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𖡼 1975; Fourth Year - Stupid Rat!

𝑨𝑷𝑬𝑺𝑨𝑹 das insistências de Anastasia, Madame Pomfrey se negou a liberá-la naquela noite, fazendo com que a corvina passasse pelo menos aquele dia na enfermaria, mesmo Anastasia dizendo já se sentir muito melhor. Era verdade; ela não sentia mais uma dor tão grande, e só queria ir para o conforto de seu dormitório, onde não teria que ficar com a sensação de estar sendo observada o tempo inteiro, mesmo que a enfermaria estivesse vazia, contando apenas com a presença de Anastasia. Em algum momento diante de toda sua irritação, ela acabou adormecendo, pulando o jantar, se dando conta do quão exausta estava.

Em seus sonhos, foi atormentada pelos olhos azuis-acinzentados que eram uma marca registrada dos tão infames Black's. Ela havia encontrado aqueles olhos em diversas pessoas ao longo daqueles quatro anos; em um melhor amigo, alguém que carregava dentro de seu coração. Em uma inimiga, alguém com quem Anastasia sabia que ainda entraria em um árduo combate. E então, tinha ele; aqueles olhos que pareciam brilhar ainda mais que os outros quando olhavam para ela, em sentimentos que Anastasia não sabia se entendia, repleto de mistérios que ela desesperadamente queria desvendar. Cada parte de Regulus parecia como um quebra cabeças, e a cada peça correta que Anastasia encaixava, ela sentia como se fosse uma imensa vitória. Podia não saber o que era aquilo entre eles, mas Regulus tinha arriscado o orgulho de sua casa apenas por conta dela, indo contra tudo aquilo que todos acreditavam saber sobre ele. Indo contra uma das principais características de um sonserino: ambição e orgulho.

Ela não sabia o que pensar sobre isso. Aquele tipo de braveza de não se importar com o que pensariam sobre ele, sobre o que o fariam por perder o pomo de ouro, ela jamais imaginou que fosse algo que Regulus iria mostrar diante de todos, preferindo guardar apenas para si. Sirius achava que conhecia Regulus muito bem, mas a verdade é que ele não fazia a menor ideia de quem o próprio irmão tinha se tornado, mas Anastasia sabia. E era impossível não se apaixonar por Regulus a medida que pareciam se tornar mais íntimos, quando ele a mostrava cada camada de si mesmo.

Um toque sutil em seu rosto foi o que fez Anastasia despertar de seu sono leve, os dedos deslizando pela sua pele com um carinho que ela sabia que apenas uma pessoa seria capaz de demonstrar para ela com tamanha perfeição. Ela sabia exatamente quem estava tocando sua pele antes mesmo de abrir os olhos de forma lenta, encontrando os mesmos olhos azuis-acinzentados que pareciam sempre persegui-la em seus sonhos.

-Regulus. - ela murmurou, estendendo a mão para segurar a dele ainda em seu rosto, soltando um longo suspiro antes de fechar os olhos de novo, o sono tentando puxá-la novamente para inconsciência. -Você não deveria estar aqui.

-Eu sei. - ele resmungou, e ela notou que tinha se sentado na beirada da cama, ficando mais próximo de Anastasia. -Mas me diga como eu deveria conseguir dormir sabendo que você estava aqui?

-Eu tô bem, graças a você. - ela resmungou, abrindo os olhos de vez para vê-lo. Agora, apesar da escuridão da enfermaria, ela podia notar a preocupação nos olhos de Regulus. Ele sentia tantas emoções e, ainda assim, jamais as demonstrava. Mas ali, com Anastasia, ele parecia ser incapaz de esconder isso, o que fazia ela se sentir especial por Regulus se sentir confortável o suficiente ao lado dela para ser ele mesmo. -Regulus, eu realmente estou bem. Se sua prima quiser me derrubar, vai precisar de bem mais que um balaço.

