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Capítulo XI

- Onde você se meteu? - Safira foi recebida por sua mãe que a esperava no portão do palácio com as mãos na cintura, com a cara raivosa de sempre. - Te procurei a tarde inteira, e adivinha só? Ninguém no palácio sabia onde a princesa Safira estava. - falou irônica.

- Boa noite pra você também, mãe. - Disse tentando passar pelo portão, mas acabou sendo barrada pela mãe que segurou um de seus braços.

- Me responda, sua insolente! Onde estava?! - gritou desta vez

- Estava fazendo compras, não vê? - falou mostrando as sacolas que carregava - Agora me solta.

- Se eu descobrir que você estava se engraçando com aquele seu amiguinho nojento eu acabo com a vida dele e com a sua também, você me entendeu? - Falou apertando mais ainda os braços de Safira.

A princesa arregalou os olhos ao perceber que ela falava sério quanto a acabar com a vida de Mustafá e temeu pelo amigo e pela família dele. Zúria Al-amin era uma mulher poderosa e má, e infelizmente era sua mãe.

- Você está me machucando - disse a princesa sentindo suas lágrimas ameaçarem a sair de seus olhos e parecia que essa reação só fazia a mãe fincar ainda mais as unhas em sua pele.

- Eu deveria fazer pior. Esta foi a última vez que você saiu sozinha, a partir de hoje três seguranças te seguiram para todos os lugares e eu trocarei a sua criada. Você vai aprender a não me desafiar. Eu fui clara? - ameaçou, fincando suas unhas com mais força fazendo a pele de Safira arder.

- Clara como água - falou entre os dentes - Agora me solta, ficarei com um hematoma no braço.

- Algum problema aqui? - As duas foram interrompidas pela voz de Said, que as observava com curiosidade.

- Problema algum - disse a princesa conseguindo se soltar das garras da mãe que agora parecia paralisada ao ver que o Sheik estava ali presenciando a cena entre elas - Com sua licença, senhor - falou saindo o mais depressa que conseguiu.

Safira ainda pode escutar um pouco antes de chegar à escadaria sua mãe dizer "Ela é uma moça muito honrada e amada por todos nós, será uma excelente esposa para o senhor Sheik Said".

Tudo que fazia ultimamente era chorar e ouvir aquelas mentiras saindo da boca da mãe numa tentativa de conquistar o Sheik fez a princesa chorar mais ainda.

Estava chegando em seu quarto quando ouviu vozes vindas de dentro do mesmo.

- Por Alah, Layla! Como perdeu ela de vista? O sol já se pôs e ela ainda não chegou - Ouviu uma preocupada Soraia dizer.

- Eu sinto muito, procurei ela pelo centro comercial inteiro. Safira quando quer simplesmente desaparece.

- Por que essa menina faz isso comigo? Alah vai diminuir os meus dias como castigo por não cuidar direito dela. E se ela estiver machucada? Ou se tiver sido sequestrada.

Safira achava graça dessa versão preocupada de sua criada, Soraia as vezes parecia que era sua verdadeira mãe.

- Parem com esse falatório todo, dá pra escutar vocês lá do jardim - entrou no quarto chamando atenção das duas, que a olhavam como se ela tivesse duas cabeças.

- Oh, graças a Alah - Soraia foi a primeira a dizer, sorrindo como se tirasse um peso de suas costas - Eu estava tão preocupada minha menina - disse enquanto abraçava Safira e examinava cada parte de seu corpo a procura de algum ferimento.

- Eu estou bem, Sô. Pode se acalmar agora.

- Onde você se meteu? - Ouviu a irmã perguntar com uma cara de poucos amigos.

- Sabe que você não é a primeira pessoa que me pergunta isso? - riu sarcástica - Estava fazendo compras, acabei me perdendo de você. Te procurei por todo o mercado Layla, mas pelo visto veio pra casa logo.

- Safira... - a outra princesa disse chamando a atenção da irmã - Sabe muito bem que essa não é a verdade!

- Pare de gritar, Layla - falou enquanto guardava as sacolas em um baú ao lado de sua cama - Faz mal para a garganta e além disso gritar te faz ficar feia. Não vê que está cheia de rugas na testa? Você faz assim oh - disse forçando pra que sua testa ficasse com risquinhos - Ficará velha muito cedo.

