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capítulo de margaridas

Se as pessoas fossem flores, Jisung seria uma das que ninguém se lembra.

Ele, de fato, não se destacava; pelo menos não ao seu ver. Era sem graça, desbotado e irritante. Se pessoas fossem flores, Jisung seria uma flor sem graça, sem muitos atrativos; uma flor que ninguém daria de presente ou teria como flor preferida.

Encarou o arranjo em exibição sobre uma prateleira da floricultura; as pétalas brancas dando destaque à vermelhidão das rosas.

Se as pessoas fossem flores, Han Jisung seria uma simples margarida. Pétalas incolores e aquele miolinho amarelo, que até seria bonitinho em demasia, se não fosse tão sem graça.

Cercado de monotonia e margaridas; sim, Han Jisung era tão sem graça quanto as flores de pétalas brancas. Oras, quem veria graça naquele rapaz de óculos redondos, moletom laranja e cabelos desbotados?

Os devaneios tristonhos de Jisung foram dispersos como fumaça em ventania assim que o sininho da floricultura fez "tlim tlim" avisando que ele tinha um cliente. Levantou os olhos, e abriu um singelo sorriso ao ver Minho ali.

Se as pessoas fossem flores, Lee Minho seria a mais bonita, a mais amada e a que mais se destacava no buquê a que Jisung pertencia. Minho seria uma rosa. Uma rosa vermelha.

— A tia não está aqui hoje?

— Não. Precisou levar Jeongin ao dentista, ele está todo animado pois vai retirar o aparelho.— mexeu nervoso nas folhas plásticas da plantinha falsa que tinha sobre o balcão. Lee Minho tinha esse efeito em Jisung, apenas sua presença deixava o Han completamente fora de órbita. — O que vai ser hoje?

— Hoje levarei uma rosa branca. — exibiu seu mais largo sorriso, tão brilhante que Minho poderia ser confundido com o próprio sol. — Mamãe vai ficar feliz, são as favoritas dela.

— Certo. — um sorriso e uma ajeitada nos óculos que escorregavam pelo nariz.

Jisung logo tinha a rosa delicada em mãos, enfeitada com papel celofane e uma fitinha colorida. Entregou a Minho e sentiu-se derreter quando este lhe sorriu amavelmente. Os olhos brilhavam e ele saiu aos pulinhos da floricultura, após deixar o dinheiro na mão do Han, um rápido beijinho na bochecha e falar alto quando já estava na calçada:

— Quer tomar um sorvete comigo hoje à tarde?

Jisung assentiu, e viu Minho correr pela rua. Debruçou-se sobre o balcão, soltando um suspiro carregado de significado.

Han Jisung era um admirador de rosas vermelhas, especialmente da rosa vermelha que era Minho. Não fazia muito tempo que ele entrou na floricultura da tia de Jisung como uma florzinha murcha, cabelos molhados de chuva e olhos tristonhos, mas logo abriu um sorriso quando o Han — sabendo que dias tristes podiam melhorar — entregou-lhe um girassol. Era um dia nublado, porém o sol brilhava na floricultura em que Jisung passava as tardes. Minho levou o girassol consigo, junto à uma rosa branca. Agora, voltava todos os dias para comprar uma flor diferente.

Lee Minho parecia possuir um campo magnético que atraía o garoto da floricultura. Como se Jisung fosse uma pequena abelhinha. Talvez fosse sua personalidade amável, seus sorrisos genuínos ou sua mania de dançar de forma fofa para animar o Han, mas, de uma coisa Jisung tinha absoluta certeza: Ele tinha sentimentos demais por Minho, e deveria podá-los.

Fitou o arranjo por minutos intermináveis. Existiam histórias e músicas sobre rosas e cravos, rosas e espadas, mas nunca rosas e uma simples margarida.

Jisung perdia-se em silêncio, o cheiro doce das flores lhe abraçando. Pensava em Minho, em seu convite e brigava com sigo mesmo por ficar tão feliz e alimentar esperanças. Rosas nunca veriam graça em uma simples flor como Jisung era. Não era majestoso, era tão simples que chegava a ser chato.