-Então, você sabe. - ele sussurrou e Anastasia apenas suspirou, assentindo. Regulus balançou a cabeça antes de afundar as mãos no cabelo, parecendo quebrado e perdido de certa forma, algo que apenas serviu para partir o coração de Anastasia. Ela não se importava com o que faziam com ela, honestamente. Mas ver Regulus se culpar por coisas que não podia controlar era completamente diferente. -Isso é porque me aproximei de você. Ursa não queria e eu não a escutei, e agora, você está aqui. É culpa minha, Anastasia.

-Não diga coisas como essa! - Anastasia reclamou, se sentando na cama para ficar frente a frente com Regulus. Ela não hesitou antes de segurar o rosto dele em suas mãos, o forçando a olhar para ela. -Você não tem controle sobre o que as pessoas da sua casa fazem, Regulus. Você não é como eles.

-E se eu for? - ele disse, algo faiscando em seu olhar enquanto ele encarava Anastasia. -Isso seria assim tão ruim pra você, Anastasia? Eu sou um sonserino. O que eu deveria ser?

Havia mágoa em seu tom de voz e raiva em seus olhos. Anastasia sabia que nada daquilo era direcionado a ela; sabia que Regulus estava a beira de um colapso, e ela não ficaria apenas observando sem fazer nada. Por isso, ela se aproximou ainda mais, puxando Regulus até seus lábios encostarem contra os dele.

-Bom, você vai continuar sendo meu, Regulus Black. - Anastasia disse com um meio sorriso. -Independente de qual casa você seja, quem você acha que é, eu ainda sei quem você é, mesmo que nem mesmo você saiba. É isso que basta pra mim. Você basta pra mim, Regulus.

Ela percebeu que isso fez parte da tensão de Regulus sumir, mas ainda existia ali uma pontada de insegurança, aquele sentimento de insuficiência que ela sabia que existia dentro dele.

-Será mesmo? Vamos lembrar que você tentou me matar. - ele retrucou e Anastasia fez uma careta.

-Você vai jogar isso na minha cara sempre? - ela reclamou, escutando Regulus rir baixo, o que já era o suficiente para acalmar parte do coração de Anastasia. -E você começou, me deu um chute nas costelas!

-Sou competitivo. - ele sussurrou, deixando os dedos deslizarem pelas mechas loiras do cabelo de Anastasia. O comentário de Regulus a fez rir, e Anastasia se perguntou o porquê as coisas não podiam sempre ser assim, calmas e serenas. Parecia que sempre havia um caos que os cercava, uma força invisível tentando quebrar aquilo que eles arduamente tentavam construir. -É estranho.

-O que? - ela perguntou, se inclinando mais na direção de Regulus, tentando ficar mais próxima dele. Para Anastasia, era como se nunca estivessem próximos o suficiente.

-Você gostar de mim sendo que costumava me odiar. - ele retrucou, um quê de dúvidas em sua voz. Ela sabia que no fundo era tudo uma imensa insegurança, mas ela não perdeu a chance de beliscar Regulus, o fazendo sibilar baixinho.

-Você me tratava que nem um lixo, Black! Esperava o que, que eu fosse cair de amores por você? - Anastasia zombou e Regulus resmungou.

-Bem, sim! - ele reclamou, fazendo Anastasia rir.

-Gosto da pessoa de verdade que você é, não da que finge ser. - Anastasia retrucou, arqueando uma sobrancelha. -É engraçado, você me passa praticamente quatro anos me mostrando seu lado mais odioso, mas em apenas dois meses me conquista com seu lado mais amoroso. É ridículo.

-Eu não queria ser odioso com você, mas você dificultava muito as coisas. - ele murmurou, fazendo Anastasia soltar um gritinho indignado. -Você é melhor amiga do meu irmão, já é argumento o suficiente.

-Você me odiava porque eu sou amiga do seu irmão? - Anastasia disse, franzindo o cenho de forma confusa. Mas Regulus torceu o nariz, como se tivesse falado demais e agora fosse tarde demais para voltar atrás.

