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₀₈. the lost lantsov

CAPÍTULO OITO 

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KIRA APRENDEU UMA COISA IMPORTANTE em sua vida. Todo mundo nasceu ignorante, mas permanecer tão estúpido exigia muito esforço. Graças aos santos, os drüskelle eram tão fortes.

O preconceito que eles tinham contra os Grishas, que, dado que transpirava das fronteiras de Fjerdan, era algo que Kira odiava. Os homens sempre temeram aquilo que não podiam compreender. Essa foi a principal razão pela qual ela foi arrancada de sua família, a razão pela qual ela nem mesmo chamava suas habilidades pelo nome verdadeiro, a razão pela qual ver o alfinete de um drüskelle na cama de Nina Zenik, ao lado de sua mala, fez seu coração cair.

Ela não conseguia imaginar o que Nina passaria nas mãos dos fjerdanos, mas sabia que seria muito pior do que qualquer coisa que ela já havia feito. Porque os fjerdanos tratavam Grisha como uma criatura, que eles tratavam pior do que cachorros, na cadeia do poder. Como algumas bestas que tiveram que ser abatidas e eles realizaram julgamentos para as ditas "bestas". Eles não apenas os mataram, mas também julgaram sua própria existência de uma maneira que apenas os santos deveriam.

── O que é? ── Jesper perguntou enquanto espiava por cima o alfinete em suas mãos.

── Drüskelle. ── disse o Condutor. ── Eles são impiedosos caçadores Grishas.

── Explica o fjerdan krydda que o estalajadeiro estava contando quando chegamos. ── disse Kaz. ── É provável que ele a delatou.

── Ela provavelmente está cativa em um navio para Fjerda agora. ── disse Arken com um suspiro enquanto Inej espiava pela janela.

── Eles tinham uma linha de ataque clara.

Kaz assentiu.
── Dê uma olhada. Certifique-se de que não haja mais surpresas.

Inej colocou o capuz sobre a cabeça e saiu pela janela enquanto o Condutor sentava-se pesadamente na cama.

── Bem, é isso. Perdemos o caminho para o Pequeno Palácio.

Kira franziu os lábios, ela encontrou os olhos de Kaz e ele ergueu uma sobrancelha em sua direção. Você vai ser o nosso caminho para o Pequeno Palácio? ele disse e de forma bastante irritante. Kira olhou para ele.

Ela não disse nada enquanto eles desciam as escadas, saindo da pousada assim que Inej caiu na frente deles, dando-lhes o "tudo limpo".

── Esta parece ser uma conjuntura razoável para abandonar todo esse plano da Conjuradora do Sol. ── disse Arken e Kaz voltou a olhar para o Condutor

── Abandonar? Estamos nisso agora. E eu sei o que um milhão de kruges significa para mim. O que isso significa para você?

── Liberdade. ── disse Inej.

── Diversão. ── acrescentou Jesper e piscou para Kira enquanto acrescentava: ── Tipo, pelo menos por alguns meses.

O Condutor suspirou.
── Aposentadoria.

Todos olharam para Kira com expectativa e a loira deu de ombros.

── Uma vida mais fácil? ── ela ofereceu e Jesper bufou para ela.

── Certo, então continuamos. ── disse Kaz. ── Leve-nos através da Dobra e eu vou descobrir o resto do outro lado.

── Está bem. ── o condutor tirou um caderno do bolso e começou a folheá-lo. ── Para atravessar, vou precisar de 20 libras de carvão de alabastro. Um pedaço de Majdaloun jurda - Uh, não do tipo de Kerch. É muito fraco.

Ele olhou para Jesper, olhando para ele de cima a baixo e acrescentou:

── E, uh ... uma cabra.

Kira caiu na gargalhada ao ver o rosto de Jesper. Ele a empurrou com uma carranca e ela gritou quando foi empurrada contra Inej, que pegou seus braços.

── Seu Zemeni bruto!

── Ameaça Ravkan.

Kaz pigarreou quando Kira estava prestes a lançar outro insulto. Ela calou a boca e olhou para Jesper, que estava sorrindo para ela.

── Agora, nos encontramos na calada da noite. ── continuou o Condutor. ── Há um naufrágio de um esquife a nordeste, na periferia da cidade. Então, quem fica com o quê?

── Inej, jurda. Vou pegar a cabra. ── disse Kaz e tirou dinheiro do bolso enquanto se virava para Jesper. ── E Jesper... só o carvão, sem desvios.

