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Capítulo Trinta

POV – Julia

Max não queria acordar. Eu já havia chamado seu nome, feito cócegas e cheguei a chacoalhar seus ombros. O máximo que consegui foi uma careta e um resmungo.

- Vamos, Max. – falei pela décima quinta vez. Ele nem se mexeu.

Levantei da cama dele e fui para a cozinha. Calum estava despejando cereal em três tigelas.

- Ele não quer levantar. Parece você em um domingo de manhã. – resmunguei.

- Pegue o leite, eu vou tentar.

Concordei e fui até a geladeira. Havia uma caixa pela metade de suco de laranja, alguns morangos estragados, um pouco de queijo e o que sobrou da pizza da noite anterior.

- Droga, precisamos fazer compras. – peguei o suco, levei para a mesa e continuei até o corredor, desviando de alguns brinquedos no chão.

- Cal? – chamei.

- Tudo sobre controle! – ele gritou do banheiro.

- Ok, sejam rápidos!

Voltei para a mesa e comecei a comer o cereal enquanto conferia minhas redes sociais. Haviam sete mensagens do Will, falando sobre o fato do meu namorado ter adotado Petunia e o quão gostoso havia ficado o Shawn Mendes.

Mandei um bom dia para Luke, mas ele ainda deveria estar dormindo. Estava vendo o feed do Instagram quando Max entrou correndo na cozinha.

- Max, por que você não vestiu as roupas que Calum separou para você? – perguntei, olhando para ele.

- Mas eu vesti.

Ele usava uma blusa com listras vermelhas e azuis por cima de uma outra verde com mangas longas, jeans e sandálias.

- O que é isso? – perguntei, quando Calum apareceu um segundo depois. Ele deu de ombros.

- Ele disse que estava com frio nos braços mas com calor nos pés. Cadê o leite?

- Acabou. Precisamos fazer compras.

- Eu faço isso quando sair do trabalho.

- E o Max? A sra. Keith não pode ficar com ele depois das seis.

- Eu... merda! – ele pulou da cadeira onde estava sentando.

- Ele falou uma palavra feia! – Max gritou, apontando.

- Calum.

- Eu sentei nessa... droga de boneca! – era a boneca do Max. Cal a colocou na mesa.

- Max, não é legal deixar a sua bebê nos assentos. – falei.

- Posso levar ela para a escola? – Max perguntou, esticando os dedinhos para pegar a boneca.

- Não, o dia do brinquedo é só na próxima sexta.

- Mas, Boo! Por favor!

- Na sexta, ok?

- Não!

- Coma o seu cereal.

- Não quero cereal! – ele empurrou a tigela e cruzou os braços, emburrado.

- É o café da manhã de hoje.

- Não quero.

- Você quer torradas?

- Não.

- Calum. – implorei.

Ele suspirou.

- O que você quer comer, Max?

- Pizza.

- Pizza? No café da manhã? – perguntei. Ele balançou a cabeça, animado. – Não acho uma boa ideia.

Calum levantou e foi até a geladeira, pegou uma fatia da pizza e a olhou.

- Aqui tem... massa, igual no pão, queijo igual no sanduíche, tomate igual na omelete... tudo o que tem aqui já comemos no café da manhã.

Eu o observei colocar a fatia em um prato e levar para o microondas.

- Você... – balancei a cabeça.

- Não temos mais nada, não temos tempo. Mais tarde eu encho a geladeira, ok?

Me virei na cadeira.

- Venha aqui, Max. Levante os braços.

Tirei a camisa listrada dele e fui buscar seus sapatos. Quando voltei ele já estava devorando sua pizza. Eu o calcei, preparei seu almoço, peguei as mochilas e descemos. Enquanto corria para a parada de ônibus percebi que não havia tido tempo de escovar os dentes, nem o cabelo.

POV – Luke

Ashton estava com suas baquetas, estreando a mesa de centro do meu novo apartamento.

- Você não vai dizer nada? – perguntei, depois de esperar uma resposta.

