Epílogo - parte 2
- Está na hora.
Ashley ergueu os olhos, encarando o rosto sorridente de Laurel. A sua madrinha adentrara no quarto principal, onde se vestira, maquilhara e penteara. O coração da Hufflepuff acelerou, nervosa.
Estava prestes a casar com Meredith Lovelace.
Olhou-se ao espelho, pela última vez. O vestido dourado assentava-lhe na perfeição, as camadas de renda descendo ao longo do corpo, numa explosão de ouro e luz que iluminava por onde passava. A maquilhagem suave, os cabelos encaracolados bem definidos e a coroa de malmequeres que Laurel criara para ela magicamente completavam o visual. Sentia-se linda, como uma princesa. Não admitiria em voz alta, não fosse Meredith dar-lhe uma descompostura, mas a melhor parte...
A melhor parte eram as sandálias rasas que trazias nos pés. Não precisava de saltos, já que o vestido não arrojava no chão, o que só a deixava mais confortável e feliz.
- Pronta? - perguntou Laurel, entrelaçando o braço no seu.
- Muito. - respondeu Ashley, sorrindo - Tenho mesmo de descer de olhos fechados? A Meredith já desceu, por isso só a vou ver quando chegar lá em baixo...
- Ficam as duas de olhos fechados até estarem de frente uma para a outra. - disse a Ravenclaw, sorridente - Ordens da patroa. Assim causava mais efeito e não há nenhuma à espera da outra.
Meredith pensara em tudo, embora nunca tomasse uma decisão sem consultar Ashley. A Hufflepuff sabia que a Lovelace tinha muito mais jeito e gosto em organizar um evento daqueles do que ela, por isso confiava nas suas escolhas. A única coisa que pedira fora a única coisa que Meredith já sabia que lhe daria: os malmequeres.
Laurel estendeu o bouquet à melhor amiga. O de Ashley era de malmequeres amarelos, enquanto o de Meredith seriam brancos. Acariciou as pétalas das flores num gesto nervoso, encarando Laurel com um sorriso luminoso no rosto.
- Vamos.
Fechou os olhos, apertando o braço de Laurel. Não tinha receio de estar de olhos fechados; confiava em Laurel cegamente e sabia perfeitamente que a amiga não a deixaria cair das escadas abaixo ou ir contra algo. O que a deixava nervosa não era isso. Estava mais nervosa com o tempo que estava a demorar, eterno aos olhos de quem está ansioso que a hora chegue, do que o caminho em si.
Sentiu o chão saudá-la ao descer o último degrau, atravessando suavemente o percurso até às portas que dariam para o jardim. Ouviu-as ranger, abrindo-se de par em par para a deixar passar. Uma brisa suave acariciou-lhe o rosto, acompanhada pelo som da voz de Meredith, a qual, como sempre, se mostrava impaciente:
- Já chegou? Posso abrir os olhos?
- Estou aqui, Mer.
Ashley estendeu a mão, às cegas, sentindo o coração acelerar ao ter a pele macia de Meredith contra a sua. Estavam ali. Depois de meses separadas, estavam ali, juntas.
Era perfeito.
- A Astoria e eu vamos tirar-vos as vendas. - ouviu Laurel dizer, aproximando-se dela. - Em 3... 2... 1...
Os olhos âmbar procuraram de imediato os negros de Meredith, arregalados na sua direção.
Estava linda, claro. O prateado do seu vestido em contraste com os seus cabelos negros tornavam-na ainda mais linda do que o habitual. A bela Meredith Lovelace sorria, tão encantada com a noiva como Ashley se sentia.
- Tens uma tiara! - exclamou Ley, alegre.
- Eu disse que ia ter uma tiara um dia. - respondeu Meredith, piscando-lhe o olho.
