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Capítulo Sete

Ashton havia pedido comida chinesa, para variar um pouco. Estávamos comendo hambúrguer desde que chegamos ali. Era comida barata, sem gosto e havia esfriado no caminho, mas eu sentia que se comesse mais um lanche feliz iria me transformar no próprio Ronald Mcdonald. Quando Rivers nos pagar, eu vou direto comer algo descente.

- Preciso abastecer meus bolsos. - reclamei, enquanto mastigava o macarrão. Nem sabia como aquilo se chamava. - Quer sair pra jogar?

Ashton estava na poltrona, os pés apoiados na minha cama. Ele devorava aquilo como se tivesse sido preparado por sua avó.

- Eu estava pensando em ligar para a garota da outra noite. Qual era mesmo o nome dela?

- Você pegou o telefone? Qual é, cara, a diversão está na variedade.

- Ah, Hemmings, você não imagina a variedade que ela me mostrou. - ele sorriu, lembrando. - E a sua?

Dei de ombros.

- Nada de extraordinário.

- Ela não quis analisar você depois? - Ashton soltou uma risada, remexendo na caixinha de papelão procurando algo mais para comer.

Levei um minuto para lembrar que a garota da outra noite era psicóloga e entender a piada.

- Se eu fosse o primeiro caso que ela enfrentasse, a garota largaria a carreira.

Ele virou a caixinha na boca, bebendo aquele caldo asqueroso. Limpou a boca com as costas da mão e me olhou.

- Sua cabeça é um fodido problema. - concordou.

- A sua não é melhor. - lembrei do que ele já me havia contado. Padrasto alcoólatra e abusivo, mãe ausente, irmãos pequenos que ficavam sob sua responsabilidade... A infância dele tampouco foi das melhores.

Ashton sorriu e falou:

- Ao menos eu não roubava os brinquedos das crianças que minha mãe cuidava.

- Ao menos eu tive uma mãe.

- Que filho da puta. - ele riu e jogou a caixinha de comida chinesa em minha direção. O resto do caldo respingou em mim e na cama.

- Porra, cara, se essa mancha não sair vão me cobrar mais!

- É só virar a coberta ao contrário. Quando perceberem você já vai estar longe.

Levantei para fazer aquilo. Abandonei meu jantar na cômoda e joguei os travesseiros no chão.

- Rivers ainda não ligou? Quero dar o fora daqui. - falei, virando o cobertor.

- Ainda não. Você sabe como ele é cuidadoso. Talvez tenham gatos rondando.

Gatos era nosso código para polícia.

- O que você acha que vai ser dessa vez?

- Algo pequeno. Ele disse que não íamos precisar de dois carros para a entrega.

Coloquei os travesseiros de volta na cama e sentei. Passei os dedos no cabelo, levando eles para trás e prendi.

- Como você acha que ele é? - Ashton perguntou. Ele estava rodando os hashis nos dedos como se fossem baquetas.

- Quem?

- Rivers.

Pensei por um minuto.

- Ele deve ser um desses homens de negócios, que frequenta a igreja e faz obras sociais, com um emprego de fachada.

- Nah. Eu imagino ele como o Poderoso Chefão.

Nunca havíamos encontrado com Rivers. Nossa comunicação era estrita e unilateral, apenas por telefone, sempre ele que ligava.

Como que seguindo uma deixa, meu celular tocou com um número desconhecido. Pensei que Rivers havia trocado outra vez de telefone, mas me surpreendi ao ouvir a voz do garoto.

- Ei, Luke, e aí?

- Como conseguiu meu número? - quis saber, um tanto ríspido.

- Ah, pedi para a secretaria do pai. Sabe como é, cidade pequena, só haviam alguns quartos alugados na última semana, ela conseguiu os números dos inquilinos com os donos e um deles era seu.

Rivers ficaria irado se descobrisse que era tão fácil ser rastreado ali. Mas não importava muito, assim que voltasse para casa eu mudaria de telefone, como sempre.

- Detesto que andem me rastreado, Ben.

- Desculpe, mas eu precisava falar com você e como não trocamos contatos...

Porque eu não queria falar com você, garoto estúpido.

- Vamos lá, o que você quer?

- Eu estava pensando se seria uma boa a gente sair, sabe, para conversar. - Ben parecia nervoso.

- Conversar sobre o quê?

