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Prazer em conhecê-la

O treino da manhã havia sido tranquilo, Carmen ouvia a conversa animada de Dorcas e Marlene sobre as boas chances de conseguirem a Taça das Casas esse ano.

Carmen estava sentada entre elas e enquanto calçava seus tênis, as garotas falavam sobre as poses que fariam durante a foto que marcaria sua vitória certeira.

— Eu vou fazer uma dancinha!— Marlene diz, se levantando e começando a sacudir os ombros e as mãos de um jeito bem engraçado. Carmen riu, gostava da companhia delas.

— Sua dança é boa, mas não é melhor do que a minha!— Dorcas se levanta e começa a se sacudir de um jeito mais esquisito. A este ponto as suas risadas reverberavam nas paredes do grande vestiário feminino. Grande demais para só três garotas.

— Vem, Carmen, mostra seu talento, garota!— as duas puxam a Zabinni para que ela fique de pé e a garota encolhe os ombros, envergonhada.

— Ah, não, não... E-eu não sei dançar.— Carmen balança a cabeça, se abraçando.

— Esse é o ponto! Solta esses ombros, garota, a vitória vai ser nossa!— Dorcas cantarolou batendo palmas e elas começaram a bater os pés no chão como se fossem começar a dançar tango.

Carmen achava muita presunção elas comemorarem vitória antes mesmo de terem o primeiro jogo, mas ainda assim, se permitiu entrar no clima para não estragar o delas.

Carmen se soltou e elas gritaram e começaram a cantar, o dia começou muito bem.

Quando a Zabinni já estava de banho tomado e com um uniforme limpo, começou a fazer caminho para a sua torre junto de Marlene e Dorcas, prontas para pegar seus materiais e enfrentar mais um longo dia de estudos, mas quando pisa no primeiro degrau daquela enorme escadaria, ela se lembra de que deveria pegar um livro específico pedido pelo professor de Feitiços para a aula de hoje. Carmen para e bate na própria testa, atraindo o olhar curioso das garotas que a ladeavam.

— Podem continuar!— ela diz— Devo passar na biblioteca rapidinho!— avisa já correndo de volta pelo caminho que viera. Não tinha muito tempo e, convenhamos, nada é muito perto neste enorme castelo.

Atrapalhada, ela invadiu a biblioteca às pressas, abrindo as portas tão abruptamente que acabou por chamar a atenção de uma bibliotecária bem zangada. Carmen abriu um sorriso tosco e tentou apenas dar passos largos e apressados na direção da seção de Feitiços.

Estava tão agitada que acabou por se bater com alguém no caminho.

— Mas que diabo!— reclamaram os dois em uma voz, surpresos com a coincidência, os dois se olharam. O garoto a reconheceu imediatamente, no entanto, Carmen só o acha minimamente familiar. Bufando, ela ajeitou as roupas— Me perdoe.— resmunga a garota.

— Acho que nenhum de nós dois estava olhando por onde ia, me perdoe.— disse o garoto, gentilmente. Carmen deu a conversa por concluída, mas olhou outra vez e analisou o rosto pálido do rapaz.

— O senhor está bem?— ela pergunta, curiosa. Ele parece bastante cansado, o ar de derrota deixa seus ombros pesados.

O garoto sorriu baixando o olhar.

— Não tenho dormido bem, mas está tudo certo.— ele suspirou ajeitando o livro de poções nas mãos.

— Hã... tem certeza?— ela cerrou os olhos franzindo a testa, o garoto está transpirando, visivelmente não está bem. Quanto mais se olha, mais se repara a fraqueza do garoto.

— Tenho, tenho, não se preocupe, senhorita.— respondeu o garoto, buscando esconder a chateação por chamar atenção para si sem querer.

Carmen sentiu que não deveria insistir, porém, também sentia que não deveria deixar o garoto sozinho, ele parece prestes a desmaiar, vai que bate a cabeça em algum lugar?

— Eu sinto que nos conhecemos— ela começa— Qual é seu nome?

— Eu sou Remus, Remus Lupin.— o garoto diz lutando para não se apoiar na estante à sua direita.

— Ah, sim.— ela diz e estende a mão para o garoto, examinando-o com o olhar atento— Me chamo Carmen Zabinni.

Educado, Remus apertou a mão dela. Carmen ficou mais atenta ainda ao reparar que a mão dele está gelada.

— Eu... eu sei quem você é, acabou de chegar e já encantou boa parte da escola.— ele sorriu cansado.

— Ah, que bobagem.— Carmen sopra uma risada fraca— É só porque eu sou nova, logo todos vão superar.

— Vejo que a senhorita se destacou nos treinos de quadribol, se continuar assim, eu duvido muito que vão superá-la tão rápido.— eles ficaram quietos por um momento— Olhe... hã, eu tenho que ir para a aula agora...

— Ah, sim, sim! Me desculpe— ela piscou rapidamente, voltando a si por conta do seu atraso. Mesmo intrigada com o estado do garoto, ela não pode se deixar levar— Foi um prazer conhecê-lo, senhor Lupin. Não tomarei mais do seu tempo.

