vou ficar aqui.

- Sua...sua filha? Virginia, não me diga que...

- É Richard, minha filha é como seu filho, ao mais ou menos.

- Eles estão doentes.

- NÃO OUSE FALAR ASSIM DE MINHA FILHA, OU DO SEU FILHO. Você está doente, de ódio, de medo, amargura. Não são só gays que podem ser pedófilos, Richard.

- Você não entende.

- Entendo melhor que você, Ben arruma suas coisas.

- Você não pode levar meu filho.



Ele tenta avançar.



- Pra trás, ou eu vou cortar seu pau fora, bastardo. Você ouse chegar perto, só ouse. Desça Ben, me espere no meu carro de portas fechadas.



Ben saiu correndo para seu quarto.



- Virginia, você está louca. Acha que eu machucaria meu filho?

- E o que você acha que estava fazendo agora?

- Ajudando ele.



A mulher riu desacreditada.



- Conta outra, eu vou levá-lo comigo, e sua ex mulher vai ficar sabendo disso. E não me procure, Richard, não posso e não vou, aceitar um preconceituoso em minha vida.

- Não faz isso, por favor. Eles precisam de ajuda, escute antes que...

- NÃO, EU NÃO VOU ESCUTAR NADA. AGORA NÃO VEM ATRÁS, OU EU VOU TE TESOURAR.



Ela saiu depressa, encontrou Ben abrindo a porta, ela juntou sua bolsa e o notebook, Virginia se virou e viu Richard no pé da escada, ela bateu a porta e levou Ben com ela.



- Você está bem ?

- Arran.

- Okay.

- Pra onde vamos ?

- Casa.



Ben não perguntou de quem. Ele pegou o celular e encarou a tela.

- Eu posso...

- Claro.

O adolescente ligou para Heitor, que atendeu na primeira chamada.

'Baby, tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?'

- Meu pai, pode ir pra casa da Virgínia?

'O que aconteceu, Ben?'

'Pode avisar minha mãe? Lá eu conto pra vocês, por favor'

'Tá, tudo bem. Me manda a localização, vamos pra lá o mais rápido possível' .

- Obrigado.

'Não agradeça baby, eu iria até o fim do mundo, por você.'

- E eu por você.

Ben sorriu e deligou a chamada. Ele estava tão...oh meu Deus, ele estava apaixonado por Heitor Fortescue.

Como ele não parcebeu isso antes?

* * *

Richard parou o carro na frente na casa de Charlotte Rogers e Valentin Fortescue. Quando estava pra bater na porta, viu Amélia e Heitor saindo de casa, ele foi até eles imediatamente.

- Você, seu militantezinho.

Heitor levantou os olhos para o homem mais velho.



- Sr Hope.




















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