── Olá? ── Kira gritou acenando com a mão. ── E quanto a mim?

── Você está comigo. ── Kaz disse prontamente enquanto os outros partiam em seu caminho, deixando os dois para trás.

── Kaz, você não acha que é muito cedo para conseguirmos uma cabra? ── Kira perguntou provocando e Kaz fez uma careta para ela.

── Você não vai conseguir uma cabra comigo. ── Ele olhou para frente, certificando-se de que estavam sozinhos. ── Você vai seguir o condutor e ver o que ele está fazendo.

Kira franziu a testa em desapontamento.

── Esse trabalho tem Espectro escrito nele.

── É por isso que seria a escolha óbvia. ── disse Kaz.

── Tá legal. ── Kira suspirou

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Kira puxou o capuz de sua capa mais para baixo e lembrou-se da maneira como Kaz usava o chapéu ─ inclinado para baixo, de modo que era difícil ver seus olhos.

Ela não estava tentando esconder os olhos; ela estava tentando esconder toda a sua existência quando parou em uma pequena praça onde um homem estava fazendo um discurso e olhou para o mural na parede atrás dele.

Ela deveria estar seguindo o Condutor, e ela estava (até certo ponto), mas o mural que ela estava olhando era grande o suficiente para ser uma distração.

Era a pintura de uma jovem, com menos de oito anos. Ela estava emoldurada como uma santa delicada. Seus olhos eram grandes, castanhos e hipnóticos em sua inocência. Não havia uma carranca em seus lábios, apenas um sorriso suave que enfeitiçava cada turista e morador que passava. A garota estava usando um vestido branco, seu cabelo dourado parecia estar se movendo com o vento e ela brilhava enquanto a escuridão da Dobra estava atrás dela.

E naquele momento Kira se sentiu um monstro.

Um monstro assassino que matou a garota na pintura. Eles a colocaram no mural como se ela fosse uma intervenção divina na Guerra Civil. Um símbolo do que os Lantsovs estavam dispostos a sacrificar ─ sua própria carne e sangue.

── Eles querem que você acredite que a Conjuradora do Sol foi encontrada para finalmente derrubar a parede que nos divide. ── disse o homem no palco, Zlatan.

Kira voltou sua atenção para ele no momento em que a multidão rugia em concordância.

── Quantas vezes ouvimos uma história como essa? A princesa não nos ensinou uma lição? ── ele perguntou.

Kira assistiu com a respiração suspensa enquanto a multidão ficava quieta. Ela viu mulheres enxugando as lágrimas e pessoas olhando para o céu como se estivessem rezando. Sua mandíbula afrouxou.

── O sacrifício da princesa nos mostrou o que eles realmente são! Eles se consideram acima da Dobra! Quantas vezes nós, no Ocidente, fomos instruídos a enviar nossos filhos e filhas através da Dobra por mais um ano?

Seu corpo congelou quando sentiu uma presença atrás dela e Kira não precisou se virar para saber que era Kaz. Ela olhou para ele, mas Kaz não estava olhando para ela, seus olhos estavam fixos no mural da princesa ─ dela.

Ele tinha uma cabra enfiada em seu braço, uma coisinha fofa, e Kira queria derreter e ao mesmo tempo rir com a visão, mas os olhos de Kaz estavam escuros e sua mandíbula estava apertada. Não no bom sentido.

── É hora de aceitar que precisamos romper com o velho país. Agora é a hora de formar nosso próprio país, para manter o que fazemos e o que ganhamos, em vez de enviá-lo para o Oriente! ── o homem continuou falando e os olhos de Kaz ainda estavam no mural. ── Para a verdadeira Ravka!

A multidão estava aplaudindo.
── Verdadeira Ravka!

── Kaz. ── Kira chamou entre os aplausos e os olhos de Kaz se voltaram para ela. Ele estava olhando para ela de forma diferente. Kira estremeceu.

── Falaremos mais tarde. ── ele murmurou e desviou o olhar dela, varrendo a multidão, até que eles caíram em um encontro suspeito que Arken estava tendo com o general que estava gritando. Kira não se importava.

── Kaz, não podemos conversar mais tarde. ── ela sibilou. ── E se não conseguirmos cruzar a Dobra?!

── Não seria a primeira vez que você morreria lá, princesa. ── Kaz retrucou e começou a mancar para longe dela. Kira se irritou.

── Kaz!

Ele se virou rapidamente e olhou para ela.