— Não se preocupe com isso. Prazer em conhecê-la também, senhorita Zabinni.— ele acenou com a cabeça. Ela não é nada ruim, ele pensa, balançando a cabeça para a maneira cismada que Sirius Black a descrevia.

E aí eles caminharam para direções opostas, mas tão rápido Carmen achou seu livro que Remus mal havia chegado na porta, pela forma lenta que caminhava. Eles trocaram mais sorrisos e Carmen entregou seu livro para a bibliotecária esperando que o garoto encontrasse algum amigo para lhe ajudar.

Assinando a lista de empréstimo, Zabinni deixou a biblioteca olhando para os lados, Remus Lupin estava uns bons metros a frente, na direção oposta a que ela deve seguir. Sua preocupação alheia com o estranho se atiçou quando ele foi se aproximando da parede como se precisasse de apoio. Mal processou e seus pés começaram a se mover na direção do garoto, faziam eco e acabaram atraindo a atenção dele por cima do ombro. Ainda que cansado, Remus ajeitou a postura em sinal de pura teimosia.

— Ah, olhe só, nos esbarrando de novo— ela comentou com ironia— Está indo para a aula de poções, senhor Lupin? Eu também estou!— mentiu, ela enlaçou seu braço ao do garoto o segurando com firmeza, querendo demonstrar que o daria o suporte necessário.

— Está tudo bem, senhorita...— Remus diz, branco como um fantasma.

— Que bom.— ela diz, fingindo não entender o que ele quis dizer — que ela poderia deixá-lo em paz agora.

Mal chegaram na esquina, logo viram um trio parado, dois deles encostados preguiçosamente contra a parede. Eles pareciam estar tendo uma conversa leviana, porém interromperam suas risadas ao olharem na direção do casal. O garoto dos óculos redondos e cabelos castanhos desgrenhados foi o primeiro a mudar de postura, saindo de perto da parede quando seus olhos se cruzaram com o da garota.

— Aí, Remus, estávamos te esperando...— Peter Pettigrew diz, franzindo a testa, todos os marotos estranhando o casal de braços dados. Mas Sirius foi o primeiro a superar isso ao ver a cara de Remus, o Black se aproximou, postando-se do outro lado de Remus e lhe apertando o ombro.

Carmen só parou de andar porque Remus parou e graças a este momentinho, ela se deu conta do porquê Remus lhe parecia tão familiar, ele faz parte do grupo de James.

— Você está bem?— Sirius perguntou ao Lupin em voz baixa. Em resposta, a máscara firme de Remus se rachou quando ele fez careta, inclinando-se na direção do melhor amigo.

— Oi, aluado— o Potter cumprimenta, desviando a atenção de Carmen e indo tomar o lugar dela quando a garota abriu espaço, vendo que Remus ao menos teria alguém para olhar por si. Seus amigos pareceram tão preocupados quanto ela mesma.

— Por que não matamos só essa aula? Eu já não queria ir mesmo...— Sirius falava com Remus em baixo tom, o levando consigo. Sem conseguir se segurar, James passou o braço de Remus para Peter e se voltou para Carmen.

— Acho que vocês deveriam levá-lo a enfermaria.— Carmen aconselhou para o Potter em voz baixa, não deveria se meter, mas os amigos dele podem.

James, pelo contrário, balançou a cabeça negativamente.

— A gente cuida dele, madame Pomfrey deve estar cansada de tanto nos ver.— ele sorri amarelo e coça o queixo, Carmen comprime os lábios não gostando da decisão, mas sem querer se meter demais— O... o que você estava fazendo? Com ele, digo.

— Eu.. estava indo para a aula com ele.

— Para a aula de poções com um livro de feitiços?— James retorquiu astutamente, apontando o livro na mão dela. Carmen fez careta.

— Eu fiquei preocupada, não podia deixá-lo andar por aí neste estado desacompanhado, e se ele desmaiasse na escada?— ela balança a cabeça. James a encara com um sorriso no rosto, admirado com sua preocupação com seu melhor amigo.

"Você não é nada do que parece", ele queria dizer. Imaginou-a perguntando-o o que queria dizer com isso e ele iria responder que apesar da cara de quem quer que todos vão para o inferno, ela tem muita empatia, e seria um elogio, é claro. Ele pensou e quis falar isso, mas tudo o que disse foi:

— Valeu.

Carmen franziu a testa e assentiu, respirando fundo.

— Por nada. Tenha um bom dia, senhor Potter.— ela se despediu e voltou para seu caminho, certa de que o professor de feitiços não a deixaria entrar na sala a esta altura.

Potter esticou o pescoço para espiar a garota se afastando só por um momento. Voltou a si quando o assobio de Peter ecoou, eles já tinham andado bastante. Com um sorriso bobo no rosto e o coração aquecido, James correu de encontro os amigos colocando como prioridade olhar por Lupin mesmo que seus pensamentos não saíssem da garota grifana que continua nada afim dele.

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