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Capítulo IV

Ravena nem tinha acordado direito quando Amélia entregou uma carta de Adam em suas mãos, nela o senhor do castelo disse que não estava muito disposto, mas afirmou que só precisava de um descanso, então era para ela não estranhar sua ausência.

Ravena lamentou o ocorrido e perguntou a Amélia de não poderia ir vê-lo, para animá-lo. A criada apenas disse que ele não gostava que outros o visse doente, um tanto desanimada enviou uma carta desejando melhoras. Assim ela se viu completamente sozinha com uma nevasca caindo nos jardins e sem nada para fazer.

No início foi até aceitável, ela tocou um pouco de violino, para então voltar a bordar, mas rapidamente ela enjoou das atividades.

Acabou saindo do quarto e se encaminhando para a cozinha, lá todos estavam mais agitados que o normal e acabaram pedindo, no final, que Ravena saísse. Amélia a aconselhou ir para o quarto tirar um cochilo ou ler um livro, que a moça pegaria na biblioteca para ela, Ravena agradeceu negando.

Caminhou sem rumo pelos corredores até perceber que estava completamente perdida e aparentemente em uma área pouco frequentada.

Os corredores eram mais cavernoso que o normal e as paredes apresentavam mofo ou teias de aranha. Seus passos ali ecoavam e sua respiração parecia ainda mais pesada. Queria voltar, mas a tentação de descobrir o que havia ali era ainda maior.

Andou um pouco mais para encontrar uma porta adornada, haviam instrumentos musicais entalhados na madeira, além de flores e uma maçaneta feita de ouro. Ainda mais curiosa ela abriu o quarto.

Um salão foi revelado, o teto todo adornado com uma pintura a óleo fez seus olhos se voltarem aos candelabros de cristais, o chão parecia ser feito de ouro e prata e mais a frente uma varanda com vários vasos cheios de neve.

Os passos ecoaram mais altos ali dentro, e nos degraus da escada que descia até o salão ficavam marcas de suas pegadas. O local deveria ser incrível quando bem cuidado e os bailes pareciam ser muito melhores do que aqueles que as irmãs falavam que um dia foram.

Quando chegou no meio do salão, ela deu uma volta lenta para apreciar o local, as paredes eram azuis com mais detalhes dourados e pratas, Ravena começou a se perguntar o quanto tudo aquilo deveria valer.

- Mas do que eu vou ganhar minha vida toda... - ela sussurrou, mas no silêncio pareceu um grito.

Então seus olhos encontraram, ao canto instrumentos estavam encostados, eram todos muito trabalhados e muito empoeirados. Ela deu alguns passo na direção do violino bonito, mas maltratado pelo tempo. O pegando viu quanta poeira tinha, segurou o arco e tocou uma pequena nota, desafinada.

Levou um tempo para que o instrumento estivesse perfeito, mas assim que se deu por satisfeita, Ravena começou a tocar. E o som foi claro, aquilo era um instrumento caro.

As notas começaram a vagar devagar, eram mais tristes do que Ravena estava acostumada a tocar, mas eram mais fortes. Antes que ela pudesse impedir, foi sugada para dentro da música, se lembrou do verão passado, no qual ela as vezes saia para andar e acabava nadando em um riacho dentro da floresta. A música era isso, a água gelada do rio, o vento quente nas folhas verdes das árvores, o sabor fresco das frutas e o Sol quente.

A última nota chegou antes que ela gostaria, ficou de olhos fechados mais um pouco, absorvendo a sensação. Então ouviu palmas atrás dela.

Um homem de meia idade sorria, tinha o cabelo branco, mas algumas mechas ruivas persistiam, sorria de forma amigável, mas ainda parecia falso.

- Você deve ser a garota que matou o lobo... - ele se aproximou estendendo a mão - Apesar de uma menina como você parecer não dar conta de fazer algo do tipo sozinha.

Ravena manteve a postura desconfiada, olhou para a mão do homem em seguida para ele, que permaneceu sorrindo.

- Perdão! Esqueci de me apresentar, meu nome é Jordan, sou o pai do Tailin.

- Ah! - Ravena disse apertando a mão dele com receio - Prazer...

O sorriso dele era mais assustador que as cicatrizes de Adam, não combinava com o rosto dele e não vacilava. Ela se manteve em silêncio o encarando.

- O que faz aqui? - ele falou depois de um momento constrangedor.

- Está tendo uma nevasca e não poderia sair do castelo, decidir dar uma volta. - ela falou guardando o instrumento - Me perdi e acabei aqui. Fiz algo de errado?

- Como algo pode ser considerado errado se você não sabia que estava fazendo? - ele falou com gentileza - Seria bom você evitar esse lado do castelo na próxima vez.

Dito isso ele se virou e começou a andar devagar para a saída, quando ele estava no pé da escada, Ravena não controlou sua própria língua.

- O que era aqui?

- Desculpa. - ele disse se virando.

- O que era aqui? - ela repetiu mais alto - O que era esse castelo? Esse salão? É tudo tão grandioso, mas desleixado.

- Curiosa você... - aquilo soou mais como uma repreensão - Bem, creio que conheça o senhor desse castelo, ele é um rapaz bem rico e poderoso e aqui é propriedade da família. Quando a mãe dele estava viva era tudo cheio de vida, bailes e cores, mas quando ela morreu, o marido dela não suportou mais vim para cá.