- Dizer o quê? – Petunia estava de pé ao lado da mesa, tentando abocanhar uma das baquetas.

- Eu acabei de contar que Julia e eu estamos juntos.

- Eu ouvi.

- E?

- Eu já sabia.

Eu estava deitado no sofá. Me apoiei nos cotovelos e antebraços para olhar para ele.

- Sabia?

- Eu sabia que você iria acabar de quatro por aquela garota desde que chegamos aqui. Você estava agindo como um doido. Claro, pensei que Julia seria esperta demais para cair na sua, mas quando você voltou correndo pra cá, há algumas semanas, tive certeza que ela havia largado o burguês.

Voltei a deitar, olhando o teto recém pintado.

- Então você ficou com ciúmes e veio atrás de mim? - fiz piada.

Ashton parou com as baquetas.

- Eu pensei que seria como com a Tony. Pensei que quando chegasse aqui você já teria matado a sua vontade e eu teria meu parceiro de caça de volta. Pelo visto, você pendurou a espingarda.

- Minha espingarda ainda está ativa, pode ter certeza.

- Mas para uma única corsa.

Virei a cabeça para lançar um olhar para ele.

- Ela não é uma corsa.

- Você entendeu a minha metáfora.

- Além de detetive você é metaforista, agora?

- Metaforista?

Acabei sentando. Petunia veio e enfiou sua cabeça entre meus joelhos. Fiz carinho em suas orelhinhas.

- Eu vi vocês saindo juntos do Comic’s na terça. – Ashton continuou.

- Detetive-Metaforista-stalker. A lista só aumenta.

- Eu só queria ter certeza.

- Eu contei pra ela. – larguei a informação de uma vez, sem mesmo planejar.

Finalmente Ashton teve a reação que eu esperava. Ele me olhou de uma forma que deixou claro que sabia do que eu estava falando.

- Você não fez isso.

- Cara...

- Cara porra nenhuma! – ele gritou, ficando de pé. – Que merda você falou, Luke?!

- Tudo.

- Tudo? Tudo o quê, caralho?!

- Tudo. Falei do Rivers, do nosso serviço, do que entregamos.

Ashton chutou a mesinha para o lado e parou bem na minha frente.

- Você fodeu a gente!

- Ela não vai...

- Cala a merda da sua boca, seu imbecil! Ela não vai? Você mal conhece aquela garota, inferno!

- Eu conheço, mais do que você imagina.

- Não tô falando se você já viu o que ela tem entre as pernas! Você não conhece aquela garota! Porra, Luke, quem garante que ela não vai correr para contar na primeira briga de vocês?

- Nós já brigamos. Muitas vezes.

- Quando ela já sabia?

Fiquei calado.

- Você é um filho da puta muito burro. – ele concluiu. Virou de costas, caminhou a esmo pela sala, então se voltou para mim.

- Ela vai abrir a boca. Vamos acabar todos mortos. Eu, você e ela também.

- Cara, eu preciso que você confie em mim.

- Confio porra nenhuma. Não depois de agora. – ele passou uma das mãos no cabelo. Eu nunca o havia visto tão puto. – Pode ficar com a merda do seu quarto extra. – ele cuspiu e marchou para a porta.

Petunia ganiu baixinho, estava escondida entre as minhas pernas.

- Está tudo bem, menina. – massageei sua cabeça para acalmá-la. – Está tudo bem. – não está?

POV – Julia

Eu estava com a cabeça baixa, fazendo anotações na aula de álgebra quando ouvi meu nome ser chamado. Levantei o olhar e encontrei um dos monitores, parado na porta.

- Você pode vir comigo?

Balancei a cabeça e recolhi minhas coisas, ignorando os olhares de todos sobre mim.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei, enquanto caminhávamos pelo corredor.

Reconheci o garoto, ele era um veterano, quase se formando, mas não lembrava seu nome.

- Você tem uma ligação.