- Você é impossível! - bufou irritada

- Parem vocês duas de brigar! - falou Soraia mais alto que o costume - são irmãs, não deveriam discutir. É haraam uma família viver em contenda.

- Fale isso para minha mãe - Disse Safira revirando os olhos, cansada de sua família - Olha o que ela fez em meu braço - Abaixou uma das mangas do vestido rosa mostrando o roxo que se formava em sua pele branca, e as marcas das unhas de sua mãe estavam fundas e muito vermelhas.

- Por Alah! - Disse Soraia levando as mãos até a boca surpresa em ver o que a mãe da princesa havia feito. - Eu já volto, vou buscar algumas ervas para tratar disso.

- Ainda bem que ela não é minha mãe - comentou Layla - Me desculpe Safi, não quero mais brigar.

- Tenho inveja de você - confessou Safira enquanto se ajeitava na cama, dando espaço para a irmã se sentar - Mas é uma inveja boa, eu acho. Você é livre pra fazer o que quiser, para ir aonde quiser e se casar com quem desejar ou pode simplesmente não se casar. Você pode escolher, Layla. - Disse abaixando o olhar.

Layla era filha da segunda esposa do Sultão o que a tirava do dever de se casar para continuar a linhagem de sultões para o reino. Ela era livre, nenhum acordo a prendia, nem mesmo precisava seguir certas regras. A princesa tinha sua própria casa, mas passava a maior parte de seu tempo viajando pelo mundo. E recebia uma quantia de dinheiro de seu pai a cada quatro luas.

- Eu sei que não é fácil Safi, sei que pra você é um sacrifício enorme ter que ser casar, seguir essas regras ridículas e todos esses costumes ultrapassados. Mas veja bem, nós fomos criadas de formas diferentes apesar de sermos filhas do mesmo pai e carregarmos um título de princesa, você não sobreviveria lá fora sozinha por muito tempo.

- Ora... porque não? O que há de tão ruim no mundo a fora que eu não suportaria passar? - indagou

- Só estou dizendo que o seu lugar é esse, foi pra isso que você foi criada, pra ser uma princesa. Minha mãe morreu tão cedo, sua mãe me expulsou daqui e eu tive que me virar, precisei aprender a viver. E você nunca vai precisar saber o que é isso.

- Mas Layla... - falou cansada - Eu só quero ser livre.

- Alah escreveu o seu destino, quem sabe você não encontra a liberdade que tanto deseja nesse casamento? - disse compreensiva.

Safira deitou-se em sua cama exausta de tudo aquilo, os dias pareciam correr e o seu tempo estava acabando em Omã.

- Eu duvido muito - disse em uma risada anasalada.

- Com licença? - mais uma vez naquela noite sua conversa havia sido interrompida pelo Sheik - Posso entrar, princesa?

- Não - disse a princesa, recebendo um olhar de censura de sua irmã.

- O que ela quis dizer, Sheik Said é que seria um prazer ter a sua companhia. - Interveio Layla - Se me derem licença, vou procurar Soraia.

Safira bufou, achando ridícula a atitude da irmã. Ela não queria conversar com ninguém, muito menos com ele.

Mas o Sheik parecia não se importar muito com o que ela queria ou não, pois foi logo se sentando em uma das pontas da cama. Ele carregava uma bacia com água quente, alguns panos e também um frasco de cor âmbar que parecia ter dentro um preparado de ervas.

- O que você quer? - perguntou sisuda

- Eu vim cuidar de você - disse sem olhar ainda em seus olhos, apenas se concentrando em molhar um dos panos na água fervente - Me dê o braço, por favor.

- Não precisa, eu posso fazer isso sozinha - disse ainda arredia.

- Você é teimosa, princesa. Aprecio muito essa sua qualidade, mas agora me dê o seu braço. - falou firme agora olhando profundamente pra ela.

Safira estendeu o braço para o Sheik, percebendo apenas naquele momento que os profundos arranhões estavam sangrando, ele com muito cuidado colocou o pano sob o machucado, arrancando da princesa um grito de dor.

