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Capítulo XV

Como se fosse uma miragem no deserto os grandes muros que rodeavam todo o reino de Kuwait podiam ser vistos por Safira, ainda estava de madrugada quando atravessaram a ultima faixa de areia desértica faltando poucos quilômetros  para chegarem ao portão da Cidade de Kuwait, que recebia o mesmo nome do reino por ser a primeira a dar acesso a fortaleza.

- Sente frio? - perguntou Said vendo que a princesa parecia tremer e bater os dentes 

- Não, estou bem - negou com a cabeça.

O sheik bufou vendo que ela não falaria a verdade e seria capaz de morrer de frio por ser tão orgulhosa.

- Aqui, vista isso. - falou sério, tirando sua capa e entregando a princesa. Em troca recebeu um olhar preguiçoso de Safira.

- Não precisa - disse afastando a capa com as mãos 

- Eu não perguntei. Vista a capa, Safira - ordenou sem paciência 

A princesa pegou a capa novamente e colocou sob seus ombros. Imediatamente sentiu o tecido quente a aquecer e agradeceu mentalmente por Said não aceitar suas recusas. O cheiro de noz-moscada e cardamomo parecia se impregnar no ambiente e Safira se atreveu a olhar brevemente o homem que a segurava em cima do cavalo e que possuía tal essência  inebriante.

- O que está olhando, princesa? - Perguntou ao perceber que estava sendo observado.

- Nada - respondeu incomodada - Estamos chegando.

Ouviu um risada baixa do Sheik, mas não teve coragem de olha-lo novamente.

- Sim, estamos chegando. Olhe - falou, apontando para o mar que agora já estava visível. O sol nascia além do horizonte.

- É lindo - Safira disse encantada

- É mesmo, o reino de Kuwait é dividido em nove ilhas e a minha cidade é a primeira delas. Só tem acesso às outras ilhas quem passa pelo portão principal.

- Me parece uma logística interessante, evita que invasores entrem em seu reino, não é? - disse bastante interessada

- Exatamente, princesa - respondeu surpreso por esse tipo de assunto interessar a moça - Tudo de ruim que acontece em Kuwait se dá por falha aqui, de certa forma é um jeito mais prático de controlar tudo sem estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo.

- O emir que teve essa ideia deve ser muito inteligente. Me lembre de cumprimenta-lo por essa grandiosidade se um dia eu tiver a oportunidade de conhece-lo.

- Não temos emir governando Kuwait - respondeu simplesmente

- Não? - perguntou confusa - Então quem te auxilia e toma essas decisões importantes?

- Eu faço tudo sozinho, princesa. - disse sorrindo pra ela - E obrigado pelo elogio, não é todo dia que enaltecem a minha inteligência.

Safira fez cara de quem não ligava, mas algo nela se acendeu. Ver que Said era muito mais que apenas um título a deixava um poucou mais confortável com o casamento. Ele não era fútil e talvez nem fosse dado a pomposidades.

Seria um casamento suportável.

- Quanto tempo ficaremos aqui? - perguntou curiosa, pois as borboletas que adoravam voar dentro dela ansiavam por explorar todo o reino.

- Apenas o suficiente. - Respondeu o sheik que agora tinha uma postura mais séria. Os portões da cidade se abriram e todo o povoado tinha aberto passagem para a família Mamun. - Uma semana provavelmente, princesa.

- Apenas uma semana? - perguntou surpresa - Mas um casamento leva muito mais tempo pra ser preparado. Como faremos com tão pouco tempo?

- Não se preocupe com isso, tudo pode ser resolvido em apenas um dia. Sou um sheik, tudo o que eu quero acontece na hora e quando eu quero.

Safira o olhou descontente ao ouvir aquelas palavras, já reconsiderava o que tinha achado de Said, poderia ser muito inteligente mas era ainda mais arrogante e presunçoso.

Se limitou a concordar com ele e aproveitar o caminho até o palácio.

O povo parecia feliz em ve-los, diversas dançarinas e músicos acompanhavam. Kuwait estava em festa pelo retorno de sua realeza.

