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Capítulo Dois

— Ei, você chegou! — dou um soco na barriga de Nam e o empurro de lado.

— Eu pedi que me acordasse, não que me fizesse correr feito uma condenada até aqui. E não pedi que mandasse seus capangas ridículos me assustarem! — digo em um fôlego só.

— Você está ficando mais forte. — Nam massageia a barriga e tem a cara de pau de parecer culpado. — Acho que você ficou com medo mesmo. Desculpe. — o ignoro abrindo a geladeira e pegando a jarra de água.

— Qual o problema? — Jungkook desce as escadas com uma toalha nos ombros. Os cabelos castanhos cacheados estão molhados, o peito nu e bronzeado merece o devido destaque, observo as linhas bem definidas do abdômen enquanto ele tira a toalha dos ombros e passa pelos braços.

— Enquanto você tomava seu banho, três babacas planejavam me assustar. Por falar nisso... — aponto pro peito dele acusatoriamente quando ele se inclina na minha direção depositando um beijo na minha testa. O cheiro de sabonete de limão invade minhas narinas. —  você fez parte desse plano ridículo? — ele pega a jarra de água da minha mão e enche meu copo.

— Não. — diz por fim ao entregar o copo pra mim.

— Não estava, — interrompe Nam. — mas também não disse nada quando dissemos o que íamos fazer.

— Um ninho de cobras. — balanço a cabeça. — Onde eu me meti? — lamento audivelmente.

— Cadê o Jimin? — pergunta Nam.

Pela porta, Hoseok e Taehyung entram na casa, os cabelos arrepiados pelo vento.

— Eu pedi que ele ajustasse o gerador lá fora, — conta Jungkook. — o aquecedor tinha parado de funcionar! A água quase congelou minhas bolas. — ele ri. — Ele não voltou?

— Já sabemos quem estava correndo atrás de mim. — digo rabugenta, ignorando a imagem das bolas congeladas de Jungkook que surgiu na minha mente.

— O quê? — Kookie questiona.

— Do que está falando? — pergunta Nam alternando o olhar entre mim, Taehyung e Hoseok.

— Ela acha que alguém estava correndo atrás dela. — diz Hoseok.

— Correção, alguém estava correndo atrás de mim e esse alguém era o Jimin. Não duvido nada dele chegar todo suado aqui, vocês vão ver. — cruzo os braços.

— Não acho que foi ele. — diz Jungkook, seu tom é irredutível, o que me faz encará-lo com raiva.

— Por que diz isso? — pergunto.

— Jimin foi o último a chegar, é o único que não sabe da pegadinha. — fico sem fala por um instante. Tem que ser ele. Quem mais resta?

— Bem... — Nam limpa a garganta. — talvez ele tenha tentado fazer a própria pegadinha. — termina dando de ombros.

— Ou nossa pequena maluquinha só está com medo. — Tae tenta apertar meu nariz, mas dou um tapa em sua mão.

— O que temos pra comer? — pergunta Hoseok. — Essa andada me deixou com fome!

— Eu trouxe umas pizzas, — diz Kookie flexionando os dedos. —  podemos colocá-las no forno. —  dou de ombros quando ele pousa o olhar em mim.

— Eu não vou pisar naquela cozinha. Se vocês acham que vim aqui pra cozinhar pra vocês, podem tirar o cavalinho da chuva! — eles riem. — Vou tomar banho, e você — aponto para Hoseok. — é melhor achar band-aids para minhas feridas.

— Você se machucou? — Jungkook faz menção de levantar da cadeira.

— Não foi nada grave, só alguns arranhões. — bebo a água e deixo o copo em cima da bancada.

— Se precisar de alguma coisa... — começa Namjoon erguendo uma sobrancelha sugestiva.

— Se eu precisar de alguma coisa com certeza não vou pedir pra vocês. — o interrompo.

— É impressão minha ou a Lia voltou mais chata da casa dos avós? — devaneia Hoseok.

