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Capítulo 6

- Aceita um chá? - questionou Snape, de costas para ela.

      Ashley ergueu uma sobrancelha, sem responder. O gabinete do Diretor permanecia inalterado, à exceção do poleiro de Fawkes, que abandonara Hogwarts após a morte do seu dono. Pendurado atrás de Snape, o retrato de Dumbledore fitava-a com a mesma intensidade que o verdadeiro, parecendo incrivelmente satisfeita em vê-lo.

- O senhor matou mesmo o professor Dumbledore? - perguntou Ley, vendo os olhos negros de Snape hesitarem ao entregar-lhe a chávena de chá quente, mesmo que ela não tivesse aceite.

- Sim. - afirmou - A pedido do mesmo. Miss Hufflepuff, antes que prossigamos esta conversa... A menina é leal a Harry Potter? Irá contar-lhe tudo o que aqui acontecer ou posso pedir-lhe sigilo?

      A morena baixou os olhos, encarando o próprio reflexo na bebida que tinha em mãos. Estava a fazer uma jogada perigosa e sabia disso. Ainda assim, a resposta era muito fácil de dar:

- Não. Sou fiel a Laurel Raveclaw, não a Harry. - respondeu, prontamente - E sei guardar segredos, não se preocupe. - sem vergonha nenhuma, cheirou o chá, procurando traços de algum tipo de veneno - Posso confiar em si?

      Snape esboçou um mero sorriso, apreciando a sua melhor aluna fazer exatamente o que ele faria. Quando abriu a boca para responder, o retrato de Dumbledore interrompeu-o, a voz do ex-Diretor ressoando pelo gabinete:

- Miss Hufflepuff, asseguro-lhe que Severus é de confiança, tal como o seu instinto sempre lhe garantiu. - Ashley piscou, surpreendida pela afirmação de Dumbledore - Relativamente à minha morte... Como Laurel descobriu na minha última noite entre os vivos, eu já estava a morrer. Pedi a Severus que me matasse para poupar Draco Malfoy de o fazer.

- Não temos muito tempo para ter esta conversa, Miss Hufflepuff. - disse Snape, bebendo o seu chá - Quer colocar Veritasserium na minha bebida e obrigar-me a contar-lhe a verdade, como tem feito a outros Devoradores da Morte? - perguntou, erguendo a sobrancelha.

      Ley pigarreou, envergonhada por o professor sabe o que havia feito aos vários Devoradores da Morte que caçara.

- N-Não é necessário, eu confio em si. Tem informações sobre a taça de Hufflepuff?

     Snape trocou um olhar com o retrato atrás de si. Dumbledore assentiu, dando a Severus o consentimento que necessitava.

- Não sei onde está. - confessou o novo Diretor de Hogwarts - O que a aconselho é a pensar no simbolismo. Tudo o que o Senhor das Trevas faz tem um significado e a taça não será diferente. Não se engane; a taça responderá a si e somente a si, tal como o diadema...

- O diadema? - Ley arregalou os olhos - O diadema de Ravenclaw é um Horcrux?

      Dumbledore asseniu.

- Laurel é a única outra pessoa para além de Tom que sabe onde está. Já destruíram o medalhão? - Ashley abanou a cabeça, observando Dumbledore assentir, como se tudo estivesse a correr conforme planeara - Severus, dá-lhe a espada...

     Batidas fortes na porta fizeram-se sentir, fazendo o coração de Ley dar um pulo. Snape rangeu os dentes, irritado.

- Tens de sair daqui.

- O quê?! Mas o senhor não me disse nada útil! - novas batidas na porta e Ley desesperou-se - Qual espada? E como assim a taça vai responder a mim?

- Escuta-me! - ordenou o seu antigo professor, agarrando-a pelos ombros - Pensa no significado das coisas. O medalhão estava no local onde o Senhor das Trevas descobriu o seu poder pela primeira vez. O diadema está aqui, em Hogwarts, o único local onde ele foi aceite pelo que era. A Laurel encontrou-o, tal como devia acontecer. - Snape semicerrou os olhos, apertando-a ligeiramente - Pensa. Sente a conexão que tens com o objeto...

- Não funciona! Não consigo encontrar a Laurel...

- Porque é que ainda estás à procura dela? É óbvio onde ela está! Procura a taça, não a Laurel!

- Professor Snape, abra a porta! - ordenou alguém do lado de fora.

      Ashley empalideceu. A voz de Anthony Dolohov era-lhe familiar, já o torturara antes e sabia que ele estava atrás dela e de Harry.

- Vai. - ordenou Snape, apontando para a lareira - É a única forma de saíres daqui. Assim que conseguir, dou-vos a espada, ouviste? Fica atenta e Ashley... Pensa.

- Qual espada? - perguntou Ley, confusa.

     Não pode ouvir a resposta. Com brusquidão, Snape empurrou-a para a lareira, atirando Pó de Flu para os seus pés. Ashley arregalou os olhos, sentindo o seu corpo desintegrar-se.