Ouvi ele suspirar e, quando voltou a falar, sua voz estava mais firme.

- Sobre nossas vidas, sobre o meu campeonato, sobre qualquer coisa.

O garoto quer uma saída de irmãos. Sorri com sarcasmo.

- Eu não saio com homens, Ben, nada pessoal. A não ser que...

- Que...?

- Seja uma caçada.

- Uma caçada?

- Claro. Pele macia, fios cheirosos, belas curvas... Acho que você já ouviu falar.

- Ah. - foi a resposta genial dele

- Vamos lá, irmãozinho, solta a coleira por uma noite.

- Luke, eu não faço esse, hum, tipo.

Revirei os olhos. Então, uma ideia me surgiu.

- Bom, se você não pode sair da coleira, leve a sua dona junto.

Ele ficou mudo por um momento. Oh, o garoto não quer sua menininha perto de mim.

- Eu estava pensando em apenas nós dois, sabe.

- Há algum problema comigo? Você tem vergonha do seu irmão bastardo, é isso? - falei, precisando segurar o riso com a mudança no tom dele.

- Não, claro que não, por favor, não pense isso.

- E então?

Outro momento de silêncio.

- Eu acho que tudo bem. Julia pode convidar uma amiga.

Uma colegial, que meigo. Mas pode ser divertido. A garota, Evans, despertou em mim um interesse quase científico pelo tipo dela. Ben interpretou meu silêncio como uma negativa.

- Ou eu posso convidar um amigo, vocês podem, hum, caçar, juntos.

- Chame quem você quiser. - eu não pretendo ficar muito tempo. - Conhece o Império?

- Uma galera do colégio estava falando sobre esse pub. Podemos passar para te pegar.

- Não, eu encontro vocês na entrada.

Desliguei e vi que Ashton me olhava como se eu estivesse tentando engolir uma abelha viva.

- Que foi? - perguntei.

- Você vai sair com Ben?

- Qual o problema?

Ele usou suas baquetas improvisadas no próprio joelho, enquanto falava.

- Antes apenas a palavra Leicester era capaz de te dar uma úlcera. Por que está se envolvendo tanto com eles?

- Já disse, já que estou no inferno, posso ao menos me bronzear.

Ashton não quis sair com a turma do Mickey e eu, então me deixou em frente ao pub e foi se encontrar com a garota que lembramos se chamar Emma.

Esperei uns bons quinze minutos até reconhecer o cabelo arrumadinho do garoto entre as outras crianças na calçada, então abri espaço até eles. A garota dele, Evans, estava ao seu lado. Assim que a vi, lembrei de sua bunda manchada mas, antes de conseguir soltar a risada, notei o vestido que ela usava e me calei. Quem diria que aquela menininha ficaria tão bem naquele tipo de vestido? Na escala Luke Hemmings ela emplacava um seis, talvez um sete.

- Você disse que ela iria trazer uma amiga. - falei, arrastando meus olhos para Ben.

- Ela é a amiga.

Lancei um olhar para quem Ben apontava e fiz uma careta. A "amiga" era um garoto com calças apertadas, blusa gola V, lápis de olho e purpurina nas pálpebras.

- Não se preocupe, não sou exclusividade da Jay. - o purpurina falou.

Agarrei o braço de Ben e o puxei alguns passos para trás.

- Você está de sacanagem? - perguntei irritado.

- Julia estava com ele, o que queria que eu fizesse? - Ben falou com um ar inocente, mas eu vi o divertimento em seus olhos.

Então, o garoto sabe brincar? Vamos ver o que ele acha do alvo da brincadeira ser a menininha dele.

- Tipo uma festa do pijama? - lancei outro olhar para a amiga da Evans.

- Se não notou, Will é gay.

- Ele pode estar cheio de purpurina, irmãozinho, mas ainda tem bolas. Como pode ficar de boa com sua garota desfilando de calcinha perto dele?

Ben também examinou a garota-com-bolas por um minuto.

- De calcinha? - ele riu. - Você não conhece a Jay.

- Talvez elas até se depilem juntas.

Ben balançou a cabeça e me olhou como se eu fosse louco.

- Você acha mesmo que Will finge ser gay?

- Eu sou o tipo que nunca confiaria em um gato perto do peixinho.

- Eu confio na Jay.

- Ela é o peixinho.

Ben me olhou confuso. Resolvi desistir.