- Pare, pare isso dói muito - falou tentando puxar seu braço das mãos do sheik, sem sucesso.

- Se acalme, vai passar. Está sangrando, se eu não limpar você pode pegar uma infecção - disse colocando o pano novamente no ferimento, repetindo mais três vezes o procedimento.

- Por quê está aqui? - perguntou, tentando se distrair da dor que sentia

- Gostaria de conversar com a senhorita, não a vi pelos últimos dias, desconfio que estava fugindo de mim - disse com um sorriso nos lábios.

- Não estava fugindo do senhor, apenas queria ficar sozinha - Mentiu, e felizmente o Sheik pareceu acreditar.

- Sei... - disse concordando - Isso vai arder um pouco - falou mostrando o vidrinho com o líquido âmbar.

- Tudo bem, eu aguento - falou fechando os olhos rapidamente se preparando para a dor que ia sentir novamente. E assim que o líquido caiu sob sua pele ferida, apertou ainda mais os olhos e prender os lábios entre os dentes para não gritar.

- Tudo bem... tudo bem, acabou - disse preocupado com ela que tinha pequenas gotas de lágrimas escorrendo pelo rosto - Não chore.

- Obrigada - agradeceu enquanto ele enfaixava seu braço pra que o ferimento não ficasse exposto.

- Não agradeça, eu sou seu futuro marido. É algo que eu devo fazer, não é? - falou a encarando, esperando alguma resposta ou reação.

- C-claro - disse vacilante, mas sorriu ao ver que ele estava sendo sincero em suas palavras.

- Acredito que a notícia de nosso casamento não chegou ao seu conhecimento da melhor maneira. Peço desculpas por Khalid ser tão fofoqueiro. - disse arrancando uma risada da princesa.

- Este casamento me persegue desde que eu era apenas uma menina, que ouvia conversas escondida atrás das portas. Acabei descobrindo que estava noiva e desde então apenas tento me conformar com esse destino. - Suspirou - Eu só... não sabia quem era o meu noivo - confessou evitando olhar para o Sheik.

- Espero que não tenha se desagradado tanto, princesa. De qualquer forma, peço desculpas em nome do meu irmão.

- Não há problema, senhor Said. Seu irmão apenas me confortou com um abraço em um momento difícil.

A princesa viu o Sheik adquirir uma postura rígida ao ouvi-la mencionar o abraço entre ela e Khalid, diferente do homem relaxado e cuidadoso que vira a poucos instantes.

- Bem... a mais uma coisa que eu gostaria de dizer. - disse com um tom desconfortável em sua voz.

Safira sentiu seu coração dar um salto ao perceber que ele havia se aproximado mais um pouco dela.

"Será que ele vai me beijar?" - pensou.

- Ah... - disse limpando a garganta - o que quer falar?

- Vamos embora amanhã, arrume suas coisas. - disse sério

Uma estranha decepção atingiu a princesa, por um instante ela imaginou que ele queria beija-la. Mas logo reprimiu seus pensamentos pois jamais deveria pensar nesse tipo de coisa. Ela não gostava do Sheik, e certamente não queria beija-lo.

- Tão cedo? - perguntou - Achei que ficaríamos mais alguns dias... eu não arrumei nenhuma de minhas coisas.

O Sheik então seguiu seu olhar até o braço machucado de Safira e a princesa entendeu.

Said se levantou da cama e foi até a pequena mesinha que havia no quarto, serviu um chá quente em uma das xícaras e voltou parando ao lado da princesa.

- Aqui, tome. Vai ajudar você a dormir. - disse entregando a xícara para Safira, que o observava atenta - Esteja pronta amanhã, princesa. Tenha uma boa noite. - disse se retirando do quarto, levando com ele os produtos que havia trazido e talvez um pouco do coração de Safira também.





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Eu amei escrever esse capítulo 😍

A história está começando a tomar um rumo, será que esses dois vão se entender?

Postei antes do dia porque estou feliz demaaaaais com esse 1k de leituras! Muito obrigada!

Ah! Acrescentei mais alguns personagens, deem uma olhadinha depois.

Não se esqueçam de apertar na estrelinha 🌟

Um beijão 😘 

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