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VII | WORK

A noite já havia caído sob nossas cabeças e Órion nunca decepcionou seus habitantes em questão de paisagem. As estrelas brilhantes incendiavam o céu escuro da cidade das estrelas.

A areia começava a incomodar meus pés desnudos, enquanto as garotas continuavam a jogar. Da onde estava, podia ver o cansaço em seus rostos juvenis e quase que sentir as gordas gotas de suor escorrer pela pele sensível de suas costas. Com certeza, depois daquele treino todas precisariam de um bom banho.

— Athena! — gritou Riley não muito distante — Último set. Vai querer entrar? —perguntou também cansada, se referindo ao jogo.

A toalha amarela estampada pendia em seu pescoço, enxugando o suor de segundos atrás. Bob esponja? Sorri ao perceber de qual desenho se tratava a estampa. Era a cara da Riley. Ainda sorrindo, nego seu pedido, vendo a garota doce voltar ao jogo, juntamente com nossa protagonista.

A noite estava fresca, diferentemente do clima da tarde daquele mesmo dia, e uma brisa suave percorria a Summer, ótimo momento para uma partida de vôlei. Prova disso era alguns outros jovens, afastados de nós, jogando futebol na areia. Os cabelos extremamente escuros de David foram fáceis de reconhecer, como também alguns rostos comuns da Liberty. Não imaginava que o jogador de futebol americano arriscava umas partidas de soccer em plena areia. Essa eu realmente não esperava do garoto alto.

Louis também estava entre os garotos, mas aquilo não era de se surpreender. O garoto também jogava no time de futebol soccer da Liberty, e fazia isso excelentemente bem. Com passadas rápidas e certeiras, ultrapassou cada garoto até o gol improvisado. Com um chute certeiro, a bola suja de areia alcançou a rede, fazendo os garotos vibrarem. Louis correu pelo campo improvisada e pulou em comemoração. Seus amigos e colegas de times foram até ele, também felizes pelo gol recente e fizeram um tipo de aperto barra batida de mão.

Percebi que eu não era a única que estava a observar o jogo dos garotos. Sentada na cadeira alta do salva-vidas, Yasmin que até segundo momento estava a contar os pontos, também observava o jogo, ou melhor, alguém. Os olhos claros da moça brilhavam e qualquer um que a conhecia pelo menos um pouco, saberia para quem aquele afeto todo era direcionado.

O sorriso eu seu rosto maquiado aumentou quando viu o garoto caminhando em nossa direção. Talvez achasse que iria até ela ou jogar também, porém sua alegria se desfez após observar os próximos atos do moreno.

— Cansou de correr atrás da bola, foi? — tiro sarro, vendo o mesmo sentar ao meu lado. Sua expressão indignada me faz querer rir, e sem temer deixo o riso preso em minha garganta sair livremente.

Mesmo olhando para o garoto de boné a minha frente, conseguia quase que sentir o olhar afiado da loira perfurar minha pele clara. Ela estava queimando de raiva, e eu era o motivo. Ignorando a sensação do olhar da loira, presto atenção em Louis ao meu lado.

— Você nasceu desse jeito ou fez cursinho?— rebateu, ácido. Alheio aos olhares acusadores da loira a uns seis metros de distância. Sua atenção permanecia em mim, como se esperasse uma resposta para sua pergunta retórica. Porém, quebrando qualquer expectativa de uma possível reação minha, apenas sorrio em sua direção.

A loira não podendo ouvir nossa conversa, se contorcia de raiva, apesar de saber que os dois não tinham nada. Uma Yasmin raivosa, por não ter controle da situação, sacou de não sei aonde, uma lixa de unhas, fazendo de seus dedos seu maior entretenimento, deixando de lado, também, os pontos do vôleibol.

— Por que veio pra cá?— mudo de assunto— O jogo com os meninos ficou chato? Ou veio ver se tínhamos comida? — afineto mais uma vez o garoto branco ao meu lado.

