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4 - DESEJO

Nenhum homem será merecedor do seu coração, pois os desejos dos homens são facilmente corrompidos.❞. 

—𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔𝖘 𝖉𝖔𝖘 𝕽𝖊𝖌𝖎𝖘𝖙𝖗𝖔𝖘 𝕯𝖗𝖚𝖎𝖉𝖆𝖘,

533 ɗ. Ƈ..

"Eu tenho uma vida. Sou dona de minhas escolhas. Homem algum poderá me controlar. Sou Erieanna, filha da Natureza, sou parte do mundo e este é parte de mim".

Enquanto permanecia presa ao acordo de Ragad, eu repetia essas palavras como um mantra silencioso, pois elas me ajudavam a enraizar meus pés no chão e manter a minha mente sã.

Nada. Absolutamente nada havia se alterado desde que ele me tomara como sua consorte. Aliás, tudo ficou pior.

Ainda guardo na lembrança a noite em que Ragad informou a sua esposa que eu seria a escrava que a ajudaria nos afazeres domésticos, e que, portanto, passaria a morar junto a eles. Lanyr nem tentou disfarçar sua expressão de desgosto ao receber tal informação. Ela me olhou furiosa e suas sobrancelhas loiras se fecharam em uma carranca. A mulher não era boba, com certeza estava atenta aos interesses — um tanto desejosos— de seu infiel marido para comigo.

Mas eu jamais fui um animal acuado, dessa forma, estufei o peito, alinhei minhas costas para me manter mais ereta possível e ergui meu queixo enquanto lhe desferi um olhar desafiador. Ela gostando ou não, aquele seria meu novo lugar.

Ninguém vai me rebaixar. Ninguém! Mantinha esse propósito em minha mente.

Naquela mesma noite, Ragad não tardou em me procurar em meu minúsculo e decadente aposento e também não se preocupou em manter sigilo sobre seu interesse em relação a mim.

Lembro-me trajava minha veste branca, cujo tecido era tão fino e surrado, que a iluminação das velas presente no cômodo eram capazes de revelar as curvas secretas de meu corpo.

Sabia que ele me procuraria. Ragad estava muito ansioso para se apossar de mim. Sendo assim, tentei ficar preparada para recebê-lo, quando enfim viesse desfrutar de seu momento tão esperado. Da minha parte, seria uma tremenda mentira se eu disse que também ansiava por ele. Eu só queria que todos se explodissem! Inclusive, é claro, Ragad.

Naquele início de noite, recordo-me que senti primeiro a costumeira brisa do vento gelado invadir o quarto e logo depois o viking deixou que toda sua imponente presença tomasse conta do ambiente. Eu deveria sentido medo, mas não tive. A vida tinha me ensinado a ser forte.

Sem outra escolha, virei-me para ficar de frente para o homem, e quando meus olhos o encontraram, percebi nitidamente que ele estava me devorando com seu indecoroso olhar. Parecia que estava faminto e não podia mais esperar para desfrutar de seu pequeno banquete.

— Sabia que viria. — Abri um sorriso malicioso que escondia perfeitamente o sentimento de nojo que se agitava dentro de mim.

— Já esperei tempo demais. — Ele diminuiu a distância entre nós, e totalmente ávido, tomou posse de minha boca.

A agressividade de seus movimentos desesperados fez os pelos de sua barba arranharem meu rosto. Ragad segurou minha nuca com demasiada firmeza, enquanto sua língua, como um maldito invasor, vagueou por toda minha boca.

Logo em seguida, sua mão começou a descer pelas curvas de meu corpo. Seus dedos traçaram minha cintura e até que suas mãos se encheram com minhas nádegas.

Senti a magia do fogo se agitar nas pontas de meus dedos. Senti que a raiva, o nojo e a indignação queriam se apossar de mim e incendiar o viking que estava me tocando. No entanto, invoquei meu autocontrole e deixei que ele explorasse cada parte de mim.

Enquanto me beijava, suas mãos vagueavam por meus seios, nádegas e espreitavam minhas partes íntimas. Quanto a mim, não fui capaz de sentir nada além de repulsa.

Depois do que pareceu uma eternidade, Ragad, enfim desistiu de meus lábios. Ele então levou suas grandes e calejadas mãos em minha face, depositou seus claros olhos azuis em mim e disse:

— Você é tudo que sempre quis, Erieanna. Te desejo desde que tomou a forma de uma mulher. — Havia um brilho desconhecido em seu olhar.