Resolvo ignorá-lo e subir as escadas até o segundo andar, onde ficam os quartos e os banheiros. Encontro minha mala no segundo quarto do corredor, ela está em cima da cama de solteiro. O quarto continua igual ao do verão passado, quando vim aqui pela última vez. Porém, Camila não está na cama ao lado, esta se encontra vazia e um pouco empoeirada.

A cabana é propriedade do pai de Taehyung, está disponível para aluguel quase sempre, a única exceção é quando nosso amigo a pede emprestada por dois ou três dias para que possamos ficar aqui.

Fuço minha mala e pego roupas novas, uma toalha e meu shampoo, xingando baixinho ao perceber que esqueci o sabonete. A conversa alta dos garotos fica mais baixa quando fecho a porta do banheiro e ligo o chuveiro que despeja uma água agradavelmente morna.

***

— Então seu hobby é correr atrás das pessoas agora? — digo ao descer as escadas. Jimin está encostado na bancada, uma latinha de cerveja na mão.

— Os caras já me disseram, eu não corri atrás de você, Lily. Tem certeza que ouviu passadas? — cruzo os braços.

— Eu não estou louca, ok? Foi um de vocês, não entendo porque não querem contar. — Jimin balança a cabeça e olha para a janela.

— Tem cerveja na geladeira, —  continua ele. — os caras estão tentando ligar o forno, pensei em ligar por eles, mas gosto de ver o desespero na cara do Jungkook enquanto ele tenta se concentrar para riscar um fósforo. — rio quando Jimin faz uma careta de concentração ao tentar imitar Kookie.

— Ainda estão brigados? — pergunto me jogando no sofá.

— Não quero falar sobre isso. — há raiva em sua voz. Em um verão Jimin e Jungkook eram inseparáveis, no outro eles mal aturavam a presença um do outro no cômodo. Ninguém me contou o que os deixaram assim, mas imagino que tenha algo a ver com garotas.

— Certo, mas caso um dia queira... — digo dando de ombros, Jimin afasta o olhar da janela e sorri pra mim.

— Como foi lá na fazenda? — ele amassa a lata de cerveja com o pé e a coloca na bancada.

— Eu mentiria se dissesse que não gosto de ir pra lá, quer dizer, não faço nada lá, só que... é tudo tão calmo. — ele se joga no sofá ao meu lado e deita a cabeça no meu ombro, se ocupando em puxar as linhas soltas do tecido da própria calça.

— Sei como é, você lembra dos meus tios, né? Aqueles irlandeses? Às vezes eu os visito, sei como é passar dias no campo. Gosto da calmaria. — concordo sabendo exatamente como é.

— E aí depois de um mês no silêncio eu entro no carro do Nam e ele recompensa topando a música do carro e gritando por todo o caminho. — Jimin ri.

— Namjoon sendo ele mesmo, nada novo. — sorrio e concordo.

— Quem quer pizza? — diz Kookie entrando na sala. Ele lança um olhar rápido para Jimin e coloca o prato de pizza no centro.

— Conseguiram a proeza de ligar o forno? — provoco pegando uma fatia.

— Chefe Jungkook a sua disposição, gatinha. — Hoseok faz barulho com a garganta. — E claro, meus ajudantes. — ele aponta pro resto e eu rio da careta do Nam.

— Um chefe que queria ligar o forno sem nem ter ligado o bujão primeiro. — caçoa Taehyung que mastiga um grande pedaço de pizza.

— Isso é trabalho dos ajudantes. — esclarece Kookie. — A propósito, estão todos demitidos! — rio ainda mais.

— Essa pizza precisa ficar mais tempo no forno. — digo ao notar a massa um pouco crua. — Você está demitido Chefe Jungkook! — os outros garotos riem e jogam almofadas em Kookie.

— Em minha defesa...

— Sem defesas para você! — o interrompo e ele sorri passando a língua nos lábios. O gesto revira meu estômago.

