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Capítulo XXXII

⚠ Alerta de hot,
escutem a música!

*

A primeira reação dos homens foi espanto e logo os vincos de duvidas se desfizeram em seus rostos. De fato jamais pensariam que a donzela nos braços de Zayn seria a princesa Layla.

- Sua irmã? - O comandante perguntou - Então... ela é uma princesa... - Constatou mais para si mesmo do que para os outros ao seu lado.

- Eu devia ter desconfiado... é claro... - Said comentou - Quão raros são esses cabelos dourados..

- De fato as princesas são únicas - Soraia completou - Quando vi esses cabelos balançarem contra o vento soube que era Layla, mas fiquei em choque e não consegui dizer.

- O que importa é que vocês estão salvas - Disse Safira acariciando o rosto adormecido da irmã - Por favor, nos ajudem a leva-la até um quarto - Pediu para os criados que estavam por perto.

Logo os servos se prontificaram a ajuda-los e um quarto foi preparado para a princesa mais nova. Safira e Soraia acompanharam Zayn pela escadaria até os aposentos, enquanto Said avisou que iria se ausentar pela tarde os deixando ali. Os olhos preocupados de Safira e Soraia só deixaram a jovem princesa assim que a mesma já estava devidamente instalada no quarto.

- Shukran, comandante - Safira agradeceu a ele - Não sei o que eu faria se perdesse minha irmã, obrigada. O que posso fazer para recompesa-lo? Afinal também resgatou Soraia - Disse sorridente e ansiosa para ouvir a resposta dele.

- Fiz apenas o meu dever, princesa - Ele disse seriamente

- Eu insisto - Ela disse - Qualquer coisa comandante, posso falar com Said... um cargo permanente no exército indiano? Líder das forças no Conselho Geral? Um castelo? Ouro? Peça o que quiser, o que estiver ao meu alcance farei para recompesa-lo.

- Eu agradeço suas generosas ofertas, princesa - Zayn respondeu sem jeito - Mas... nenhuma destas coisas me fará satisfeito no momento.

- Mas.. - tentou retrucar - O que posso fazer então? - Perguntou confusa

- Como irmã mais velha podes responder pela princesa Layla. Eu gostaria de acompanhar a recuperação dela no tempo que ficar aqui, se a senhora permitir.

Safira não conseguiu esconder sua surpresa, assim como Soraia que estava ao seu lado também não.

- É.. bem.. é claro, o senhor salvou a vida dela. - Por fim sorriu - Minha irmã ficará contente em conhecê-lo. Layla tem um bom coração, tenho certeza que ficará muito agradecida por sua coragem e bravura. Tem a minha permissão, comandante.

- Shukran, princesa Safira. - Ele agradeceu com ainda com as feições sérias - Se me derem licença, irei para meu quarto.

- Tem nossa licença, senhor. - Despediram-se com as formais reverências.

Safira sorriu vendo o comandante se afastar.

- O que está pensando? - Soraia perguntou

- Me parece ser um bom homem - Comentou despreocupada - Apenas... com um coração frio demais. Talvez precise de um pouco amor.

- Desde quando acredita nessas coisas? - A criada perguntou

Safira então a olhou como sempre fazia quando ainda estavam em Omã, respirou fundo e entrelaçou seu braço nos de Soraia.

- Temos muito o que conversar - Respondeu, seguindo com ela para os novos aposentos da criada.

*

- Mashalá! Como é lindo! - Exclamou ao observar o quarto onde ficaria - Mas eu devo ficar junto com os outros criados minha princesa... o que pensarão ao me ver em meio a tanto luxo? - Perguntou visivelmente incomodada com os possíveis comentários.

- Pensarão que tens o que merece - Safira respondeu - E este quarto é pouco para recompesa-la por tudo que já fez por mim e por minha irmã. - Disse se acomodando junto dela na grande cama de madeira escura. - Não será mais uma criada, Soraia.

- O que? - Perguntou confusa - Mas é só isso que sei fazer... a vida toda fui criada, não tenho estudo para que me dê um cargo melhor...

- Não quero lhe dar um cargo - Safira riu - Mesmo sabendo que seria ótima fazendo qualquer coisa. Quero que fique aqui comigo, como uma amiga. Como se fosse a minha mãe, a minha Soraia.

- Mas... princesa.. - Contestou - Isso é errado, eu não..