Sua expressão estava carregada de esperança. Pela primeira vez senti pena dele, pois eu jamais sereia capaz de corresponder seus sentimentos.

— Espero que seja bom para você, assim como fico desejosa que seu treinamento atenda minhas expectativas. — Lembrei-o sobre o acordo, pois não podia deixar que ele nutrisse quaisquer sentimentos por mim.

Ragad nada falou, apenas deixou que um leve semblante de desapontamento surgisse em seu rosto; expressão que instantes depois, deixou sua face.

— Farei o possível para que seja bom para ambos. — declarou, antes de voltar a me beijar.

O viking estava tão enganado! Nunca o ato dele me possuir seria completamente bom para mim.

Lentamente, Ragad nos levou até a minha cama e tentou inclinar seu corpo para que eu me deitasse.

— Não! — Empurrei levemente minhas mãos em seu peito — Eu não fico embaixo de homem algum e não ficarei de você. — Esclareci com convicção.

O homem me olhou intrigado, porém deixou que eu tomasse as rédeas dali em diante.

Ele deitou-se na cama e observou-me a retirar minhas vestes. Notei que o pequeno círculo de seus olhos, dobraram de tamanho por conta do desejo que se instalou em seu ser ao ver toda extensão de meu corpo nu a sua frente.

Devagar, sentei-me sobre seu quadril e comecei a despir suas roupas. Quando seu físico bem definido se exibiu a mim, eu senti, então, que os músculos de meu ventre se contraíram em um primitivo ato de desejo.

Aproximei meu rosto do seu e lambi seus lábios. Ragad soltou um suspiro e segurou minhas coxas demasiada força. Sorri maliciosamente contra sua boca. Ele estava completamente sob o meu domínio.

— Você só pode ser filha do desejo. Nunca isso foi tão prazeroso. — sussurrou ofegante.

Olhei-o sedutoramente e mordi meus lábios. Posteriormente, desci meus dedos até sua calça e com seu auxílio a retirei de seu corpo.

Não olhei para sua intimidade, pois não queria me assustar ou me admirar com seu órgão masculino. Assim, apenas o coloquei delicadamente dentro de mim. A princípio, senti um incômodo que logo deixou de existir quando Ragad soltou um gemido que mais pareceu um rosnado e intensificou seus movimentos.

Naquele momento tive certeza que lhe daria o melhor sexo de sua vida. Essa era minha arma, era assim que eu mantinha os homens presos a mim. Ragad, definitivamente, não seria exceção.

Sem ser capaz de se controlar, ele começou a se movimentar rapidamente e de forma brusca, usufruindo de meu corpo como bem queria. Eu não me importei com sua brutalidade, confesso que até gostei de sua agressividade.

Em alguns momentos, tive a sensação de que o viking desejou me invadir por completo. Seus gemidos roucos ecoaram pelo cômodo enquanto ele se apossou de mim como se nunca mais fosse me ver; como se aquela tivesse sido a última trepada da sua vida. Então, com um grunhido forte, ele cravou seus dedos em minhas nádegas e terminou com seu momento.

Ficamos lá, naquele cômodo minúsculo, respirando ofegantes por um certo momento. Quando consegui que minha mente ficasse clara o suficiente para terminar a minha parte do acordo, sai de cima dele e tornei me cobrir com minhas vestes.

Ragad fez o mesmo. Vestiu-se apressadamente, depois levantou-se e deixou o rosto alinhado ao meu.

— Você é incrível, Erieanna! Obrigado por essa noite maravilhosa. — Beijou-me com suavidade.

— Espero que seu treinamento também seja a altura. — falei, assim que separamos nossos lábios.

O viking, contudo, fechou a cara em uma expressão de desgosto e retrucou rispidamente:

— Você realmente sabe como estragar um bom momento.

— Deve ser por que nunca tive um. — rebati, um tanto irônica.

Ragad me olhou e franziu o cenho. Acreditei que iria replicar meu comentário, entretanto ele preferiu manter os seus pensamentos em segredo.

Sem proferir qual quer palavra, o Jarl saiu dos meus aposentos, e com brusquidão, fechou a porta atrás de si.

Daquele dia em diante tudo deixou de ser como antes. Rapidamente aprendi que, embora eu não tivesse nada, sempre havia algo a ser tirado de mim. A vida nunca estaria tão ruim que não pudesse piorar.

O mundo não era um lugar bom para escravos. No entanto, jamais permitiria que me fizessem ruir.

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Bjus Tia Lua

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