De mãos dadas, caminharam em direção ao altar, o aro de malmequeres aguardando-as com Kingsley no centro, pronto para as casar. Ao longo do percurso, Ashley espreitou os convidados, acenando alegremente a todos. Era um casamento pequeno, composto apenas pelos mais próximos, embora só a família Weasley em peso compusesse a maior parte da audiência. Narcisa Malfoy também viera, ao lado de Draco. Harry, Hermione e Ron encontravam-se na fila da frente, do lado direito, sorridentes. Blaise, Daphne e Astoria encontravam-se do lado esquerdo, parecendo tranquilos no meio de pessoas com quem nunca tinham falado. Luna, Neville, a Professora Sprout, a Professora McGonagall... Estavam lá todos.
Pararam em frente ao Ministro, o qual saudou-as com um inclinar respeitoso do seu corpo. Ashley olhou para Meredith pelo canto do olho, notando o semblante leve e feliz da sua noiva. Os olhos negros dela brilhavam como a noite repleta de estrelas, algo novo e incomum. Nunca vira Meredith tão feliz.
- Estamos hoje aqui reunidos para celebrar o que é mais importante e sagrado neste mundo: o amor. - Shakelbolt encarou a multidão, sereno - O amor acontece em todas as formas e feitios. Dá-nos um propósito, faz-nos crescer e conhecemos o mundo da maneira mais pura possível. O amor move os nossos corações. Faz-nos viver. Sem amar, quem somos nós?
As duas mulheres trocaram um olhar, ambas emocionadas. Ashley sorriu, piscando o olho à Lovelace para a provocar, observando-a revirar os olhos e limpar discretamente a lágrima que caía pelo seu rosto. Um gesto em vão, já que outras caíram em abundância, trazendo a Meredith emoções novas e diferentes.
- Ashley Hufflepuff e Meredith Lovelace encontraram o amor uma na outra. No meio de tantos corações, os delas escolheram-se mutuamente e nós, hoje, somos as testemunhas da união destes dois corações. Ashley, olha para a mulher à tua frente: prometes amá-la, respeitá-la e protegê-la até ao fim dos seus dias?
Ley não precisava sequer de pensar, a resposta saindo automática dos seus lábios:
- Sim, prometo.
- Meredith, olha para a mulher à tua frente: prometes amá-la, respeitá-la e protegê-la até ao fim dos seus dias?
- Sim, prometo. - afirmou Meredith, sorrindo suavemente para Ashley.
- O amor vence todas as batalhas. Hoje, vocês são a prova disso. Como Ministro da Magia, declaro-vos companheiras eternas, mulher e mulher, uma só unidade. Dois corações tornam-se num. Podem beijar-se em nome da vossa união.
Foi Meredith quem a puxou, unindo os seus lábios aos dela. O gosto frio e familiar dela era inebriante, deixando Ashley sem fôlego. Quando se soltaram, Meredith sorriu, aproximando-se mais dela.
- És minha, flor.
Ashley soltou uma risada, acariciando-lhe o rosto.
- Sempre, Mer.
**
O casamento continuava, magnífico. Os convidados conversavam entre si, cada um com um copo de champanhe na mão, após o brinde que Laurel quisera fazer. Ashley ainda se sentia entorpecida com as palavras maravilhosas que a melhor amiga lhes dissera e Meredith discutia com ela que não, não derramara uma única lágrima e Laurel era a única lamechas do grupo.
- Tu és demais, Meredith... Assume! - exclamou Laurel, dando uma cotovelada à amiga - Tu choraste com o meu discurso!
- Eu não chorei! - protestou Meredith.
- Preciso falar convosco. - disse Shakelbolt, aproximando-se das três amigas.
Ashley trocou um olhar com Meredith, a qual ficara tensa ao ver o Ministro se aproximar com um ar tão sério e diferente do que apresentara quando as casara. Laurel endireitou-se de imediato, observando o antigo Auror com os olhos safira perspicazes muito atentos.
- Esteja à vontade. - disse Ley, educadamente - Aconteceu alguma coisa?
A expressão de Shakelbolt era difícil de ler. Apesar de apenas se conhecerem fugazmente através da Ordem da Fénix, Ashley tinha-o em bastante consideração. Era um homem respeitado, orgulhoso da sua tez negra e dos seus olhos escuros, inteligente e preocupado com as pessoas no seu todo. Por isso se sentia confortável perto dele, uma sensação que as outras duas partilhavam, já que nenhuma delas confiava no Ministério depois do que sucedera com Laurel, tantos anos antes.