Não me acostumaria tão facilmente com ele sem sua armação meio arredondada.

Louis era um interesseiro e disso ninguém mais duvidava. Por várias vezes no intervalo da Liberty ele viera até nós somente para comer nossos lanches, quando o mesmo havia esquecido ou nem havia se dado o trabalho de fazê-lo. Era comum ele chegar com sua cara de pidão e pedir um espaço na mesa.

—Como soube?— irônico, respondeu. — Uma certa garrafa de água vermelha chamou minha atenção. — sorriu docemente

Seu sorriso aumentou quando percebeu meu sorriso irônico. Sabia que minha garrafa estava bem ao meu lado, pois havia previsto que, em algum momento depois de rebater algumas bolas, ficaria com sede. Porém, não vi problemas em dividir o líquido com meu amigo.

— Pode pegar — permiti, voltando observar o jogo. Agora, o das meninas.

— Tenho até medo de pegar boqueira — alfinetou novamente, porém ignorei seu comentário, fingindo que não havia ouvido tal blasfêmia.

Ponto. A bola havia acertado o chão e feito um buraco na areia. Sayara sorria abertamente pelo saque que havia feito perfeitamente bem, algo que era difícil de acontecer. Ela fazia parte de bloqueio, não deixando nenhuma bola passar, mas no saque ela era tão boa quanto cantava. E ela era um péssima cantora. Seus shampoos e condicionadores que o digam. Os tons desafinados faziam parte de seu show no box pequeno do banheiro de sua casa.

Fez seu toque especial com Katherine e ambas riram, alegres. Louis, que já havia bebido boa parte da minha água também vibrou. Seus braços se ergueram e uma dancinha estranha foi feita pelos mesmos, fazendo ate as garotas do outro time, rirem.

— Que cheiro é esse?!— levei as mãos até o nariz, tampando-o — abaixa esse sovaco molhado, Radcliff — ralhei em sua direção.

O Moreno sorriu, e quase que lendo meus pensamentos, se aproximou.

— Não ouse tocar em mim!

Ele não respondeu. Estaba ocupado demais  sendo rápido em me segurar e chegar mais perto. Passou o braço por meus ombros e veio para mais perto.

— Sinta meu aroma natural, Stymest — O sorriso debochado continuava estampado em seu rosto e aquilo somente me irritou.

Porém, não foi somente eu que se irritou com aquela cena toda. Como que sentido seu olhar, virei-me na direção dos olhos claros e confirmando minhas expectativas, eles estavam no encarando. Sayara, nem mesmo Katherine estavam ligando para aquilo. Contudo a loira fervilhava de raiva e se pudesse, talvez explodiria.

Sabia que ela tentava esconder ao máximo seus sentimentos, porém naquele momento ela falhou. Falhou como em todas as vezes que o assunto era o moreno, que era seu melhor amigo. Ela estava ali, bem diante de meus olhos, transparente como a água e legível como um bom livro. Porém, ainda tentando mascarar toda aquela sua fúria, ela sorriu. Sorriu em minha direção.

Um sorriso pintado de rosa e veneno

Você não vai jogar?— fisgando minhas orbes da loira, o Radcliff pergunta, porém não olhava em meus olhos. Observava o jogo das garotas e parecia bem concentrado em fazer isso.

— Não — somente respondi, também atenta ao jogo.

A noite estava perfeita. Porém, eu não queria participar. Eu até gosto de vôlei, mas somente como hobbie. Diferentemente das garotas a minha frente, que rebatiam com perfeição as jogadas direcionadas a si. Tenho certeza que, pelo menos, uma delas conseguirá uma bolsa na Universidade devido ao esporte.

Tomo a garrafa das mais do garoto e bebo um pouco mais da água que ainda tinha. Sentia minha garganta seca raspar graças ao esforço recente e nada melhor que alguns goles de água para refrescar. Encaixo um de meus fones brancos nas orelhas e a música que tocava não poderia condizer melhor com aquele situação. O Moreno ousado também não perde tempo e encaixa o outro fone em suas orelhas.