Meu estômago congelou. Apressei o passo até a direção. A diretora estava esperando.

- É seu irmão. – informou, apontando para o telefone. Eu o peguei.

- Calum?

- Ei, Jay. Ligaram da escola do Max.

- O que aconteceu? Ele está bem?

- Ele reclamou de dores na barriga, levaram para a enfermaria.

Pizza.

- E ele já está melhor? Vão levar ele para o hospital?

- Não, não é nada grave. Mas a enfermeira disse que é melhor levar ele para casa. Escute, eu não posso sair, estou responsável por tudo hoje. Já falei com a sua diretora, ela vai te deixar ir.

Lancei um olhar para a diretora Frances. Ela concordou com a cabeça.

- Tudo bem, eu vou pegar ele.

- Obrigado, Jay. Vejo vocês em casa.

- Certo. Até mais. – desliguei.

- Como está seu irmãozinho? – a diretora perguntou, com um olhar preocupado.

- Ele está bem, mas vai se sentir melhor em casa.

- Entendo. Aqui está sua permissão de saída, já assinei.

Peguei o papelzinho.

- Obrigada.

Mesmo sabendo que Max estava relativamente bem, me apressei em buscar minha mochila no armário e corri para o lado de fora. Resolvi não perder tempo com ônibus e parei um táxi.

Eu havia esquecido como a pré-escola era barulhenta, mesmo no período de aula. As crianças falavam muito alto e alguma turma estava tendo aula de música.

Eu frequentei aquele lugar quando era pequena, então sabia de memória o caminho até a enfermaria. Enquanto caminhava até lá, lembrei do dia que caí do balanço na hora do recreio e cortei a cabeça. Lembrei de como estava assustada sentada na maca, com a enfermeira segurando minha mão. Quando vi minha mãe passar pela porta, comecei a chorar e estiquei os braços para ela.

Encontrei a enfermaria e bati na porta. Ouvi alguém responder e a abri. Max estava deitado na maca, dormindo.

- Ele está bem agora. – a enfermeira falou baixinho.

Eu entrei silenciosamente. Não sabia o que fazer. Por sorte a mulher voltou a falar.

- Ele me falou que comeu pizza no café da manhã.

Senti meu rosto esquentar. Queria dizer que Calum havia dado para ele, não eu, mas aquilo soava muito infantil. Ela seguiu falando.

- Sua tia esteve aqui na segunda-feira. Eu tenho conhecimento do momento que a família de vocês está passando, sinto muito.

- Obrigada.

- Acho melhor não colocar isso no registro do Max. A assistente social que acompanha vocês é bastante... atenta. Pequenos problemas juntos se tornam um grande problema, você me entende?

- Entendo.

- Tudo bem, então. Você pode levar ele.

Fui até a maca e peguei Max no colo. Minhas costas protestaram, ele já era enorme.

- Obrigada por cuidar dele. – falei, enquanto ela abria a porta para mim.

- De nada, querida. E lembre-se: Nada de pizza no café da manhã. Não para ele.

Balancei a cabeça, peguei a mochila do Max e sai da enfermaria. Por sorte havia pedido para o taxista esperar por nós, não aguentaria carregá-lo até em casa.

- Quantos anos ele tem? – o motorista do táxi perguntou, meio em dúvida. – Vai precisar do booster seat?

- Cinco. Sim, por favor. – sem a elevação no assento, o cinto de segurança ainda ficava no pescoço de Max, não no ombro.

O taxista pegou o acessório na mala do carro e me ajudou a acomodar Max.

A viagem foi bem curta e precisei pagar no cartão de crédito, já que não tinha dinheiro suficiente comigo.

Em casa, levei Max para seu quarto e planejei devolver o ar decente à casa. Havia brinquedos espalhados por todos os cômodos, Calum passou a deixar seu vídeo game conectado vinte e quatro horas por dia, então a sala era um emaranhado de fios, eu nunca havia visto a cozinha tão suja e a pilha de roupas para lavar crescia absurdamente.