— Terra chamando Han Jisung! Alô? — a voz grave e o estalar de dedos fizeram Jisung despertar de seus pensamentos. Felix estava com o cotovelo apoiado no balcão, uma expressão risonha e as sardas se destacando nas bochechas avermelhadas.
Lee Felix era uma viola tricolor. Todas as suas tonalidades o faziam belo, desde os cabelos laranjas com mexinhas da cor rosa até o amarelo cintilante da sua inexplicável animação matinal. Floresce na primavera, com sorrisos fáceis e no outono com casacos coloridos.

— Está distraído demais ultimamente. — sorriu ladino, as mãos pequenas batucando sobre o balcão. — Ah! Já ia me esquecendo do motivo de estar aqui. Adivinhe quem me chamou para sair. Na verdade não é bem sair, como um encontro, mas eu tenho um pouquinho de esperança.

— Não sou vidente, Felix. — Jisung revirou os olhos, antes de ter seu braço atacado por um tapa estalado do amigo, que parecia querer explodir.

— O seu primo, Jeongin. — levantou os braços em comemoração.

Não era de hoje que Jisung tinha conhecimento do abismo do Lee por seu primo. Jeongin era uma begônia, encantava com sua delicadeza e sorriso. Estava no meio do polígono amoroso mais confuso que o Han já tinha visto. Hwang Hyunjin, Kim Seungmin e Lee Felix. Camélia branca, gérbera e viola tricolor. Um buquê diversificado de apaixonados por Yang Jeongin.

— Acha que ele sente algo, mesmo que apenas uma pequena parcela do que eu sinto? — Felix cobriu as sardas das bochechas com as mãos. — Eu sinto que meu coração já não é mais meu, e talvez nunca tenha sido. É como se Jeongin fosse o dono do meu coração, como se ele batesse por amor.

— Seu coração sempre foi e sempre será seu, Felix. Ele apenas vai ser compartilhado com outro alguém.

Conversou com Felix por mais um tempo, até Yang Jiwoo aparecer, com seus colares de penduricalhos no pescoço, tilintando enquanto ela andava com um sorriso. A tia de Jisung parecia um girassol, e vinha acompanhada de uma begônia alegre, que sorria largamente para exibir os dentes livres do aparelho. Jisung precisou segurar o Lee pelo braço para que este não voasse em direção a Jeongin para apertar suas bochechas, pois isso seria a sentença de morte de Felix, já que o Yang não suportava que o achassem fofo.

— Obrigado por ter cuidado da floricultura para mim Jiji. — a Senhora Yang apertou a bochecha do sobrinho, direcionando um sorriso para o garoto sardento que timidamente lançava um olhar brilhante na direção de Jeongin. — Faz um tempo que não te vejo Felix, apareça mais vezes. Jeongin fala de você o tempo todo.

— Mãe! — o mais novo finalmente havia parado de olhar seus dentinhos pelo reflexo do vidro da vitrine e agora tinha as bochechas avermelhadas. — Eu e Felix vamos encontrar uns amigos, até mais tarde.

Assim, a begônia saiu, sendo seguida pela viola tricolor. Um buquê não tão harmonioso, porém que deixava a Senhora Yang abobalhada de alegria.

Finalzinho de tarde, quando algumas flores, já cansadas, decidem se recolher para dormir calmamente em botões. Jisung ocupava-se em organizar alguns vasos de orquídeas amarelas, pequeninas e delicadas que haviam chegado. Não percebeu que tinha alguém a lhe encarar com um sorriso tímido.

— Jisung? — Ah, era Changbin.

Seo Changbin era um cravo amarelo. Gostava de luz e seu perfume era de puro conformismo misturado a café recém passado. Gostava do outono e das estrelas de Felix.

— Oh, Binnie, não te vi entrando. Veio atrás de alguma flor, ou de um serzinho sardento? — bateu as mãos uma na outra, limpando os resquícios de terra. — Felix saiu com Jeongin, antes que você pergunte sobre ele.

Nem em todas as histórias eram protagonizadas por um cravo e uma rosa. E nem todos os amores unilaterais pertenciam às margaridas.

— Eu vim atrás de flores, para dar à um serzinho sardento. — com as mãos nos bolsos, o Seo balançou o corpo. A timidez do mais velho era palpável, e parecia pesar o ar de uma forma não desconfortável, mas sim com um quê de graça. — Quais flores normalmente são usadas para se declarar a alguém sabendo que será rejeitado?