── Você me disse que eu juntaria tudo. Eu fiz isso. Mas você não estava falando apenas sobre isso. ── ele apontou um dedo para o mural. ── Você sabia que eu reconheceria seu rosto.

O rosto dela. Seu rosto mais jovem. Aquele estampado no mural. O que ela tinha crescido ao longo dos anos. Aquele que ela esperava que Kaz nunca reconhecesse.

── Kaz, você tem que entender-

── Você poderia ter me contado. ── ele disse perigosamente. ── O que você achou que eu faria? Matar você?

── Sim! ── Kira olhou para ele, da mesma forma que ele. ── Sim. Eu pensei que você me mataria. Porque eu sou a única pessoa nesta Terra que sabe e eu poderia destruí-lo com um sussurro. Mesmo que eu nunca fosse fazer isso.

── Mas você não confiou em mim o suficiente para confiar em você. ── Kaz terminou, sua voz fria. Ele virou as costas para ela e começou a andar.

── Kaz, não vá embora!

Mas ele fez. Kira sentiu um aperto no peito ao vê-lo desaparecer no meio da multidão. Ela cerrou os punhos, com raiva reprimida e assustada quando ouviu o toque de sinos e olhou para cima para ver o sino na torre do relógio balançando de um lado para o outro. Às quinze e meia.

Ela respirou fundo e olhou em volta, avistando Inej. Kira saiu da multidão e foi até a Espectro em pé diante do memorial das pessoas que cruzaram a Dobra. Kira se virou e viu uma única placa de ouro entre as massas, com o nome dela rabiscado nela. Faina Kira Lantsov.

Eles estavam realmente explorando a coisa do sacrifício.

── É você, não é?

Kira pulou no lugar, seu capuz quase caindo enquanto Inej estava ao lado dela.

── Eu não sou ela há muito tempo. ── ela murmurou, limpando a poeira da placa. ── A princesa morreu na Dobra.

Inej pôs a mão no ombro de Kira, mas não respondeu. Kira sorriu agradecida para a garota.

── Ele está zangado, Inej. ── Kira sussurrou, seus olhos não vacilando em seu nome. Ela sabia que Inej sabia de quem ela estava falando. ── Agora você entende por que eu não queria vir?

Inej assentiu.

── Você acha que ele vai me entregar ao palácio? Por algum tipo de recompensa?

── Kaz não faria isso. ── Kira virou a cabeça para o lado, erguendo uma sobrancelha. Inej deu a ela um olhar irritado. ── Ele não faria isso. Não com você.

── Eu não teria tanta certeza. Ele provavelmente me odeia agora.

Inej ficou quieta por alguns momentos e quando Kira se virou para olhar ao redor, seus lábios estavam se contorcendo em um sorriso divertido.

── Faina. Esse é o seu nome. Muito nobre.

Kira fez uma careta.

── É um nome de família. ── ela resmungou. ── Só minha família me chamava assim. ── Ela soltou uma risada nostálgica. ── Bem, meus irmãos só faziam isso quando ficavam zangados comigo.

── Então, o tempo todo? ── Inej perguntou divertida e Kira deu uma cotovelada nas costelas dela, uma risada deixando as duas.

── Nós precisamos ir.

As duas garotas se viraram para ver Kaz parado atrás delas, com a cabra a reboque.

── Ele é adorável. ── Inej disse com um pequeno sorriso e Kira soltou uma risada, que ela rapidamente escondeu com uma tosse.

── Não se apegue. ── disse Kaz. ── Eu não achei que teria que especificar nenhum desvio para você.

── Mesmo que apenas alguns minutos pudessem acabar com uma vida inteira de perguntas? ── Inej perguntou.

── Seus pais são Suli. Eles não cruzam a Dobra. Eles dão a volta.

── Eu sei. ── Inej suspirou e pegou o colar em seu pescoço. ── Eu apenas pensei... que se eu visse seus nomes lá, poderia deixar a ideia deles ir. Essa coisa? Isso era tudo que eu tinha quando fui vendido para o Menagerie. E se valesse alguma coisa, Heleen teria pegado. Mas este é apenas um simples símbolo de fé que minha mãe costurou. Kaz, isso é tudo o que me resta deles. A menos que...

── A esperança é perigosa. ── disse Kaz. ── Isso nubla seu julgamento. Reze, grite, faça o que for preciso para tirar isso da cabeça e seguir em frente. Todos nós temos dívidas a pagar. ── ele acrescentou e olhou para Kira, friamente.

Ela olhou para ele.

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