Safira observava tudo com muito entusiasmo, nunca vira uma recepção tão alegre. Lembrou-se de Omã e das poucas vezes em que seus pais viajaram e nunca tiveram um retorno tão festejado.

O palácio de Kuwait já era próximo, grandes palmeiras enfeitavam a entrada, entre elas havia uma pequena fonte de água que seguia até a escadaria.

Um dos poucos criados que estavam postos ali ajudou a princesa a descer do corcel, enquanto Said seguiu cavalgando para algum lugar que Safira não sabia onde.

- Bom dia, princesa Safira - o criado disse - É uma honra servi-la - falou fazendo uma reverência exagerada.

Safira não gostava de ser tratada como se fosse um ser humano melhor que os outros, ela sabia que sua posição de princesa causava certa admiração por parte de muitas pessoa, que acabam a tratando como um cristal que não podia ser quebrado.

- Não precisa de formalidades comigo, senhor...?

- Ali - respondeu ele

- Pois bem, senhor Ali. Não precisa me chamar de alteza ou fazer reverências, somos iguais. Me chame de apenas de Safira, tudo bem? - falou sorrindo para o homem

- Claro, senhorita Safira. Vamos? A levarei até seus aposentos. - disse, carregando um dos baús da princesa e adentrando no palácio.

- Vamos, obrigada.

A família Manum já havia se recolhido e Safira nem mesmo tinha notado que já não estavam mais ali. Não eram dados a recepções calorosas, mas já era acostumada com isso, em Omã a única que a recebia com um abraço apertado era Soraia e seu coração apertou de saudade.

O palácio era muito bonito, as paredes brancas repletas de pequenos vidrinhos refletiam a luz do sol que entrava pelas lacunas no teto, deixando o ambiente ainda mais iluminado. A escadaria dava somente a um corredor e a princesa imaginou que ali ficavam todos os quartos do palácio.

- Safira - chamou Ali - Seu quarto ficará ao lado do quarto da princesa Ranya, sei que não deve estar acostumada a dividir a mesma ala que a família do reino, mas logo será uma Mamun então... - disse dando ombros, como se explicasse que mesmo que a princesa não quisesse não tinha outra opção.

- Tudo bem, Ali. Não me importo com isso... será bom afinal saber que tem pessoas conhecidas ao meu lado. Não me sentirei tão sozinha.

- Claro - ele concordou, deixando o baú ao lado da porta para pegar as chaves do quarto em seu bolso.

Quando a porta se abriu Safira pode ver um lindo quarto decorado de dourado e tons de roxo.

- Por Alah - exclamou ela - É muito bonito, Ali.

- A senhora Haya decorou este quarto a muitos anos, ela esperava mais um bebê que foi levado por Alah ainda em seu ventre - ele explicou - Ela quis manter o quarto para que um dia uma de suas noras pudesse usar, redecoramos todo o quarto para a sua chegada princesa Safira.

- É muito gentileza, imagino que seja difícil para ela. - Disse pensativa, admirou mais um pouco sua sogra, parecia ser uma mulher muito forte.

- Bem, eu estarei lá em baixo. Se precisar de algo pode balançar esse sininho e em um instante estarei aqui novamente.

Safira concordou e resolveu se sentar na cama, a viagem havia sido muito cansativa e tudo o que ela queria era dormir um pouco. Mas algo a incomodava...

- Ali - chamou o criado que saia do quarto - Onde está o Sheik?

Ali parecia branco como papel, mas se havia algo de errado disfarçou ou pelo menos tentou, mas aquilo havia sido notado por Safira.

- O Sheik teve alguns problemas para resolver na cidade. Não se preocupe, quando ele chegar aviso que senhorita deseja ve-lo.

- Não! - disse desesperada - Quero dizer, não precisa. Eu só estava curiosa por ele ter saído assim que chegamos. Não precisa avisa-lo.

O criado se retirou deixando a princesa pensativa em sua cama.

"Onde ele foi?" - pensou e pensou, acabou sendo vencida pelo sono, dormindo agarrada a uma das várias almofadas que havia ali.


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Capítulo novo ❤

Daqui pra frente as coisas vão começar a esquentar nesse livro.

Onde será que ele foi? 😒

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Beijos ❤

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