— Lhe recomendaria rosas ou cravos amarelos, mas você e ele não são um simples clichê. Acho que, para o Felix, você deva levar violas tricolores. — mostrou as flores para o Seo, que tocou as pétalas coloridas. — Popularmente, elas são conhecidas como amor-perfeito. Uma ótima escolha para o fim de um amor, não acha?

— Vou levá-las. Obrigado pela ajuda.

— Não agradeça ainda. Quem sabe depois que você chorar no meu ombro e me obrigar a comprar porcarias para comermos enquanto vemos um filme sobre tubarões assassinos; depois disso tudo, você pode me agradecer por ser um ótimo amigo. — deu uma piscadela para o moreno. Changbin sorria levemente, mas Jisung sabia que seu amigo estava com o coração murcho.

Podar amores unilaterais era uma tarefa difícil.

Minho entrou na floricultura enquanto o Han amarrava uma fitinha azul turquesa no arranjo, a cor fria contrastando com o por do sol presente nas flores tricolores. Jisung não conseguiu evitar sorrir largamente, enquanto entregava para o Seo as flores.

— Eu já vou indo, talvez te ligue mais tarde para chorar por telefone. — Changbin brincou, com um pouco do gosto da verdade na boca. Acenou para Minho e saiu.

Han Jisung, estava sujo de terra, com folhas nos cabelos desbotados e uma expressão perdida. Lee Minho estava brilhante, vestia alegria e doçura.

— Está quase na hora de fechar, Minho.

— Eu sei, por isso vim. Não se esqueceu que tomaríamos sorvete, não é?

Não, Jisung não havia esquecido, no entanto, ele esperava que a rosa esquecesse. Mas, por que Lee Minho tinha de ser tão atencioso com aquela flor que não chamava a atenção?

O Han até diria algo, porém sua Tia apareceu na hora, com luvas sujas de terra e um vaso de antulhos nas mãos, saindo da pequena estufa nos fundos da floricultura.

— Minho, está tão magro! Precisa se alimentar melhor. Sua mãe tem estado bem? — os cabelos negros da mulher despontavam para todos os lados, os penduricalhos de seus cordões balançavam conforme ela se mexia. O Lee encarou a mulher com um sorriso pequeno.

— Ela está bem, mas ainda terá que ficar no hospital por um tempo. Ainda não acharam um doador compatível.

— Sinto muito querido.

Jisung sentiu a tristeza pairando no ar. Limpou as mãos na bermuda jeans, pegando nas mãos do mais velho.

— Tia Jiwoo, eu vou até a sorveteria com Minho, pode fechar sozinha hoje? — lançou um olhar pidão na direção da mulher, que levantou as mãos, mandando-os irem logo, como se espantasse moscas.

A pequena margarida segurou firme nas mãos da rosa, e saiu correndo pela rua. Sorriam como crianças bobas, gargalhavam pelo vento. Minho tinha espinhos, mas Jisung tampouco ligava; os espinhos faziam do Lee o que ele era.

Chegaram na sorveteria. Baunilha e Menta, Jisung e Minho.

"Até o meu sorvete favorito é sem graça", pensou o Han.

Sentados num banquinho da pracinha da pacata cidadezinha, olhavam para o céu, buscando palavras nas nuvens a serem ditas.

— Você está bem? — uma pergunta simples, que fez desmoronar os espinhos de Minho. — Sabe que pode se abrir comigo, não é? Eu estou preocupado contigo.

— Tem sido difícil, muito difícil. Minhyuk pergunta todos os dias por ela, papai tenta parecer tranquilo e esperançoso, mas eu sei que ele está com medo. E eu também estou com muito medo. — a rosa desabava em dores molhadas como orvalho. Jisung largara seu sorvete e fazia um singelo carinho nas mãos do mais velho, que não ligava para suas unhas sujas de terra ou as mãos meladas de sorvete. — Eu não queria ter medo, Jisung.

— Ter medo é algo normal. Nós temos medo de monstros embaixo das camas, temos medo do escuro, de fantasmas, de sermos rejeitados e também temos medo de perder quem amamos. Não há problema em ter medo.

— Você é incrível, Jisung, simplesmente incrível. — fungou e sorriu. A margarida foi pega de surpresa pelas palavras da rosa.

Han Jisung ficou sem graça. Sentiu as bochechas quentes, bateu os tênis amarelos um no outro.