- O Ministério ergueu-se e o Winzengamot está pronto. - o Ministro pigarreou, falando pausadamente - Os julgamentos dos Devoradores da Morte e de todos os seguidores de Voldemort terão início já amanhã. Serão todos julgados perante o Ministério pelos crimes que cometeram. Todos... - Shakelbolt baixou a cabeça, num gesto que demonstrava o quão lamentava a situação - Incluindo tu, Meredith.
A respiração de Ashley ficou presa na garganta, o ar roubado de si inesperadamente. Meredith empalideceu, o corpo cambaleando ligeiramente para trás à medida que entendia o que o Ministro da Magia lhes viera dizer.
Laurel, por outro lado, cerrou os punhos, ultrajada:
- Como é que isso é possível? - questionou, a voz baixa e mais controlada do que Ashley esperara ouvir - Meredith era uma agente dupla a meu pedido. Durante a Batalha lutou ao nosso lado, porque raio haveria ela de ser julgada como os outros?
- O Ministério não tem provas...
- Provas? Todos viram a Meredith a batalhar ao nosso lado. Ela nunca esteve do lado de Voldemort, foi tudo uma farsa.
- Laurel, eu lamento mas não há nada que eu possa fazer. - afirmou Shakelbolt, abanou a cabeça - A Meredith tem de ser julgada, terá de apresentar provas de que realmente esteve sempre do nosso lado, terá possivelmente de ser submetida à Poção da Verdade e... Talvez...
Ashley abanou a cabeça, desesperada.
- Nem pense nisso, Ministro.
- Ela terá de ficar em Azkaban enquanto o julgamento estiver a decorrer. - Kingsley prensou os lábios, encarando a neta de Dumbledore, cujos olhos safira faiscavam - Os Malfoy também.
Os olhos safira de Laure semicerraram-se na direção do Ministro, as feições sem mostrar qualquer emoção, embora a fúria gélida tivesse bem vincada na sua voz:
- Não vão tocar no Draco.
- Temo que não há alternativa. Os Malfoy e as Lovelace fizeram parte das fileiras de Voldemort. Podem apresentar a sua inocência, o facto de terem mudado de lado pode ajudar, se conseguirmos provar que a Meredith nunca esteve do lado de Voldemort as coisas correram da melhor forma possível... Mas não posso impedir os julgamentos. Temos de ser justos e imparciais ou perdemos toda a nossa credibilidade. A comunidade bruxa precisa reerguer-se e esta é a única forma de o fazermos justamente. Lamento muito trazermos esta notícia no dia do vosso casamento mas penso que seja melhor ouvir de mim hoje do que receber amanhã uma carta...
- Põe o meu nome na lista.
Ashley desviou os olhos de Meredith, que se sentara na cadeira mais próxima mais pálida do que o habitual, encarando Laurel. A ruiva cruzara os braços em frente ao peito, o queixo erguido num gesto de desafio e determinação que lhe era característico. A Hufflepuff segurou-lhe o braço, forçando-a a encará-la.
- Laurel...
- Tudo o que Voldemort fez foi com a minha magia, com a minha vida, comigo a sentir cada morte, cada tortura, cada atrocidade. - Laurel estremeceu, fitando o Ministro com dor no olhar - Fui cúmplice dele. Mereço ser julgada.
- Todos sabemos que eras sua prisioneira...
- Nem sempre, Ministro. - cortou a Ravenclaw, abanando a cabeça - Tive a oportunidade de enfrentar Voldemort muito antes de chegarmos a Hogwarts. Enganei-o e manipulei-o para que a profecia se cumprisse e tudo decorresse no tempo certo à hora certa mas a verdade é que eu podia tê-lo enfrentado antes, podia ter tentado impedi-lo antes de mais pessoas morrerem, podia não ter ficado ao seu lado e tê-lo confrontado. - Ashley abriu a boca mas a amiga cortou-a, ciente do que ela iria dizer - Não seria o mais inteligente e o mais lógico da minha parte mas, ainda assim, estou consciente que poderia ao menos ter tentado. Não o fiz. Em vez disso, fiquei apenas a assistir enquanto ele organizava o seu exército, enquanto ele procurava matar Harry e enquanto os seus seguidores andavam a pegar fogo a casas e a matar famílias inocentes, eu estava ao lado dele.