-Eu não te odiava, eu odiava o fato de que a garota mais bonita do meu ano era amiga do meu irmão. E eu jamais vou ser como ele. - Regulus disse, tão baixo que Anastasia não sabia se estava escutando direito. Algo dentro de seu peito apertou a medida em que ela esticava a mão para tocar a dele.

-Regulus... - ela começou, mas um barulho baixo fez ambos se virarem assustados.

Pequenos olhos escuros fitavam Anastasia e Regulus. O coração dela gelou na hora que seus olhos focaram na pequena criatura que espreitava de um canto sombrio da enfermaria. A visão do pequeno rato de olhos escuros a paralisou momentaneamente. Ela sabia exatamente quem aquele rato era. Sua mente processou rapidamente o que aquilo significava, e uma onda de pânico percorreu seu corpo.

-Merda! - Anastasia sibilou, se afastando de Regulus para pular da cama, tropeçando em seus próprio pés no processo enquanto agarrava a varinha.

-O que foi?! - Regulus disse confuso, seguindo o olhar de Anastasia até o rato. Ele arqueou a sobrancelha. -Anastasia, é só um rato. Quer que eu mate pra você? - ele zombou. Anastasia bufou.

-Ah, sim, por favor! - ela gritou, apontando a varinha diretamente para o focinho do rato, que, sabiamente, começou a correr para fugir da fúria da corvina.

Mas Anastasia não perdeu tempo; com a varinha erguida, ela a apontou na direção da bunda do animago antes de lançar o feitiço, um clarão de luz iluminando a enfermaria por um instante. O rato não teve tempo de escapar. Em um segundo, Peter Pettigrew voltou à sua forma humana, caindo de joelhos no chão, ofegante e atordoado, seus pequenos olhos arregalados, assustados, enquanto olhava para os dois.

Regulus deu um passo para trás, atônito. Ele olhava fixamente para Peter, seu rosto passando por uma variedade de emoções: choque, confusão, e algo mais profundo que ele não conseguia articular. E, então, Regulus avançou, agarrando Peter pelas vestes e o colocando de pé, a ponta da varinha pressionada contra a garganta de Peter, que apenas fez uma careta.

-Mas que surpresa agradável, Pettigrew. Acabou de revelar que é um animago sem registro, o que eu deveria fazer com essa incrível informação? - Regulus zombou, um sorriso puramente cruel sendo lançado na direção de Peter.

-Me larga, seu pirralho! - Peter chiou, mas, assim que seus olhos encontraram a dureza dos de Anastasia, ele estremeceu. -Se falar sobre mim, vai expor sua namoradinha no processo! Ela também é!

Anastasia sentiu o coração gelar mais uma vez quando Regulus se virou para cravar os olhos nela, arqueando a sobrancelha para Anastasia. Mas Anastasia não tinha tempo para aquilo; agarrando Regulus pela camiseta, ela o puxou para trás, até que se afastasse de Peter.

-Mas que merda, hein, Wormtail! - Anastasia grunhiu, dando um tapa na nuca do grifinório, o fazendo reclamar. -Não sabe manter a língua dentro da boca?! Maldito! Como pode ser tão fofoqueiro?! Mas que merda sequer está fazendo aqui?!

-Sirius mandou ficar de olho em você! - Peter reclamou, apontando de Anastasia para Regulus. -Ai olha só o que eu vejo! Você não disse que o odiava e que ele tinha te salvo hoje só para manter aparências? Mentirosa!

-Cale a boca! - Anastasia rosnou. Ela estava furiosa, seu rosto esquentando de raiva. As mãos ainda estavam firmes no tecido da camisa de Regulus, como se ela precisasse de algo para se segurar enquanto encarava Peter. O que ele sabia, afinal? E pior, o que ele poderia fazer com essa informação? Ela soltou Regulus e deu um passo em direção a Peter, que recuou um pouco, seus olhos saltando de um lado para o outro, procurando uma saída.