— Como foi lá na fazenda, Cal? — pergunta Taehyung. — Quando você vai me convidar pra montar naqueles lindos cavalos que eu vi no estábulo? — Jimin deita a cabeça nas minhas pernas e eu me ocupo mexendo em seus cabelos.

— Foi legal, lembra da Tempestade? Aquela égua selvagem? — Taehyung assentiu. — Consegui montar nela. — a boca de Taehyung abriu em surpresa, sorri satisfeita. — Vovô me ajudou bastante nisso, claro. Talvez você possa ir comigo na próxima vez.

— Se você não me levar... minha maldição vai cair sobre você. — reviro os olhos.

— Claro que há sempre a opção de montar em mim, caso você não consiga fazer o mesmo nos cavalos. — disse Hoseok batendo nas próprias pernas. Não é segredo nenhum que Hoseok é bissexual, então estamos acostumados com suas cantadas péssimas, tanto para homens quanto para mulheres.

— Vou pensar no seu caso. — diz Taehyung, mas também sabemos que ele está brincando. Tae já deixou claro que seu interesse é apenas em mulheres.

— E você, Hoseok? Como está a loja dos seus pais? — Jimin puxa minhas mãos de volta para seus cabelos ao notar que eu havia parado de mexer neles.

— Papai arrumou um substituto pra mim, acho que ele finalmente percebeu o quanto eu odiava ficar naquela loja. Agora estou usando o tempo vago para fazer aulas de dança. Viu minhas coxas? Cara, eu tô ficando gostoso pra porra. — ele diz orgulhoso. Gargalho dessa vez.

— Talvez você possa me mostrar suas coxas mais tarde... — provoco erguendo uma sobrancelha, divertida.

— A hora que você quiser, bebê. — ele sorri ladino, esticando o braço para pegar outra fatia de pizza.

— Chega de safadeza. — diz Jimin de repente. — Se quer ver coxas, você pode olhar as minhas, sou gostoso desde o dia que eu nasci.

— Ou as minhas, — interrompe, Namjoon. — quer dizer, minhas coxas não, elas não são lá essas coisas, mas tenho coisas mais interessantes pra te mostrar. — a intensidade do olhar dele me faz tossir.

— Acho que vocês estão bêbados. — retruco encontrando minha voz.

— Por favor, não esqueça das minhas coxas, por mais que tenha muitas na lista. — comenta Jungkook, só agora percebo que ele não tocou na pizza.

— Qual nota você dá pra gente, Cal? — pergunta Taehyung. — De zero à dez. Zero significa que você não pegaria, cinco; você pagaria, dez; você pegaria com força.

— Ah, meu deus. — reviro os olhos e escondo um sorriso com as mãos. — eu não vou dar nota pra vocês! — Namjoon ri brigando com Jimin para ver quem fica com o último pedaço de pizza.

— É mesmo? — pergunta Jungkook. Olho para ele que passa um dedo pela borda da lata de cerveja. Ele ainda está sem camisa, tento concentrar minha visão em qualquer lugar que não seja no corpo dele. — Eu dou dez pra você, Callia. — o jeito que ele fala meu nome revira meu estômago. A voz levemente rouca causa arrepios na minha pele, arrepios que eu gostaria de sentir outra vez. — Eu pegaria você com força. — minha garganta fica seca enquanto tento manter uma postura relaxada.

— Interessante. — me obrigo a dizer, surpreendentemente, minha voz sai firme.

— Eu daria nove, — diz Namjoon. —  você só perdeu um ponto porque prefiro morenas. — sorrio sem dizer nada.

— Eu dou dez, — diz Hoseok. — mas acho que você já sabe disso.— dou de ombros.

— Eu não sei, — diz Taehyung. —  quero dizer, não me vejo te pegando que nem esses abutres. — ele aponta para os garotos e eu rio. — Você é linda, Cal, e inteligente, ah, e sabe montar em cavalos! Mas... não faz muito meu tipo. Vou te dar cinco, ok?

— Mas cinco quer dizer que você pegaria ela... — observa Hoseok, confuso.