A Ravenclaw cerrou os punhos, enfrentando o Ministro.
- Põe o meu nome na lista e obriga o Ministério a julgar-me. Se Draco e Meredith serão julgados, também serei. Uma comunidade baseada na justiça, correto?
- Laurel, o teu nome tem um peso na comunidade que tu não estás a ter em consideração...
- Estou. Kingsley, não sou uma heroína. As pessoas podem achar que sou uma heroína e que sou muito poderosa porque me viram na Batalha a voar pelos ares e a aniquilar criaturas mas eu não sou uma heroína. - Laurel fez uma pausa, cruzando os braços em frente ao peito - Estive do outro lado. Assisti e nada fiz para impedir. Sou tão traidora e cúmplice como Meredith. Quero o meu nome da lista e ponto final.
Shakelbolt assentiu. O nome Ravenclaw tinha poder no mundo bruxo e agora tinha a admiração de todos. A ruiva morrera e regressara à vida, uma história que ainda ninguém conhecia a fundo mas que todos desejavam saber. Ter o seu nome associado a traição causaria um tumulto entre os bruxos mas Laurel não deixava de ter razão.
Era justo.
O Ministro baixou a cabeça, afastando-se num silêncio profundo e revenrente. Ashley virou-se imediatamente para a sua mulher, cujos lábios se mantinham pressionados numa linha fina e dura, a mão agarrada firmemente ao copo de champanhe que ainda não pousara, os nós dos dedos brancos da força que fazia. Laurel agachou-se ao seu lado, o rosto distorcido pela culpa.
- Lamento imenso, Mer, eu não pensei nas consequências...
- Não é isso.
A voz de Meredith saiu vazia dos seus lábios, quebrando o coração de Ashley. Com delicadeza, retirou-lhe o copo da mão, pousando-o na mesa mais próxima e entrelaçando os dedos nos dela. Os olhos negros buscaram os âmbar da mulher, necessitados de conforto e amparo. Ley apertou-lhe suavemente a mão, num gesto claro.
Estou aqui. Sempre.
- Não estou preocupada com o Ministério ou com ir para Azkaban. Nasci lá por isso não é um sítio que me meta medo nem nada do género. - a Lovelace fez uma pausa, fitando Laurel - Eu fui cúmplice. Eu ajudei a torturar pessoas, incendiei vilas e aldeias, ajudei a aterrorizar multidões... Eu fiz essas coisas todas. Agente dupla ou não, eu era uma Devoradora da Morte.
- Tu tinhas que fazer essas coisas, Meredith. - defendeu Ashley - Estavas a jogar um jogo perigoso. Se te recusasses, quem sabe já nem sequer estarias aqui.
- Há pessoas que já não estão. Por minha causa. Eu assisti a tudo. Os pais do Dean Thomas estão no St. Mungus ainda a recuperar do que eu lhes fiz. Fui eu que os localizei, fui eu que os entreguei à louca da Bellatrix e à minha mãe, tão louca quanto. Eu estava lá quando elas os torturaram para saber onde Harry estava e não fiz nada para as parar.
- Meredith...
- Não, Laurel. É a verdade. Fi-lo pela Ordem, para vencermos, por um Bem Maior... Mas a que preço? Não consigo dormir com os pesadelos que tenho todas as noites. Estou aqui, no dia mais feliz da minha vida, a arcar com as consequências dos meus atos. Por Merlim, tive uma proposta maravilhosa hoje para me tornar estilista para a loja de noivas onde mandei fazer o meu vestido e agora... Eu fui uma Devoradora da Morte. Não mereço estar aqui feliz quando há pessoas que perderam tudo.
