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Epílogo

- Eu não sabia que eles contratavam pelo requisito traseiro. - ouvi Luke falar enquanto eu organizava os cabos no chão.

Lancei um sorriso para ele por cima do ombro e fiquei de pé.

- Você pode me dar uma mão? Eu não consigo aprender para quê serve cada um. - não gostava muito de ser a garota dos cabos.

Luke colocou as mãos em minha cintura e me puxou para mais perto.

- Eu sempre acabo fazendo o seu trabalho por você. - acusou, de brincadeira.

- E eu sempre acabo recompensando você depois.

Ele se inclinou para deixar um beijo em meus lábios.

- Adoro suas recompensas. - falou e voltou a me beijar.

Passei os braços pelo seu pescoço e ele me abraçou pela cintura enquanto nos beijávamos. Eu queria levá-lo para algum lugar reservado, mas Calum entrou naquele momento.

- Ei, vocês dois! Se larguem um pouco!

Nós rimos e nos afastamos.

- Desculpe, Cal.

- Onde está o nosso guitarrista, Luke? Você disse que ia buscá-lo.

- Michael estava no meio de uma missão. Vidas dependiam dele. Vai chegar daqui a pouco.

- Ele estava jogando videogame. - Calum balançou a cabeça. - E Ashton?

- A última vez que o vi, estava no banheiro, decidindo se usaria ou não bandana hoje.

- Eu voto na bandana. Ele fica tão gostoso com ela.

Todos olhamos para Will, que entrava no camarim improvisado nos fundos da loja.

- Oi, Will. - saudei.

- Olá, sis. Oi, Luke. - o olhar que Will lançou para Luke foi quase lascivo. Desde que eu lhe contei como Luke havia lidado com tudo naquela noite, Will passara a enxergar o meu namorado como o Thor de jaqueta de couro. Eu lhe dei uma cotovelada e ri.

- Obrigado por ter vindo dar uma mão, Will. Ainda precisamos ver os equipamentos, fazer a passagem de som e seria bom distribuir mais alguns panfletos. - Calum parecia prestes a ter um colapso. Coloquei a mão no ombro dele.

- Relaxa, Cal, vai dar certo.

- Mas hoje é a nossa estreia, Jay. Precisa estar perfeito. E se for um fracasso?

- Ok, agora estou ofendido em nome da banda. - Luke falou. - Somos bons, estamos ensaiando há semanas e você tem experiência com apresentações.

Calum o ignorou totalmente.

- Tem certeza que o Michael não vai furar, não é, Jay? E se ele ficar nervoso?

Eu precisei rir. Michael ficou tão animado quando lhe contei que Calum estava procurando um guitarrista que ele quase me beijou, só se segurou porque Luke estava ao meu lado. Ele era o primeiro a chegar em todos os ensaios, sempre animado, e havia ligado para toda a sua família, para os que estavam no estrangeiro também, para contar que havia entrado em uma banda.

- Ele vai se sair bem, eu o vi tocar na festa da escola.

Aquilo pareceu o acalmar um pouco.

- Certo. Luke, encontre o Ashton e vamos preparar os instrumentos lá fora. Jay e Will, vocês podem cuidar dos panfletos?

- Sim, senhor Hood. - bati continência e dei um beijo rápido em Luke antes de Will me puxar. Pegamos os panfletos que restavam e fomos para a rua.

- Você está... Feliz. - Will comentou.

- Isso é ruim?

- Não, claro que não.

Entreguei alguns panfletos para as pessoas que passavam antes de falar.

- Você está esperando que eu tenha outro ataque.

- Não chame de ataque. Soa horrível.

- Ok. Transtorno de estresse pós-traumático. - revirei os olhos. - Eu estou bem.

Nós dois sabíamos que não era exatamente verdade. As semanas que se seguiram ao sequestro foram difíceis. Eu não conseguia dormir, revivia o cativeiro e o confronto a qualquer momento do dia e tinha ataques de pânico. Mas as sessões com minha psicóloga estavam ajudando muito. Haviam se passado três meses apenas, mas eu já me sentia no caminho para a recuperação. Não, eu jamais esqueceria aquelas horas de terror, mas estava aprendendo a lidar com elas da melhor forma possível.

