Epílogo.
Hello.
Esse capítulo tem alguns flashbacks. Eles estão todos em itálico e no centro. Espero que vocês gostem.
quatro anos e alguns meses depois...
Sophie tinha entrado com Bia, jogando pétalas para que a noiva passase. Elas estavam tão radiantes.
Bia carregava um olhar apaixonado. Me lembrei da primeira vez que os dois se viram. Era incrível estar no altar do lado da minha amiga naquele momento.
Começou a tocar a música da entrada das alianças. E meu coração se encheu de amor e orgulho.
Breno, com apenas três anos, empurrava o carrinho, com sua irmã dentro. Ela sorria para todos. Era o exemplo de simpatia, mesmo tendo só nove meses. Na frente dela tinha a plaquinha: daminha em treinamento.
Enfrentar a vida louca que eu e o Luan tínhamos com duas crianças pequenas não foi fácil. Me lembro do dia que contei pra ele da gravidez.
"Luan tinha chego de mais uma viagem, uma das poucas que eu não tinha ido junto por conta do trabalho. Eu já sabia que carregava nosso pacotinho de amor há uns dias. Mas queria contar de uma forma digna.
Não estávamos tentando, pois saberíamos que nossa vida mudaria radicalmente. Porém, eu vinha sentindo muitos enjoos. Fiz o teste. E eu estava grávida.
Fui ao médico sozinha. Eu já tinha consulta com meu ginecologista, que também era obstetra, marcada. Disse pra ele do meu teste, e ele já fez um ultrassom.
Eu não saberia compor nada para o Luan. Então peguei o DVD do exame. E deixei na sala. Só editei e coloquei um aperte o play. Fiquei escondida, esperando a reação dele.
Ele apertou o play, então começou a música 'nove meses'. E um texto que eu tinha feito. Junto iam passando nossas fotos.
'Você nem sabe, mas já estou aqui. Prometo trazer bagunça, amor e felicidade. Prometo transformar a sua vida. E a da mamãe também. Eu ainda sou um grão. Mas já te amo tanto. É impossível não te amar. Tenha paciência com a mamãe. Essa pessoa que ela está se transformando é por conta de eu estar dentro da barriga dela. Agora você vai ter que diminuir sua agenda. Quero você o máximo possível comigo. Eu te vivo, papai.'
O Luan chorava. Assim que acabou o vídeo com o ultrassom, e o som do coração do bebê, fui pro sofá e o abracei."
Meus olhos enchiam de água, enquanto as crianças ainda estavam começando o corredor.
"Era mais um churrasco, mas esse era especial. Desde que nos casamos, Luan e eu passamos a chamar nossas mães de mãe. Eu chama a dona Mari de mãe, e ele chamava a minha mãe assim também.
Começamos a roda de música. O que era clichê. Então em um momento o Luan pediu silêncio e começou a cantar 'ciclo', da dupla Jorge e Mateus. Nossas mães não entenderam. Até que passamos os vídeos dos ultras já feitos. A família inteira comemorou."
Eles já estavam no meio do corredor, e eu via tudo embaçado por conta das lágrimas.
" 'LUAN'
Eu gritei do banheiro. Ele veio correndo. Era hora da soneca do Breno. E eu sabia que ele tinha dormido. Se esperasse mais um pouco, o Luan dormiria junto.
'Já fez?'
'Tô esperando sair o resultado. Mas não quero olhar. Olha você.'
Ele então pegou o teste.
'Jade. Deu positivo. Nós vamos ter outro bebê.'
Eu chorei. De desespero e de amor. Desespero porque o Breno só tinha um ano e meio. Mas meu coração parecia dobrar de tamanho.
No dia seguinte, Luan chegou com a camiseta que tinha pedido. Tiramos a foto e mandamos no grupo da família. O que era comum. Mandavamos foto do nosso pequeno a todo instante.
Mas dessa vez, na camiseta do Breno estava escrito:
Fui promovido. Mamãe e papai esperando um novo bebê. Agora sou irmão mais velho."
Eles chegaram no altar, e Breno, como no ensaio, foi até a irmã, tirou a caixinha, e entregou ao Felipe. Que abraçou meu pequeno. Bia tirou a minha filha do carrinho, e entregou para Bruna. Que, diga-se de passagem, estava linda grávida. Breno correu até o Luan, que estava ao meu lado e pegou nosso filho.
Depois dos votos tradicionais de Bia e Felipe, Bruna me passou minha menina.
Era tão lindo estar no casamento dos dois. Depois de tanto turbilhão, o amor venceu mais uma vez. Os dois se resolveram e estavam muito felizes em estarem juntos.
Já estávamos esperando a entrada dos noivos, e eu me lembrando do nosso casamento religioso. Um padre e só nós dois, sem contar nada pra ninguém. Era tudo do nosso jeitinho. Eu queria daquele jeito, só para termos a benção de Deus.
Quando a princesa acordou em meu colo.
— Mamã, mamã. — Ela dizia. E eu sorria. Até a voz dela era igual a da tia. Era como se Safira tivesse sido devolvida a nossa família.
— icoe ila. — Tão pequena, tão falante e tão esperta. Ela já tentava falar seu nome.
— Não não, pequena. — O Breno que também já falava muito bem pra sua idade disse. — Mamãe, ensina ela a falar o nome dela direito.
Atendendo ao pedido dele, que ainda não entendia que sua irmã estava aprendendo eu disse:
— Nicole Safira.
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