Prendi o cabelo, conectei o spotify na tv e comecei a organizar. Levou o resto da tarde, mas consegui lidar com a cozinha e com os brinquedos. Quando vi que iria me atrasar para o trabalho, tomei uma chuveirada e me vesti rapidamente e esperei por Calum na sala.

- Hey, parece a nossa casa de novo. – ele falou ao entrar, então olhou para ao fios. - Quase.

Eu pulei do sofá e peguei minha bolsa.

- Isso aqui é trabalho seu. A roupa suja também. Não esqueça de dobrar. – dei dois tapinhas no peito dele e sai.

Eu desejei morrer quando olhei para o relógio e vi que ainda faltava meia hora para o fim do meu turno. Eu simplesmente não aguentava mais. Meu corpo inteiro clamava por descanso.

- Tudo bem, Julia? – ouvi Patrick perguntar. Eu estava com os braços dobrados sobre o balcão e a cabeça apoiada ali, com os olhos fechados.

- Não. Nada bem.

- Posso ajudar em alguma coisa?

- Você tem experiência como babá?

- Não.

- E com manutenção do lar?

- Hum, não.

- Você pode colocar mais algumas horas no meu relógio para eu dormir mais?

- Sinto muito, não.

- Eu quero o meu namorado. – Luke estava estranho. Nos vimos rapidamente quando cheguei, mas ele estava calado. Phil o mandou resolver um trâmite no banco, estava fora há horas, então não consegui descobrir o que o estava incomodando. Eu sentia falta dele.

- O quê? Não entendi.

Respirei fundo e soltei todo o ar de uma vez, então levantei.

- Não é nada. O que é isso? – vi que ele estava carregando uma caixa.

- Esse mês vai ser dedicado ao Homem-Aranha. Phil teve a brilhante ideia de usarmos... – ele apoiou a caixa no balcão, abriu e tirou de lá uma máscara do super-herói.

- Eu vou ter que usar isso? – perguntei, horrorizada.

- Não, só os garçons.

Bom, aquela notícia fez meu dia melhorar um pouquinho.

- Ao menos ele não teve essa ideia no verão, Patrick.

- Isso é verdade.

Uma mesa ficou livre. Peguei meu kit limpeza e fui até lá.

A meia hora se arrastou tanto quanto eu mas, por fim, chegou a hora de fechar. Patrick trancou tudo e apagou as luzes enquanto eu me trocava no banheiro. Me apressei, sonhando com um banho e minha cama. Peguei minha bolsa e, ao sair, me assustei ao vê-lo parado no corredor. Patrick estava iluminado apenas pela luz que escapava pelas portas abertas da cozinha.

- Você me assustou! – reclamei, sentindo meu coração acelerado.

Patrick deu um passo para mais perto, eu podia ver um sorriso em seu rosto.

- Poxa, eu não sou tão feio, sou? – mais um passo.

- Ahn, eu não quis dizer isso. Pronto para ir? – falei, tentando sair, mas ele esticou o braço, barrando meu avanço.

- Por que não ficamos um pouco aqui?

Eu o olhei de frente. Ele ainda sorria, de uma forma que fez meu instinto ficar em alerta. Tentei parecer calma.

- Eu não posso conversar, preciso ir pra casa.

- Não precisamos falar nada. – ele ergueu a outra mão para tocar meu rosto, eu a afastei.

- Meu irmão deve estar me esperando no estacionamento. Preciso ir.

Ele riu.

- Veja que pequena mentirosa você é. Está tentando se livrar de mim?

A mão que eu afastei foi para a minha cintura. Ao mesmo tempo, o corpo dele me prendeu contra a parede.

- O que você está fazendo? Patrick! Me solta! – eu gritava, tentando me mover, mas ele era bem maior que eu.

- Shhhh, Julia. – ele falou, então seus lábios encostaram no meu pescoço.

