~ Capítulo 3 ~
Alex Sanchez
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- Porr*! Que boca era aquela? - Eu nunca pensei que estivesse tão perto de perder a cabeça e beijar os lábios daquela garota em tão pouco tempo, como naqueles breves segundos em que fiquei na sua frente.
Os seus olhos vidrados em mim e a sua boca semiaberta, foi como um poço de luxúria que a muito, eu queria me jogar nele. Pensando que ela iria cair fora, da minha cantada de duplo sentindo, ela me respondeu trazendo mil e umas fantasias com o seu tom ao me chamar de senhor.
O meu lado dominador queria gritar, para lhe pedir que me chamasse assim, quando estivesse de joelhos abocanhando o meu grande membro. Porém, a decência e os bons modos, não me permitiam ir tão baixo desse jeito. Por mais que eu quisesse aquilo, eu notei que a mesma, a pequena jovem que estava na minha frente, não recuou. Fiz aquilo, achando que a mesma iria ter repulsa sobre mim e me xingar, ao mostrar o seu temperamento forte ao tentar fugir do tal Bernand, que lhe seguia incansavelmente.
Ela havia mexido tanto comigo, que a minha primeira reação foi fazê-la querer fugir de mim também; queria que ela recuasse e mostrasse que era besteira minha, me sentir atraído por uma menina tão ingênua quanto ela.
Os seus cabelos castanhos ondulados, preso a um boné e um sorriso angelical, com um semblante puro e sem nenhum tipo de maquiagem no rosto, me fez pensar que ela poderia ser menina demais, para pensamentos tão impuros quanto o meu; porém, eu estava enganado. A sensualidade e a ousadia da sua voz, me fez ver que ela era tão vivida quanto eu, contudo, não tinha ciência do poder da sua beleza natural. Algo que sempre me atraiu bastante, se uma mulher conseguisse chegar a esse ponto.
Cada músculo meu conseguia sentir o seu toque e a quentura, que os seus dedos despertavam em mim. Eu havia praticamente transado a noite inteira e ainda sim, sentir desejo de ser tocado por aquelas minúsculas mãos, sobre o meu corpo. A tensão de se estar a todo vapor, em cima de uma moto, havia se transpassado totalmente para aquele momento.
Geralmente, depois horas fazendo trilhas e me exaurindo te tanto esforço, para me prender junto a moto, na hora dos obstáculos no meio do caminho na mata, eu me sentiria relaxado e até extasiado, pelo tanto de adrenalina que haveria de ter corrido pelos meu corpo, porém, naquele instante, tudo se havia duplicado. A ansiedade e o medo do que eu sentiria, a cada segundo ao lado daquela mulher, era como uma descarga elétrica que nunca encontrava um aterramento certo, para poder descarregar.
A imagem dela segurando uma mangueira e se molhando toda ao lado da minha moto, era algo sensual e erótico demais para a minha imaginação. Nunca desejei tanto, poder ver aquilo na minha frente. Se jogá-la para um trabalho duro, fosse me fazer ter uma ideia melhor de como seria a minha fantasia ao vivo, eu iria fazer. Pelo menos de noite, eu poderia me aliviar com aquela imagem na minha mente.
- Mas que droga foi essa, Alex? - Breno, o meu amigo mais novo, me pergunta com um sorriso zombeteiro no rosto. - Você quase botou a menina contra a parede...
- Não! Não! Eu sentir de longe, o pau do Alex pulsando e querendo derramar o líquido dele sobre a menina. - O Thomas diz de forma escrota e joga a cabeça para trás, caindo na gargalhada.
- Vai se ferrar, Cenourinha!! Não fui eu que quase dei o meu boga, para uma mulher vegetariana me comer por trás. - Solto essa, subindo na minha moto e jogando o meu capacete no guidom, antes de passar a chave na ignição e dá partida na mesma.
- Ui, Breno... a princesinha ficou nervosa! - Ele zomba erguendo as mãos em rendição e fazendo uma careta com as sobrancelhas erguidas, como se fosse uma criança debochada.
Os dois caem na gargalhada mais uma vez e eu lhe dou o dedo do meio, revirando os olhos.
- Bora seus palhaços... Eu ainda quero poder lavar a minha moto e tirar essa lama toda do meu corpo. - Tento ignorar a minha imaginação fértil e a visão da bela mulher a minha frente, tirando a minha roupa e me lavando também.
