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Capítulo 20 - Rosas Gêmeas

Edan observava aquele estranho rapaz. Não sabia se podia confiar no que acabara de ouvir.

- Alguém querendo ajudar? – perguntou, ainda do lado de Anne e segurando sua mão.

- Isso mesmo... – disse se aproximando devagar. – Apenas quero ajudar.

- E como pensa em fazer isso? – Edan demonstrava desconfiança em suas palavras.

Aquele rapaz percebeu a desconfiança de Edan, ficando em silencio por alguns segundos. – Percebi que não acredita em mim... – Edan confirma com o olhar. – Entendo. – Disse se aproximando da caixa onde estão as rosas mortas.

Edan o acompanha com os olhos, e permanece em silêncio. O rapaz observa as rosas e depois volta seu olhar para Anne e depois para Edan, seu olhar, apesar de um pouco frio, possuía um pouco de preocupação.

- Pelo menos diga quem é. – Edan comentou se levantando, estranhando a dificuldade.

- Eu sou... Uma cria... – Disse, olhando em direção de Anne.

- Você disse que quer ajudar. É um médico?

- Não, sou bem diferente dos médicos... – pega a caixa de vidro – Neste momento, tanto Anne quanto você estão além do alcance dos médicos.

- Como você pode... Espera... Eu? – Edan demonstra estar confuso.

- Edan... Por favor, se sente... Explicar isso não será tão fácil. – Edan hesita, mas o faz. – Você não está mais em condições de se levantar

- Você... Me conhece?

- Sim... Conheço tanto você como a Anne... Antes de eu começar a contar tudo, quero que veja alguém... – se vira para a porta. – Por favor, entre.

- Tudo bem.

Edan estranhou totalmente. Reconheceu aquela voz. A porta se abre, do outro lado estava uma mulher que Edan não reconheceu de imediato pela baixa iluminação, mas a reconheceu quando entrou no quarto. – O que... Você é... – se levantou outra vez.

- Fazem 9 anos que não nos vemos, não é filho?

- Eu não acredito nisso... – se aproxima sorrindo, e a abraça – Senti sua falta... Mãe...

- Você cresceu Edan. – sorriu de volta, com pequenas lagrimas nascendo em seus olhos.

Edan se vira para o rapaz, que ainda observava a caixa onde estavam as flores. – Mas como?

- É difícil de explicar Edan... – acariciava os cabelos do filho.

- Edan... A Anne já te explicou a lenda das Rosas Gêmeas, não é? – comenta aquele estranho rapaz. – As pessoas que encontram essas rosas são as mais importantes uma para a outra, e estão destinadas a ficarem juntas, e nada nunca mudará isso... Mas ainda existe mais sobre essa lenda.

- O que é então?

- Aqueles que encontram essas rosas, tem suas almas diretamente ligadas as flores... Além de terem as almas ligadas uma com a outra... Mas no caso de uma das rosas perder todas as suas pétalas...

- Isso significa que... – Edan não consegue terminar sua frase.

- Sim... A pessoa morre. Isso aconteceu primeiro com Anne, e agora com você.

- Estou morto? – pergunta, virando seu olhar para sua mãe.

- Exatamente. – Diz fechando os olhos e abaixando um pouco sua cabeça – neste exato momento, você e Anne estão mortos.

- Mas então... Como...?

- Quando ele disse que queria ajudar, é verdade filho... – Edan observa sua mãe. – Ele quer e consegue ajudar.

- Eu sei o que aconteceu com Anne, é como uma... "Doença" do lugar de onde vim, a muitos anos essa doença pegou Anne. Mesmo assim os médicos não sabiam o que era, nem conseguiram curar ela. Pela cirurgia, conseguiram retirar a doença, mas Anne não pôde mais acordar. Edan, posso trazer vocês de volta, mas com uma única condição...

Edan hesita. – E qual é essa condição?

- Da primeira vez, você acabou afastando Anne de você... Nunca mais se afaste dela, prometa isso. – direcionou a pequena caixa de vidro a Edan.

- Eu prometo – Pegou a caixa, onde as Rosas Gêmeas nasciam novamente.

Se afasta de Edan e volta para Anne, tocando de leve em sua cabeça. – Volte, e desta vez, faça que a lenda das Rosas Gêmeas seja verdadeira. – Se direciona a porta do quarto. – Preciso ir agora, darei um tempo a sós com sua mãe.

A mãe de Edan se aproxima da cama. O rapaz ficou em silêncio e se aproximou também – Anne cresceu muito também.

Edan ficou em silêncio, observando Anne e sua mãe.

- Obrigado por ter cuidado tão bem das minhas plantas meu garotão. Elas continuam lindas – disse bagunçando o cabelo do filho.

- Mãe, o que acontece agora?

- Você vai voltar, e ser feliz.