- Meredith... - chamou Ashley, com suavidade - Tu também perdeste. Perdeste a tua mãe.
- Que eu mal conhecia. Nós perdemos... Nós perdemos Remus. - disse Meredith, com a voz embargada - Eu podia ter impedido Dolohov meses atrás, ele já podia estar preso e Remus nunca...
- Chega.
Laurel colocara-se de pé, os olhos safira escuros de dor. A mão pousada na barriga tornara-se um tique nervoso para ela, ocorrendo sempre que ela se recordava de tudo o que fizera e de tudo o que perdera. Num gesto brusco, ergueu a manga do vestido, deixando a Marca Negra que lhe fora imposta exposta para que elas vissem.
Era a primeira vez que ela mostrava a Marca.
- Estamos nisto juntas, Meredith. Eu pus-te na situação em que te encontras e tu aceitaste. Ambas iremos arcar com as consequências e ambas iremos provar a tua inocência. Fizemos o que tínhamos de fazer e está na hora de seguirmos em frente. - a voz da Ravenclaw ficou embargada, a emoção corroendo-a - Era isso que Remus quereria de nós. Ele não iria querer que ficassemos aqui a lamentar as escolhas que fizemos ou tudo o que perdemos. Ele iria querer que seguíssemos em frente, enfrentassemos o mundo de queixo erguido e com a consciência tranquila. - Laurel estendeu a mão a Meredith, que a aceitou, levantando-se - Agora, por Merlim, está na hora da vossa primeira dança e eu quero ver os vossos sorrisos lindos a iluminar o vosso lindo rosto. Hoje, celebramos o amor. Amanhã, enfrentamos o mundo. Juntas, como sempre fizemos.
Meredith assentiu, o queixo erguido e a postura orgulhosa regressando ao seu corpo. Ashley soltou um suspiro, aliviada, os olhos âmbar procurando os de Laurel. A Ravenclaw assentiu, lendo a gratidão na sua expressão.
- Vamos dançar? - perguntou Ashley, sorrindo docemente para a sua mulher.
- Com muito gosto, minha querida.
**
- Alguém me sabe dizer onde posso encontrar Ashley Hufflepuff?
Ley abriu os olhos ao ouvir o seu nome. Dançava abraçada a Meredith há um bom tempo, ambas apreciando a companhia uma da outra envolvidas pela música suave e romântica que tocava. Meredith ergueu uma sobrancelha, também ela ouvindo o nome de Ashley.
Uma mulher atravessava o mar de convidados que dançavam e conversavam, perguntando educadamente a quem encontrava por Ashley. Notando-a, esta aproximou-se dela, seguida de perto por Meredith, que parecia desconfiada.
- Olá. - saudou, vendo a mulher arregalar os olhos amendoados, surpreendida - Eu sou a Ashley. Posso ajudá-la?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas, levando a mão à boca num gesto de surpresa e emoção. Abanou a cabeça, os cabelos encaracolados balançando com o movimento.
- Claro que és. Por Merlim, és tal e qual a Sarah.
Ashley engoliu em seco. Sarah. Sarah Hufflepuff, a sua mãe.
- Desculpe mas... Quem é a senhora? Como é que sabe o meu nome e o da minha mãe?
A mulher prensou os lábios, esfregando as mãos uma na outra, nervosa. Por fim, suspirou, os ombros descaindo como se lhe tirassem um peso de cima.
- Chamo-me Hailee. Haille Smith. Sou... Bem, sou a irmã de Sarah, a tua... Tia.
- Tia? A Ashley não tem parentes vivos. - afirmou Meredith, intrometendo-se ao ver a expressão muda de Ley.
- Irmã adotiva de Sarah. - explicou a mulher, fitando Ashley - Em primeiro lugar, eu só gostaria de dizer... Desculpa ter-te abandonado, Ashley.
**
Um pouco de suspense nunca fez mal a ninguém, não acham?
DIAMOND ainda tem muitos segredos por desvendar... E Haille Smith é um deles!
E, quem sabe, talvez a história das nossas meninas não acabe aqui? Não sei, o futuro dirá...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro