Cap. 17 - Esperanças
- Oi? Qual é o nome da sua filha? - Rowenna questiona a mulher, incrédula.
- É Cassandra. Porquê minha jovem? - Isabel retruca confusa.
- É que durante nossa busca, conhecemos, ajudamos e resgatamos uma moça com esse mesmo nome.
- Ai meu Deus! E como ela é? - A mulher coloca uma das mãos no peito, como se tivesse levado um grande susto.
- Uma moça corpuda, alta, de olhos claros, longos cabelos loiros e cacheados.
A mulher toda esbaforida se apressa em trazer um retrato de sua filha desaparecida, entregando à Rowenna com um olhar de esperança.
- Esta é a nossa menina, Cassandra.
Analisando a foto em família, onde se encontrava dona Isabel, senhor Adamastor, o menino Josefino e a moça chamada Cassandra, a ruiva dá um sobressalto do tamborete de onde estava sentada e diz animada:
- Pois é ela mesma! Não se preocupem mais, ela está segura, na loja de doces da dona Gertrudes. - Ao dizer tais palavras, Isabel desaba em lágrimas e rodeia o balcão para abraçar a jovem.
- Obrigada, menina. Muito obrigada. - Ela diz aos prantos. - Você não sabe o quão felizes nós estamos em saber que nossa garotinha está viva. Não tenho nem palavras pra lhes agradecer.
- Imagina. - Ela retribui o abraço fofinho. - Acalma teu coração, dona Isabel. Ela está bem, e segura.
A senhora abraça seu esposo, que no calor do momento também não se contenta e chora de soluçar.
- Eu sabia que ela estava viva, sempre soube. - Ele ergue as mãos pros céus. - Nossas preces foram ouvidas.
Após alguns minutos de comoção, o casal de meia idade se vira para os jovens à sua frente, questionando-os de como e onde a encontraram.
Rowenna prontamente conta-lhes toda a trajetória, desde o desaparecimento de sua avó até às circunstâncias que conheceram Cassandra. Disse-lhes em quais condições ela estava e o que a mesma era obrigada a se submeter.
- Nossa filhinha... - Diz a pobre mãe com semblante de dor no momento da descoberta. - Forçada a fazer coisas ediondas com seu corpo. Desonrada e humilhada desta maneira. Ai, Adamastor. - Ela chora copiosamente, segurando a gola da camisa do marido.
- Te acalme, mulher. - Ele levanta seu rosto delicadamente com as mãos, olhando no fundo dos seus olhos esverdeados e retruca: - Veja pelo lado bom, pelo menos ela está viva. Viva. E agora em um lugar seguro. Podemos trazê-la de volta pra casa. E juro-te que se os salafrários que a desonraram ainda estivessem com vida, eu mesmo acabaria com a raça miserável deles.
Rowenna e Karlayo apenas observam em silêncio o contentamento dos pais, que à tempos não se tinham notícias da filha querida. Aliviados por estarem ajudando quem precisa, mas ainda preocupados, pois cada minuto é crucial para encontrar logo dona Gertrudes com vida também.
- Então é isso. - O velhote diz se recompondo. - Irei ajuntar alguns homens pra ajudar-lhes nesta caçada. Vocês tiraram um grande pesar dos nossos corações e das nossas almas, com esta excelente notícia. Seremos eternamente gratos à vocês dois.
- Obrigada, senhor Adamastor. - Rowenna fala contente. - Toda ajuda é bem-vinda. Ainda mais de quem já conhece as armadilhas daquele lugar sombrio. Sinto que lá iremos encontrar quem estamos procurando.
...
Após um tempo de espera, Adamastor volta com alguns habitantes locais armados até os dentes para ajudarem a adentrar na mata assombrada. Ele se despede de Isabel, dando-lhe um beijo apaixonado, prometendo que faria de tudo para voltar com vida pros braços da amada.
Apesar das circunstâncias, Rowenna se enche de esperanças, que aquece seu coração. Ao mesmo tempo em que imagina um amor pra vida inteira e como isto seria agradável, a garota só conseguia pensar em uma pessoa para dividir a vida com ela: o dono daquele par de olhos alaranjados marcantes, vibrantes e cativantes.
Uma onda de quentura tomou conta do corpo da jovem, fazendo seu coração acelerar com os pensamentos inapropriados naquele momento tão crítico. Se pegou imaginando se o jovem Lupis talvez também não sentiria o mesmo sentimento avassalador por ela? Ela tinha suas dúvidas, mas sem a devida coragem para se declarar, a garota viveria com a incerteza se seria ou não rejeitada pelo rapaz peculiar. Zarpando de seus devaneios, Rowenna tenta se concentrar no plano de busca de sua avó e dos outros anciãos das redondezas, que provavelmente ninguém mais estava à procura dos mesmos.
Munidos de armas, foices e facões, o grupo de caçadores segue até o local onde tudo poderia ter começado.
Antes de adentrarem no matagal, Karlayo se vira para Rowenna, com ar de preocupação e pressa:
- Row... Preciso lhe dizer algo antes de seguirmos...
✯✯✯
Oiê, pessoal!!
Tatu do Bem com Vocês?
Quanto tempo né, gentes?
Ainda estou por aqui, tá?
Gentes, espero que tenham gostado, vão desculpando qualquer errinho ortográfico, mas é que faz um tempo que não ESCREVIA!!
NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR BASTANTE, DEIXAR UMA ESTRELINHA DE BRINDE E ADICIONAR O LIVRO NA SUA BIBLIOTECA PARA NÃO PERDER NENHUM CAPÍTULO NOVO!!
UM ABRAÇÃO E ATÉ O PRÓXIMO...
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