- Mas Adam tornou esse castelo seu lar. - Ravena disse com cautela.

- Adam? - o homem disse surpreso - Pois bem, o ADAM não tornou aqui seu lar, era doloroso de mais as lembranças para ele.

- Então, por... - ela começou a falar, mas foi interrompida.

- Minha cara, curiosa, senhorita, essa parte da história já não é meu dever contar.

Dizendo essas palavras o Jordan se virou e saiu, mantendo a porta aberta logo atrás. Ravena, um pouco ruborizada, começou a sair do salão, fechando a porta atrás de si. Aquele homem claramente não gostava dela, da sua presença e menos a ainda do convívio que ela ganhará com Adam.

Frustrada ela começou a caminhar na tentativa de voltar ao seu quarto, só que não estava fazendo aquilo com muita atenção, ficando cada vez mais perdida nos labirintos que os corredores formavam. Se deu por perdida muito tarde e completamente sem rumo a tomar.

Ela estava quase desistindo e sentando no chão a espera de ajuda quando chegou no que parecia um salão de entrada, só então Ravena reparou que nunca tinha visto a entrada principal do castelo. Tinha uma outra escadaria de chão branco e empoeirado, o teto tinha candelabros com enfeites de rosas, os vasos com flores secas pareciam ter sido maravilhosos em passado. A rosa era um elemento constante no local, sendo um enfeite muito bonito e que dava um ar de magia.

A poeira dançava na luz vinda de partes de vidro do teto, iluminando um quadro, o único, no cômodo todo. Era gigantesco, uma mulher de olhos verdes e nariz arrogante, sorria de maneira leve. Ravena demorou a perceber, mas aquela ali deveria ter sido a mãe de Adam. Ela lembrava de alguém, alguém importante, só que Ravena não conseguia puxar na memória quem era.

Suspirou, Adam parecia ainda sofrer muito pela perda da mãe, assim como ela sofria. Suspirou com tristeza e olhou ao redor.

- Não saberia me dizer para onde ir, não é? - Ravena falou para o quadro, torcendo para que não respondesse.

Ainda sem rumo ela elegeu uma das porta e começou a ir até ela, quando um barulho grotesco soou. Parecia um animal sendo machucado por alguém. Desesperada, procurou a fonte do barulho que parecia vim no andar de cima em algum lugar mais adentro do castelo.

O barulho parou, com o coração a mil ela começou a refletir de não deveria ir atrás daquilo.

O animal gritou outra vez, ela tomou sua decisão subindo as escadas pulando um degrau, quase caindo no vestido. Precisa chegar rápido para socorrer aquilo.

Ia correndo pelos corredores atrás do som, os quadros que passavam ganhavam um ar terrivelmente fantasmagórico, e o som do grito pilotava tudo. Vem por outra ela parava em um bifurcação tempo o suficiente para percebe que tudo parecia ainda mais sem luz ou vida.

Quando enfim chegou na porta onde o gritos vinham, colocou a mão com força na maçaneta, mas se deteve. Vozes humanas vinham ali de dentro.

- Como eu ia dizendo a garota é um risco! - a voz era do Jordan.

- Será que não podemos discutir isso depois? - a voz era lotada de dor. A voz do Adam.

- Senhor, eu acho isso de extrema urgência, ela poderia descobrir muita coisa. - Jordan falava rápido- É uma garota curiosa...

- E esperta... - aquele era Tailin

- O que faz ela ser mais danosa aqui dentro. Senhor, eu insisto, peça para que ela saia. Eu sei que ela matou um dos seus lobos, mas isso...

- Jordan, eu respeito o que você diz... - Adam deu um grunhido - Mas ela está pagando pela vida do lobo e isso é extremamente necessário. Além disso, seu eu a mandasse embora agora voltaria ficar sozinho...

- O senhor tem meu filho como companhia e... - um silêncio desagradável tomou a sala - O senhor está interessado nela! Realmente é uma garota muito bonita, mas o rosto não vale...

- Senhor Jordan! - Adam disse, a voz soava brava - Não é isso que está pensando, se eu quisesse algo do gênero era só paquerar as moças que já estão no castelo e...

Adam voltou a gritar, Ravena apertou o próprio braço, impedindo de abrir a porta para ajudá-lo, aquele barulho era agonizante.

- Como eu ia dizendo... - Adam ofegava - Ela é uma garota bonita sim, mas é interessante, posso conversar com ela com tranquilidade, e deixar seu filho trabalhar. Ravena ficará no castelo até o meio do verão, depois disso estará livre da dívida de vida que tem comigo e então poderá ir embora, mas por hora, deixa-me desfrutar da sua companhia.

- Você faria isso mesmo que fosse uma menina idiota? - Jordan disse desconfiado. - Isso de deixar ela aqui dentro, só porquê matou um dos seus lobos?

- Isso já aconteceu antes pai... - Tailin interviu - Já tivemos dentro do castelo vários caçadores egocêntricos por mais tempo que gostaríamos, e você sabe disso. A lei é clara, matamos e temos que pagar por isso.

- Obrigado, filho, pela ajuda...

- Calma, senhor... - Adam falou com um esforço grande - Tenho tudo sobre controle...

Assim voltou a gritar. Assustada e muito confusa, Ravena se virou e correu, se perdendo ainda mais. Por fim, ela sentou em um desses corredores e encostou as costas na parede, preparada para ficar ali para sempre.

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