-E se eu não calar? - Peter chiou, agora tentando disfarçar o medo com uma expressão de desafio, embora suas mãos tremessem visivelmente. -Se Sirius souber que você está aqui com o irmão dele, como acha que ele vai reagir?

Anastasia parou por um momento, o olhar afiado enquanto calculava suas opções. Ela sabia que Sirius jamais entenderia completamente sua relação com Regulus. Para ele, os irmão fiel a família Black sempre seria uma parte de algo mais sombrio, e talvez ele até tivesse razão. Mas aquilo era diferente, Regulus era diferente para Anastasia, e ela não devia explicações a Peter, muito menos a Sirius.

-Não se atreva, Wormtail. - Anastasia sibilou, cada palavra carregada de ameaça. -Você não vai contar nada para Sirius ou para qualquer outra pessoa, ou eu juro, juro, que vou pessoalmente garantir que ninguém nunca mais ouça uma palavra sair dessa sua boca!

Peter engoliu em seco, mas logo tentou se recompor, soltando uma risada fraca, tentando manter uma postura confiante. Ainda assim, diante de Regulus e Anastasia (que eram mais novos e claramente muito mais experientes que Peter em qualquer assunto), ele pareceu tremer.

-E o que você vai fazer? Se me atacar ou falar sobre mim para alguém, você vai estar se revelando também. Vocês estão no mesmo barco que eu!

Regulus, que estava quieto até então, riu baixo, atraindo os olhares tanto de Anastasia quanto de Peter. Ele se aproximou, os olhos ainda frios e calculistas, mas havia um brilho cruel em sua expressão.

-Ah, Pettigrew, você está tão acostumado a trair seus amigos que acha que isso é uma vantagem, não é? - Regulus falou com uma tranquilidade perturbadora. -O problema é que você subestima Anastasia e a mim. Quem você acha que as pessoas vão ouvir, hein? Um rato covarde ou dois bruxos que podem te esmagar sem pestanejar? Posso acabar com sua vida em um piscar de olhos, e no fundo, você sabe disso.

Anastasia cruzou os braços, concordando silenciosamente com o que Regulus dizia. Peter parecia diminuir diante deles, percebendo que talvez tivesse mordido mais do que podia mastigar. Ele deu alguns passos vacilantes para trás, sua confiança desaparecendo rapidamente.

-E-eu só estava fazendo o que o Sirius pediu... - Peter começou, gaguejando, tentando encontrar uma desculpa, mas Regulus não parecia disposto a ouvir.

-Isso não é problema meu. - Regulus disse friamente, pegando Anastasia pela mão e a puxando para longe de Peter. -Se você ousar mencionar uma palavra disso para alguém, Pettigrew, eu juro que será a última coisa que vai fazer.

Anastasia sentiu o aperto de Regulus em sua mão e, apesar da tensão, aquela conexão a fez se sentir mais segura, mesmo que ele estivesse um tanto quanto assustador enquanto olhava para Peter. Ela podia até ser amiga de Peter, mas aquela ameaça feita por ele e a invasão de privacidade jamais seriam esquecidos. E Regulus não tinha medo de ameaçar Peter, e Anastasia sabia que ele cumpriria a promessa se fosse necessário. Peter saiu rapidamente da enfermaria, sem olhar para trás, ainda atordoado e verdadeiramente assustado.

Quando finalmente estavam sozinhos novamente, Anastasia apenas se virou e olhou para Regulus, respirando fundo. Seus olhos encontraram os dele, e ela sentiu uma mistura de alívio e algo mais profundo. Eles haviam escapado de uma situação delicada, mas a batalha não estava completamente vencida.

-O que vamos fazer agora? - Anastasia perguntou, sua voz mais calma, mas ainda cheia de preocupação. Regulus soltou sua mão lentamente, suspirou e falou a coisa mais sensata entre todas:

-Não sei.

Data: 05/10/24

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