- Custou oitenta. - falei, mostrando as entradas.

Ele pegou a carteira e me deu uma nota de cem.

- Desculpe, não tenho troco. - falei, guardando o dinheiro.

Passei as entradas para ele e entrei na frente. Iria beber alguma coisa e então me encontraria com Ashton, talvez jogar um pouco.

Dei uma volta pelo lugar, notando que a maioria das pessoas eram bebês. Era aquilo que eu merecia por insistir em frequentar lugares onde era preciso mostrar o documento no bar.

O pub estava lotado, era a semana de inauguração. Rondei por ali, notei algumas mulheres mais velhas, a música não estava ruim. Estava pensando seriamente em pular a bebida e dar o fora, quando encontrei o casalzinho se agarrando no bar. Evans parecia fantástica naquele vestido ousado, e Ben acariciava suas costas à mostra. Filho da puta sortudo. Com o fim do beijo, Ben se levantou e se afastou. Para onde o grande idiota está indo? Vai deixar a garota ali sozinha, estando no ponto? Balancei a cabeça decepcionado com meu irmãozinho e me aproximei de Evans.

- Devo admitir que você me surpreendeu aceitando meu convite. - falei, sentando na banqueta de Ben. A latinha de Evans estava bem ali e eu dei um gole. Refrigerante. Horrível. - Whisky. - pedi ao barman e, claro, precisei mostrar a carteira de motorista.

- De que convite está falando? - ela perguntou.

- O do panfleto.

- Eu não aceitei.

- Então, o que faz aqui?

- Ben me convidou.

- E quem convidou Ben? - eu precisei manipular o garoto. Mas por que diabos tive tanto trabalho para ver aquela menina outra vez? Como não encontrei resposta, dei outro gole na bebida. - Eu sabia que você viria com ele.

- Eu estou com Ben.

Isso ficou bem claro quando eu vi a língua dele na sua garganta.

- Está dizendo que veio até o lugar que eu a convidei e isso não tem nada a ver comigo?

- Eu nem conheço o lugar daquele panfleto... - enquanto sua boca se movia, acabei percebendo que ela estava usando maquiagem. Parecia quase adulta. Sorri, provocando.

Chamei o barman e perguntei o nome do lugar. Evans pareceu reconhecer o nome do panfleto que deixei no carro do seu namorado.

- Eu nem sabia que lugar era esse. - ela resmungou.

- Tem certeza?

- Tenho!

Por algum motivo, eu cheguei mais perto, tanto que pude sentir o cheiro doce de seu perfume. Lembrei das mãos de Ben nela e senti as minhas formigarem.

- Pare com isso. - Evans falou, me empurrando.

- Parar com o que, Evans? - teria eu falado em voz alta? Não.

- Pare de... Pare de dar em cima de mim!

Era aquilo que eu estava fazendo? Soltei uma risada.

- Quando eu fiz isso?

- Agora mesmo. E no jardim.

- No jardim eu apenas lhe ofereci chocolate e constatei dois fatos, nada mais. Acho que alguém tem um narciso dentro de si.

Aquilo a incomodou mais do que qualquer outra coisa, eu vi pela forma que sua boca se abriu. Imaginei minha língua deslizando por ali. Que inferno, Luke!

- Não pense que eu não vi os seus olhos na minha bunda quando fui embora.

Voltei a rir com a lembrança, e me aproximei para deixar bem claro o que eu ia dizer.

- Aquele seu vestido de menininha não era nada atrativo, mas aquelas manchas amarelas na sua bunda pediam para serem olhadas. - concentrei meu olhar no dela, perdendo o riso. - Mas acredite, Evans, esse vestido é quente.

A garota me olhou como se estivesse aturdida, o que me deixou confuso. Durou um segundo, então ela me empurrou e deu um gole em seu refrigerante.

- Tudo bem? - Ben perguntou reaparecendo ao lado dela. Olhei seu braço possessivo e senti que poderia dar um soco nele por ser tão inoportuno. Aquele papo estava interessante.

- Só estava elogiando o vestido da sua namorada. - respondi, fazendo Evans engasgar. Ela era tão fácil de envergonhar, aquilo me divertia. Terminei meu whisky. - Você paga, tem mais dinheiro do que eu. - falei para Ben e fui procurar alguma coisa interessante para fazer em outro lugar.

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