- Soube algo mais sobre o Patrick? - pela forma que Will falou, percebi que era algo que ele estava guardando há algum tempo. Todos ainda andavam meio hesitante em falar comigo sobre os últimos acontecimentos.

- Parece que ele saiu da cidade sem prestar queixa. Luke tem certeza que ele não vai denunciar, porque ele sabe que se procurar a polícia eu também vou abrir a boca sobre o que ele fez. Me sinto péssima em saber que ele está solto por aí, mas não quero arriscar com Luke. - todas as entregas ilegais morreram com Rivers. Luke estava livre para recomeçar.

- O que o Luke fez com o dinheiro, aliás? - Will perguntou, mudando de assunto.

- Ele doou para uma instituição que cuida de animais. Com o dinheiro eles puderam construir um laboratório. Deram para a sala o nome da Petunia.

- Seu namorado é...

- Incrível, eu sei.

- Na verdade eu ia dizer "tão filantropicamente gostoso", mas sim, ele é isso também.

Eu o abracei enquanto ria.

A loja estava bastante cheia quando cheguei lá pela noite. Os instrumentos a venda estavam sendo avaliados como peças em um museu. Abri caminho até a área reservada para a apresentação e vi que tudo estava pronto, mas não encontrei nenhum dos garotos. Fui para os fundos, até o camarim improvisado. Calum, Michael e Ashton estavam ali, se preparando.

- Hey, pessoal. Como estão as coisas? - perguntei, entrando.

- Está tudo sob controle. - Calum sorriu, parecia que seu nervosismo havia se transformado em excitação.

- Animado, Mike? - lancei um olhar para ele. Michael estava com seu celular nas mãos.

- Tá brincado? Vai ser a melhor noite da minha vida!

Eu amava a animação dele.

- Mas que porra... - Ashton falou e eu percebi que todos olhavam para algo atrás de mim.

Me virei e dei de cara com Luke. Meu queixo caiu.

- Luke... Você... - gaguejei, ainda tentando juntar os pontos. - Você está... loiro.

Ele abriu um sorriso imenso e passou a mão no cabelo.

- Gostou?

- Eu... Uau. - era possível que ele estivesse ainda mais perfeito?

- Mas que porra... - Ashton repetiu.

- Hm, você ficou muito bem, cara, mas a gente precisa ir. - Calum falou, tomando o celular de Michael.

- Você está lindo. - falei para Luke. Ele era todo jeans e couro e loiro.

- Obrigado. - ele me beijou rapidamente antes de sairmos todos.

Os garotos foram ocupar seus lugares, com seus respectivos instrumentos. A música ambiente parou e todo mundo voltou sua atenção para a banda. Pensei que seria Calum a falar alguma coisa, mas quem deu algumas batidinhas no microfone foi Luke.

- Hey, obrigado por virem. Esperamos que gostem do nosso som e que se sintam motivados a aprender a tocar algum instrumento. Temos os melhores da cidade. - ele piscou e sorriu. - Batalhamos duro para escolher o nome da banda, pensamos bastante, criamos significados complicados e depositamos um bom tempo nisso, mas nada parecia bom. Até que nosso amigo e guitarrista, Michael Clifford, pensou em 5 Seconds of Summer. Aquilo apareceu de forma fácil e natural em sua cabeça e adoramos isso, pois é assim que queremos viver. A vida acontece em um sopro, lembrem-se de viver cada minuto, lembrem-se de passar por cada inverno sabendo que o verão os espera. E, meu amor - os olhos dele estavam em mim. - Você é os meus cinco segundos de verão que durarão pra sempre. Eu amo você, menina.

Ashton ergueu os braços e bateu as baquetas três vezes, então eles começaram. E eles eram fantásticos. Eu ainda estava sob o efeito das palavras de Luke, misturado com uma hipnose em vê-lo se mover pelo espaço apertado. Eu já o havia visto cantar nos ensaios, claro, mas ali era diferente, havia uma energia distinta e potente.

Will me encontrou depois de alguns minutos e começamos a pular e gritar. Éramos os únicos que conheciam as letras, já que eles estavam tocando músicas originais, mas a galera pulava junto, as mãos no ar. Era como um festival, dentro de uma loja de instrumentos de uma cidade pequena, mas eu tinha uma sensação boa. Eu sentia que aqueles quatro iriam dominar o mundo.

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