All I am is a man
I want the world in my hands
I hate the beach
But I stand in California with my toes in the sand

Canto mentalmente a minha música preferida já há algum tempo. O dia havia sido exaustivo e estar ali, mas areias da Summer, abaixo das brilhantes estrelas de Órion e com uma boa música, era tudo de bom e o que eu mais precisava. Permito-me fechar os olhos por um momento e aproveitar aquela maravilhosa situação.

Porém, como a vida de quem gosta de escrever não é nada fácil, foi naquela hora do dia, naquele maldito momento, que tive mais uma ideia para a minha história.

Sem perder tempo, estalei os olhos e procurei meu bloco de notas perdido dentro da minha mochila. Perdido e quase todo rabiscado, meu bloco de notas estava no fundo da mochila. Rapidamente saquei a caneta, que já estava estrategicamente no bolso dianteiro e anotei tudo rapidamente.

No segundo seguinte, ao erguer meus olhos, vi as garotas sentarem, todas elas, desajeitosamente na areia, podendo enfim, descansar. Não se importaram se sujariam ao não suas roupas com areia. Até porque já precisariam de um banho.

Yasmin também havia descido da cadeira alta e vermelha, e foi contar seu plano para Sayara, e eu sabia que estava envolvido nele.

— Sayara, eu tive uma ideia — sorriu, oferecendo um pouco de sua água, que a morena aceitou gentilmente.

— Lá vem!  — suspirou, na esperando uma ideia maluca da parte da loira — O que passa nessa sua cabeça?

— A Athena! — apontou discretamente para a minha pessoa.

— E?! — analisou-a confusa.

— Uma vez ouvi que ela trabalha no Momma's — citou o que tinha ouvido uma vez pelos corredores da Liberty.

— Bom pra ela — deu de ombros, não entendendo aonde a loira queria chegar.

— Pensa criatura! — exclamou, já ficando irritada — Com ela trabalhando lá, talvez ela consiga falar com o chefe dela, e arranjar uma vaga pra você — esclareceu de uma vez.

— Yasmin, você é uma genia — puxou a amiga para um abraço apertado e melado.

— Eu se...

A fala da garota foi interrompida pelo ronco barulhento da moto preta. Logo, todos olhavam para o calçadão da Summer Beach , se perguntando quem afinal era o motoqueiro que pilotava a moto grande. Até os garotos que jogavam futebol, um pouco distante de nós, pararam para ver se quem se tratava. Porém, entre a surpresa de todos, a narradora aqui sorriu, pois a minha carona havia chegado. E eu sabia que o condutor havia sorrido de volta.

— Quem é aquele? — perguntou Katherine, confusa e sem entender absolutamente nada.

—Não é ele — informei, confundindo-a ainda mais — É ela! — sorri me levantando e pegando minhas coisas. — Bem galera, minha carona chegou. Até amanha.

Então a motorista, que tinha um capacete a mais no banco, tirou o seu, revelando seus olhos claros e cabelos castanhos. Seu sorriso estava ali, estampado em seu rosto, deixando a mostra todos os seus dentes brancos.

Os garotos ao longe, ainda parados, assobiaram em sua direção e eu sabia que ela estava mentalizando toda a educação que recebera para conter a vontade de lhes mostrar o dedo médio. Consegui ler em seus lábios, "idiotas" e não pode evitar de não sorrir com seus pensamentos.

Dyan sempre seria Dyan, não importasse a distância e o tempo em que permanecemos separadas.

Estava caminhando pela areia até o calçadão, quando meus passos foram interrompidos pela morena de olhos chocolate.

Athena, fiquei sabendo que você trabalha no Momma's e queria ver se você conseguiria com seu chefe uma vaga para mim— pediu com os olhos brilhando, mas podia sentir sua insegurança ao citar esse assunto comigo. Suas palavras saíram rapidamente de sua boca e precisei de alguns segundos para compreender tudo.