— Ei, não precisa ficar tímido, eu apenas disse a verdade. Você é incrível, Sung. — terminou seu sorvete, se levantando para pegar um dente de leão que nasceu em meio à grama. — Você pode achar que não é, mas eu te acho a pessoa mais incrível do mundo todinho, depois da minha mãe, claro. — soltou uma risada, soprando as pequenas sementinhas para dançarem com o vento.

Depois de um tempinho, tomaram rumos opostos: Minho ia para a escola de música buscar Minhyuk e Jisung voltava para a floricultura, já que morava no lar das flores, no andar de cima.

Nos pensamentos de Jisung, brotavam rosas vermelhas.

As estrelas pareciam brilhar mais naquela noite. Jisung estava deitado em sua cama, olhando para o universo desenhado no teto, após esperar uma ligação de Changbin, que não veio. As palavras de Minho ecoavam em sua mente como um mantra.

— Jisung, está acordado? — a voz de Jeongin, na cama de baixo prendeu o silêncio.

— Quer conversar? — se debruçou, olhando para o primo. — É sobre Felix? Hyunjin ou Seungmin?

— Todos eles, e uma pequena parcela de mim. — o menor suspirou. — Não quero magoar nenhum deles, e acho que esse meu querer está os machucando mais. Mas, também não quero me forçar a gostar de um deles, não acho certo. É só que, quando você gosta de alguém, não precisa pensar sobre isso por dias; quando se gosta, você sente, você sabe e não adianta negar.

— Como você se sente em relação à eles?

— Hyunjin é como um irmão mais velho e Seungmin é meu melhor amigo, já Felix, bem, ele é alguém querido por mim, é como um irmão que também é um amigo. Sinto por eles um enorme amor fraternal.

Então era isso. Seungmin, Hyunjin e Felix nutriam os mais belos sentimentos por Jeongin, mas ele não amava romanticamente nenhum dos três, e isto não era culpa do Yang. Poderiam culpar o universo, o cupido, quem sabe até mesmo o coraçãozinho dele, mas não poderiam culpá-lo por isso, mesmo que ele se culpasse.

— Você deveria falar com eles. Deveria mesmo. — Jisung se ajeitou na cama, dando espaço para o mais novo deitar. — E também, não se sinta culpado por rejeitá-los, tudo bem?

— Você é o melhor primo que eu tenho, Sungie.

— Claro, eu sou o único. — cobriu-se com o edredom florido, acolhendo Jeongin nos braços, como uma criança pequena.

Jeongin pegou no sono pouco depois, deixando Jisung só. O Han se embaralhava em si mesmo. Podar um sentimento era necessário, porém ele precisava de palavras cortantes. Um "Não sinto o mesmo" bastava.

Quando o sol nasceu, o Yang pulava e andava de um lado para o outro de forma que quase fazia buracos no chão. Jisung tomava seu suco calmamente enquanto isso, as palavras de Minho ainda se embolavam em sua cabeça, e o mundo parecia dançar ao som do tilintar dos colares de Jiwoo.

— Jeongin, meu filho, para de andar de um lado pro outro, sua mãe tá ficando tonta já. E termina seu café logo, você tem aula.

Como um raio — bem mais lento, e consertando as meias — Jeongin se levantou e saiu correndo pela porta com a mochila na mão esquerda, após olhar para o relógio de parede.

— Boa aula! — Jiwoo gritou, mas o mais novo já não podia escutá-la.

Jisung riu contido quando sua Tia se levantou da cadeira, percebendo que ela tinha acordado tão depressa para fazer o café-da-manhã que só calçava uma das pantufas de cor bege que tanto gostava.

— Descanse mais um pouco, eu vou abrir a floricultura.

Terminou seu suco e encheu as bochechas com alguns biscoitos caseiros, logo descendo as escadas do pequeno prédio, indo para o andar de baixo.

Han Jisung não sabia muita coisa sobre flores, mas sempre gostou das mesmas. Trabalhava na floricultura enquanto não se decidia sobre o que fazer da vida; ao contrário de muitos, ele não fazia a menor ideia do que queria fazer, e Jiwoo entendeu aquilo perfeitamente.

A margarida foi banhada pela luz do sol assim que abriu as portas da loja de flores. Bocejou enquanto se espreguiçava, olhando para alguns botões de rosa que se abriam, tocando gentilmente as folhas verdes.

— Bom dia! — a voz de Minho fez o rapaz de cabelos azulados dar um leve salto.