Quem sabe eu não tenha essa sorte de ter as suas mãos novamente em mim...
Os dois ainda me provocam com suas baboseiras macho, mas logo me acompanham até a pequena entradinha do lado da loja de conveniência do posto de combustível. A mesma, que havia nos chamado até ali, discutia brevemente com um senhor de idade, que aparentemente era o responsável pelas lavagens do carro.
- Algum problema por aqui...? - Chego por trás da garota me fascinou e me arrebatou com a sua breve ousadia. O seu cheiro estava incrível. Baunilha com flores de jasmim.
Eu não me atreveria abaixar a cabeça e cheirar uma parte do seu pescoço, para poder sentir melhor a sua essência natural. O que me deixava extremamente louco de tesão, em querer saber se aquele cheiro era seu mesmo ou do seu cabelo esvoaçando, com pequenas ondas brilhantes.
Porr*! Eu só podia ser um cara viciado em sexo, porque eu estava além do normal nessas últimas horas.
Logo, a menina se virou para mim com os seus olhos verdes quase cinzas e se paralisou com a minha proximidade. Eu também não esperava ter me aproximado tanto; assim, eu me afastei um pouco, quando vi o seu olhar inquisidor direcionado a mim. Eu não queria ter um embate caloroso com ela novamente. - Ou, sim, não sei. -; preferi evitar.
- Não é nada que tem que se preocupar, senhor. Irei resolver a situação. - Ela respira fundo como se estive se controlando e pensando em algo que pudesse solucionar o seu problema.
- Ninha, eu não sei como você vai resolver isso. Alguma coisa deve ter emperrado na saída de água das máquinas... - O senhor de boné, meio curvado por causa da idade, falou de uma forma carinhosa com a tal garota a sua frente. - "Ninha", gostei! -. - Eu posso chamar o Cleber, o mecânico, para poder vir aqui dá uma olhada. Mas eu não sei se ele vai conseguir solucionar alguma coisa agora... Ele está em reunião.
O senhor gentil tenta se desculpa com as suas afeições meio cabisbaixas e vejo o seu olhar triste, por saber que não poderá ajudar a pobre garota a sua frente.
- Tudo bem, senhor Walter... Não precisa ficar assim, está bem? - Ela toca carinhosamente nos seus ombros e parece querer reconfortá-lo de alguma forma.
Hum... gentileza no seu caráter. Quais mais características ela tem? Fiquei curioso.
- Eu vou... eu vou arrumar um jeito. Não se preocupe... Não precisa chamar ninguém. - Ela se ergue, olhando para todos os lados, como se estive procurando por alguma coisa e paralisa, quando parece achar o que queria. - Aqui, já sei! Pegue um pouco de sabão removedor e esponjas, com flanelas e escovas... Eu mesma vou limpar as motos. Tem uma mangueira bem ali no canto. - Ela sorri triunfante para o homem, e o mesmo parece não crer que ela mesma vai fazer aquilo.
- Tem certeza, Ninha? Eu posso chamar um dos rapazes para vim aqui... é muito pesado para você. - Ele parece hesitante.
- O senhor...? - Ela olha para mim querendo saber o meu nome, e eu complemento a sua fala.
- Alex. Alex Sanchez. - Estufo o meu peito sem saber muito bem o porquê, e vejo ela passear o seu olhar pelo tórax. O que sempre me deu orgulho, por trabalhar muito bem os meus ombros e os peitos, tornando-os um lugar acolhedor e intimidantes para alguns, quando se era preciso.
Mas isso não incluía naquele momento, era como se eu quisesse de alguma forma ser notado por aquela tal mulher desconcertante diante de mim. Era como um macho, se exibindo para a fêmea.
Que idiotice, Alex! Você está completamente sem noção das coisas. Logo, a mesma se voltou para o senhor e disse.
- Isso, o senhor Alex Sanchez quer a sua moto lavada hoje de qualquer jeito... Sendo eu, a única a ter que lavá-la. - Ela sorri desdenhosa para mim e complementa. - Caso contrário, ele dispersará todos e quaisquer serviços nossos. Eu não poderia deixar isso acontecer, não é, senhor Walter? Trabalho é trabalho, e cliente é cliente. Sendo assim, não me resta outra opção.