Não pude evitar de revirar as minhas orbes sobre o assunto em questão. Se ela sabia que eu trabalhava, então quer dizer que haviam voltado a falar da minha vida, e isso me torrava os nervos.

— Infelizmente não.

Vejo o espanto em seu rosto e percebi que essa não era a resposta que ela esperava ouvir.

— Por que Não? — perguntou exasperada — Você sabe que eu quero muito ir a esse show e essa é a melhor e única maneira até agora de ganhar dinheiro para compra-lo.

Comecei a caminhar e a garota seguiu meus passos. Dyan não estava mais tão longe.

— Eu sou somente uma funcionária, não tenho nenhuma influência lá dentro. É quanto você acha que eu ganho? — paro subitamente, para encarar seus olhos e a garota quase tropeça.

— Isso não importa. Eu trabalharia até um ano inteiro para ganhar o dinheiro...— e pela primeira vez, vi sinceridade em seu olhar.

— Você ama muito essa moleque hein — sorrio irônica. Mas meu gesto não desmotivou a morena ao meu lado.

— Então?...

— Tudo bem...— dou- me por vencida e disposta, nem que um pouco, a ser boa com alguém, depois de muito tempo.

— Muito Obrigada! — de súbito, me acolheu em seu abraço apertado, me faltando o ar dos pulmões. Rapidamente se apercebeu do que estava fazendo e me soltou tão rápido como havia me agarrado. Porém, o sorriso continuava ali em seu rosto, quase lhe rasgando as bochechas.

Um pouco desconcertada, sigo em direção de Dyan, agarrando o capacete que ainda estava sob o banco da moto, porém está última, antes de concluir minha ação, me abraçou calorosamente. Contudo, está estava com saudades e retribui o gesto afetuoso.

— Bem vinda a Órion city  — sorri em sua direção, logo montando na moto.

A volta não seria melhor possivel. Sentindo o vento acariciar os cabelos, pilotava minha moto, sentindo a adrenalina. Porém não era só isso que sentia percorrer meus caminhos sanguíneos. Era o amargo de fazer algo novo e bom para alguém. Isso era estranho e totalmente novo, e tinha um gosto distinto.

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A ansiedade percorria as células da morena.

Havia escolhido sua melhor roupa e esperava o chefe do Momma's para atende-la.

— Senhorita Cooper?— deixou de observar os belos bancos vermelhos para encarar as orbes azuis do senhor a sua frente. Seu cabelo era loiro e tinha um ar jovem. Não passava dos 40.

— Eu mesma...— respondeu, sendo o mais educada possivel. Não sabia como reagir aquela situação. Nunca tinha tudo tido um emprego antes e nunca ousou procurar um. Tudo era novo para a morena.

— Você tem sorte menina — sorriu mostrando seus dentes alinhados — um de meus funcionários se mudou para a cidade e preciso de alguém pra ficar no caixa. Está contratada.

— Assim?— questionou ainda ansiosa

— Assim? — repetiu sua pergunta — O que esperava?

— Uma entrevista maior, pelo menos...

— Não precisa de experiência para receber e dar trocos senhorita — sorriu docemente para a moça. — Te espero segunda Feira — apertou-lvê a ma o e voltou para o interior do restaurante, para trabalhar.

A garota ainda ansiosa, não pode evitar o sorriso que ousava preencher seu rosto. Loti mandou uma mensagem para Yasmin

"CONSEGUI!"

tava todo mundo atualizando suas histórias nessa quarente e eu também quis dar o ar da graça. Prmorto que o próximo capítulo é inteiramente do Aidan :)
Em Órion o corona não chegou e nem vai chegar, então história que segue.
Estou num tédio tremendo. Li orgulho e preconceito em dois tediosos dias. E vocês, o que acharam desse Cap? E essa possivel intriga?
AMO AMO

2462 PALAVRAS, ME SUPEREI.

KISS MINHAS AMORAS E NÃO ESQUEÇAM DO ÁLCOOL EM GEL. 

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