— Eu sei, eu pegaria mesmo. Mas de um jeito educado. — ergui a sobrancelha confusa. Na verdade acho que ninguém entendeu, dava para perceber isso pela cara de todos. — Desculpe, estou me sentindo bêbado, não consigo articular pensamentos direito.

— Eu daria onze. — diz Jimin depositando um beijo no meu pescoço, sinto os cabelos da minha nuca se arrepiarem. Ele se afasta e sorri, um sorriso grande e sugestivo. Meu estômago revira outra vez. — Na verdade... — ele se inclina e sussurra no meu ouvido, de forma que ninguém possa ouví-lo. — espero muito provar que te pegaria com força.

Com o canto do olho, vejo Jungkook se remexer desconfortável, Hoseok não parece muito feliz também.

— Ok, minha vez de dar notas. — digo me afastando de Jimin. Levanto do sofá e vou até a cozinha, pegando uma lata de refrigerante da geladeira.

— Já vou avisando que não aceito nada menos que dez. — brinca Hoseok cruzando os braços, seus cabelos loiros caem em cachos nos seus olhos. Caminho até ele e afasto os cachos macios com uma das mãos.

— Cala a boca. — retruco. — Vamos começar pelo Nam, hmm... — penso um pouco enquanto o analiso. — eu te dou oito e meio, você é muito alto, eu teria que subir num banco pra te beijar, sem falar que prefiro caras mais baixos.

— Sabemos disso, todos os seus namorados pareciam os anões da Branca de Neve. — comenta Namjoon rindo. Faço uma careta pra ele e olho para Hoseok.

— Eu dou dez pra você, mas não porque você pediu. Te acho uma gracinha, na verdade. — Hoseok riu e balançou a cabeça, parecendo envergonhado pela primeira vez.

— Só gostaria de lembrar que o dez significa pegar com força. E você acabou de incluir "gracinha" no meio da frase, isso não faz muito sentido. — observa Jimin.

— Não importa. — dou de ombros. — Jimin é baixo, acho que ele já merece dez por isso. — as bochechas de Jimin ficam vermelhas.

— Lily, dez só por causa da minha altura? — ele passa a língua pelo lábio inferior. — Mais nada? — diz ao mesmo tempo que abre as pernas e cruza os braços.

— Com licença, mas não vai rolar nenhum "justifique sua resposta". — retruco firme. Por fim olho para Jungkook, ele esvazia a quarta lata de cerveja, seus olhos ainda mais estreitos do que já são. Ele provavelmente sabe a nota dele, digo a mim mesma. — Eu dou dez pra você, Kookie. — o apelido parece quebrar a sexualidade da minha nota, da mesma forma que aconteceu quando usei a palavra "gracinha" com Hoseok ou quando falei da altura de Jimin.

Ele me encara sério, seus olhos negros parecem me queimar como fogo. Sinto meu coração acelerar enquanto ele me encara da cabeça aos pés, quase como se pudesse ver através das minhas roupas, seu olhar faminto tocando meu corpo. Imagino que eu deva estar olhando pra ele do mesmo jeito. Por fim ele lança um sorriso doce, quebrando totalmente o clima. O agradeço silenciosamente por isso.

— Eu não pegaria você, Tae. Você é gato e legal, mas não acho que rolaria, não se ofenda. — ele sorri quadrado e agita a mão dispensando meu comentário.

O barulho forte do vento batendo na janela me assusta, levo a mão ao coração que estava prestes a bater veloz.

— Gente, sério, vocês me pagam! — levanto para ir até a cozinha tentar assar uma pizza direito.

— Que foi? — pergunta Namjoon.

— Vocês vão... — sorrio pra mim mesma e paro de falar. — esquece. — hora de devolver o susto.

— Os fósforos estão em cima do armário! — grita Hoseok da sala assim que entro na cozinha.

— Se não conseguir alcançar, grite por ajuda! — completa Taehyung. Aturo as gargalhadas sem dizer nada.

Hora da minha vingança.

***

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