O senhor Walter me olha com uma cara feia e franze a testa, como se tivesse acabado de pegar um grande ranço de mim. -Talvez, pela sua idade, diria que ele bem antigo por aqui, mas nunca o havia notado nessa parte do lava-jato. Estranho. Porque esse posto era quase a minha segunda casa, por sempre vir aqui abastecer os meus automóveis. -.
- Crun! Crun! - Coço a garganta, incomodado com aquela situação. - Também não é bem assim, senhorita Bruna... Podemos deixar para lavar a minha moto um outro dia. Não sabia que as máquinas daqui estavam com problemas... - Embora o meu lado cafajeste iria adorar lhe ver segurando uma mangueira e se molhando, como bem eu havia lhe falado um pouco antes desse momento.
- Não se preocupe, meu senhor! Eu nunca fujo de um desafio. E lava uma moto, não será o meu problema. - Ela me olha desafiadoramente... e eu lhe alimento.
- Não será apenas uma, minha doce Bruna. E sim, três; - Seguro na ponta do seu boné e o viro para os meus amigos, que nos olhavam com os braços cruzados e com um sorriso sacana no rosto.
Quero ver, se ela não vai fugir agora!! Sorri satisfeito com as minhas conclusões de antes, ao que se referia a ela ser uma menina ingênua e sensível que logo pensei no começo. Aquele flerte, só um pequeno escape da sua juventude.
Ela engole em seco, mas não se deixar abater.
- Talvez o meu corpo não revele, a força que eu tenho por debaixo dessas roupas. Se surpreenderia, em pensar no quanto que eu já aguentei com ele. - Ela me encara seriamente e eu não sei mais ao que ela se referia. Seria um ato sexual ou fisicamente emocional?
Deus! Essa mulher é um completo mistério para a minha cabeça. O seu olhar era tão intenso naquele momento, que eu não sabia distinguir as suas profundezas com o pequeno brilho de vitória, ao ter me deixado totalmente sem palavras uma outra vez.
- Já volto... Sr. Sanchez. - Ela se vira e acompanhar o senhor Walter até a uma pequena cabine, ao lado de alguns cilindros e equipamentos de proteção pessoais.
Me viro atordoado para os meus amigos e coço a cabeça, passando com força as minhas mãos pelo meu rosto. - Que merda que eu estava fazendo? -. Meus amigos me olham surpresos com a minha tal reação e eu os repreendo, antes mesmo de falarem alguma coisa.
- Eu sei, eu seii... Não me digam nada, seus travessos safados! - Aponto para eles, ao ver os seus olhares inquisidores.
Eles caem na gargalhada e dizem.
- Eu não disse nada, cara! Você que está perdendo a linha aí!! - O Breno diz de forma defensiva.
- Qual é, Breno? O cara ficou de pica dura só com o olhar da menina! O que você queria...? Ele está na seca por 5 horas, não é atoa que já esteja assim. - O Thomas diz com a boca podre dele e eu lhe respondo de forma debochada.
- HA! HA! HA! Muito engraçadinho, meu amigo!! Mas não foi você, que ouviu de perto as luxurias que aquela boca pode proferir. - Digo me aproximando deles e me explicando, sem nem ao menos perceber. - É justificável, o meu descontrole nessa situação... E ao contrário de você, eu não transo 24 horas por dia, Thomas... Eu seleciono as que eu quero.
- E quem disse que eu, não? - O mesmo sorri, achando graça do meu argumento.
Nesse momento, a tal garota que havia tirado o meu juízo, me chama.
- E então? Vamos... - Ela lambe os lábios sorrindo e segura em uma das suas mãos, um balde, enquanto a outra, uma mangueira conectada a uma torneira.
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Ui... Erótico não? 😏😏🔥🧽💦
Oq será que a Bruna quis dizer de ter aguentando tanto? Estamos que nem o Alex, não é..? Sem saber muito bem se foi em um sentido quente e sexual ou físico e muito ruim. 😬👁️👄👁️
Desculpem os palavriados em algumas partes... Mas acredito que alguns homens conversem assim, quando estão entre si kk.. pelo menos os dos meus personagens serão. 😁🤭
Alex e Thomas, são mais da cachorrada kk e o Breno tb, porém, ele é mais resguardado, depois de ter entrado para as forças armadas. 😅🐺🙊
Até o próximo capítulo, meus amores! 😚🧯⛽🏍️
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