- O que é errado? Você me criou desde os meus primeiros dias de vida, me ensinou tudo que sei. Me deu amor e carinho e é a única até hoje que se preocupou com o que eu sinto, com o que eu quero. Não há nada de errado em deixar aquela vida de escravidão que você tinha. Você merece estar aqui - Disse passeando os olhos pelo quarto luxuoso - É tudo seu.

- Por Allah... eu não sei como lhe agradecer - Respondeu com lágrimas nos olhos.

- Apenas fique, estará me agradecendo assim. - Falou juntando suas mãos as apertando forte - Eu te amo, minha Sô.

- Minha menina... - Disse e se abraçaram mais uma vez naquele dia. - Você amadureceu tanto... o tempo lhe fez bem. - Comentou - Said, é um bom esposo para você?

- Said é um bom homem, tem um grande coração... é bondoso, se preocupa comigo - Respondeu

- Mas...? - Soraia disse incentivando-a a continuar.

- Mas somos muito diferentes... e muitas coisas aconteceram desde o nosso casamento. Coisas que levarei comigo para o resto da vida... - Suspirou - Eu não sei se um dia serei capaz de fazê-lo feliz, receio que descontei nele minhas frustrações por tudo o que estava acontecendo em nossas vidas e acabei o magoando.

- Não é certo viver em contenda, minha menina - Soraia disse acariciando o rosto dela - Tens que pedir desculpas se o magoou.

- Ele não quer falar comigo, me evita a dias. - Disse com os olhos tristes - Quando o abracei mais cedo senti que ele retribuiu apenas para que ninguém notasse a aversão que está sentindo de minha presença.

- Ah, minha menina... - Soraia sorriu entendendo o que se passava com a princesa - Os homens são diferentes de nós, eles pensam com a cabeça e nós com o coração. Suas palavras de perdão para ele sairão vazias pois ele conhece bem o poder das palavras e sabe que muitas vezes não devemos acreditar nelas, mas se você agir com o seu coração atingirá a pedra de gelo formada no dele.

- Shukran pelo conselho, Soraia - Safira deu um sorriso contido - Vou deixar que descanse agora, mais tarde conversamos. Quero que conte tudo o que aconteceu a você em Omã e se não lhe incomodar quero saber dos dias em que foi feita prisioneira... - Disse com os olhos ligeiramente curiosos - Eu sinto muito por tudo isso... podes apenas me dizer se meus pais estão vivos? - Perguntou embora não quisesse de fato saber a resposta.

- Eu sinto muito querida... mas... - Soraia tremeu ao falar - Aquele turco e seus homens não pouparam a vida de ninguém... seu pai ele.. - Tentou dizer mas a voz já estava embargada demais - Ele... por Allah eu sinto muito, não consigo contar. - Disse tampando o rosto com as palmas das mãos.

- Tudo bem.. não precisa dizer - Safira engoliu seco - Que Allah tenha piedade da alma deles - E assim desejou, já sabendo que era verdadeiro. Seus pais estavam mortos. - Eu venho ver você depois, tudo bem? Vou para meu quarto... pensar em algo que resolva minha situação com Said. - Disse decidida, tentando não transparecer que estava abalada com a notícia.

- Está bem, menina - Soraia concordou - Lembre-se aja com o coração. - E assim a princesa se destinou aos seus aposentos.

*

Depois da chegada da criada e de todo o resgate resolvido Said voltou a se concentrar nos problemas e alianças econômicas que vinha fazendo na Índia. Já era fim da tarde quando finalmente retornava ao palácio após mais uma longa tarde de trabalho árduo e longas reuniões com seus sócios indianos.

O sheik estava se preparando para a expandir seus negócios e em breve esperava abrir uma loja de artigos árabes e indianos, misturando os dois mundos os quais fazia parte. Além disso havia também acabado de adquirir outro ponto no centro comercial da vila e já tinha bons planos para ele.

Acostumado com o silêncio desde que haviam se mudado de Kuwait estranhou que ao chegar no início da escadaria principal ouvira música, embora tivessem mais pessoas no palácio suas visitas não estavam por ali.

Dança do ventre.

Foi o que pensou ao se aproximar das escadas. Parecia reviver meses antes, quando sua curiosidade o levou até ela. Quando colocou seu olhos pela primeira em Safira.

Wahastini tocava, a mesma música da primeira vez que a viu dançar. Parecia ser um sonho e como se um imã o puxasse se apressou para chegar ao quarto dos dois.