      Ela não tinha formulado o local onde queria ir.

**

      O seu corpo embateu violentamente no chão.

      Ashley pôs-se de pé, resmungando consigo própria. Não tinha nenhuma informação útil, o disfarce de Snape podia estar comprometido enquanto Devorador da Morte e não estava mais perto de encontrar Laurel.

     Soltou um suspiro, limpando o pó de Flu das suas vestes e procurando perceber onde estava. Para sua surpresa, o Nº12 de Grimmauld Place erguia-se à sua frente, escondida magicamente entre dois prédios.

      Ley engoliu em seco.

      Snape sabia exatamente onde eles estavam.

**

- ONDE ESTAVAS?! - berrou Harry, fora de si.

- Harry... - chamou Hermione, incerta.

- RESPONDE!

      Harry ergueu a varinha, apontando-a ao rosto de Ashley, que ergueu a sobrancelha. Vagarosamente, fechou a porta atrás de si, encarando o Grinffindor com uma expressão de descrença.

- Não sabia que estava aqui presa. - respondeu, firme.

- E não estás mas desapareceste por um dia. - retorquiu Ron, cruzando os braços.

- identifica-te. - ordenou Harry, irredutível.

- Sabes que sou eu, Harry.

     Harry prensou os dedos em redor da varinha, os nós ficando brancos da força que fazia. Ley soltou um suspiro, amaldiçoando Laurel por nunca lhe ter contado quão irritante o Potter conseguia ser.

- Chamo-me Ashley Hufflepuff, sou filha de Sarah Hufflepuff. Namorada de Meredith Lovelace, melhor amiga de Laurel Ravenclaw, Herdeira de Hufflepuff. Fui criada por Amos e Cecilia Diggory, o meu irmão chama-se Cedric e morreu no Torneio Tribruxo quando alcançou a Taça junto de Harry Potter.

     Um silêncio pesado instalou-se entre eles. Harry baixou a varinha lentamente, os olhos arregalados. Fazia muito tempo desde que pensara em Cedric pela última vez e, naquele momento, foi como se visse Ashley com olhos de ver.

      Porque Ashley era irmã adotiva de Cedric Diggory, o rapaz que Harry viu morrer.

- Mais alguma questão? - perguntou Ley, esboçando um sorriso tranquilo.

- Nós encontramos o medalhão. - contou Hermione, lançando um olhar de reprovação a Harry e envolvendo o braço no de Ley - Anda, vou fazer café e contamos-te tudo.

- Ela ainda não respondeu onde esteve. - rosnou Harry.

- Ela não tem que te dizer nada, Harry. - Hermione revirou os olhos, aborrecida - Ashley é nossa aliada, não é nossa prisioneira.

      A Hufflepuff sorriu, seguindo a morena até à cozinha.

      "Hermione é uma grande mulher" pensou, observando a Granger com admiração.

- Onde é que está o medalhão? - perguntou, bebericando o café.

      Hermione trocou um olhar com Harry, que se sentou relutantemente à frente dela.

- Dolores Umbridge.

      Ashley cuspiu o líquido quente, atingindo o rosto de Harry, que deu um pulo de susto.

- Desculpa Harry... - pediu Ley, limpando a boca - Mas acho que não entendi...

- O medalhão foi confiscado ao Mundungus. - explicou Hermione, estendendo um guardanapo a Harry, que parecia prestes a explodir - Pela Umbridge.

- Isso quer dizer...

- Vamos ter de entrar no Ministério. - afirmou Harry.

      Ashley engoliu em seco.

- Fácil. - ironizou.

**
      O quarto de Regulus Black recebeu-a com o silêncio de sempre. Estava escuro e quieto mas Ley já estava tão habituada àquele lugar que se sentia em casa ali.

     A conversa com Snape repetia-se na sua cabeça. O professor nada lhe dissera de importante, tendo sido tudo em vão.

      ... Ou não?

      "Ashley... Pensa" dissera Snape.

      Ashley observou a fotografia de Cora Ravenclaw, colada magicamente na parede. Do pouco que sabia, estava claro que Cora nunca abandonara Regulus, e vice-versa. O Black mais novo fizera tudo pela filha e pela mulher que amava, inclusive arranjar coragem para enfrentar a Morte certa.

      A jovem fechou os olhos, concentrando-se.

     "A taça responde a ti e só a ti"

      Ela conseguiria encontrar a taça, tinha a certeza disso. Na hora certa, na altura certa. Era a Herdeira de Hufflepuff e a taça da sua antepassada iria ao seu encontro.

      "Assim que conseguir, dou-vos a espada."

      A espada.

      A espada de Grinffindor.

      O único objeto dos fundadores que Voldemort nunca conseguira ter.

     "Porque é que ainda estás a procurá-la? É óbvio onde ela está!"

      Ashley abriu os olhos.

      Onde Laurel poderia estar?

       O seu coração acelerou.

      As mulheres Ravenclaw estariam sempre ao lado de quem amam.

     ...

      Draco Malfoy.

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