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10. Báilame

Um capítulo inédito e COM CERTEZA o meu favorito da versão reescrita <3 Espero que gostem!


— Não pode ser tão difícil, pode?

Foi o que Fernando Navarro falou a si mesmo assim que terminou de anotar, na sua pior letra corrida, a receita da família que Ana ditou rapidamente pelo telefone, acalmando o filho dizendo que 'era muito simples' e que ele tiraria 'de letra'.

Ganhar a Champions League e vencer o Bajuwaren 05, naquele momento, se parecia mais fácil que o famoso macarrão a Carbonara que sua mãe tanto fazia quando ele e Diego eram menores e Joaquim não estava viajando com seu time da época.

— Você fez algo errado — Moncho comentou enquanto olhava para a panela por cima do ombro de Navarro, apertando os lábios em uma fina linha. — Muito errado.

— Obrigado pelo esclarecimento, Ramírez. Se você não tivesse falado, eu jurava que tinha feito tudo certinho e que o novo Carbonara se chama... — olhou para o grude preto que deveria ser o recheio do macarrão, mexendo de um lado para o outro. — Churrascara. Torranara?

— Ao menos seu senso de humor continua bom.

Fernando se limitou a dar risada e, dois segundos depois, os dois jogadores voltaram suas cabeças para a porta de correr da cozinha assim que uma risada alta veio daquela direção.

— Enquanto nós estamos literalmente inventando um novo recheio, o incomível — Moncho comentou, mexendo com um garfo no torrão que tinha se formado na frigideira. — Nossas lindíssimas mulheres parecem estar se divertindo.

Outra risada alta se fez audível e Fernando assentiu antes de abrir o lixo da cozinha, despejando lá tudo o que desgrudou da frigideira e ponderando, por um instante, se não era melhor se livrar daquela panela torrada também. Não sabia se ainda havia alguma salvação para a louça que parecia ter ficado tempo demais no fogo.

— Você acha que ela vai voltar ao normal algum dia? — Fernando perguntou enquanto encarava a frigideira, vendo Moncho colocar as mãos na cintura para ponderar com ele. — Está tipo... bem queimada.

— Só deixe ai de lado, nós podemos tentar dar um jeito nela depois — o homem respondeu, virando-se para abrir a geladeira. — Nós vamos tentar de novo ou fingir para as señoritas que está tudo bem e pedir comida de algum restaurante e receber pelas portas dos fundos?

Moncho não tinha nem terminado de falar quando Angie e Summer entraram pela porta da cozinha de Fernando, cada uma com uma taça cheia de vinho e um grande sorriso nos lábios, apenas para se depararem com um forte cheiro de queimado e os dois jogadores espanhóis vestindo aventais ridiculamente pequenos para seus tamanhos.

— Nós ouvimos isso, Monchito — Angie comentou, empurrando levemente o ombro do namorado para passar pelo balcão, rindo em seguida. — Sem trapaça. Vocês nós prometeram um jantar.

— Está tudo sob controle? — Summer questionou assim que colocou os olhos na panela queimada, vendo Fernando assentir com convicção. — Certeza?

— Toda, cariño — murmurou em resposta, roubando um selinho dela e a segurando pelos ombros, tirando sua atenção da bagunça da cozinha. — E vocês não deveriam estar aqui ou se preocupar com isso. Mais vinte minutos e nós estaremos jantando.

— Certeza, guapo? — Angie questionou com uma das suas sobrancelhas levantadas, olhando diretamente para Moncho. — Monchito...

— Certeza, mi amor. Tenha um pouco de fé em nós dois.

Moncho abraço Nando pelos ombros, o que só serviu para que as duas mulheres dessem risada e negassem. A imagem dos dois homens de mais de 1,80m, musculosos de forma que marcava a camisa que vestiam usando aventais de cupcakes passam qualquer impressão, menos a que elas deveriam confiar neles.

— Só não coloquem fogo na casa, eu odiaria que o Nando tivesse que se mudar daqui. A piscina terá muita utilidade no verão — Angie comentou, soltando um beijo para o namorado antes de voltar a sala, sendo seguida de perto por uma Sunny que se despediu dos dois com um aceno rápido.

Fernando respirou fundo no momento que Moncho fechou a porta de correr que as duas tinham acabado de passar, apoiando suas costas na madeira antes de encarar o amigo.

Guapo, nós não vamos ter um jantar pronto em vinte minutos — falou, negando. — E Angie vai se recordar disso pelo resto dos nossos dias.

— Nós podemos ao menos tentar — Fernando insistiu, separando novamente os ingredientes que sua mãe tinha dito, esforçando-se para entender a receita que tinha escrito em um papel amassado. — Nós devemos ter deixado algo passar, eu só preciso...

— Falando em deixar algo passar — Moncho fez aspas com as mãos, parando exatamente de frente ao outro jogador, encarando-o com uma das sobrancelhas levantadas. — O que você e Summer têm? É seguro dizer que ela é a nova WAG do Eintracht München?

WAG...?

Wives and girlfriends, é uma gíria que utilizam denominar esposas e namoradas de esportistas — explicou, vendo o amigo assentir. — Angie odeia, eu também. Mas é engraçado o quão criativo as pessoas conseguem ser.

Fernando riu, dando de ombros. Talvez já tivesse ouvido a gíria uma ou outra vez, principalmente em todas as outras vezes que ele estivera em relacionamentos.

— Eu não sei se é uma coisa oficial assim — Nando explicou, desviando o olhar do amigo para voltar a receita. — Acho que é mais algo... Casual.

Moncho Ramírez arqueou as sobrancelhas, encarando o espanhol por quase trinta segundos antes de começar a dar risada, usando um dos panos de prato que estavam em cima da bancada para atingir Nando, que se protegeu como pode.

Vamos, hermano! Fale sério comigo — Moncho pediu, negando. — Você é Fernando Navarro. Você não tem lances casuais e eu aposto minha Ferrari que você nem sabe o que é isso.

Nando estava prestes a dizer que achava a proposta interessante quando o outro voltou a dar risada, negando veemente.

— Você namora desde que eu te conheço, Nando — continuou, apertando os lábios em uma fina linha. — Eu não queria dizer isso, mas você é um carente emotivo. E não me entenda mal, isso não é ruim. Só não minta para si mesmo que é algo casual, porque você sabe que não é.

O fato de que Moncho tinha um ponto fez com que Fernando ficasse em silêncio, se preocupando em cortar o novo pedaço de bacon que tinha em mãos em cubinhos ao invés de responder qualquer coisa.

Carente emotivo. Era a primeira vez que ele escutava a expressão, mas definitivamente não era a primeira que queriam dizer isso a ele.

Diego Navarro já tinha dito, só algumas milhares de vezes, o quanto Fernando Navarro era ruim para lances casuais. Ele não sabia colocar o 'sem compromissos' em prática, o que sempre acabava em um relacionamento sério que, quase todas às vezes, terminava como um grande fracasso.

Desses, já tinha tido no mínimo meia dúzia. Estava solteiro há pouco mais de seis meses quando se mudou para Munique, deixando para trás muitas histórias de amor que ele podia jurar que seriam a da sua vida.

— Nós nunca falamos sobre isso — confessou em tom baixo, suspirando fundo. — E eu não sei se é isso que ela quer, Moncho. Eu fico receoso de começar o assunto e assustá-la.

— Mas você não tem medo de não começar o assunto e terminar machucado, guapo? — o amigo o questionou, fazendo-o dar de ombros. — Já aconteceu outras vezes.

Fernando concordou, deixando a faca que usava de lado para olhar diretamente para o amigo, apoiando as duas mãos no balcão onde os ingredientes estavam espalhados.

— Eu acho que estou correndo um risco aqui, Moncho, mas eu realmente gosto dela — explicou, negando rapidamente. — Eu sei que eu deveria ir um pouco mais devagar e ter certeza que ela tem as mesmas intenções que as minhas, mas eu estou em queda livre por essa mulher e vou agarrar a chance que tenho com ela. É uma roleta russa.

— E quando se apaixonar não é, guapo? — Moncho sorriu, apertando o ombro de Fernando. — Você gosta dela, eu consigo ver isso, então só vai fundo. Eu me sentia da mesma forma com a Angie e veja onde nós estamos.

Nando riu enquanto negava, lembrando do tempo onde ele era o comprometido e Moncho Ramírez tinha uma reputação a se manter. Não uma boa, se ele fosse ser bem sincero.

— Por agora, eu só preciso conquistar essa mulher — falou por fim, colocando as mãos na cintura enquanto encarava a nova frigideira que tinha colocado em cima do fogão. — Mas eu tenho uma leve impressão que não será com meu macarrão à Torranara que eu irei fazer isso.

— Você sabe o que nós podemos fazer... — Moncho murmurou, vendo Fernando negar antes mesmo que o outro terminasse sua frase. — Vamos lá, guapo, não vai ser tão ruim.

— Xavier Noguerra vai esfregar na nossa cara que nós precisamos dele para cozinhar se nós ligarmos para ele — Nando respondeu, negando. — Mas nós estamos ficando sem opções aqui.

Os dois se olharam por um tempo, olhando o tempo passar pelo relógio que ficava em cima da geladeira prateada antes que Fernando se desse como vencido, esfregando as mãos no avental colorido antes de ir até seu celular que descansava em cima do balcão.

— Torça para que ele esteja em um dia que seu ego não esteja tão grande.

— Você acredita mesmo que esse dia existe, guapo?

— Eu disse a eles que eles não eram capaz de fazer nada sem mim, mas eles não acreditaram. De uma vez por todas, aprendam: cocinar es un arte.

Quarenta minutos depois da ligação, os cinco estavam esparramados em um dos grandes sofás de Fernando Navarro com suas taças de vinho nas mãos, apreciando o vento frio que corria pela casa e a visão do quintal bem iluminado que a parede de vidro da sala do espanhol dava a eles.

Depois da 'melhor refeição que tivera em anos', segundo Angie, ser preparada quase que totalmente por Xavi. Fernando e Moncho até ajudaram picando alhos ou cebolas, mas foram expulsos da cozinha um pouco antes da primeira panela ir ao forno.

E não que eles estivessem reclamando muito, já que tiveram tempo para se juntar a Angie e Summer, que os esperavam enquanto colocavam o assunto em dia. Enquanto Moncho estava deitado no colo da namorada, Nando estava sentado no chão ao pé do sofá, recebendo um carinho nos cabelos de Summer, logo acima de si.

— Por quanto tempo nós vamos ter que escutar você se vangloriar disso, Xavi? — Fernando o questionou, recebendo um leve puxão de Summer. — Você não o conhece, cariño. Ele já mandou um print da nossa mensagem no grupo do time, o assunto do vestiário amanhã vai ser todo esse.

— Vocês não deram conta de um Carbonara, guapo, vocês merecem ser assunto do vestiário — o outro retrucou, fazendo com que todos dessem risada enquanto os outros dois jogadores negavam.

— Por que vocês sempre o chamam de guapo? — Summer perguntou antes de levar sua taça aos lábios, vendo-os sorrir. — É 'lindo' em espanhol, não é?

Não que ela soubesse muito sobre o idioma, mas sair com Fernando fez com que ela baixasse um dicionário da língua no seu celular e, vez ou outra, se desafiasse a passar alguns níveis do Duolingo. Ele se esforçava no alemão e, apesar de conversarem majoritariamente em inglês, uma vez ou outra conseguiam manter uma conversa na língua do país que viviam.

Alemão não era um idioma fácil, mas Fernando era esforçado o suficiente para frequentar suas aulas com assiduidade e realmente se esforçar com as lições que eram passadas para crianças com bem menos idade que ele. Summer também o ajudava como podia, dando risada toda vez que ele insistia em mostrar a sua evolução.

Era bonitinho e ela nunca conseguia resistir.

, guapo é lindo — Moncho confirmou, sorrindo. — É uma boa história. Conte a ela, Nando.

— É uma história boba — o homem retrucou Moncho, que deu de ombros. — Começou ainda nas categorias de base do Barcelona, quando eu tinha uns dez ou doze anos. Na época, todo mundo dizia que eu só estava lá por causa do meu pai e, honestamente, era uma merda.

Não que ele não tivesse uma sorte enorme por ter o grandioso Joaquim Navarro como pai, mas a peneira para estar ali tinha sido tão bruta com ele como quanto para qualquer um dos meninos da sua idade que faziam parte da base do time.

— O treinador percebeu que havia murmurinhos no time, principalmente pelos pais dos outros jogadores que não gostavam muito quando eu era titular. Então ele parou de me chamar pelo meu sobrenome, Navarro, que era o mesmo que meu pai utilizava na camisa, e começou a me chamar de guapo, como um apelido.

No começo, falavam que Fernando só era titular porque assim Joaquim estaria lá nas arquibancadas para vê-lo jogar, o que causava certa animação na torcida e uma maior venda de ingresso para os jogos que os pequenos disputavam. O que eles não sabiam, na época, é que Joaquim Navarro estava na arquibancada em todos os jogos, não importando se seu filho era titular ou se estava no banco.

Ele só queria ver o seu pequeno feliz. E Nando sempre estava feliz quando olhava para trás e via o pai acenando em sua direção.

— Pegou — Fernando finalizou, dando de ombros. — Quando eu fui chamado para a seleção espanhola pela primeira vez, todo mundo já me chamava assim. E esses dois espalharam por Munique, então aqui também está ganhando fama.

Xavi e Moncho levantaram os braços como se quisessem dizer que não tinham nenhuma relação com isso, mas os sorrisos que tinham no rosto entregava que eram culpados.

Guapo — ela repetiu, esforçando-se para que soasse exatamente como eles falavam. — Eu gosto.

— Gosta? — Fernando a questionou, levantando o rosto para que pudesse enxergá-la.

Ela assentiu, colocando uma das suas mãos no rosto do jogador antes de juntar seus lábios em um selinho rápido, fazendo-o sorrir em seguida.

Enquanto Angie mostrava algo na tela do seu celular para Moncho e eles comentavam baixinho sobre, Xavi digitava freneticamente no seu aparelho e Fernando não desviava o olhar de Summer, fazendo-a ganhar cor nas bochechas antes que ele apoiasse as mãos no chão e se levantasse para sentar ao seu lado.

— Você sabe que está tornando tudo bem mais fácil pra mim, não sabe? — o homem questionou baixo só para ela escutasse, colocando uma mecha loira do seu cabelo atrás da orelha. — É tão fácil estar perto de você.

— É bom saber que eu estou ajudando — ela respondeu tímida, apoiando uma das mãos na perna dele, sorrindo. — Logo que nos conhecemos, eu pensei em não te ligar porque achei que a qualquer momento você pudesse decidir que Munique não era o que você queria, pelo o que você tinha me dito quando nos conhecemos no bazar. E então você ia embora e... Eu teria que lidar com isso.

— Eu não estou indo a lugar nenhum — Nando a confirmou, pegando uma mão dela e levando até os lábios, deixando um beijo carinhoso ali. — Não nos próximos cinco anos.

Summer assentiu, sentindo sua consciência pesar quando seu pensamento se voltou a Dresden. Nando não estava indo a lugar nenhum, mas seus planos de voltar a cidade natal assim que se formasse ainda eram vivos e ficavam mais reais a cada ligação nova do seu pai.

— Mas essa não é uma conversa que precisamos ter agora, cariño — ele falou assim que percebeu seu silêncio, negando. — Está bom assim, ?

Sunny assentiu, juntando seus lábios rapidamente e deitando sua cabeça no peito do jogador assim que ele passou um braço por trás do seu corpo, deixando-a confortável.

— Oh, por favor, não transformem isso numa noite de casais — Xavi falou alto para chamar atenção de todos, fazendo-os rir. — Eu cozinhei para vocês!

— Isso era uma noite de casais, Xavi — Angie o corrigiu, bloqueando seu celular e deixando-o de lado. — Mas já que você está aqui e é oficialmente o solteiro no grupo, coloque uma música e nós vamos tentar não esquecer que você está aqui.

O jogador jogou uma almofada em Angie antes de voltar a mexer no seu celular, se conectando ao sistema de som da casa de Fernando, levantando-se em um pulo assim que uma música espanhola conhecida começou a soar nos auto-falantes.

Batia palmas no ritmo, chamando os dois amigos para se juntar a ele antes que chegasse até o refrão. Moncho e Nando se entreolharam, dando de ombros em conjunto antes que ficassem de pé ao lado do outro, esforçando-se para acompanhar a letra que era cantada.

Summer dificilmente entendia o que estava sendo cantado naquela sala.

Sua convivência com Fernando tinha aumentado seu vocabulário de espanhol em três ou quatro palavras e várias músicas, mas ainda não era suficiente para que Sunny entendesse tudo o que a música que tocava dizia e que os jogadores cantavam como se suas vidas dependessem disso.

Mas ela sorria.

Sorria não só por a cena ser engraçada por si só, com Xavier, Moncho e Nando literalmente dando a vida por uma performance que era gravada de perto pelo celular de Angie. Sorria também pelo sorriso que Nando carregava nos lábios, levantando as mãos para o alto enquanto interpretava cada palavra que era dita pelo cantor em um ritmo que não deixava que seus quadris ficassem parados.

E Summer tinha que assumir que a visão de Fernando Navarro dançando à sua frente era irresistível, com seus músculos do braço a mostra, se contraindo a cada movimento novo que o homem fazia, exposto pela blusa branca que ele vestia.

— Dança comigo, cariño — Fernando chamou, estendendo as duas mãos em direção a uma Summer tímida, que negou levemente. — Vamos! Você sabe que é fácil.

Ela estava prestes a retrucá-lo quando o homem fez biquinho, fazendo-a rolar os olhos e sorrir antes de aceitar suas mãos.

— Você é tão teimoso, Fernando Navarro — ela murmurou baixinho assim que ele apoiou as mãos na sua cintura e juntou seus corpos.

— Eu já disse o que você faz comigo quando fala meu nome todo, não disse? — o jogador levantou uma sobrancelha em direção a ela, fazendo-a rolar os olhos novamente. — Usted me deja loco, mujer!

A dança dos dois se resumia a Nando rodopiar a mulher, fazendo dar risada alta antes de colocar as suas duas mãos atrás do pescoço do jogador, aproximando seu rosto do dele enquanto encarava seus lábios vermelhos antes de deixar um beijo ali.

O jogador não deixou barato a provocação de Sunny, segurando-a pela cintura antes de deixar um delicado beijo no seu queixo e subir até sua boca, demorando alguns minutos que os dois mantiveram os narizes se tocando antes de juntar seus lábios de uma vez.

Depois Nando só a deixou ir quando Angie a chamou, segurando suas duas mãos enquanto tentava ensiná-la alguns passos que combinavam com o ritmo que dava som a toda a casa. Enquanto a assistia dançar, Sunny só desejava ter o talento que a espanhola tinha para mexer seus quadris e os outros cantavam a letra a plena pulmões.

Em algum momento da noite, talvez um vizinho ou outro viesse a reclamar, mas eles não se importavam.

Nada importava que não estivesse naquela sala, preenchida não só pela música latina mas por risadas altas que ressoavam por todos os cômodos e animavam até José Cuervo, que já não saia dos pés do dono.

E, enquanto observava Summer dançar, Nando percebeu que Moncho estava certo quando dizia que ali não era nada casual.

Ele queria Summer em sua vida.

E já era tarde demais para que ele pudesse voltar atrás. 

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