— Ah, Minho, bom dia. — respondeu de forma robótica, olhando para seus dedos que ardiam. O susto que levou o fez bater os dedos contra os espinhos, agora haviam pequenos cortes nos dedos do Han.

O Lee se preocupou, segurou as mãos do mais novo, que sentiu-se derreter sobre o olhar do moreno.

— Por sorte foram apenas cortes pequenos. Me desculpe por ter chegado tão repentinamente. — os dedos de Minho se encaixavam nos de Jisung. — Espere só um instante.

Minho saiu correndo porta afora. Jisung não entendeu, mas decidiu apenas suspirar e voltar a organizar as coisas, ao invés de questionar e pensar sobre as atitudes do Lee, pois ele já tomava seus pensamentos em demasia.

Seus dedos ardiam por causa dos cortes. Por alguns segundos, se perguntou se Minho poderia machucá-lo também. Rosas possuem espinhos, afinal.

Utilizando o regador rosa pastel que achava a coisa mais vintage, foi molhar as flores que ficavam na frente da floricultura, assobiando uma música aleatória.

— Você é muito fofo quando 'tá distraído, iti. — Minho tinha voltado, trazendo consigo uma sacola com a logo da farmácia da esquina. — Eu trouxe band-aids.

Jisung queria bater no Lee por mexer consigo daquela forma, fazendo abelhinhas dançarem no seu estômago.

Minho segurou as mãos do Han com o maior cuidado do universo, como se ele pudesse se desmanchar em suas palmas. Abriu as embalagens e Jisung riu ao ver que todos os band-aids tinham desenhos de ursinhos.

— Desculpe, outra vez. — terminou de cobrir os pequenos cortes, encaixando suas mãos nas do Han.

— Está tudo bem. — a margarida recolheu as mãos, as deixando no bolso da bermuda. — Você veio mais cedo do que o habitual.

— É, bem,  eu apenas acordei cedo, eu acho.

— Certo, o que será hoje? — um sorriso iluminou o garoto de fios azulados.

— Estava pensando em levar uma margarida. São minhas flores preferidas, e mamãe me ajudou a plantar algumas no nosso jardim quando eu era pequeno. Temos muitas lembranças ligadas à elas.

— Ah, entendo. Vou pegar algumas para você. — o Han entrou novamente na floricultura. — Então, parece que descobri a flor favorita de Lee Minho, não é? — soltou uma risadinha, enquanto ficava nas pontas dos pés para alcançar um vasinho de flores. — Por quê margaridas?

— Oras, pois não são simples flores. Alguns podem achar que elas não tem tanta graça, ou que apenas estão lá para dar harmonia ao arranjo na questão das cores, mas, elas são muito mais do que aparentam. Margaridas são inflorescências, sabia? Um aglomerado de flores habita naquele miolinho amarelo. Elas são muito mais do que aparentam, e são lindas em toda a sua simplicidade.

Jisung entregou as margaridas recém cortadas ao Lee, unidas com uma fitinha vermelha e papel pardo.

— Sabe, eu sempre pensei que, se as pessoas fossem flores, eu seria uma margarida. Acho que gosto disso. — Jisung desabrochou, assim como as flores de pétalas brancas desabrochavam ao amanhecer.

— Eu acho que gosto ainda mais de margaridas, Jisung. — a rosa confessou, sorrindo de forma doce. — Principalmente, acho que gosto muito de você.

Lee Minho tinha perfume de alegria e balas de goma. Sorria o sol, aquecia seu coração. Fazia Jisung arrancar suas pétalas falando "bem me quer" e "mal me quer".

Han Jisung não era tão sem graça. Apenas era lindo e especial da sua forma. Como as pequenas margaridas.

Buquês de rosas e margaridas, Jisung e Minho.

Se as pessoas fossem flores, Han Jisung amanheceria em "bem me quer", cheirando a pasta de dente e transbordando paixão.

[rose & daisy]

minsung me deixa soft em demasia, quase não me aguento

"Capítulo" é o tipo de inflorescência da margarida, por isso o título do capítulo ksks

Entre tantos amores unilaterais e "mal me quer", não é que a margarida era correspondida?

Se as pessoas fossem flores, que flor vocês seriam? Eu seria uma margarida, que são minhas flores preferidas.

espero que tenham gostado<3

[xoxo]

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