Regra 16 (Jules)
—Rue. –Repetiu Cassie.
—Ó VIADA. –Maddie gritou.
Ela nos olhou e fez um paz e amor. Isso atraiu a atenção de Nate.
—Estão se reunindo sem nós?
—Não somos cordas para termos nós.
Maddie riu baixo.
—Do que falam?
Reparei que elas estavam nervosas, preciso de uma saída...
—Elas me aconselharam.
—Sobre?
—Como chegar na Rue. –Disse eu envergonhada.
—O quê? -Disse Rue.
Eu a beijei. Nate se afastou desconfortável com a situação. Maddie disse algo, não a ouvi, estava ocupada demais beijando Rue.
Nossas bocas se encaixaram perfeitamente, nossas línguas dançavam no nosso beijo. Ela segurou em minha cintura tentando me encostar na parede, eu cedi. Foi ficando mais quente, e, meu corpo esquentou, seus toques só me deixavam mais curiosa e excitada.
Deparei para retomar a consciência, me afastei dela, ela estava tão linda com os cabelos bagunçados. Fui para barraca, ouvi passos, ela me seguia, não sabia se queria continuar ou conversar. Qualquer um dos dois seria danoso para mim.
—Jules.
—Foi só uma distração, eu sei que você não gosta de mim.
Ela colocou o indicador nos meus lábios, pedindo silêncio.
—Eu não beijei a Lexie.
Ótimo, tive que lembrar desse detalhe.
—Ela me beijou. –Ela soava triste, talvez pela morte da melhor amiga. Rue chocoalhou a cabeça, afastando a tristeza. —Eu gosto de você.
Ela tocou na minha mão.
—Toda vez que você sorri; eu sorrio por dentro. Nossa, isso foi horrível, deixa eu ser direta. –Ela balançou as mãos nervosa. —Eu me apaixonei por você.
Ela tocou na ponta do meu nariz.
—Eu só não te disse antes porque você merece alguém melhor, uma pessoa que sempre esteja sóbria, com emprego estável, alguém que te faça realmente feliz.
Eu encostei minha testa na dela.
—Você me faz realmente feliz.
Senti um sorriso. Eu sorri também.
—Eu estou apaixonada por você. –Disse sussurrando.
—Eu também, já faz tempo.
Ela riu suavemente. Seu corpo se afastou de mim ao ouvir o barrulho de um tiro.
—Que porra foi essa?
Eu a olhei assustada. Neguei balançando a cabeça.
—Só fica comigo.
Ela me abraçou.
—Eu não vou te deixar.
Eu apertei mais o abraço.
—Muito menos eu.
—Ora, ora, vocês se juntaram.
Eu a olhei.
—Essa voz. –Sussurei.
—É familiar. —Complementou ela.
Não ouvimos muito, apenas Maddie gritando com ela sobre Kat. Ouvi gritos de dor, Rue me colocou para mais perto, eu sentia o calor do seu corpo. Nossa barraca foi abrindo. Eu me agarrei à Rue, ela fez o mesmo comigo.
—Venham meninas, tudo está bem. –Era a voz de Cassie.
Respirei aliviada. Eu sai dos braços quentes de Rue e encarei Cassie. Ela sorriu para nós. Saímos da barraca. Nos deparamos com a Guia amarrada em uma árvore.
—Que porra...
—Ela vai nos ajudar a sair daqui.
Eu olhei para Rue. Ela estava boquiaberta.
1 hora depois
—Nós vamos andar. –Disse Maddie à Guia.
Ela a olhou irritada. Maddie a desamarrou, todos estávamos com mochilas improvisadas com alimentos e roupas.
—Não vamos ter onde dormir. –Avisou Cassie.
—Vai valer a pena. –Disse Maddie.
Cassie sorriu de canto.
—Aonde vamos Nate?
—Leste.
—Para onde estamos indo? –Perguntei.
—Saída dos funcionários. –Disse Nate. —Lá saíremos pro mundo real.
Suspirei. Fiquei aliviada. Era uma hipótese, eu queria que acontecesse. Andamos muito, Maddie segurava a Guia por uma corda.
—Quanto mais precisamos andar?
—7km.
Bufei.
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