Assim que abriu a porta dos aposentos esqueceu-se totalmente do quanto estava se esforçando para ficar longe de Safira.

Na meia luz das velas acesas pelo quarto a princesa estava de costas em direção a grande janela do quarto,  usava um traje de dança azul que contrastava com o tom leitoso de sua pele. A saia era longa repleta de fendas e moedas douradas que cacholhavam no tecido e a parte de cima era um top que possuía mangas curtas feitas de pedrarias, deixando apenas a barriga plana amostra. Nos cabelos um véu azul estava preso e a princesa equilibrava uma espada na cabeça enquanto seus quadris balançavam lentamente ao som da música.

Said estava surpreso e totalmente vidrado nela, seguindo para a cama sem tirar os olhos de Safira nem por um segundo.

A princesa se virou no ritmo da música movimentando suas mãos e escondendo o rosto com o véu para que só seus olhos ficassem visíveis. A espada mais uma vez era equilibrada, porém agora na cintura a qual Safira balançava no ritmo agitado da música. Então ela se virou de costas novamente e inclinou-se para trás, dando a Said uma visão privilegiada de seu corpo.

Movia a espada com maestria captando todos os olhares famintos do marido, que batia palma junto da batida musical incentivando-a a continuar.

Safira se aproximou de Said passando o longo véu por seu rosto, e ele rapidamente se aproveitou do momento para cheirar o tecido que já tinha o fragrância floral da princesa. Ela rodopiava pelo quarto, concentrando o movimento das mãos próximos de seus olhos, chamando atenção para o azul vibrante que eles tinham.

E então Safira seguiu em direção à grande banheira, a água cristalina e rasa molhava a barra da saia azul e ela continuou a dançar, dessa vez se libertando do véu e das presilhas que cobriam seus longos cabelos que foram logo jogados no piso molhado.

O sol do fim da tarde entrava pelas janelas sendo refletido pela água da banheira, Said estava encantado acompanhando com os olhos cada movimento de Safira, sorrindo embasbacado com a dança. Aquela era a primeira vez que ela dançava pra ele.

O sheik não podia aguentar mais nenhum segundo longe dela, e se levantando da cama puxou Safira contra seu corpo arrancando um suspiro surpreso dela que deixou que a espada caísse na água ao mesmo tempo que o sheik a levantou e a  prendeu em seu colo.

A troca de olhares era profunda agora que estavam cara a cara um com o outro, respirando o mesmo ar que os separava por milímetros. Se perder no azul límpido dos olhos dela era fácil, assim como o brilho das esferas castanhas do sheik a convidavam para a perdição.

Foi instantâneo.

O beijo aconteceu tão depressa quanto tudo na vida deles, mas durou o que parecia uma eternidade. Os lábios fartos de Said cobriam a boca pequena de Safira, que o acompanhava naquela dança de línguas avidamente. Não pararam um segundo para respirar, não precisavam disso. Precisavam de mais.

Os beijos se tornaram cada vez mais intensos e molhados. As mãos de Said passeavam por Safira enquanto ela tentava se manter presa ao corpo dele.

O sheik caminhou e a levou até a cama, deitando-a no colchão macio sem se preocupar em molhar os lençóis. Deixou os lábios dela apenas para apreciar a vista de tê-la na cama em vestes tão sensuais. As pernas de Safira ainda rodeavam sua cintura, o prendendo ali e a princesa respirava ansiosa para os próximos passos do sheik.

Said passou a mão lentamente pelas pernas dela, causando arrepios pelo corpo sensível da princesa. Não queria ir com calma aquela noite, mas tinha medo que Safira pudesse fugir, afinal vazia muito tempo desde a última vez. Ainda se preocupava com os resquícios de trauma que ela poderia ter.

Mas seus pensamento foram interrompidos quando um gemido de antecipação ressou no quarto, chamando sua atenção para a boca rósea de Safira, que o convidava mais uma vez. O sheik podia jurar que tinha gosto de mel em seus lábios, se deitou sob ela, aproximando-se o suficiente para ter acesso ao pescoço longínquo e depositou ali um beijo, e depois outro.