Minhas mãos tremiam, o sangue palpitava em meu rosto, meu corpo estava gelado. Eu sabia o que estava acontecendo, eu sabia o que iria acontecer, mas o pavor quase não me deixava reagir.

Tentei bater, mas Patrick segurou meus braços. Continuei a me mexer, tentando afastá-lo, suas mãos me apertavam cada vez com mais força, me dando a certeza que eu ficaria com marcas. Em momento algum ele deixou de beijar meu pescoço e rosto.

- Eu sei que você quer isso tanto quanto eu. – falou, seus lábios úmidos na minha orelha. – Eu sei que você quer. Esse tempo todo, me provocando.

- Eu nunca provoquei você! Eu nunca...

Patrick me calou chocando sua boca contra a minha. Mordi seu lábio e, quando ele se afastou, cuspi em sua cara.

- Filho da... – comecei, mas ao ver a mão dele ser erguida, virei o rosto em reflexo, para me proteger. Ele tocou em meu cabelo um segundo depois, mas como uma carícia.

- Não tenha medo, eu não vou machucar você. – Patrick afastou meu cabelo, segurou meu queixo, me fazendo olhá-lo. – Só vamos nos divertir um pouco juntos. Você vai gostar, eu garanto.

Ele me beijou outra vez. Segurava meu queixo com uma mão e meus pulsos com a outra. Tentei virar o rosto, mas seu aperto era forte demais. Senti seu corpo me prender de novo e meus ombros caíram. Eu me sentia fraca e indefesa. Eu me sentia incapaz de cuidar de mim mesma, de fugir daquela situação. Apertei os olhos, pedindo para que aquilo fosse um sonho. Eu sempre imaginei que se me encontrasse em uma situação como aquela, iria lutar, mas quando me vi vivendo aquilo, eu só conseguia encontrar pavor dentro de mim.

Patrick se afastou de repente e de uma forma bruta. Antes que pudesse entender o que estava acontecendo, engasguei ao vê-lo ser atingido no rosto e rolar no chão. Lancei um olhar horrorizado, só consegui notar o ligeiro vulto se movendo, estava muito escuro, enquanto ele saltava para cima de Patrick e começava a esmurrá-lo. Pisquei, me livrando das lágrimas que minha pele estava dormente demais para sentir e finalmente reconheci Luke.

Ele estava sobre Patrick, seu braço subia e descia incessantemente, cada vez produzindo o som terrível de carne contra carne. Minhas pernas não me obedeciam, muito menos minha língua.

Levou um tempo até Luke parecer satisfeito. Ele levantou, encarou Patrick por um segundo e o chutou algumas vezes nas costelas. Só então se virou para mim.

Meu corpo voltou ao meu controle. Eu estava soluçando, o alívio de tê-lo bem ali era uma das melhores sensações que senti na vida. Dei dois passos cambaleantes até ele, e enterrei meu rosto em seu peito. Luke segurou meus ombros e me empurrou com força. Tropecei para trás, caindo por cima de um carrinho de garçom que estava ali, fazendo muito barulho.

As paredes giraram por um minuto e eu sentia minha cabeça inchar onde bateu no chão. Soltei um resmungo de dor e sentei.

- Mas o que... – comecei a perguntar, mas minha cabeça estalou de dor e parei atordoada. Luke deu um passo em minha direção, como que preocupado, então, parou, apertando os punhos e o maxilar. Minha visão seguia meio embaçada, mas o vi chutar as pernas de Patrick e ir embora.

- Luke! – gritei, tentando levantar. Minhas pernas pareciam gelatina. – Luke!

Meus pensamentos giravam, confusos. Percebi que estava chorando, mas não sabia se por medo ou dor. Lancei um olhar para Patrick, ele estava gemendo, a cara contra o chão. Me arrastei para longe, indo para trás sem tirar os olhos dele, temendo que ele voltasse a me prender de novo.

No fim do corredor, finalmente consegui levantar, com a ajuda da parede. Corri para o estacionamento, esperando encontrar Luke, mas ele não estava ali.

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