- Eu... Sinto sua falta... Todos os dias sinto sua falta mãe. – disse a abraçando mais forte, começando a chorar.

- Eu sei... Foi difícil, me desculpe por não ter estado presente quando mais precisou. – Abraçou o filho de volta, dando o carinho e conforto que Edan não sentia há muitos anos. – Mas nunca esteve sozinho, sempre estive e sempre estarei com você. Olhando e cuidando do meu amado filho. Eu te amo... Edan...

Edan acorda, não sabia exatamente onde estava. – Foi tudo um sonho? – pensava, se mantendo deitado, sentindo uma mão repousando em sua cabeça, se levantando devagar.

- Olha quem acordou. – Anne comentava sorrindo. Finalmente havia acordado.

- Anne... Você acordou... – disse com a voz tremula, além de demonstrar um pequeno sorriso.

- E me sinto melhor do que nunca.

Edan vira seus olhos para onde estava as Rosas Gêmeas. Estavam renascidas e maiores do que antes. Ainda não sabia o que tinha acontecido, se tudo o que viu foi ou não um sonho, apenas sabia que Anne estava de volta.

- Você ficou aqui me esperando acordar? Que amor...

Edan se levanta e abraça Anne com força. – Que bom que está de volta. Senti muito sua falta...

Anne segura o rosto de Edan e o beija. – Tive medo de nunca mais poder te ver Edan...

- 3 meses depois -

No mesmo dia em que veio ao mundo, Anne renasceu. A animação que havia desaparecido de todos os seus amigos três meses atrás, retornou no momento que a notícia de Anne ter acordado foi dada, e a euforia causada quando Anne retornou foi ainda maior. Anne estava muito melhor do que antes.

Ao final daquele dia de aula, todos estavam animados. Mesmo em plena segunda feira, estavam felizes. Anne rodeada de suas amigas, Raquel e Leandro agindo como bons irmãos, e Edan, observando a todos como de costume.

- Anne! Você passa lá em casa mais tarde? – disse já na porta.

- Claro Edan, passo lá daqui a pouco. – Anne respondeu sorrindo e acenando. O sorriso que Edan tanto amava, e sempre respondia sorrindo de volta. Todos já sabiam que se amavam e que estavam juntos, não tinham mais dúvidas e nem escondiam.

Seguindo um pouco mais atrás de Edan, Raquel e Leandro o acompanhavam. – Ele está diferente... – Leandro comentou.

- Sim... – Pararam ao mesmo momento que Edan parou, levantando sua cabeça, iluminado pela luz do sol. – O Edan sorri agora, ele finalmente está feliz. – Raquel comenta, feliz pelo amigo, a ponto de seus olhos se encherem de lagrimas de felicidade.

Edan seguiu até sua casa, deixando suas coisas no sofá e olhando seu celular. Lá estava uma mensagem de Miguel e Laura.

- "Ei, espera, deixa eu falar Miguel... Oi Edan, tudo bem? Você vai vir mais tarde não é? O pessoal do grupo está querendo saber como vai ficar aquele novo anime... Ah sim, não esquece de vir com a Anne."

- Podem esperar, nós vamos sim. – enviou a mensagem, guardou o celular em seu bolso e foi até a estufa atrás de sua casa.

Entrou e se sentou em frente ao vaso onde as Rosas Gêmeas haviam nascido, e onde foram plantadas novamente. Observava a foto de sua mãe. Ficou alguns minutos em silêncio. Ainda sentia sua falta, mas sua presença estava mais viva do que nunca, o conforto, carinho e amor que recebeu naquele dia, nunca iria esquece-lo, e sentia toda vez que entrava na estufa. Sua mãe estava sempre ao seu lado, sentia mais do que nunca sua presença ao seu lado, sentia seu abraço. Sempre chorava, e ao mesmo tempo sorria por sentir sua mãe sempre ao seu lado.

- Edan? – Edan se virou, percebendo Anne na porta, e entrando devagar.

- Anne... – tentava disfarçar as lagrimas.

- Tudo bem, também fico assim quando entro aqui... Não precisa disfarçar – se sentou ao lado do rapaz, o abraçando e deitou em seu ombro. – A sensação que este lugar trás é muito boa... Essa presença é da sua mãe né?

- Sim... Agora sempre sinto ela comigo, sinto seu confortável abraço outra vez – disse sorrindo. – Eu esqueci antes, mas nunca mais me esquecerei da sensação de ter o abraço minha mãe. – segurou a mão de Anne. – Assim como nunca mais me esquecerei de você Anne.

Anne beijou o rapaz e se levantaram, estava na hora de irem. Saíram de mãos dadas. Edan fecha as portas da estufa, observando a foto de sua mãe. – Até depois mãe... Eu volto logo... Eu te amo...

A mãe de Edan o observava de longe, ao lado do mesmo rapaz de antes. – Eu também te amo filho... – dizia sorrindo. 

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