Foi descendo até chegar ao lugar que o top escondia. Com as mãos puxou o tecido que se partiu e foi jogado em algum canto do quarto. Imediatamente suas mãos encontraram os seios duros e redondos, que cabiam perfeitamente em suas mãos. Sua língua trabalhou para deixar os bicos enrijecidos e arrancar suspiros desejosos de Safira que se contorcia em baixo dele.

- Said...

A princesa podia sentir a ereção rija de Said contra seu baixo ventre, e estava ansiosa para se livrar do aperto da calça do sheik.

Num ato de ousadia, sem saber se era o certo, Safira o tocou por cima do tecido recebendo um olhar surpreso do marido e um sorriso que a fez derreter. Continuou seu plano e o sheik a ajudou presionando as delicadas mãos em seu membro, ensinando que ela deveria ir e voltar com a mão.

A ingenuidade dela o deixava ainda mais execitado e depois do que pareceu uma eternidade se viu obrigado a para-la antes que terminasse tudo ali. Puxou as mãos de Safira, as prendendo no alto da cabeça enquanto descia seus beijos pela barriga e circundava o umbigo com língua.

A saia tivera o mesmo destino do top, revelando a intimidade que ele tanto ansiava em tocar, beijar e lamber. Said se demorou ali até que pudesse escutar os suspiros dela se tornarem altos o suficiente e que o corpo tremesse de desejo.

Voltou a beija-la dessa vez ansiando estar dentro de sua carne. Safira estava quente e ansiosa para sentir Said mais uma vez dentro dela. Com a ponta dos pés empurrou o tecido da calça do sheik ao chão ao mesmo tempo que o puxava para encaixar-se nela e sorriu quando sentiu que ele entrava em sua intimidade.

Não demorou muito para que entre eles ouvesse apenas gemidos e corpos suados, devastadoramente satisfeitos bereirando a total falta de fôlego. Said parecia nunca se cansar de apreciar as curvas da esposa, de beijar a pele macia e aperta-la contra si. Safira tinha seu próprio desespero interno, querendo sempre mais e mais de Said, muito além do que ela podia imaginar.

Um último beijo foi trocado antes que ele se derramasse nela e naqueles pequenos instantes quando seus olhos mirava apenas as íris coloridas um do outro, ela disse:

- Eu te amo.

Said paralizou, o corpo tremeu e o coração acelerou instantaneamente. As pupilas dilataram diminuindo o espaço do castanho em seus olhos, estava difícil respirar e jurou sentir cada gotícula da fina camada de suor que escorria em sua nuca.

- O que você disse? - Ele perguntou não tento certeza se havia escutado direito.

- Eu te amo - Ela respondeu sorrindo

- Você pode repetir devagar? - Perguntou parecendo não acreditar.

- Eu te amo, Said. Com todo o meu coração e alma - Falou então acariciando o rosto dele, se aproximando o suficiente pra que seu lábios se encontrassem mais uma vez.

- Como eu esperei por ouvir isso - Disse apaixonado - Eu a amo Safira, achei que conhecia o amor... mas depois de tudo que passamos e esses meses vivendo ao seu lado descobri que o amor vai muito além do físico. Meus pensamentos são seus, meu corpo e minha alma são seus, meu coração é seu... para todo o sempre. - Se declarou beijando-a mais uma vez, sentindo o salgado das lágrimas de Safira molharem suas faces.

- Me perdoe, Said - Ela disse emocionada - Me perdoe pelo que eu disse... eu.. eu estava tão confusa e descontei minhas frustrações em você. Depois de todos esses meses não tenho mais dúvidas de que meu coração também é seu. Não queria me casar... nunca quis, mas agora vejo que você foi o melhor que me aconteceu.

- Safira... - Ele tentou interrompe-la com outro beijo

- Me deixe acabar.. - Disse rindo - Eu te amo, Said... e quero ter muitos dias felizes ao seu lado.

O amor e a felicidade finalmente pareciam abitar na vida dos dois. O coração de Said mais do que nunca havia encontrado lugar na vida de Safira e a princesa tinha seus muros de proteção cedidos.

O vento desértico entrava pelas janelas causando frio no casal que se amava já banhados pelos luz da lua. Risos de alegria eram trocados por eles enquanto distribuíam beijos e carícias um no outro. E foi assim até que o sol voltou novamente a raiar.

*

Dias depois

- Layla! Vamos minha irmã... acorde - Safira insistia mais uma vez naquele dia - Porquê ela não acorda, Soraia?

Safira olhava aflita para o leito onde a irmã estava deitada. Layla parecia dormir profundamente, como se descansasse de um longo dia de trabalho, mas a princesa dormia a semanas.

- Eu não sei... - respondeu Soraia - Nunca vi algo assim antes... o que o médico indiano disse quando a examinou, comandante? - Perguntou a Zayn que estava parado estaticamente na porta dos aposentos de Layla.

- O médico alegou algo como inflamação nos pulmões... ela não conseguia mais respirar durante o incêndio e a falta de oxigênio desligou o cérebro dela. - Ele suspirou - Uma carga de adrenalina foi o que a fez acordar quando chegamos aqui, mas ela estava fraca demais pro corpo suportar a descarga de energia. - Explicou repetindo as mesma palavras que o médico havia lhe dito

- Me parte o coração vê-la assim - Safira disse - Ela é sempre tão alegre, tão cheia de vida... estar aqui deitada nessa cama apaga todo o colorido da minha Layla - Comentou triste.

- Ela vai acordar... Allah está fortalecendo ela, tenho certeza  - Soraia falou.

- Espero que ela acorde a tempo para o meu aniversário, faltam apenas alguns dias... não quero passar longe dela - Disse Safira limpando suas lágrimas - Sou uma chorona de fato - comentou entre risos - Bem... o senhor ficará aqui comandante? - Perguntou para Zayn.

- Sim alteza, estou de olho na princesa para o caso dela acordar. Seria ruim se não tivesse alguém aqui. - Falou sério.

- Mas isso não é problema.. podemos deixar algumas criadas aqui com ela - Safira disse - O senhor ainda não descansou desde que chegaram aqui. Minha irmã não vai fugir, comandante.  Vá descansar. - Olhava pra ele preocupada.

- Não é..

- É uma ordem, senhor. - Safira insistiu vendo que ele não iria ceder - Vá descansar e só volte aqui depois de um bom banho e algumas horas de sono.

Zayn então não contestou mais, com uma reverência se retirou do quarto. Deixando apenas as mulheres ali. Safira suspirou, incerta sobre o destino que teria a irmã, embora estivesse feliz pois sentia que o comandante nutria algum tipo de sentimento por Layla

Não pode ser apenas preocupação. - Pensou

- Sabes que é haraam que ele fique aqui sozinho com ela, não sabe? - Perguntou Soraia.

- Sim... eu sei, mas ela está dormindo - deu de ombros - E o que eu posso fazer? Impedi-lo de vê-la? Ele salvou a vida dela.. se estar aqui a olhando por horas e horas é o que ele deseja... eu deixarei.

- Safira... Allah não.. - Soraia tentou contestar

- Allah me entende, Soraia.. - Disse se levantando da cama da irmã  - Layla me deixou sozinha no quarto com Said em Omã, acho que devo dar o troco agora - Respondeu com certo divertimento - Vamos, o jantar nos espera.

- Você será uma grande sultana - Soraia disse antes de saírem do quarto fazendo Safira parar no meio do caminho.

- O que disse? - Perguntou confusa

- Seus pais se foram Safira. Omã é sua por direito - falou vendo os olhos de Safira se arregalarem - Você não tem irmãos homens, então o trono de Omã é seu e deverá assumi-lo um dia.

- Mas... eu não pensei nisso, sequer me lembrei que.. Said também não falou nada.. - Respondeu exasperada

- Omã está devastada Safira... mas um dia voltará a ser um reino glorioso e quando esse dia chegar deverá estar preparada para assumir sua coroa.

- Sultana Safira - Testou se o título combinava com ela - Sultana.. um dia eu comandarei Omã. - Pensou dessa vez.

- Vamos minha menina. - Soraia disse - Na hora certa você saberá o que fazer.

Deixaram o quarto juntas, Safira tinha um sorriso e um vinco de dúvida que não deixavam seu rosto. De fato a felicidade e as surpresas pareciam habitar ali.

*

A dança que estava faltando... foi lindo, não foi?

Nossa princesa está ficando mais velha, será que vai ter festa? Presentes? Surpresas? 👀

E vocês acharam que eu ia deixar Omã sem alguém pra governar?! Ah! Uma super curiosidade é que sultanas eram muito comuns (ao menos em alguns países) Então sim, Sultana Safira em breve assumirá seu trono.

Deixem seus comentários! Amanhã tem mais capítulo.

Não se esqueçam de votar, beijos 💋

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