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✧v i n t e e u m

Depois de concluirmos a refeição, ela sentou-se no sofá da sala, mas assim que eu me também me sentei, ela saiu e foi para o puff do outro lado do cómodo.

— Sério isso?

— Eu não quero estar perto de você. Tem problemas com isso?

— Sim, tenho.

Not my problem. — Falou em inglês, e eu ri debochado.

— Que fofa, sabe inglês.

— Se quiser eu falo em português também, mas eu não vou dizer isso.

— Vai me xingar, é?

— Claro. Mas agora cala a boca, quero assistir tv.

— Vem calar. — Ela não se moveu, e também nem sei porque esperar disso, nunca que iria acontecer. Apenas me ignorou, virando sua atenção por total para a televisão.

Ficou assim por bom tempo até seu celular tocar com um alarme. Me assustei, mas isso porque eu tinha ficado também a ver o que ela estava a ver, mas olhando algumas vezes para ela, e acredito que ela tenha percebido, mas também, ela estava meio dormindo.

Desligou o despertador e virou seu corpo todo para um lado, e então a vi fechar os olhos, mas antes disse:

— Me chame caso o Niki chegar. — Dito isso, ela se enroscou toda no puff, enrolada à mantinha que já tinha desde que se sentou antes no sofá. Eu vi que estava um cobertor perto de mim, então peguei-o e me levantei, indo até ela e a tapando. Não me disse nada. Voltei para meu lugar e alternei os canais, até ver que estava começando um jogo de futebol, e mesmo não conhecendo as equipas por serem portuguesas e muito menos o que os comentadores falavam, fiquei assistindo.

[...]

Um celular tocou e acabou me assustando, e ainda me fez perder o momento do penalti que estava assistindo supostamente contra a equipa da casa pelo pouco que consegui entender. Tudo bem, eu estava aprendendo, mas que ainda tinha muito que aprender era verdade, ainda mais porque eu acho que português fala muito rápido.

O celular era o dela. Num salto ela tinha acordado, e logo pegou o celular, atendendo.

Que foi, K? — Falou em português, e eu só percebi que ela estava falando com K. — Nem sabia que tinhas saído, mas ok, depois toca à campainha. — A chamada se cessou depois de poucos segundos. — Porra.

A única coisa que eu entendi o que falou.

Porra?

— Isso mesmo.

— A primeira coisa que eu aprendi em japonês foi os palavrões.

Porra é um palavrão?

— Não no meu português. Mas é calão. Professores não gostam nada.

— Igualzinho no Japão. Se eu dissesse nem se fosse um foda-se, eu estava morto.

— Mas isso já é palavrão.

— Mas você entendeu.

— Entendi. Aqui temos formas de suavizar os palavrões. O foda-se vira fosca-se, caralho vira caraças. Cona não sei se é calão ou não quando o intuito é chamar a alguém, que é tipo idiota, mas também é a genital feminina.

Cona? Chocado.

— Tem tanta palavra que pode ser a genital feminina, você nem queira saber.

— Eu quero.

— Não vou dizer.

— Osh, porquê?

— Juro que você vai aprender bem rápido, ainda mais as gírias desta região.

— Acha que eu vou conseguir me adaptar?

— Adaptar e aprender a língua talvez sejam aspetos diferentes, mas acredito que consiga os dois, o problema é que você não ficará muito tempo, pois não?

— Não.

— Então só precisa de aprender o básico, não precisa se preocupar em sair daqui completamente fluente.

— Mas você sabe japonês fluente e nem é obrigada a saber. Embora você tenha pai japonês, ninguém te obrigou.

Ya, eu sei.

— O que é ya?

— Eu falei ya? Meu Deus já estou a misturar português com japonês.

Ya em coreano é Ei, e em português?

— Gíria para sim. Você pode ver qualquer pessoa falando isso, não é algo considerado assim "mal visto" — fez aspas — bué tambem, significa muito e já está no dicionário, também era uma gíria, que felizmente, agora é uma palavra no dicionário.

— Interessante. — A campainha tocou e ela foi rapidamente atender, vendo-se K entrar pela porta assim que ela a abriu.

— Obrigado.

Para a próxima avisa que saíste, nem que seja ao Yuta. Eu jurava que ainda estavas em casa.

Tradução por favor! Ouvi meu nome aí no meio então quero saber o que falou.

— Estava a falar sobre que ele na próxima avisar que vai saído, nem que avise a você.

— Ah, sim, pode deixar.

— Eu na próxima aviso. Ela assentiu com a cabeça e voltou para o puff, se aninhando novamente. — Quem está a jogar?

— Passos de Ferreira e Rio Ave. — Eu ia falar, mas ela foi primeiro. — Você está conseguindo acompanhar o jogo, Yuta?

— Vou tentando. Eu acho que português fala muito rápido.

— Normal, até brasileiro, que fala português, mas claro que tem as suas diferenças e sotaque diferente, acha que falamos rápido demais. Minha melhor amiga é brasileira, e ela veio para Portugal, mas está estudando em Lisboa e fica sempre falando sobre isso.

— Então ela me compreende bem, embora eu seja um caso diferente, porque eu não sei nada de português.

— Sabe sim. Porra.

Ok, isso sim.

— Cuidado se alguma vez for para o Brasil, lá isso é palavrão e é um sinónimo também de esperma.

— Caralho, não sei qual é o pior entre vocês.

— Não diria que tem um pior, eu gosto de saber isso. Rapariga lá é puta e aqui é alguém do sexo feminino.

— Meu Deus. Eu estou tendo uma aula gratuita e Estou finando completamente chocado com as diferenças.

— Milagre que vocês estão a se dar bem.

— Cala a boca, K. — Ela falou, revirando seus olhos. — Irei ter que me dar minimamente bem com ele. De qualquer forma terei.

— É. Verdade.

— Vou esquecer tudo o que aconteceu até então, já que ele não estará aqui muito tempo.

— Menos de um mês. — Falei, respirando fundo. Ao menos tinha a encontrado, agora só falta saber como vou concluir o resto da minha missão.

E se a conseguir concluir... Se não a concluir, eu estou ferrado e com certeza as chances de ficar sem cabeça são bem grandes. E eu não quero isso.

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